Categorias
Blog

Como o mundo VUCA tem impactado as empresas? Entenda mais sobre ele

A sociedade está em constante mudança, principalmente diante de momentos de crise. Como consequência, surgem novas palavras para descrever esse contexto de transformação: mundo VUCA.

Esse é um conceito bastante associado a incertezas e a velocidade com que as mudanças ocorrem. Por isso, nos negócios, compreendê-lo pode ser fundamental para se preparar.

Como explicar o mundo de acordo com a realidade que estamos vivendo e considerando os desafios do ambiente corporativo? Esse é um dos principais objetivos desse conceito.

Se você está procurando entender mais sobre ele, nesse artigo vamos trazer um grande guia sobre o tema.

Vamos mostrar o que é, quais são suas características, seu impacto e, principalmente, como lidar com tudo isso. Boa leitura!

banner-future-me

O que é o mundo VUCA?

O conceito do mundo VUCA surgiu em um momento de grande incerteza: o cenário pós-guerra fria, nos anos 90. O termo, especificamente, é um acrônimo para volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Nesse contexto, sua criação foi motivada dentro de uma grande quebra de paradigmas mundiais, já que a tensão entre as principais potências militares havia acabado.

A ideia era descrever o mundo como sendo incerto, mas também volátil, complexo e ambíguo, como significa a expressão. Tudo isso considerando as situações inesperadas que se vivenciava mundialmente.

Desde então, o conceito do mundo VUCA tornou-se bastante utilizado em diferentes áreas do conhecimento. A ideia é que esse mundo seja descrito de acordo com as dúvidas que estamos experienciando.

Características do mundo VUCA

Características do Mundo Vuca

Apesar desse termo ter surgido em um contexto específico, seu nome continua servindo para representar quatro significados: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Pensando nisso, vamos falar um pouco sobre essas características do mundo VUCA. Acompanhe!

Volatilidade

A volatilidade é uma das principais características do mundo VUCA. Esse conceito representa a ideia de que as coisas estão em constante mudança e, por isso, ocorrem com muita frequência.

Isso significa que, nesse cenário, as pessoas devem estar sempre preparadas para lidar com essas mudanças.

Afinal, elas podem acontecer a qualquer momento e, por isso, é necessário se adaptar constantemente.

Isso vale tanto para o comportamento do consumidor como para as relações de trabalho, por exemplo. Há mudanças em todos os lugares. 

Incerteza

Outra característica é a incerteza. A ideia é que, nesse cenário, as pessoas não possuem muita clareza sobre o que vai acontecer.

Esse efeito está bastante associado ao conceito de volatilidade, pois se estamos em constante mudança, construímos um ambiente sem garantias e o passado não serve como referência para o futuro.

Isso significa também que, muitas vezes, as pessoas não conseguem prever as consequências das suas ações. Ou seja, é um cenário em que tudo pode acontecer.

Diante dessa realidade, as pessoas devem estar sempre atentas para lidar com os imprevistos. Ao mesmo tempo, se arriscar menos pode evitar maiores frustrações.

Complexidade

A complexidade é mais um elemento importante. A ideia é que, nesse cenário, as pessoas enfrentem muitos desafios para tomar suas decisões.

Essa também é uma consequência da volatilidade e incerteza, pois sem garantias de que as coisas vão continuar como estão, fazer escolhas passa a ser muito mais difícil.

Isso significa que as pessoas devem estar sempre atentas para as diferentes possibilidades, percebendo que há mais fatores englobados nas discussões.

Além disso, é preciso encarar os riscos que se pode deparar. Afinal, uma decisão errada pode impactar negativamente toda a organização, quando pensamos em empresas.

Ambiguidade

Por fim, a ambiguidade é a última qualidade do VUCA. A ideia é que, nesse cenário, as pessoas enfrentam muitos problemas para se comunicar.

Esse conceito é uma soma de todos os fatores falados, pois se está em um mundo volátil, com incerteza e alta complexidade.

Diante disso, fica mais difícil estabelecer relações de confiança e, consequentemente, se comunicar de forma clara.

Ao mesmo tempo, existem milhares de possibilidades e caminhos. Mas é importante lembrar que simplesmente não há uma resposta correta para isso. A melhor saída é ter escolha consciente na hora de optar por uma direção.

De que forma o mundo VUCA impacta sua empresa?

Impactos do Mundo Vuca

Como vimos, esse conceito está ligado a diversas características. Mas como se dá o mundo VUCA nas empresas?

A resposta é: de diversas formas. Isso se dá porque, como vimos, ele está ligado à volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Considerando isso, todas as áreas da sua empresa são afetadas por esse mundo. E uma organização que não está disposta a aceitar mudanças que podem mudar a rotina, estará fadada a ficar para trás.

Entre os principais desafios que podem ser percebidos no mercado, está:

  • surgimento e aparecimento repentino de cargos;
  • obsolescência de alguns equipamentos e tecnologias;
  • exigência por um número cada vez maior de competências.

Líderes e gestores precisam perceber as características do mundo VUCA para que possam usá-la ao seu favor dentro do ambiente corporativo.

Exemplos do mundo VUCA

Exemplos do mundo VUCA

Para que fique mais claro como esse mundo está presente no cotidiano das pessoas, vamos a alguns exemplos desse conceito.

Recentemente, um dos casos mais visíveis e conhecidos foi a guerra ao invisível que a pandemia do covid-19 proporcionou. Ela mostrou como o mundo pode mudar rapidamente e trazer diversas incertezas.

De uma hora para a outra todas as pessoas do mundo foram afetadas por um vírus e muitos dos hábitos modificaram drasticamente.

Muitas coisas se transformaram: a forma como compramos produtos, a maneira como trabalhamos e até mesmo a forma como nos relacionamos com os outros.

Não é à toa que o período após o auge da pandemia passou a se chamar de “novo normal”, mostrando como as mudanças foram intensas.

Outro exemplo, para além da pandemia, é o das novas tecnologias e a digitalização. A cada dia que passa surgem novas ferramentas e, consequentemente, cargos.

Claro que a pandemia reforçou isso, mas é um cenário que continua a marcar a sociedade. Empresas do mundo todo precisam se adaptar a essa realidade para não ficarem para trás.

Isso significa estar em constante atualização, seja em relação aos equipamentos ou às pessoas que trabalham na organização.

banner-future-me

Leia também: As 10 aplicações práticas do machine learning.

Como lidar com o mundo VUCA na sua empresa?

Formas de lidar com o mundo VUCA

Mas afinal, como se adaptar ao mundo VUCA? Se estamos constantemente em ambientes passíveis de sofrer com esse cenário, é fundamental criar um ambiente favorável a mudanças.

A seguir, vamos falar mais sobre as melhores maneiras de como lidar com o mundo VUCA e fazer com que sua empresa esteja pronta para isso.

Antecipe cenários e aposte na prontidão

Quando pensamos no mundo VUCA nas empresas, a primeira preocupação deve ser antecipar cenários. Você precisa ficar atento ao contexto e perceber quando o cenário está mais favorável para um momento como esse.

Além disso, no lugar de planejamento, você precisa mostrar prontidão. Isso é importante para que a sua empresa esteja preparada para as mudanças, pois se basear apenas no histórico, como falamos, não é o suficiente.

Se antes avaliar as análises seriam o suficiente para se alcançar o resultado esperado, em um contexto de VUCA, isso não é mais verdade.

De forma simples, nesse momento, é preciso ter mais agilidade de compreensão e de execução em contextos inesperados.

Invista em uma equipe capacitada

Como vimos, o conceito do mundo VUCA está ligado às mudanças. Você precisa estar atento a elas para conseguir se adaptar.

Mas não só você: toda a equipe da empresa. É preciso investir em uma equipe capacitada e que esteja apta a lidar com os problemas.

Aposte em pessoas que estejam dispostas a lidar com as mudanças e que sejam flexíveis para trabalhar em diferentes áreas da organização, caso seja necessário.

Além disso, promover o trabalho em equipe é uma excelente forma de lidar com isso, considerando os obstáculos que podem surgir no dia a dia. Esse ambiente é dinâmico e, para isso, a sua equipe precisa ser também.

Utilize ferramentas digitais e dados

Um dos principais elementos que têm marcado o futuro é a digitalização. As empresas estão mais conectadas e, por isso, precisam estar atentas às novas tecnologias.

A velocidade com que as coisas mudam fazem com que você tenha alternativas rápidas na mesma medida. Por isso, utilizar ferramentas digitais é uma ótima estratégia para lidar com esse novo mundo.

Soluções de gerenciamento de equipe, por exemplo, permitem que você fique de olho em todos os setores da organização e se comunique facilmente com a equipe, independentemente do local onde estejam.

Ao mesmo tempo, há diversas tecnologias digitais capazes de analisar uma grande quantidade de dados para identificar tendências e riscos futuros. Quando possível, use dados ao seu favor.

Incentive um ambiente colaborativo

Ainda falando sobre como lidar com o mundo VUCA, é preciso se preocupar em incentivar um ambiente colaborativo. Esse é o tipo de contexto ideal para lidar com as mudanças que estão por vir.

Com a colaboração, você consegue unir forças para lidar com problemas e sair na frente de seus concorrentes. Assim, ter unidade na equipe é crucial para enfrentar os desafios que podem aparecer.

Esse mundo é instável e as empresas que estiverem melhor preparadas terão mais chances de sobreviver. Para isso, se preocupe em incentivar também uma cultura de inovação do ambiente corporativo em prol dessa perspectiva.

Busque conhecimento e não pare de aprender

Dicas para lidar com o mundo VUCA

Outra forma de como se adaptar ao mundo VUCA é estar sempre buscando novos conhecimentos. Não se deve parar de aprender em nenhum momento, pois, isso é isso que faz com que você sempre esteja pronto para as mudanças.

A educação a distância, por exemplo, é uma boa alternativa para quem quer estar sempre se atualizando. São diversos cursos online que você pode fazer de acordo com o seu tempo e disponibilidade.

Além da educação a distância, você pode buscar outras fontes de conhecimento, como livros, artigos, palestras e imersões. A dica é não ficar parado: esteja sempre em movimento para que possa estar mais pronto para o que aparecer.

Desenvolva habilidades adequadas

Quais competências são necessárias para quem quer saber como lidar com o mundo VUCA? Assim como há quatro características, há também 4 habilidades associadas: resiliência, flexibilidade, multidisciplinaridade e coragem.

Em primeiro lugar, é preciso ter resiliência para lidar com a volatilidade, sempre mantendo sua integridade com fôlego para se adaptar a um novo cenário.

Já a flexibilidade é essencial para momentos de incerteza, sendo capaz de lidar com diversas situações.

A multidisciplinaridade é importante para a complexidade das coisas considerando que você precisa lidar com conhecimentos de diversas áreas. 

Por fim, a coragem é a chave para a ambiguidade, principalmente na hora de assumir uma posição.

VUCA x BANI: quais as diferenças?

Para finalizar, queremos fazer uma breve comparação entre mundo VUCA e BANI.

O mundo BANI é um conceito ainda mais novo, visto como um contexto posterior ao VUCA. Ele é acrônimo para as seguintes palavras: frágil, ansioso, não-linear e incompreensível.

A principal diferença entre o mundo VUCA e BANI é que o segundo representa ainda mais instabilidade, deixando as pessoas em um estado constante de ansiedade e insegurança.

Ou seja, nessa nova realidade, as incertezas são ainda maiores e o mundo está cada vez menos previsível, pois tudo está mais frágil — assim como as demais características.

Diante disso, as empresas precisam estar ainda mais atentas para se manter no mercado.

banner-future-me

Conclusão

O mundo VUCA nas empresas, mas também fora delas, é instável, complexo, ambíguo e cheio de incertezas. 

Para lidar com isso, as empresas precisam se preocupar em incentivar uma cultura de inovação e aprendizado constante.

Além disso, é importante desenvolver habilidades como resiliência, flexibilidade, multidisciplinaridade e coragem.

Somente assim será possível saber como se adaptar ao mundo VUCA. Líderes antenados sobre isso também estarão mais preparados para lidar com as mudanças e, assim, manter sua empresa no mercado.

Para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

A propósito, você já ouviur falar sobre liderança transformacional?

Categorias
Blog

Descarbonizar o setor de energia até 2050 pode economizar US$ 12 trilhões ao mundo

Um dos principais argumentos contra uma transição rápida para as energias renováveis ​​é o custo potencialmente enorme. Mas um novo estudo mostra que mover-se rapidamente pode economizar muito dinheiro em comparação com levar as coisas devagar ou não fazer nada.

Modelos projetados para estimar o impacto econômico de diferentes cenários energéticos, incluindo aqueles usados ​​pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, previram consistentemente que a mudança de combustíveis fósseis para alternativas mais verdes, como energia solar e eólica, acarretaria custos significativos.

Mas pesquisadores da Universidade de Oxford acreditam que essas previsões também estão consistentemente erradas. Quando as projeções feitas nos últimos 20 anos são comparadas com dados do mundo real, elas subestimam sistematicamente as reduções de custo das principais tecnologias e o ritmo de implantação em todo o mundo.

Essas descobertas levaram a equipe a ver se eles poderiam encontrar uma maneira melhor de modelar as trajetórias potenciais dos futuros sistemas de energia. Ao recorrer ao mesmo tipo de abordagem de modelagem probabilística usada pela indústria de apostas, eles previram que a transição para um sistema de energia descarbonizado por volta de 2050 deve economizar ao mundo pelo menos US$ 12 trilhões, em comparação com a continuidade dos nossos níveis atuais de uso de combustível fóssil.

“A crença de que a transição para a energia verde será cara tem sido um dos principais impulsionadores da resposta ineficaz às mudanças climáticas nos últimos 40 anos”, escreveram os autores em um artigo em Joule. “Esse pessimismo está em desacordo com as tendências de melhoria de custo tecnológico do passado e corre o risco de prender a humanidade em um futuro energético caro e perigoso.”

Confiar nos métodos usados ​​pelas empresas de jogos de azar em vez dos preferidos pelos economistas pode parecer uma decisão estranha, mas os pesquisadores apontam que eles devem ter algum mérito, pois geram bilhões de lucros para a indústria todos os anos. Além disso, governos e empresas estão fazendo apostas implícita ou explicitamente em diferentes tecnologias de energia, portanto, descobrir quais apostas têm as melhores chances faz sentido.

A abordagem que eles usaram também foi bem validada. A equipe já havia usado seu modelo probabilístico para prever o custo de 50 tecnologias e mostrou que acompanhava de perto os dados históricos. No estudo mais recente, eles aplicaram a mesma técnica a tecnologias que serão críticas para a transição da energia verde, como solar, eólica, baterias e eletrolisadores para a criação de hidrogênio verde, bem como carvão, gás, nuclear, bioenergia e energia hidrelétrica.

Seus resultados mostram que uma transição rápida para energia renovável economizaria US$ 12 trilhões para a economia global até 2050 em comparação com deixar o sistema de energia do jeito que está hoje, além de produzir 55% mais energia do que atualmente. Eles também investigaram uma transição mais lenta, que descobriu que economizaria menos do que a rápida, mas consideravelmente mais do que o caso de negócios como de costume.

Fundamentalmente, o modelo não levou em conta o custo da mudança climática em si, o que claramente favoreceria uma mudança para energias renováveis. Os cálculos são baseados puramente na economia subjacente das várias tecnologias de energia.

O estudo descobriu que uma rápida mudança para um sistema de energia descarbonizado acarretaria aumentos significativos nos custos anuais de infraestrutura devido à necessidade de coisas como capacidade aprimorada da rede. Mas os US$ 140 bilhões extras que isso custaria por ano foram significativamente menores do que os cerca de US$ 400 bilhões em economia anual em custos de energia.

Os pesquisadores fazem questão de salientar que seu modelo não visa encontrar soluções ideais, e é possível que em certas situações ou localidades faça sentido reter alguns combustíveis fósseis, por exemplo, usando gás em vez de combustível de hidrogênio.

A abordagem de modelagem que eles usam também é nova e está longe de ser certo se os principais tomadores de decisão estarão dispostos a aceitar suas descobertas pelo valor de face. No entanto, eles destacam o fato de que a sabedoria aceita de hoje em torno do custo de uma transição para a energia verde está em terreno instável, e apostas mais inteligentes sobre o futuro da energia podem ter algumas recompensas sérias.

Categorias
Blog

Como estudar criptomoedas: saiba analisar e investir com segurança

Você sabe como estudar criptomoedas para dar os primeiros passos com segurança nesses ativos de risco? O conhecimento é uma forma de adotar ações mais assertivas nos negócios e na vida pessoal.

E como entender o mercado de criptomoedas? Em primeiro lugar, saiba que os investimentos neste mercado vêm crescendo exponencialmente. O número de investidores em fundos e ETFs de criptoativos cresceu 1.266% no Brasil em 2021.

E por que há um crescimento tão grande? Para entender esse contexto, recomenda-se voltar ao início do assunto para compreender o que são criptomoedas, para que servem e como elas funcionam

Neste post, explicamos tudo isso e apontamos como estudar criptomoedas e aprender sobre Bitcoin e outras opções disponíveis no mercado. Confira!

banner-economia-exponencial

Leia também:

O que são criptomoedas?

Criptomoeda é uma tecnologia que permite a transação de informações, em especial de valores monetários, de maneira privada e descentralizada. Em outras palavras, é uma moeda exclusivamente digital criada para ser utilizada como meio de troca sem o envolvimento de qualquer governo.

Na prática, ela pode ser usada para comprar e vender produtos e serviços, assim como qualquer outra moeda, sem depender de um intermediário.

As diferenças entre a moeda digital e a moeda comum, como o dólar ou o euro, residem em alguns aspectos: 

  • Ela é totalmente digital e não existe em forma física;
  • Ela é criada com base em uma tecnologia chamada blockchain;
  • Ela é descentralizada, ou seja, não existe um órgão regulador como o Banco Central;

A partir dessas diferenças, já é possível ter um panorama sobre como estudar criptomoedas, certo? E um dos aspectos é entender qual a finalidade delas.

Para que servem as criptomoedas?

As criptomoedas surgiram com o objetivo de substituir o dinheiro físico em suas funcionalidades. Na prática, suas funções são:

  • Servir como meio de pagamento e facilitar as transações comerciais;
  • Servir como uma unidade de conta, em que os produtos são precificados em criptomoedas;
  • Ser uma forma de investimento ou reserva de valor para preservar o poder de compra no futuro.

Perceba que essas moedas digitais são versáteis e podem ser usadas de diversas formas, especialmente por quem busca mais segurança nas transações. 

Afinal, elas são criadas com base na blockchain. Veja a seguir um pouco mais sobre essa “cadeia de blocos”.

O que são mineração e blockchain?

Como estudar criptomoedas: saiba o que são mineração e blockchain

Mineração e a blockchain são a base de funcionamento dessas moedas digitais. Para saber como estudar criptomoedas, é importante entender esses dois conceitos.

Para isso, vamos retomar o fato de que não existe uma entidade, como o Banco Central, que acompanha as transações e operações das criptomoedas.

Diante disso, é preciso validá-las de alguma maneira, e a tecnologia blockchain é a responsável por isso. 

A blockchain é uma espécie de cadastro onde todas as transações com a moeda são registradas e que pode ser consultado para atestar sua validade.

Ele permite a criação de registros imutáveis de transações, que não são armazenados em um único local, mas hospedados por milhões de computadores simultaneamente.

Já a mineração é o processo através do qual as novas moedas são criadas. Por meio dela, os usuários obtêm as criptomoedas para realizar suas transações.

Para minerar, os usuários precisam utilizar seus computadores para resolver problemas matemáticos. Quando um problema é resolvido, o usuário recebe uma recompensa em forma de moeda.

Ao resolver tais problemas, eles auxiliam nos registros do blockchain. Ou seja, quanto mais usuários minerarem, mais segura será a rede.

Conhecidos esses conceitos básicos, vamos aprender sobre criptomoedas de forma individualizada, trazendo as principais opções disponíveis no mercado.

Quais são as principais criptomoedas?

Aprender sobre criptomoedas: quais são as principais?

Existem diversas criptomoedas no mercado, como o Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Ripple e Tether. 

De acordo com a Statista, o papel do Bitcoin no mercado global de criptomoedas diminuiu em 2021, enquanto o Ethereum perdeu terreno para Tether e USD Coin. 

Os dados se baseiam em uma métrica que compara a capitalização de mercado de uma moeda em relação ao mercado global de criptomoedas chamado “dominância”. 

Diante de tanta diversidade, ao estudar criptomoedas, é necessário ficar atento às principais opções disponíveis, começando pelo Bitcoin.

Bitcoin

O Bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais popular do mundo. Criada em 2009, ela é considerada a moeda mais segura do mercado, devido à sua blockchain com mais de 10 anos de existência.

A moeda apresenta quatro fundamentos principais:

  • Permite o anonimato de seus participantes; 
  • Utiliza como algoritmo a “Prova de Trabalho” para gerar Bitcoin;
  • Não há intermediários, como bancos ou outras instituições financeiras; 
  • É uma rede peer-to-peer (ponto a ponto), o que possibilita enviar as mesmas moedas mais de uma vez (evita o gasto duplo).

Ethereum

O Ethereum (ETH) é uma criptomoeda com um funcionamento semelhante ao Bitcoin. No entanto, ela foi criada também com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de aplicativos descentralizados, como jogos e plataformas de comércio eletrônico.

Ou seja, ela foi além para mostrar que toda a internet pode ser descentralizada. 

Por isso, o Ethereum é o ponto de partida para o surgimento de uma nova economia digital, que inclui Finanças Descentralizadas (DeFi), novos criptoativos, Tokens Não Fungíveis (NFT) e muito mais.

Litecoin

O Litecoin (LTC) é uma criptomoeda descentralizada que compartilha do mesmo código do Bitcoin. Ela foi criada em 2011 para ser uma versão mais leve e disponível do Bitcoin, o que a permite agilizar as transações com a moeda.

Enquanto o BTC leva cerca de 10 minutos para confirmar o bloqueio, o LTC tem um tempo de confirmação de apenas 2,5 minutos.

Devido à agilidade e à praticidade, o objetivo do Litecoin é servir como moeda digital diária..

Ripple (XRP)

O Ripple é um protocolo de pagamento distribuído criado em 2011 que apresenta uma moeda nativa em seu sistema (XRP). Ela não passa por um processo de mineração, como acontece com Bitcoin e Ethereum.

A plataforma suporta em sua rede outros tokens que representam moedas tradicionais ou outros bens, o que a permite efetuar pagamentos seguros e instantâneos da melhor forma para o usuário.

Por isso, a Ripple é muito utilizada por bancos e outras instituições financeiras para facilitar as transações nestas instituições. 

Dessa forma, ela vai na contramão do discurso que apresenta o ideal de independência do sistema financeiro tradicional. 

Tether

O Tether (USDT) é uma criptomoeda com lastro no dólar lançada em 2014. Ou seja, 1 Tether é igual a US$ 1,00. Por ser uma stablecoin, é bastante diferente das demais criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum. 

A moeda apresenta estabilidade de preço e se tornou uma opção interessante para transferências com diferentes criptomoedas e entre sistemas. 

Após aprender sobre Bitcoin e outras criptos, ainda que superficialmente, o interessado já pode pensar em como estudar criptomoedas.

Mas por onde começar?

banner-economia-exponencial

Como começar a estudar sobre criptomoedas? 

Como começar a estudar sobre criptomoedas?

O mercado de criptoativos é completamente diferente dos mercados tradicionais. Sua recente criação faz com que ele esteja passando por questões regulatórias e apresenta maior volatilidade. 

Por isso, antes de buscar informações sobre como aprender a investir em criptomoedas, é fundamental pesquisar esses ativos e entender como funcionam as moedas. 

1. Entenda como funciona o algoritmo, a segurança e as trocas internas

As criptomoedas funcionam com base na tecnologia blockchain, que registra e valida as transações. 

Porém, cada uma delas utiliza a blockchain para uma finalidade diferente. Algumas pretendem facilitar a criação de aplicativos descentralizados, mas outras focam na construção de um mundo virtual compartilhado.

Ao conferir os projetos que trazem as informações sobre o algoritmo e o modelo de negócios, o investidor conseguirá ter mais dados relevantes para tomar uma decisão.

2. Procure informações em locais de research e exchange

O segundo passo na hora de aprender como estudar criptomoedas é buscar mais informações nas corretoras especializadas em negociar os ativos. Elas apresentam conteúdos voltados para investidores iniciais, que são menos técnicos.

As casas de research e exchange, e as plataformas internacionais, trazem muitos conteúdos que orientam o investidor com dados recentes que orientam a tomada de decisões.

Adquirir conhecimento para saber se basear em fundamentos além do preço, como o número de moedas em circulação (escassez), o volume de negociação (liquidez) e a capitalização de mercado (relacionado à mineração), é uma medida importante.

3. Conheça o criptoativo

Ao estudar criptomoedas, o interessado percebe que a Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mercado, mas que a Ethereum trouxe uma verdadeira inovação para a economia digital.

Adquirir mais conhecimento sobre o criptoativo em questão é necessário para decidir ou não investir nele. 

Qual a história da moeda? Quais são seus principais objetivos e características? Será que ele terá valor no futuro e fará sentido para a estratégia de investimentos? E a governança?

Um bom exemplo sobre as diferenças do projeto é a apresentação do bitcoin e da dogecoin.

Enquanto a primeira veio acompanhada de um relatório bem estruturado, com informações sobre objetivo e funcionamento do sistema, a segunda foi lançada sem propósito, como uma piada. 

Por isso, é importante saber como fazer a análise das criptomoedas. Veja:

  • Conheça os desenvolvedores, a equipe por trás do projeto, e seu histórico e credibilidade no mercado cripto.
  • Analise o preço atual da moeda e comparar com a máxima histórica e com o valor de mercado dos concorrentes;
  • Avalie se existem grandes investidores interessados no desenvolvimento da criptomoeda, o que indica que ela é sólida e confiável. 

Responder a essas perguntas e considerar tais aspectos auxiliam o investidor a criar uma boa tese de investimentos em criptoativos.

4. Entenda o seu perfil de investidor

Uma pessoa iniciante no mercado financeiro costuma apresentar um perfil mais conservador e com muita aversão ao risco. Ao aprender como estudar criptomoedas, essas características podem mudar com o tempo.

Mesmo assim, o interessado deve avaliar qual o seu perfil de investidor para saber se o mercado de criptoativos é interessante para seus objetivos e anseios.

Considerando a volatilidade desses ativos, o investimento é mais indicado para o longo prazo e com o objetivo de diversificação.

5. Analise corretoras

Analisar corretoras é um passo importante quando se vai estudar criptomoedas

Seguindo nosso raciocínio sobre como aprender a investir em criptomoedas, chegamos à análise de corretoras. 

O interessado já pesquisou o ativo, compreende seu funcionamento e tomará a decisão de compra em breve. Mas onde comprar e armazenar os criptoativos? 

As exchanges conhecidas no mercado e que apresentam regulamentação são as corretoras mais indicadas para garantir segurança.

Elas também apresentam um sistema com várias camadas de segurança e regras rígidas de governança operacional.

6. Preste atenção aos golpes

Por fim, apesar da grande segurança que a blockchain oferece ao mercado de criptoativos, ele não está isento de golpes. 

Existem mais de 10.000 criptomoedas listadas, e os novos projetos continuam surgindo rapidamente. 

Com isso, o número de pessoas mal intencionadas também tende a aumentar, como é o dos furtos de ativos. A Nomad, empresa de criptomoedas norte-americana, sofreu um furto de US$ 190 milhões em 2022, por exemplo.

Diante deste cenário, estudar criptomoedas permite que o interessado consiga diferenciar os bons projetos daqueles que se concretizam como golpes financeiros.

Além disso,  é fundamental saber que os esquemas mais comuns empregados por golpistas de criptomoedas envolvem phishing por e-mail e golpes de investimento.

Essas são boas práticas para aprender sobre criptomoedas e se iniciar no mercado de criptoativos. Mas também é preciso saber as vantagens e os riscos envolvidos nesses investimentos.

Entenda também como estudar o mercado financeiro com 5 dicas práticas.

Investir em criptomoedas: vantagens e riscos

Aprender sobre criptomoedas: conheça as vantagens e riscos

Investir em criptomoedas pode trazer muitas vantagens, como a valorização do ativo, a facilidade de negociação e a segurança das transações.

No entanto, como qualquer outro investimento, há riscos envolvidos. É importante pesquisar e entender bem o mercado antes de investir nesses ativos.

Abaixo, listamos as principais vantagens e riscos de investir em criptomoedas.

Vantagens

Mesmo diante da complexidade do mercado de criptomoedas, o investidor com conhecimento consegue experimentar algumas vantagens, tais como:

  • Facilidade de negociação: as criptomoedas podem ser negociadas facilmente online;
  • Transparência: as informações sobre as transações ficam disponíveis na blockchain para qualquer pessoa;
  • Valorização do ativo: como o mercado de criptomoedas ainda é novo, há muito potencial para valorização a longo prazo;
  • Segurança das transações: as criptomoedas são extremamente seguras, devido à tecnologia blockchain, e permitem pagamentos sem vinculação de informações pessoais do usuário à transação.

Riscos

A aposta no mercado de moedas digitais traz benefícios, mas também riscos ao investidor, como:

  • Risco de fraude: como em qualquer outro investimento, o investidor pode ser vítima de fraude, especialmente por meio de phishing;
  • Volatilidade do mercado: existem grandes ajustes de preços em pouco tempo devido à grande visibilidade das moedas, que atraem novos usuários e sobrevalorizam o ativo;
  • Riscos tecnológicos: como as criptomoedas são baseadas em tecnologia, há o risco de problemas com a plataforma.
  • Segurança: usuários sem cuidado podem “apagar” ou perder suas criptomoedas e, uma vez que o arquivo digital está perdido, o dinheiro também se perde;
  • Grau de aceitação: em comparação ao mercado tradicional, poucas pessoas conhecem e utilizam as moedas digitais, o que faz com que poucos estabelecimentos as aceitem como forma de pagamento.

Considerando esses riscos, mais uma vez é importante frisar que eles podem ser reduzidos se o usuário se dispõe a aprender sobre criptomoedas.

banner-economia-exponencial

Conclusão

Saber como estudar criptomoedas é o primeiro passo para investir nesses ativos, o que pode ser uma ótima opção para quem busca alta rentabilidade. 

É importante pesquisar e entender bem o mercado antes de dar o primeiro passo. Afinal, ele não se restringe a Bitcoin e Ethereum, certo?

Conhecer os ativos, seu modo de funcionamento e seus objetivos é fundamental, assim como ficar atento aos riscos envolvidos neste investimento.

Veja como as transações financeiras estão mudando de vez com as novas tecnologias!

Leia também: Como entrar no Metaverso? Saiba por onde começar

Categorias
Blog

Tecnologia e inovação: quais são as diferenças e a importância?

Tecnologia e inovação estão presentes diariamente em nossa vida pessoal, nas organizações e em toda a sociedade.

Vimos a TV convencional se transformar em SmarTV. Vimos, também, surgir o e-commerce, o uso de energias sustentáveis nos processos produtivos e os novos modelos de negócios, como os motoristas de aplicativos.

Isso demonstra a capacidade humana de criar novas soluções para problemas já conhecidos, o que, em muitas situações, acontece por meio da tecnologia. 

Por isso, há uma grande busca pela compreensão sobre o que é inovação tecnológica e como inovação e tecnologia se relacionam.

Neste artigo, explicamos importantes conceitos sobre o tema. Boa leitura!

banner-executive-program

Leia também:

Qual é a relação entre tecnologia e inovação?

A relação entre tecnologia e inovação é íntima, mas os conceitos não são dependentes entre si. A tecnologia é a origem tangível da inovação. 

Uma pessoa pode inovar utilizando certa solução tecnológica, mas também consegue ser inovadora sem qualquer ferramenta ao pensar em uma nova maneira de resolver um problema. 

Ou seja, a tecnologia, por si só, não produz inovação.

Ela é um conjunto de conhecimentos técnicos, habilidades, procedimentos e instrumentos que permite a transformação material do meio ambiente. 

Já a inovação é a busca por diferentes abordagens e soluções que ainda não foram consideradas para uma questão.

Por isso, um empresário pode investir em tecnologia maciçamente sem que isso signifique ter um negócio inovador. Para que promova a inovação, ele precisa incentivar a mudança da cultura organizacional para utilizar as soluções tecnológicas para agregar valor. 

De acordo com Jean Botti, CEO da Innovations Works e Chief Technical Officer na Airbus de 2006 até 2016, “a tecnologia que não é desenvolvida para servir a humanidade não deve ser considerada como inovação”. 

Por isso, para ter uma empresa inovadora, não basta apenas inserir um robô no seu processo produtivo, mas olhar para as questões e pensar em novas possibilidades que contribuem para o crescimento econômico da empresa, do mercado e da sociedade.

Para compreender melhor a relação entre inovação e tecnologia, é necessário conhecer seus elementos e os principais conceitos em torno do assunto.

Os elementos da inovação

Conheça os elementos da inovação

Você já parou para pensar sobre o que é inovação tecnológica? É a aplicação da tecnologia (habilidades, conhecimentos técnicos e instrumentos) para gerar produtos e/ou serviços que sejam melhores que os existentes no mercado.

Com este conceito em mente, vamos conhecer os elementos da inovação para entender como eles são intrínsecos a este processo:

  • Curiosidade: indivíduos investigativos e curiosos são capazes de encontrar novas soluções e ideias. O desejo inerente de aprender outras coisas e o questionamento promovem descobertas.
  • Resiliência: em um processo de inovação, os testes são fundamentais. Mesmo que produzam falhas, não devem ser considerados como um erro, mas como uma oportunidade. A resiliência é a capacidade de continuar a pensar, experimentar e falhar.
  • Trabalho em equipe multidisciplinar: soluções inovadoras são encontradas com mais facilidade por uma equipe diversificada e versátil. Ao combinar indivíduos com diferentes perfis, perspectivas e conhecimentos técnicos, evita-se o pensamento cartesiano e há maior incentivo a discussões mais abrangentes.
  • Divergência: é o incentivo ao pensamento e aos processos divergentes. Ao invés de uma organização ver uma situação sempre do mesmo ângulo e com as mesmas ferramentas pragmáticas ou mentais, é preciso desafiar o status quo e divergir da perspectiva usual e comum. É assim que se torna possível encontrar diferentes abordagens e soluções.

Além desses elementos, existem outros conceitos que ajudam a ter uma noção mais aprofundada da inovação.

Principais conceitos de inovação

Quem tem familiaridade com a obra de Clayton Christensen, professor da Harvard Business School e estudioso da inovação empresarial, sabe que a inovação é um conceito amplo. 

Por isso, para que você a compreenda, é importante conhecer os modelos de inovação.

Inovação incremental

Inovação incremental é um pequeno aperfeiçoamento ou uma espécie de atualização do produto ou serviço que assegura a continuidade das ofertas. É, assim, uma necessidade para que as empresas se mantenham competitivas no mercado. 

Os lançamentos de novos smartphones com pequenas modificações é um bom exemplo. Não há nada revolucionário, mas uma simples mudança consegue manter o público consumidor fiel à empresa. 

Inovação de eficiência

Inovação de eficiência é aquela que foca na otimização da dinâmica da empresa, seja por meio da otimização dos processos produtivos, seja na experiência do cliente ou na relação com parceiros.

Inovação radical

Inovação radical é aquela diferente de tudo que já foi feito até o momento e que muda completamente o cenário.

Fruto de intensa pesquisa e estudo, essas inovações são, em muitos casos, acidentais. 

No mesmo sentido, é comum que esse tipo de inovação seja promovida após ter sido lançada. Isso porque seu desenvolvimento é bastante caro, e não existem garantias de uma boa recepção do mercado.

Uma inovação radical foi o surgimento dos smartphones. O celular que era utilizado para ligações e envio de mensagens SMS passou a ter diversas funcionalidades.

Inovação disruptiva

A inovação disruptiva é aquela que propõe a simplificação e a acessibilidade a um produto ou serviço geralmente complexo e caro. Essa proposta usa a tecnologia para desenvolver um modelo de negócio otimizável.

Por isso, também provoca uma profunda transformação no mercado, mas não é resultado de uma proposta revolucionária. 

Um bom exemplo é a Netflix. Ela funcionava semelhante à Blockbuster (aluguel de DVDs), com a diferença de que ela enviava os discos pelos Correios para as pessoas.

Porém, ao inovar de maneira disruptiva, mudou seu modelo de negócios para o streaming de filmes e vídeos. 

Você deve estar percebendo que falamos bastante sobre inovação e tecnologia. De fato, elas andam juntas em muitas situações.

Mas elas são iguais? Qual é a diferença entre tecnologia e inovação?

Tecnologia e inovação são a mesma coisa?

Qual é a diferença entre tecnologia e inovação?

Não, tecnologia e inovação não são a mesma coisa. 

Pense nos elementos que citamos anteriormente: divergência, curiosidade, resiliência e trabalho em equipe multidisciplinar. 

Nenhum deles requer tecnologia, pois a inovação é uma perspectiva e um processo centrados no ser humano. Ou seja, nem toda inovação é tecnológica. 

No entanto, é claro que soluções inovadoras podem resultar em novas tecnologias, e a tecnologia pode ser usada para implementar a inovação. 

De fato, soluções tecnológicas são um meio útil e poderoso para nos permitir testar e iterar de forma mais rápida e eficiente, mas não é o resultado final da inovação. 

É preciso repetir: a tecnologia em si não produz inovação

Entendeu qual é a diferença entre tecnologia e inovação? Vamos a um exemplo no processo produtivo de uma empresa.

A inovação neste caso é a capacidade de estabelecer novos arranjos ou combinações, e até mesmo tecnologias, para produzir algo de uma outra maneira. O foco é obter otimização de ações e ganho de desempenho e qualidade.

E aqui podemos explicar novamente o que é inovação tecnológica: criar produtos e processos com o uso da tecnologia, ou melhorar aqueles já existentes.

Principais diferenças entre tecnologia e inovação

De forma simples, as diferenças entre inovação e tecnologia residem no conceito de cada termo.

A tecnologia é um conjunto de técnicas, habilidades e instrumentos para transformar materialmente o meio ambiente. Ou seja, ela é um meio.

A inovação é a criação de algo novo, uma nova solução para um velho problema. Você pode melhorar processos e produtos com e sem a tecnologia. 

Por isso, é um conceito amplo. Para muitos, a inovação é o motor do crescimento econômico.

Você sabe o quanto a gestão da inovação impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo de negócio

banner-executive-program

Vantagens de unir tecnologia e inovação

Vantagens de unir a inovação e tecnologia para sociedade.

Por que aplicar inovação na tecnologia? 

Em 2021, o Brasil recebeu US$ 45,7 bilhões em investimentos em tecnologia, o que significa um aumento de 17,4% em relação a 2020. Dos US$ 115 bilhões investidos em tecnologia na América Latina em 2021, o Brasil gerou 40%.

A partir desses dados, é possível depreender que existem diversos setores econômicos que estão investindo em tecnologia para aprimorar suas atividades e ganhar competitividade.

Esse é só um motivo que justifica esse investimento, mas há outros benefícios.

Veja a seguir algumas vantagens em unir tecnologia e inovação!

Aumentar performance da equipe

Você já pensou qual é o objetivo da tecnologia e inovação? Se não, pense que elas devem servir às pessoas. 

Uma empresa com mentalidade inovadora se mantém atenta às novas tendências tecnológicas, pois sabe que é possível utilizá-las para inovar em suas atividades e facilitar o trabalho de seus profissionais. 

Um bom exemplo é a adoção de ferramentas de comunicação e relacionamento com o cliente que permitem o atendimento omnichannel.

Os colaboradores que trabalham na área levariam horas para proporcionar uma experiência satisfatória ao consumidor sem essas soluções. Mas, com ela, o trabalho é simplificado e otimizado, e eles podem se dedicar às tarefas estratégicas.

Com soluções mais modernas, portanto, há possibilidade de aumentar a motivação e o engajamento dos funcionários e, consequentemente, sua performance e produtividade. Na prática, é ter uma dinâmica mais eficaz e ágil. 

Fortalecer a cultura organizacional

Um dos pilares da inovação na tecnologia e em qualquer aspecto é a mudança de mentalidade. 

Como apontado, a divergência é um elemento fundamental para questionar o status quo e encontrar um “novo lugar”. Mas é preciso reforçar esse novo paradigma mental para que os profissionais exerçam suas atividades de maneira eficiente.

Para isso, as lideranças precisam implementar inovações prezando pela comunicação e pela capacitação, o que contribui para fortalecer a cultura organizacional.

Lembre-se sempre de que a transformação digital tem efeitos em toda a estrutura empresarial. Cultivar uma cultura estável é fundamental para que o processo seja bem sucedido.

Obter melhores resultados

Uma cultura organizacional sólida, orientada para inovar, pode ser a peça-chave do crescimento de uma empresa. E neste aspecto, qual a importância entre tecnologia e inovação? 

Aumentar a performance das equipes para fortalecer a cultura inovadora e, assim, incentivar a busca por resultados melhores. 

De fato, quando pensamos em tecnologia e inovação dentro de uma empresa, é inevitável pensar em como elas conseguem otimizar os processos corporativos. 

Com as atividades e a rotina de trabalho transferidas para o ambiente digital, é possível ter maior organização. 

As automações, as plataformas de trabalho e a integração de canais de comunicação elevam os níveis de produtividade e de qualidade, o que proporciona uma entrega de maior valor. 

Aumentar a receita

É também natural entender que inovação e tecnologia podem trazer novas soluções que ainda não tinham sido consideradas. A depender da descoberta, o gestor pode estar diante de um salto de competitividade.

As startups, por exemplo, têm modelos repetíveis e escaláveis que possibilitam um rápido crescimento de receita. São empresas inovadoras por natureza. 

Inclusive, as startups brasileiras receberam um volume histórico de investimentos em 2021, com aumento de 200% no volume aportado. O valor médio dos investimentos aumentou de US$ 5,5 milhões (2020) para US$ 13,7 milhões (2021).

Isso só é possível porque o investidor enxerga que é um negócio com ótimo retorno, certo?

Fidelizar clientes

Vantagens de unir tecnologia e inovação 

Por fim, uma outra vantagem proporcionada pela união entre tecnologia e inovação é a fidelização de clientes. 

Processos inovadores agregam valor à marca, porque promovem um aperfeiçoamento do produto ou serviço ofertado.  

O mercado consumidor sabe quais são as empresas que adotam estratégias de inovação e tecnologia para atender aos seus anseios. Afinal, conseguem experimentar essas melhorias na entrega.

Um dos bons exemplos sobre isso é a implementação tecnológica voltada para o atendimento do cliente. Se ele consegue resolver seu problema com poucos cliques, sem precisar enviar e-mail ou entrar em contato por telefone, certamente estará mais satisfeito.

Essa é só uma situação que retrata como uma inovação nos processos de negócio consegue atrair um número maior de clientes e fidelizar os antigos consumidores. Pense sempre em agregar valor à experiência do consumidor final. 

Tendências do mercado de tecnologia e inovação

Agora que você já entendeu melhor a importância e o objetivo da inovação e da tecnologia, é preciso ficar atento ao mercado.

O que há de novo neste campo que pode otimizar processos e impulsionar empresas ao crescimento?

Armazenamento na nuvem

A computação em nuvem, com destaque para o armazenamento em cloud, é o motor de inúmeras outras tecnologias. Ela pode ser considerada, inclusive, a base da transformação digital, pois é o que viabilizou a transferência das operações para o meio digital.

O armazenamento dos dados em um servidor independente promoveu redução de custos com infraestrutura de TI e espaços físicos. Por isso, muitos empreendedores adotam esta tecnologia para multiplicar seus negócios.

Big Data

Dados são os ativos mais importantes e valiosos de uma empresa. Por isso, é preciso ter uma tecnologia capaz de lidar com o acúmulo diário de informações de um negócio.

Essa é a proposta do Big Data, uma estrutura inteligente de coleta, seleção, categorização, interpretação e manipulação de dados para gerar insights poderosos para a tomada de decisão empresarial.

Blockchain

A blockchain é um livro de razão pública capaz de registrar transações com confiabilidade e imutabilidade. Por isso, é também um tipo de banco de dados.

Sua confiabilidade vem da criptografia. A imutabilidade vem da tecnologia que valida e registra as transações, e não permite sua alteração. 

Essas características fazem com que ela seja utilizada para rastrear, em uma rede, ativos tangíveis, como dinheiro, ou intangíveis, como a propriedade intelectual.

Não à toa, é a solução tecnológica que atua junto às criptomoedas e aos smart contracts.

Internet das Coisas

A Internet das Coisas (IoT) é uma forma de otimizar sistemas de comunicação sem a observação humana. 

De acordo com a revista Forbes, a tecnologia IoT é “a conexão de qualquer dispositivo com um botão liga-desliga para a Internet”. 

Veículos, equipamentos e smartphones podem se conectar com a internet por meio da IoT. Por isso, ela pode ser aplicada em diversos segmentos, como na indústria, no setor hoteleiro e na sua casa.

Já pensou no dia em que sua geladeira acionará o aplicativo do supermercado por você? Nas cidades inteligentes, ela pode nos ajudar a reduzir o desperdício e melhorar a eficiência no uso de energia elétrica.

Machine Learning

Aprendizado de máquina ou machine learning é uma tecnologia com capacidade de agir em cima de um aprendizado exponencial. 

A partir de análise de comportamento e informações prévias, a máquina aprende além dos algoritmos e instruções originais para tentar se aproximar da mente humana. 

Muitos softwares utilizados no ambiente empresarial já integram essa tecnologia para assumir determinadas funções.

Leia também sobre o que é a nanotecnologia e possíveis aplicações.

Dúvidas frequentes

O que é a tecnologia e a inovação?

A tecnologia é um conjunto de instrumentos, técnicas e capazes de transformar materialmente o meio ambiente. A inovação é criar uma nova solução para um problema ainda não solucionado. Por isso, é possível inovar sem utilizar ferramentas tecnológicas.

Qual é o objetivo da tecnologia e inovação?

Servir a sociedade. Uma empresa inovadora, por exemplo, consegue pensar novas soluções e possibilidades, em geral com auxílio da tecnologia, para contribuir para seu crescimento econômico, mas sempre com foco em resolver um problema da sociedade.

Qual é a diferença entre tecnologia e inovação?

A tecnologia é apenas um meio para a inovação, enquanto inovar é algo bem mais amplo e tem a ver com a capacidade de criar algo novo para resolver um problema antigo.

banner-executive-program

Conclusão

Tecnologia e inovação são conceitos próximos, especialmente porque estamos em um processo de transformação digital. Porém, nem todo processo de inovação fará uso de alguma solução tecnológica.

Mas certo é que a relação entre elas proporciona muitas vantagens para o ambiente corporativo, como o aumento na performance e a fidelização de clientes.

Você experimenta alguns desses benefícios em sua empresa ou ainda falta implementar uma cultura organizacional orientada para a inovação tecnológica?

Continue conosco aprendendo mais sobre inovação e tecnologia em nosso blog!

Leia também: Como entrar no Metaverso? Saiba por onde começar

Leia também: Empreendedorismo digital: qual é sua importância no mercado e como ele é aplicado?

Categorias
Blog

Economia digital: o que é e como funciona esse sistema?

A economia digital é um termo usado para descrever a digitalização dos processos produtivos, com a substituição dos meios físicos por digitais.

Em um mercado de consumidores exigentes, que buscam soluções mais ágeis e personalizadas, as empresas vêm promovendo uma transformação digital em seus negócios. 

A inserção de tecnologias disruptivas é acompanhada pela mudança de mentalidade e pela capacitação dos profissionais. E a economia da tecnologia se insere neste contexto de automatizar operações para torná-las mais eficazes.

Nesse post, vamos explicar o que é economia digital, como ela funciona e quais são seus pilares. Também vamos falar sobre os impactos da pandemia na economia da tecnologia e os benefícios deste sistema no ambiente corporativo.

Acompanhe!

banner-economia-exponencial

Leia também:

O que é economia digital?

Economia digital é a ampla incorporação de tecnologias de computação digital na atividade econômica, o que inclui produção, comercialização e distribuição de serviços e produtos. 

Em outras palavras, os dispositivos digitais, a internet e outras tecnologias, como os softwares, são agregados aos processos produtivos para aprimorar a capacidade de empresas de todos os nichos de mercado.

Ela pode ser aplicada em diversos segmentos, como varejo, prestação de serviços, indústria e agropecuária

Vamos ver como funciona a economia digital?

Como funciona a economia digital?

Como funciona a economia digital?

A digitalização da economia está inserida no contexto da transformação digital, com o foco de entregar uma melhor experiência aos profissionais e aos clientes da empresa.

Para isso, as soluções de TI se tornaram imprescindíveis para conduzir as empresas rumo à inovação em seus processos.

Porém, além delas, o funcionamento deste também se relaciona com a internet, como já apontamos, com o e-commerce, e com a indústria 4.0. 

Até o momento, você já deve ter percebido a relação entre inovação e economia digital, certo? Para compreender melhor como ela funciona, é preciso conhecer seus componentes.

Composição da economia digital

O complexo sistema da economia da tecnologia pode ser dividido em três componentes: os setores digital, da economia digital e da economia digitalizada. 

A categorização em setores não retira deste sistema o fato de que pessoas físicas e organizações também o integram, pois são quem produzem ou consomem produtos digitais e impulsionam seu desenvolvimento.

E quanto aos componentes, como funciona a economia da tecnologia? Veja a seguir.

Setor digital

São as tecnologias necessárias que fornecem a infraestrutura da economia digital, desde a criação e o desenvolvimento de redes de comunicação e computadores até a democratização do acesso à internet.

Setor da economia digital

São meios digitais, como aplicativos, softwares e serviços de pagamento digitais que surgem no contexto da transformação digital. 

Setor da economia digitalizada

Formado por segmentos que digitalizam bens e serviços e utilizam modelos de negócios digitais, como a indústria 4.0, os e-commerces e a agricultura de precisão.

Entendeu como inovação e economia digital andam juntos? Isso fica ainda mais explícito quando se conhece a base desse sistema. 

Que tal conhecer quais são os pilares da economia digital?

Quais são os pilares da economia digital?

Quais são os pilares da economia digital?

Os pilares da economia digital estão relacionados às tecnologias de informação e comunicação (TICs), ou seja, àquelas que fazem parte da infraestrutura do setor digital.

Isso porque este sistema, como apontamos, se baseia em incorporar tecnologias nos processos empresariais para criar produtos e serviços inovadores no setor. 

A mudança de uma nota fiscal física para a eletrônica, por exemplo, só foi possível a partir desses pilares.

Conheça a seguir a base da economia da tecnologia.

Segurança da informação

Com o crescente armazenamento e o compartilhamento de dados digitais nas organizações, a segurança da informação tornou-se indispensável.

Isso porque suas ferramentas são o alicerce para o funcionamento da digitalização da economia, o que torna seu acesso uma das principais preocupações das empresas.

Para assegurar o bom funcionamento do sistema, é preciso garantir a proteção contra ameaças, como vírus, ataques cibernéticos e invasões de privacidade. 

E, considerando este pilar, o que a economia digital exige? Soluções de segurança da informação, que monitoram o tráfego de dados e identificam possíveis falhas de segurança.

Conectividade

A conectividade é o que permite que os diferentes dispositivos e sistemas estejam interligados, o que torna possível o compartilhamento de informações. 

Sua aplicação na economia da tecnologia é exatamente a conectividade de produtos e serviços.

A ótima experiência do cliente no ambiente digital só é possível com uma conexão de alta qualidade com baixa latência e confiabilidade. 

Com ela, os clientes se sentirão seguros para utilizar as opções digitais ao invés das opções físicas.

Excelência em execução

Para alcançar o sucesso nos negócios, é preciso ter excelência em execução. Isso significa se preparar para planejar as ações e cumprir o planejamento traçado de forma eficiente e ágil, o que se torna possível com o uso das tecnologias corretas.

A empresa que prioriza a oferta de produtos e serviços de qualidade, que atendam às necessidades do cliente e dos profissionais de maneira ágil, sabe exatamente o que fazer e qual tecnologia incorporar em seus processos.

E o que a economia digital exige? Veja algumas ações para alcançar excelência em execução:

  • Fazer a gestão eletrônica de documentos;
  • Investir em mobilidade, cloud computing e assinatura eletrônica;
  • Usar sistemas de gestão, como o ERP (Enterprise Resource Planning), para automatizar atividades;
  • Facilitar a vida do público por meio de soluções online para o seu negócio, o que também gera otimização dos seus processos;
  • Focar na experiência do cliente e investir em soluções que criam um contato orgânico na loja virtual, no site ou nas mídias sociais;
  • Instituir o trabalho remoto ou híbrido como modelo, para proporcionar aos colaboradores equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Tudo certo sobre quais são os pilares da economia digital? Mais uma vez, as práticas para alcançar esse novo modelo de atuação apontam para a relação entre inovação e esse sistema.

E vale lembrar que ele foi impulsionado pela pandemia do novo coronavírus.

banner-economia-exponencial

Como a pandemia impactou a economia digital?

Agora que você já sabe o que é economia digital, é fácil entender como ela foi impactada pela pandemia da COVID-19.

Com o distanciamento social, as empresas aceleraram suas práticas que impulsionam a transformação digital. 

A digitalização da economia era uma questão de sobrevivência no mercado, e isso ficou comprovado em diversas pesquisas. 

Uma reportagem da CNN demonstrou que as empresas dobraram de tamanho com a economia da tecnologia. Em 2019, o valor das empresas digitais representava 1,8% do total brasileiro. Até o fim de 2021, a projeção estimada era de 4,5%.

Em 2016, 15,5% do PIB do mundo vinha da digitalização da economia, e a estimativa para 2025 é que seja 1/4 do PIB mundial.

A pesquisa CEO Outlook 2021 Brasil, da consultoria KPMG, trouxe dois dados interessantes:

  • 70% dos CEOs brasileiros possuem uma estratégia agressiva de investimento digital.
  • 64% dos CEOs brasileiros afirmaram que investem mais capital na compra de novas tecnologias, do que no desenvolvimento das habilidades digitais de seus profissionais.

Diante desses fatos, podemos afirmar que existe uma relação intrínseca entre inovação e economia digital. 

Afinal, a ampla adoção da tecnologia nos modelos de negócio é o que possibilitou a sobrevivência das empresas durante a pandemia.

No pós-pandemia, essa relação aparece com outro objetivo: aumentar a produtividade e melhorar o potencial de crescimento das organizações.

Esse é só um dos benefícios da digitalização da economia. Vamos conhecer quais as vantagens da economia digital?

Benefícios da digitalização da economia para as empresas

Benefícios da digitalização da economia.

A inserção das tecnologias nos processos produtivos proporciona mais assertividade e eficiência na execução das tarefas. Ao otimizar toda a cadeia, a entrega de bens e serviços se torna mais qualificada.

Vamos ver quais as vantagens da economia da tecnologia?

Assertividade na elaboração de relatórios e análises e na tomada de decisões

Tomar decisões com base em dados relevantes e precisos não é algo novo nas organizações. No entanto, o acesso às métricas está cada vez mais simplificado e facilitado para qualquer gestor. 

Com o uso de boas tecnologias, a elaboração de relatórios, as análises e consequentemente a tomada de decisões tornou-se um processo muito mais ágil e assertivo.

Comunicação facilitada e em tempo real

O uso das ferramentas de comunicação digital facilita a troca de informações em tempo real, algo fundamental para aprimorar a experiência dos colaboradores e dos clientes.

Por um lado, os profissionais podem usar, por exemplo, softwares de integração dos canais de comunicação e atendimento ou as redes sociais na relação com o cliente. 

Por outro lado, há aplicativos que facilitam a comunicação interna.

Tudo isso proporciona um melhor relacionamento com os stakeholders, o que contribui para a construção da lealdade e da confiança.

Abertura de novos mercados e serviços

O acesso a dados de diferentes mercados é um trunfo para as empresas, pois elas conseguem identificar necessidades e demandas que podem ser atendidas por novas soluções. 

Por isso, quando pensamos em inovação e digitalização da economia, temos em mãos um potencial para criar novos mercados e serviços. 

É uma forma de ampliar a possibilidade de lucro e de fortalecer a competitividade. 

Inovação constante

A inovação impulsiona e é impulsionada pela economia da tecnologia. 

Por isso, as empresas que passam pelo processo de transformação digital precisam não só adotar as ferramentas corretas, como promover a mentalidade de inovar constantemente. 

Ao incentivar a descoberta de novos ângulos na resolução de problemas, consegue promover a abertura de novos mercados e serviços e otimizar seus processos de negócio.

Agilidade nos negócios

Uma das vantagens que a ampla adoção de tecnologia proporciona é garantir a agilidade nos negócios a partir da automação.

Com o uso das tendências da nova economia e de ferramentas já consolidadas, as empresas automatizam suas atividades desde a produção até a distribuição de produtos e serviços. 

No entanto, isso se aplica também às atividades relacionadas a fornecedores e clientes.

Ao realizar as tarefas em ambiente online e em tempo real, consegue obter maior agilidade nos seus processos internos o que consequentemente agiliza a conclusão de novos negócios.

Entendeu quais as vantagens da economia digital? Essas são apenas alguns benefícios para motivá-lo a se adaptar à digitalização da economia!

Por que você deve se adaptar à economia digital?

Existem empresas que já se destacam na economia da tecnologia e apresentam um alto nível de maturidade digital. Mas qual o motivo que leva um empreendedor a se adaptar a este novo sistema?

Uma possível resposta está na pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Competitividade Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela avaliou o grau de maturidade digital de 91 multinacionais brasileiras. 

Os pesquisadores notaram um grau avançado de transformação digital das empresas, especialmente do agronegócio e as organizações “Born-Digital”. 

Isso pode ser justificado pela inserção em ambientes internacionais competitivos num contexto complexo de inovações disruptivas.

No entanto, eles concluíram que as empresas apresentam menor capacitação no tocante ao sistema de gestão

Na prática, as notas dadas a todas as organizações retratam a implantação de práticas e da mentalidade lean, mas não chegam à data-driven. Numa escala de 0 a 5, todas estão entre 3,5 e 3,7.

E o que isso quer dizer? O modelo das multinacionais brasileiras é baseado em pessoas como fonte e processadoras de informação, o que limita sua atuação

Em outras palavras, todos os setores (Agroindústria, Born-Digital, Manufatura e Serviços) sinalizam para sistemas de gestão com práticas e mentalidade lean, mas ainda não estão baseadas em dados.

É fundamental, portanto, mudar para um modelo em que as pessoas utilizam dados gerados, processados e distribuídos por sistemas digitais para tomar decisões.

No contexto da transformação digital, as empresas devem ter uma gestão ágil e orgânica, com estruturas ambidestras, grupos que podem se configurar rapidamente, e com tomada de decisões baseadas em dados. 

Isso aumenta o grau de maturidade e, mais do que isso, traz maior eficiência e assertividade para os negócios.

Este é o motivo de se adaptar e ficar atento às tendências da nova economia para digitalizar as operações. 

Como apontado, é uma forma de atender aos anseios do perfil do consumidor atual e de otimizar os processos internos para ter mais eficácia e ganhar competitividade no mercado. 

banner-economia-exponencial

Entenda também como estudar o mercado financeiro com 5 dicas práticas.

Conclusão

Fazer parte da economia digital é incorporar de forma maciça as tecnologias na atividade empresarial, desde a produção até a distribuição de serviços e produtos. 

Baseado em segurança da informação, conectividade e excelência em execução, a organização consegue usufruir de muitos benefícios deste sistema. Um deles é a inovação constante.

A propósito, sua empresa está de olho nas tendências da nova economia? Para se integrar a ela, é preciso investir em tecnologias disruptivas, digitalização e automação para desburocratizar e otimizar processos.

Mas, de igual importância, é preciso entregar valor ao cliente para conquistar sua confiança e lealdade, o que só é possível com um relacionamento nutrido constantemente.

Por fim, é fundamental ter a propensão à inovação em inúmeros aspectos, não só tecnológicos, mas também nos modelos de trabalho. 

A adoção do modelo híbrido, por exemplo, pode melhorar a experiência do cliente e também do colaborador, que é o foco da economia da tecnologia.

Leia também: Empreendedorismo digital: qual é sua importância no mercado e como ele é aplicado?

Conheça o conceito gestão de negócios, sua importância e seus tipos!

Categorias
Blog

10 cursos na área de tecnologia que vale a pena conhecer

A tecnologia está presente em todos os ambientes, principalmente nas organizações. E isso diz respeito à própria ao fato que o mercado depende dela para crescer e para expandir as visões de negócios.

Afinal, o futuro do trabalho está completamente associado às tecnologias.

Mas quais são os cursos na área de tecnologia?  Desde robótica, passando pelo metaverso até a neurociência, existem muitos campos da área tech que têm sido explorados no mercado dos negócios.

Por essa razão, a qualificação dessas habilidades por profissionais que visam o crescimento pessoal e profissional é fundamental. Principalmente quando estamos falando de gestores ou líderes de empresas.

A seguir, vamos apresentar 10 cursos na área de tecnologia e, ainda, falar sobre como está o mercado de trabalho para quem quer estar por dentro desse contexto. Boa leitura!

banner-executive-program

10 cursos na área de tecnologia

A área de tecnologia é vasta e, por isso, opções que atendam a demandas específicas têm surgido com frequência. São muitos caminhos.

Aqui, vamos apresentar alguns dos melhores cursos na área de tecnologia para quem quer se atualizar. São eles:

  1. Biologia digital e biotecnologia;
  2. Blockchain, DAO e criptomoedas;
  3. Redes e sistemas de computação;
  4. Robótica;
  5. Inteligência artificial e machine learning;
  6. Realidade estendida e metaverso;
  7. Banco de dados;
  8. Algoritmos e lógica de programação;
  9. Nanotecnologia e fábrica digital;
  10. Jogos digitais;
  11. Neurociência e neurotecnologias

Nos próximos tópicos iremos falar melhor sobre a proposta de cada uma das áreas do mercado de trabalho de tecnologia. Acompanhe!

Biologia digital e biotecnologia

O campo da biologia digital e biotecnologia está em franca expansão e é uma das profissões em alta na área de tecnologia. 

A ciência está sendo aplicada, por exemplo, para o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos mais eficientes.

A biologia digital é a área que usa técnicas de computação para processar, armazenar e transmitir informações sobre os seres vivos. Ou seja: é a ciência que usa a tecnologia para estudar o organismo.

A biotecnologia, por sua vez, é a área que usa os processos biológicos para criar produtos e soluções tecnológicas. É uma área interdisciplinar que une a biologia, a química e a engenharia.

Os cursos para esse mercado de trabalho de tecnologia se voltam para as disciplinas de biologia, computação e química. 

Muitas vezes, esse tipo de conhecimento pode ser contextualizado para soluções empresariais.

Blockchain, DAO e criptomoedas

Conheça os melhores cursos na área de tecnologia para se aperfeiçoar

O blockchain é uma tecnologia de registro distribuído que tem como principal característica a segurança. 

O DAO, por sua vez, é uma organização autônoma descentralizada que usa a tecnologia blockchain para administrar e executar tarefas.

A partir disso, foi possível criar as chamadas moedas digitais ou criptomoedas, que são meios de troca totalmente digitais. 

O Bitcoin, por exemplo, é a primeira e mais conhecida criptomoeda. A partir dela, surgiram outras como o Ethereum, Litecoin, entre outras.

As moedas digitais têm sido mais utilizadas em transações comerciais. Por isso, os cursos nessa área estão se popularizando, principalmente para pessoas que não trabalham de forma direta com isso.

As organizações também têm usado o blockchain para criar sistemas de votação eletrônica, por exemplo. 

Para se qualificar nessa área, os melhores cursos na área de tecnologia com esse fim devem ter foco em computação e finanças.

Redes e sistemas de computação

As redes de computadores são conjuntos de máquinas que se comunicam entre si, trocando informações. A internet é uma das maiores e mais famosas redes do mundo.

Já os sistemas de computação são programas que permitem a interação entre o usuário e a máquina. São eles que processam as informações. 

A ideia é que, com esse conhecimento, os profissionais consigam e conceber a manutenção de redes e sistemas de computadores. 

Para trabalhar nessa área, os melhores cursos na área de tecnologia devem ter foco nas disciplinas de computação e matemática.

Aqui é bom destacar que nem todos os cursos de computação estão voltados para essa área específica, por isso é fundamental a especialização em redes e sistemas.

Robótica

A robótica é um dos cursos na área de tecnologia em alta no Brasil, vale a pena aprofundar no tema.

A robótica é uma área da tecnologia em alta que faz uso de máquinas para executar tarefas específicas. Em outras palavras, ela aproveita os robôs para fazer o que os humanos realizam.

Nos negócios, a robótica é usada para automatizar processos, fazendo com que os robôs sirvam para operações de manufatura e logística.

Muitas vezes, a robótica está associada a um papel educacional. Ela pode ser um método de aprendizagem focado na pesquisa, descoberta e criação de uma máquina como resultado dos conhecimentos adquiridos.

Os cursos na área de tecnologia para robótica são voltados para as disciplinas de computação, mecânica e elétrica. 

A ideia é que os profissionais da área consigam conceber, projetar e construir robôs — em outras palavras, entender a lógica por trás disso.

Inteligência artificial e machine learning

A inteligência artificial (IA) é a área da computação que se dedica ao desenvolvimento de máquinas capazes de realizar tarefas que, normalmente, só seriam possíveis de serem feitas por humanos.

O machine learning, por sua vez, é uma das técnicas usadas para atingir esse objetivo. Ele consiste em fazer com que as máquinas aprendam sozinhas, sem a necessidade de programação explícita.

Nas empresas, esses conceitos, juntos, estão sendo aproveitados não só para a automação de tarefas, mas também para a análise de dados e a tomada de decisões.

Cursos na área de tecnologia em alta como esse são voltados para as disciplinas de computação, matemática e estatística. A ideia é que os profissionais da área consigam conceber e entender os algoritmos por trás da IA e do machine learning.

Realidade estendida e metaverso

A realidade estendida é uma tecnologia que combina elementos da realidade virtual e aumentada para criar um ambiente híbrido.

Já o metaverso, embora tenha relação, é uma representação digital do mundo real, que pode ser explorada e manipulada por meio de um avatar.

Assim, é um conceito mais abrangente que pode ser entendido como uma espécie de universo virtual onde as pessoas podem se encontrar e interagir.

As empresas têm absorvido essa tecnologia para criar experiências únicas para seus clientes nesse espaço, gerando uma rede de aplicativos, dispositivos e infraestrutura interconectadas.

Os cursos na área de tecnologia para esse mercado de trabalho podem ser voltados para as disciplinas das artes digitais e da computação, mas também para a compreensão desse universo. 

A ideia é que os profissionais da área consigam conceber, criar e participar desses ambientes virtuais.

Nanotecnologia e fábrica digital

A nanotecnologia faz parte das profissões em alta na área de tecnologia no Brasil.

A nanotecnologia é uma das profissões em alta na área de tecnologia, correspondendo a uma área da ciência que estuda e desenvolve materiais e dispositivos com dimensões na escala nanométrica.

Relacionada a ela, a fábrica digital, ou indústria 4.0, é o uso da tecnologia para automatizar e digitalizar a produção dessas criações.

Novos negócios têm aproveitado esses conhecimentos para criar produtos inovadores e disruptivos, como os nanorobôs ou nanochips. E isso pode ser percebido desde os protetores solares até os automóveis.

Os cursos de nanotecnologia e fábrica digital podem ser voltados para as disciplinas de química, física e computação. A ideia é que os profissionais da área consigam compreender e aplicar essas tecnologias para criar produtos inovadores.

Banco de dados

O banco de dados é uma área da tecnologia que se dedica à armazenagem e à organização das informações. Ele serve para facilitar o acesso e a busca pelos dados, tornando-os mais úteis.

Nas empresas, se usa os bancos de dados para armazenar as informações dos clientes, dos produtos e dos processos. Além disso, também são usados para fazer análises e tomar decisões estratégicas.

Os cursos na área de tecnologia para banco de dados são voltados para as disciplinas de computação e matemática. Há também o estudo sobre a integridade das informações coletadas e métodos de segurança.

Profissionais que cursam cursos na área de tecnologia como esse se tornam capazes de projetar e gerenciar bancos de dados.

Algoritmos e lógica de programação

Saiba como está o mercado de trabalho de tecnologia.

Algoritmos são uma sequência de passos para a solução de um problema. Já a lógica de programação é o conjunto de regras que definem como os algoritmos serão escritos em sua determinada linguagem de programação.

A relação entre esses dois aspectos é fundamental para as profissões em alta na área de tecnologia, mas também para quem depende indiretamente dela.

Nas empresas, os algoritmos são usados para fazer com que as máquinas realizem determinadas tarefas de maneira eficiente.

Um exemplo disso é o algoritmo de busca do Google, que faz com que os usuários encontrem o que estão procurando de maneira rápida e precisa. A lógica de programação, por sua vez, será essencial para quem vai escrever os algoritmos por trás disso.

Os cursos para quem estuda esse tema são voltados para as disciplinas de programação e suas linguagens. Algumas delas são o Java, o Python e o C++. O objetivo é que os profissionais da área consigam escrever os algoritmos de maneira correta e eficiente.

Neurociência e neurotecnologias

Em último lugar, a neurociência também é um setor do conhecimento que faz parte dos cursos na área de tecnologia em alta. Ela é um campo da ciência que estuda o funcionamento do sistema nervoso.

A neurotecnologia, por sua vez, é o uso dessa ciência para desenvolver produtos e dispositivos que podem ser usados para tratar doenças ou melhorar a qualidade de vida.

O uso disso nas empresas ainda não é generalizado, mas algumas já estão se aproveitando na medicina, como na área da saúde mental. 

Um exemplo é o uso de realidade virtual para tratar a fobia social.Os cursos dessa área são voltados para as disciplinas de biologia e computação. 

Os profissionais desse mercado de trabalho de tecnologia conseguem compreender o funcionamento do sistema nervoso e desenvolver produtos inovadores, criando conexão entre esses dois conhecimentos.

banner-executive-program

Como é o mercado de trabalho na área de tecnologia?

Mas afinal, por que estudar tecnologia? Entre a principal razão, está o fato do mercado de trabalho na área de tecnologia estar fortemente aquecido. 

Segundo dados da GeekHunter, uma empresa de recrutamento especializada na contratação de profissionais de tecnologia, o número de vagas abertas na área de tecnologia entre 2019 e 2020 duplicou.

E sendo mais específico,  de acordo com a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), a demanda por profissionais nas áreas de software e serviços de TI será de 800 mil vagas até o ano de 2025.

Nesse contexto, a digitalização tem feito parte da evolução das empresas com a adoção de novas ferramentas e profissionais com esses conhecimentos.

No entanto, a adoção da cultura baseada em dados, “data driven”, também tem influenciado o mercado de trabalho como um todo. 

Por isso, ter gestores dos mais diferentes segmentos com uma visão ampla da tecnologia e dos seus usos também tem sido fundamental.

Quais são as tendências para a área de tecnologia?

Quais são as tendências para a área de tecnologia?

As principais tendências para a área de tecnologia no futuro, além das que falamos, são a segurança dos usuários, a computação focada na privacidade e a inteligência artificial generativa.

Ao mesmo tempo, quando pensamos em um cenário macro, também temos como tendência:

  • aumento da demanda por cursos na área de tecnologia específicos;
  • crescimento de conhecimentos associados à tecnologia no mercado de trabalho;
  • adoção da cultura “data driven” pelas empresas, colaboradores e gestores;
  • investimento em inovação, pesquisa e desenvolvimento para novos negócios.

Leia também sobre o que é inovação radical, objetivos e exemplos.

Você também é movido por tecnologia? Conheça as tendências com o Executive Program

Se você é um gestor ou líder que acredita que a tecnologia é o futuro dos negócios, já deve entender porque estudar tecnologia nesse momento. 

E, para quem quer cursos na área de tecnologia com uma visão mais ampla, o Executive Program pode ser uma excelente opção para você.

Nele, você vai repensar o que é possível para você e para sua organização, através de um conteúdo inovador e disruptivo.

O Executive Program é uma imersão em tecnologia de 3 dias, com base no networking e experiências práticas, onde você vai poder:

  • aprender sobre as principais tendências em tecnologia;
  • identificar novas oportunidades com o uso de tecnologias exponenciais,
  • criar uma visão de geração de abundância e de impacto positivo.
banner-executive-program

Conclusão

Os cursos na área de tecnologia são uma ótima opção para quem quer se atualizar e estar por dentro das principais tendências do mercado.

Além disso, é uma área que oferece muitas oportunidades de crescimento e inovação, tendo em vista o cenário atual de digitalização das empresas.

Como bons líderes precisam sempre buscar inovação, o Executive Program pode ser uma ótima opção para quem deseja fazer uma imersão e conhecer mais sobre as tendências em tecnologia.

E para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

Leia também: Empreendedorismo digital: qual é sua importância no mercado e como ele é aplicado?

Conheça também sobre como funciona a gestão da tecnologia da informação e sua importância para as empresas.

Categorias
Blog

Tecnologias exponenciais: o que são e como aplicar em seu negócio

As tecnologias exponenciais estão transformando a forma como as pessoas e as empresas interagem com o mundo.

Dentre elas, estão a inteligência artificial e a ciência de dados, e todas têm o potencial de mudar completamente os negócios nos próximos anos.

A ideia central de um crescimento exponencial da tecnologia é entregar produtos ou serviços melhores do que os vigentes, mas com menor custo de acesso.

Para compreendê-las, é importante conhecer a Lei de Moore, as vantagens e as tendências dessa tecnologia, e outros conceitos.

Você sabe, por exemplo, quais são os 6 DS das organizações exponenciais? Quais são as tecnologias exponenciais?

Nesse post, vamos explicar o que são essas tecnologias e como elas podem ser implementadas nas empresas.

banner-executive-program

Leia também:

O que são as tecnologias exponenciais?

As tecnologias exponenciais são aquelas caracterizadas pelo rápido desenvolvimento, que seguem uma curva de crescimento exponencial e dobram seu desempenho a cada determinado período de tempo, apresentando um potencial de transformação imenso na sociedade.

Em outras palavras, são tecnologias que evoluem de forma muito rápida e tornam as anteriores obsoletas, pois entregam uma proposta melhor, mais acessível e mais impactante na vida das pessoas.

Dois exemplos de tecnologias exponenciais nos ajudam a compreender melhor seu conceito.

A Netflix mudou o seu modelo de negócios para o streaming de vídeo e substituiu a locação de VHS e DVD. Ela criou um novo mercado e mudou por completo a relação dos consumidores com esses produtos.

Outro exemplo é a criação do computador pessoal, que tomou o lugar dos computadores que apresentavam baixa capacidade e ocupavam grandes salas. Com essa inovação, as empresas puderam melhorar suas estruturas de trabalho.

Vamos aprofundar no tema a partir do conhecimento sobre a Lei de Moore.

Tecnologia exponencial e Lei de Moore

tecnologias exponenciais no empreendedorismo e a lei de moore

A Lei de Moore, criada por Gordon E. Moore, cofundador da Intel Corporation, em 1965, é uma teoria que prevê um aumento de 100% no número de transistores em circuitos integrados a cada 18 meses ao mesmo custo.

E o que isso tem a ver com o crescimento exponencial da tecnologia? 

A teoria de Moore foi comprovada ao longo do tempo e usada para definir tecnologias que apresentam um crescimento de forma geométrica ao invés de linear. Portanto, elas se multiplicam gerando uma curva exponencial.

Imagine que sua empresa desenvolveu um aplicativo. No 1º mês, ele tinha 1.000 usuários, e no 2º mês 2.000 usuários, e assim por diante. É um crescimento linear, de 1.000 usuários por mês.

Porém, em porcentagem, seria um aumento de 100% no primeiro salto, 50% no segundo e 33% no terceiro.

Se ele seguisse uma curva exponencial, deveria apresentar 1.000 usuários no 1º mês, 3.000 usuários no 2º mês, 6.000 usuários no 3º mês, e assim por diante. 

Neste caso, o aumento seria de 100% por salto.

As tecnologias exponenciais no empreendedorismo são a confirmação da Lei de Moore, pois elas causam saltos evolutivos e aceleram o surgimento de soluções. 

Pensando nessa característica de escalabilidade, é necessário entender o modelo que explica o cerne dessas tecnologias. Você sabe quais são os 6 Ds das organizações exponenciais?

Os 6Ds da tecnologia exponencial

O 6Ds é um modelo que explica como identificar o crescimento exponencial da tecnologia e seus principais conceitos.

Ele foi criado por Peter Diamandis, fundador e presidente executivo da Singularity University, para identificar inovações com capacidade de crescer em saltos.

Confira a seguir quais são os 6Ds das organizações exponenciais!

1. Digitalização

A digitalização é o processo de transformar um dado analógico em um dado digital. Com a tecnologia, os dados podem ser armazenados, manipulados e compartilhados facilmente.

Dessa forma, a informação poderá se sujeitar à escalabilidade em diversos aspectos, coadunando com os princípios da Lei de Moore.

2. Decepção

Esse sentimento de tristeza e frustração que surge diante da perda de uma expectativa, nas tecnologias exponenciais, é gerada elas já apresentam características exponenciais, mas não é possível perceber seu avanço.

3. Disrupção

A disrupção acontece quando a relação entre tecnologia e inovação é intrínseca, e esta tecnologia substitui a existente por apresentar menor custo e maior efetividade.

Com isso, causa um abalo em um mercado já consolidado, como no caso da Netflix, da Uber, do Spotify e outros.

4. Desmonetização

A desmonetização é o processo de diminuição do preço de um produto graças à tecnologia. O usuário pode acessá-la a baixo custo ou de forma gratuita, como o Skype, quanto às chamadas de longa distância, e a Wikipedia, quanto às enciclopédias.

5. Desmaterialização

Um dos benefícios das tecnologias exponenciais é sua capacidade de diminuir a materialidade de um produto. Na prática, significa que ela consegue realizar a mesma função de um produto físico, mas utilizando menos materiais.

Por exemplo, as tecnologias LED e OLED substituíram as lâmpadas incandescentes, que utilizavam mais energia e produziam mais calor.

Os smartphones reúnem em um só dispositivo o telefone, o GPS, a lanterna, a câmera digital, o relógio e a carteira, telefone e tantas outras utilidades em um aparelho que cabe no bolso.

6. Democratização

Por fim, o último D do modelo de Diamandis é a democratização, que significa que pessoas de diversas condições sociais consigam acessar os benefícios das tecnologias exponenciais.

Mais uma vez, é o caso do smartphone, que apresenta modelos de diversos fornecedores e preços, sempre entregando as funcionalidades básicas.

Com os 6Ds em mente, o empresário consegue imaginar os benefícios das tecnologias exponenciais em seu negócio. Confira alguns deles.

Como as tecnologias exponenciais podem ser vantajosas para as empresas?

benefícios das tecnologias exponenciais para as empresas

As tecnologias exponenciais no empreendedorismo apresentam inúmeros benefícios, como aumento da produtividade, crescimento do faturamento e redução de custos.

Além desses aspectos, elas proporcionam flexibilidade, pois permitem que as empresas se adaptem às mudanças de mercado de forma ágil.

Por meio delas, também é possível monitorar o comportamento do cliente, bem como obter feedbacks em tempo real sobre sua satisfação com os produtos e serviços.

Além disso, elas facilitam a comunicação entre os colaboradores e a gestão das equipes, o que possibilita um melhor aproveitamento do tempo.

E, claro, essas tecnologias são uma grande oportunidade para as empresas inovarem e se destacarem em meio à concorrência.

Para entender os benefícios das tecnologias exponenciais no empreendedorismo, apresentamos três exemplos que contribuem diretamente para negócios bem-sucedidos:

Ciência de dados

A ciência de dados é uma tecnologia que se utiliza da análise dos dados, da estatística e de outros métodos para analisar fenômenos reais e obter insights sobre o negócio.

Dessa forma, é possível identificar falhas e oportunidades de melhoria, além de tomar decisões estratégicas com base em evidências, definir metas e identificar oportunidades.

A ciência de dados também permite acompanhar o mercado, os hábitos do consumidor e os concorrentes, tornando as empresas mais ágeis e competitivas.

Um bom exemplo prático pode ser visto em entrevista da McKinsey & Company realizada com seis líderes de grandes organizações.

Victor Nilson, vice-presidente sênior de big data da AT&T, explicou como sua empresa se tornou mais eficiente com uma estratégia orientada por dados.

Inteligência artificial

A inteligência artificial é outra tecnologia exponencial no empreendedorismo que apresenta muitos benefícios para as empresas.

Com softwares e máquinas desenvolvidos para se aproximar do pensamento humano, esta tecnologia tem a capacidade de analisar grandes volumes de dados, aprimorar processos e tomar decisões estratégicas.

Por isso, possibilita o aumento da produtividade, pois auxilia os colaboradores na execução de tarefas repetitivas.

Dentre suas aplicações práticas, são destacadas:

  • recomendação personalizada no e-commerce;
  • algoritmos de redes sociais e mecanismos de busca;
  • ferramentas para segmentação de público no marketing digital;
  • recomendação personalizada material audiovisual em plataformas de streaming.

Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas (IoT) consiste na conexão de objetos físicos à internet, o que possibilita o seu controle e monitoramento à distância.

Em outras palavras, é um conjunto de sensores, dispositivos e equipamentos inteligentes que conseguem coletar, guardar, processar e transferir dados por redes sem fio em tempo real.

Assistentes por voz, etiquetas para geolocalização e sistemas de automação residencial são exemplos de tecnologias exponenciais que trazem oportunidades de negócio em diversos segmentos econômicos.

Com elas, as empresas podem obter insights sobre os hábitos e comportamentos dos consumidores por meio da coleta de dados dos objetos conectados. 

A IoT também permite a automação de processos internos, o que reduz custos, aumenta a produtividade e a competitividade.

A partir desses exemplos de tecnologias exponenciais, o mercado já consegue vislumbrar algumas tendências para os próximos anos.

banner-executive-program

Tendências das tecnologias exponenciais

quais são as tendências das tecnologias exponenciais?

Uma nova análise do McKinsey Technology Council (McKinsey Technology Trends Outlook 2022) destaca o desenvolvimento, os possíveis usos e os efeitos da indústria das tecnologias avançadas.

Uma delas é a IA aplicada, que são modelos treinados em machine learning para resolver problemas de classificação, previsão e controle para automatizar atividades e tomar melhores decisões.

E quais são as tendências das tecnologias exponenciais?

Biologia sintética

A biologia sintética é a manipulação de organismos vivos para criar produtos e processos tecnológicos.

É uma área em franca expansão que está sendo aplicada em diversas áreas, como saúde, agricultura e tecnologia da informação.

Com a biologia sintética, é possível criar novos materiais, alimentos e medicamentos, além de melhorar o desempenho de produtos já existentes.

Por isso, é uma tecnologia exponencial com grande potencial de crescimento. Há grande expectativa de que ela contribua para o combate de doenças graves, como AIDS e câncer.

Manufatura aditiva

A manufatura aditiva é um processo tecnológico que usa impressoras 3D para criar objetos a partir de um modelo digital.

Ela permite a fabricação de produtos personalizados e em pequenas quantidades, o que possibilita seu crescimento de forma exponencial.

Além disso, é uma tecnologia que vem sendo aplicada em diversas áreas, como medicina, automobilismo e arquitetura.

Neurotecnologias

As neurotecnologias permitem a interface entre o cérebro e os dispositivos tecnológicos. Elas estão sendo desenvolvidas para tratar doenças neurológicas, para aumentar ou restaurar a função cerebral e para melhorar o desempenho cognitivo.

Alguns exemplos dessa tecnologia são os dispositivos implantáveis, as próteses neurais e as interfaces cerebrais. Com elas, é possível tratar doenças como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla.

Além da aplicação na área da saúde, as neurotecnologias também têm aplicações na educação, no trabalho e nas relações interpessoais.

Essas são apenas algumas tendências de tecnologias exponenciais, que estão em constante evolução. A nanotecnologia também apresenta soluções inovadoras com essa característica, por exemplo.

Diante dos benefícios que elas trazem, o próximo passo é aprender como usar tecnologias exponenciais na empresa.

Como implementar tecnologias exponenciais?

tecnologias exponenciais: como implementar nas empresas?

O crescimento exponencial da tecnologia abre um leque de possibilidades de atuação empresarial no mercado. Com base na inovação, uma organização consegue pensar em novas formas de produzir e em novos modelos de negócio.

E como usar tecnologias exponenciais na empresa? É fundamental ter em mente os 6Ds, pois o uso está vinculado à digitalização do negócio, que deve se tornar escalável. 

Além disso, é importante evoluir para uma mentalidade digital antes de utilizar tecnologias que impulsionam o crescimento empresarial. Só então é que se pensa em ativos digitais, novos modelos operacionais de TI e outras questões.

Para tanto, é fundamental manter-se atualizado sobre as últimas tendências e aplicações. Outras ações também se fazem necessárias para aproveitar dos benefícios dessas soluções, como:

  1. Identificar áreas do negócio que podem se beneficiar dessas tecnologias;
  2. Experimentar diferentes soluções para encontrar opções adequadas para o momento em que a empresa se encontra;
  3. Integrar as tecnologias em seus processos de negócios.
  4. Monitorar o impacto no negócio e fazer os ajustes necessários.
banner-executive-program

Conclusão

As tecnologias exponenciais estão em constante evolução, apresentando soluções inovadoras para diversos problemas. A neurotecnologia é um bom exemplo disso.

Antes de usar tecnologias exponenciais na empresa, o empreendedor precisa compreender a Lei de Moore e o modelo dos 6Ds para saber como identificar o crescimento exponencial da tecnologia. 

Além disso, ter uma mentalidade digital e manter-se atualizado sobre as últimas tendências é mandatório. 

Com isso, é possível olhar para o mercado e entender as necessidades que ainda precisam ser atendidas e os problemas que serão solucionados com uma nova proposta.

Veja como se dá a disrupção tecnológica dos setores da economia!

Leia também: Como entrar no Metaverso? Saiba por onde começar

Leia também: Empreendedorismo digital: qual é sua importância no mercado e como ele é aplicado?

Leia também: O que são as empresas exponenciais e como entendê-las?

Categorias
Blog

O que é Internet das Coisas e o que faz o especialista na área?

O especialista em Internet das Coisas é o profissional que atua na área de IoT com o desenvolvimento de aplicativos e plataformas, a segurança de dados e outros aspectos da tecnologia da informação.

A formação desejável para este profissional se dá em áreas afins à tecnologia, como ciências da computação e TI. Porém, há outros campos que podem se beneficiar de um curso focado em IoT.

Neste artigo, explicamos brevemente o conceito de IoT e o mercado de trabalho para este profissional, bem como suas possíveis áreas de atuação.

Boa leitura!

banner-leading-the-future

O que é Internet das Coisas?

Internet das Coisas, ou IoT, é um conceito que se popularizou nos últimos anos e que tem como objetivo a integração de diversos dispositivos e sistemas por meio da internet.

Basicamente, trata-se da comunicação entre objetos do dia a dia, que podem ser equipamentos eletrônicos, veículos, máquinas industriais e outros dispositivos, de forma a melhorar o controle e a monitoração destes sistemas.

Neste contexto, vemos aparecer as chamadas casas e cidades inteligentes, que usam a tecnologia para otimizar o uso de recursos e aumentar a segurança e o bem-estar da sociedade e das pessoas.

Por isso, o mercado de trabalho relativo a esta tecnologia vem se desenvolvendo bastante.

Internet das Coisas: como está o mercado de trabalho nessa área?

O mercado de trabalho de IoT está crescendo de forma significativa.

Dados da Statista apontam que o mercado global de Internet das Coisas (IoT) valia cerca de US$ 389 bilhões de dólares em 2020. A previsão é de que suba para mais de US$ 1 trilhão de dólares em 2030, o que significaria duas vezes sua receita em dez anos.

A mesma pesquisa diz que existem uma previsão de que o número de dispositivos conectados a IoT em todo o mundo será triplicado durante este período no tempo.

Diante destes números, podemos perceber o grande potencial que esse mercado apresenta e, consequentemente, a grande demanda por profissionais especializados.

E quais são os setores que se destacam pela necessidade de ter especialistas em Internet das Coisas? Veja a seguir:

  • Tecnologia 5G: as soluções vinculadas à internet se tornam mais acessíveis a partir das conexões mais rápidas e melhor distribuição pelas redes de telefonia.
  • Casas inteligentes: a automação residencial vem ganhando terreno com as novas soluções, como as assistentes pessoais eletrônicas que acionam dispositivos por comando de voz.
  • Agricultura: a implementação de máquinas inteligentes para monitoramento de clima e controle de pragas, bem como os tratores autônomos que aceleram o processo produtivo, são exemplos de aplicação da IoT no campo.
  • Automação industrial: a partir das soluções de IoT na indústria, todo o processo produtivo pode se beneficiar da automação, que assume tarefas complexas, oferece maior controle sobre a produção e aprimora manutenção dos equipamentos.
Mercado de trabalho para Especialista em Internet das Coisas

Sobre este último campo, vale destacar outra pesquisa da Statista sobre o mercado global de Internet das Coisas industriais (IIoT).

Ele foi avaliado em mais de 263 bilhões de dólares em 2021. Espera-se que o mercado cresça em tamanho nos próximos anos, atingindo cerca de 1,11 trilhão de dólares até 2028.

Perceba que existe uma grande demanda no ambiente corporativo e nas indústrias, mas também em situações de âmbito pessoal.

Certo é que o mercado está em crescimento com as soluções de automação e integração entre o digital e o físico .

Por isso, os especialistas em Internet das Coisas serão ainda mais valorizados com o passar do tempo. Isso, é claro, se eles se capacitarem de forma qualificada nessas inovações tecnológicas.

Como funciona o curso de Internet das Coisas?

O curso de Internet das Coisas pode ser oferecido em três níveis diferentes: técnico, tecnólogo e pós-graduação (especialização).

A graduação de nível tecnólogo oferece uma formação superior rápida e focada na prática do mercado. O foco é habilitar profissionais a planejar, desenvolver, analisar e testar sistemas para IoT.

O ponto chave para isso é se capacitar com cursos na área de tecnologia que geram valor e agreguem conhecimentos desejáveis pelo mercado de trabalho.

Já a especialização tem como objetivo aprimorar o conhecimento dos profissionais da área para que atendam às demandas do mercado de trabalho para especialista em Internet das Coisas.

Cada curso apresenta uma duração específica, e as instituições de ensino podem oferecê-lo nas modalidades presencial e a distância.

Em termos de conteúdo, é comum que ocorra a separação em diversos módulos, que podem abordar os seguintes temas:

  • Introdução ao conceito de IoT e seus principais componentes;
  • Introdução às tecnologias de Big Data e às ferramentas de análise de dados;
  • Aplicações de IoT nas áreas de saúde, meio ambiente, mobilidade, logística e outros campos;
  • Plataformas de desenvolvimento, redes de sensores, programação de sistemas, arquitetura, tecnologias e aplicações da IoT.

Algumas disciplinas presentes em um curso de Internet das Coisas são:

  • Cloud computing;
  • Empreendedorismo;
  • Engenharia de software;
  • Microcontroladores para IoT;
  • Sensores e Atuadores em IoT;
  • Segurança e privacidade em IoT;
  • Arquitetura para Internet das Coisas;
  • Técnicas de desenvolvimento de algoritmos;
  • Programação web e para dispositivos móveis;
  • Big Data, banco de dados e estrutura de dados;
  • Matemática aplicada, Probabilidade e Estatística;
  • Programação de computadores, redes de computadores e sistemas operacionais.

E como se especializar em Internet das Coisas? Antes de escolher um curso, é importante avaliar suas demandas, pesquisar a reputação da instituição de ensino e consultar as avaliações do curso no mercado.

Dessa forma, o profissional garante que a aquisição de conhecimento se dará de forma qualificada e de acordo com as necessidades da atuação profissional.

E como trabalhar com Internet das Coisas? Conheça as áreas de atuação para os especialistas nesta tecnologia.

Leia também sobre os mitos do 5G sobre à saúde.

Áreas de atuação para especialista em Internet das Coisas

Área de atuação para especialista em Internet das Coisas

Os especialistas em Internet das Coisas são requisitados em organizações de diversos setores econômicos que implementam essa tecnologia em seus processos.

Conheça as possíveis áreas de atuação para este profissional:

Desenvolvedor de aplicativos

O especialista que atua como desenvolvedor de aplicativos é responsável pelo projeto e criação de soluções para dispositivos móveis que se utilizam da tecnologia IoT.

Para isso, é preciso ter conhecimento específico em linguagens de programação para smartphones e tablets, além de softwares específicos para o desenvolvimento de aplicações.

Desenvolvedor de softwares

O especialista em desenvolvimento de softwares é o profissional que trabalha com a criação e manutenção de programas para dispositivos móveis e computadores.

Para executar a atividade, é fundamental ter conhecimento de banco de dados, sistemas operacionais e linguagens de programação.

Desenvolvedor de plataformas

Um desenvolvedor de plataformas é uma pessoa especializada em integrar o hardware ao software para que os diferentes dispositivos se comuniquem a partir do mesmo padrão de linguagem.

Especialista em segurança de informação

O especialista em Internet das Coisas que atua com segurança da informação é responsável por garantir a proteção das informações geradas e armazenadas nas redes de computadores.

Para tanto, atua na identificação dos riscos e na criação de soluções e sistemas que evitam a exposição das informações a ameaças virtuais e protegem os dispositivos interconectados pela internet.

Especialista em Big Data

Este profissional é especialista no gerenciamento de grandes volumes de dados. Ele utiliza ferramentas específicas para tratar esses dados e gerar insights para a tomada de decisões das organizações.

Desenvolvedor de machine learning

O especialista em machine learning é o profissional que atua na criação de algoritmos específicos para que dispositivos móveis e computadores funcionem adequadamente.

Esses algoritmos são responsáveis por fazer com que os dispositivos aprendam com as experiências que vivenciam e sejam capazes de tomar decisões em determinadas situações.

Para atuar nessa área, o profissional deve ter conhecimento específico em ciência de dados, estatística e matemática.

Suporte de TI

O especialista em suporte de TI trabalha na manutenção e solução de problemas relacionados aos dispositivos interconectados que utilizam IoT.

Analista de TI com especialidade em IoT

O analista de TI que se especializa em Internet das Coisas é responsável pelo gerenciamento dos sistemas e dispositivos que usam a tecnologia.

Isso significa que este profissional realiza a análise dos dados gerados pelos dispositivos e identifica soluções para melhorar o funcionamento dos sistemas.

Além de estar em contato com fornecedores, é este especialista que resolverá eventuais problemas do cotidiano corporativo e buscará inovações no mercado para fomentar a competitividade do negócio.

Consultor

O especialista em consultoria específica para Internet das Coisas é um profissional que atua prestando serviços de assessoria e orientação sobre a tecnologia.

Sua função é analisar as necessidades específicas de cada organização e fornecer soluções específicas para a implementação da IoT.

banner-leading-the-future

Quanto ganha um especialista em Internet das Coisas?

O especialista em Internet das Coisas tem uma remuneração variada, pois ela depende da área de atuação, da localização geográfica e da experiência do profissional.

Estima-se que esses profissionais ganhem entre R$ 3.000,00 e R$ 10.000,00.

Um profissional com formação técnica, por exemplo, ganhará menos do que um bacharel que fez uma especialização em Internet das Coisas. O consultor em IoT costuma ter remunerações maiores do que a de um analista de TI.

Porém, um especialista experiente pode se tornar um Chief Digital Officer e liderar a transformação digital em uma empresa. Neste caso, o salário de mercado varia entre R$ 30 mil a R$ 45 mil.

Certo é que quanto mais conhecimento agregado e experiência, maiores as chances de um profissional se destacar no mercado e atingir uma boa remuneração.

Para tanto, ter um perfil adequado é igualmente importante.

Perfil profissional do especialista em Internet das Coisas

Perfil profissinal de especialista em Internet das Coisas

O conhecimento sobre o mercado de trabalho para especialista em Internet das Coisas traz um panorama do que o profissional pode esperar em sua carreira.

Porém, para ser bem-sucedido, é preciso ter um perfil específico, que atenda às particularidades desta profissão. E quem pode trabalhar com IoT?

É desejável ter formação em ciências da computação, engenharia da computação ou áreas afins. Isso facilita a comunicação com áreas essencialmente tecnológicas, como a TI.

No entanto, esse profissional pode se especializar em determinadas áreas, como segurança da informação, Big Data, machine learning ou suporte de TI, como demonstrado.

O perfil generalista, que tenha afinidade com matemática, entenda um pouco de áreas que tangenciam sua formação básica e que dialogam com a tecnologia, é importante.

Na área da saúde, por exemplo, temos os relógios que monitoram os parâmetros da saúde de um paciente. O especialista deve ter um bom diálogo com os médicos para mapear as informações necessárias e desenvolver ou adaptar a ferramenta para um melhor resultado.

Confira outros pontos importantes a se considerar para um bom perfil de especialista em IoT:

  • Boa capacidade de análise e interpretação de dados;
  • Habilidades em comunicação e relacionamento interpessoal;
  • Perfil inovador, uma vez que esta tecnologia está em crescimento e constante evolução;
  • Noções sobre redes de telecomunicações, eletrônica, empreendedorismo e programação;
  • Perfil curioso e disruptivo, com atenção às novidades do mercado para buscar soluções criativas para os problemas das organizações;
  • Conhecimento específico sobre os dispositivos interconectados, bem como sobre as ferramentas e plataformas específicas para o gerenciamento desses dispositivos.

Muitos aspectos do perfil do especialista em Internet das Coisas podem ser desenvolvidos com conhecimento.

Um bom programa de desenvolvimento para aqueles que desejam protagonizar a transformação digital é, por isso, fundamental. 

O líder que deseja ampliar seu repertório de inovação e pensar diferente deve buscar cursos que o capacitem para isso.

banner-leading-the-future

Conclusão

O especialista em Internet das Coisas é um profissional que atua junto à área de TI e pode assumir muitas funções. Todas eles envolvem o desenvolvimento de soluções para melhorar a eficiência das organizações. 

Seja como consultor, prestando assessoria e orientação sobre a tecnologia, ou como desenvolvedor de aplicativos ou plataformas, é possível ter sucesso na carreira.

O ponto chave para isso é se capacitar com cursos que geram valor e agreguem conhecimentos desejáveis pelo mercado de trabalho. 

Junto a um perfil analítico, curioso e inovador, o profissional conseguirá traçar um caminho bem-sucedido para seu desenvolvimento profissional. 

Continue acompanhando as tendências transformadoras e aproveite para entender mais sobre inovação disruptiva!

Leia também: Empreendedorismo digital: qual é sua importância no mercado e como ele é aplicado?

Categorias
Blog

A proposta de votação descentralizada da Follow My Vote

Um sistema de votação eletrônica que reproduza eficazmente sistemas eleitorais utilizados no mundo é há muito desejado. Até recentemente, não era possível satisfazer, simultaneamente, as propriedades intrínsecas de um sistema de votação tradicional. Recentemente, com o advento de novas tecnologias e investigação, não só é possível cumprir estas propriedades, como também melhorar o anonimato, acessibilidade e a própria estrutura do processo eleitoral.

Uma das publicações que aborda em caráter prematuro esse tema é a dissertação “Blockchain-based Decentralized Application for Electronic Voting using an Electronic ID” que trata dos protocolos de votação eletrônica descentralizada e auto contável, que aumentam a privacidade dos eleitores e diminui a centralização.

Ao contrário de protocolos eleitorais de Blockchain propostos anteriormente, esta é a primeira implementação que atende mais de perto à maioria dos requisitos de segurança de um esquema de votação real. Além disso, este sistema aperfeiçoa os sistemas de votação eletrônica utilizados atualmente, através da utilização de um protocolo auto contável. Desta forma, cada eleitor é capaz de fazer a contagem eleitoral por si mesmo, e verificar que todos os intervenientes agem de acordo com o protocolo. A execução do protocolo é compelida através do mesmo mecanismo de consenso distribuído que protege a Blockchain de Ethereum.

O paper “Verify-Your-Vote: A Verifiable Blockchain-based Online Voting Protocol” vai um pouco mais a fundo na origem da discussão da possibilidade de sistemas eleitorais se fundirem ao blockchain. O documento segue a mesma linha proposta pelo estudo anterior, reforçando que o blockchain é uma tecnologia de armazenamento de informações, podendo ser visto como um cadastro digital, descentralizado, público e de grande porte onde todas as trocas realizadas entre seus usuários são registradas de forma pública e segura, sem o controle de uma entidade central.

Introduzido pela primeira vez em 2008, por Satoshi Nakamoto em seu artigo, onde descreveu um sistema de pagamento peer topeer que permite transações de dinheiro eletrônico diretamente, sem depender de instituições financeiras. Em 2014, Vitalik Buterin propôs um Blockchain chamado Ethereum. O Ethereum nos ajuda a obter verificabilidade e também a garantir a não maleabilidade das trocas em nossos sistemas de votação eletrônica.

Os sistemas de votação eletrônica online visam fornecer melhor nível de segurança do que os tradicionais sistemas de votação. E a criptografia moderna pode nos ajuda a aumentar a segurança em comparação com os sistemas tradicionais de votação. Podemos relembrar as propriedades de segurança para sistemas de votação eletrônica apresentadas em:

Elegibilidade: Apenas os eleitores registrados podem votar, e ninguém pode enviar mais votos do que o permitido (normalmente, apenas um voto por eleitor é contado, mesmo que várias cédulas possam ser lançadas).
Justiça: Não são disponibilizados resultados preliminares que possam influenciar as decisões de outros eleitores.
Robustez: O protocolo pode tolerar um certo número de eleitores mal comportados.
Integridade: É a garantia da exatidão e consistência dos votos.
Verificabilidade: Geralmente é dividida em 2 propriedades: (1) Verificação Individual: Cada eleitor pode verificar se seu voto foi contado corretamente, (2) Verificação Universal: Qualquer pessoa pode verificar se o resultado anunciado corresponde à soma de todos os votos.
Privacidade: Os votos são mantidos privados. Isso também pode ser modelado como uma desvinculação entre o eleitor e seu voto.
Recibo: Um eleitor não pode construir um recibo que lhe permita provar a um terceiro que votou em determinado candidato. Isso é para evitar a compra de votos.
Resistência à Coerção: Mesmo quando um eleitor interage com um agente de coerção durante todo o processo de votação, o coercitivo não pode ter certeza se seguiu suas instruções ou se votou em outro candidato

Ambos os estudos apontam para a empresa Follow My Vote como uma solução interessante já que a empresa propõe uma solução de Proof of Stake (DPoS) para votação online. Assim, o eleitor pode delegar sua influência na rede a um delegado que considere confiável. Em um sistema Proof of Stake (PoS), a influência de um usuário na rede é baseada em sua própria riqueza ou maturidade. O protocolo por trás do Follow My Vote requer uma fase inicial de registro, na qual as credenciais de um usuário (foto e carteira de identidade do governo) são verificadas por uma entidade centralizada.

Embora o Follow My Vote afirme usar assinaturas cegas para fornecer anonimato após o voto ser submetido ao Blockchain, a fase de registro fornece inerentemente uma vulnerabilidade preocupante ao protocolo, uma vez que os eleitores são anônimos à autoridade central responsável pela verificação.

Mergulhando mais a fundo no processo, a empresa propõe que cada eleitor precise de uma webcam e um documento de identidade emitido pelo governo para se autenticar. Uma autoridade confiável verifica a identidade de cada eleitor, autoriza apenas eleitores elegíveis a votar e fornece as senhas necessárias no caso de alterar seus votos no futuro. Depois de votar e votar na Blockchain eleitoral, cada eleitor pode ver seu voto contado na urna. Além disso, os eleitores podem acompanhar o progresso da eleição em tempo real à medida que os votos são emitidos.

O sistema de votação online Follow My vote respeita um número limitado de propriedades de segurança. Na verdade, inclui uma fase de autenticação que garante a elegibilidade do eleitor. Ele permite que os eleitores localizem seus votos e verifiquem se estão presentes e corretos usando seu ID de eleitor exclusivo. No entanto, este sistema de votação não atende a várias propriedades de segurança.

De fato, requer uma autoridade confiável para garantir a confidencialidade do eleitor e ocultar a correspondência entre a identidade real dos eleitores e sua chave de voto. Se essa autoridade estiver corrompida, os votos não serão mais anônimos. Essa autoridade também tem a possibilidade de alterar os votos, pois possui todas as senhas dos eleitores, comprometendo a integridade dos votos. O sigilo dos votos não é verificado por este sistema porque os votos são emitidos sem serem criptografados. Além disso, a capacidade de alterar os votos, juntamente com a capacidade de observar a eleição em tempo real, compromete a propriedade da justiça. Este sistema não é resistente à coerção e não garante a verificabilidade universal.

Categorias
Blog

Quais são as novas tecnologias que estão mudando o mundo?

É impossível falar de mudanças empresariais sem falar das novas tecnologias. O tempo todo e a todo tempo estamos vendo novos negócios que apostam em soluções nunca vistas antes.

E uma coisa é certa: empresas que investem em inovação tecnológica sempre saem na frente e não faltam dados para mostrar isso.

Um deles é o estudo feito pela TNS Research. Segundo ele, as empresas que investem em tecnologias para o futuro têm aumento na receita e, crescem aproximadamente 60% a mais em comparação às que não fazem isso.

Por isso, não basta aos gestores e colaboradores acompanhar as notícias, mas entender verdadeiramente o que são essas ferramentas que têm transformado processos dentro de organizações.

Somente conhecendo quais são as tendências que podem mudar não só seu negócio, mas também o mundo, é que vai ser possível tornar tudo isso em realidade.

Pensando na liderança dos negócios que queremos para o futuro, trouxemos um conteúdo para trabalhar as novas tecnologias diante do mercado.

Vamos falar tanto sobre as soluções que já estão transformando o setor como aquelas que serão tendência em um futuro próximo. Boa leitura!

banner-leading-the-future

Leia também:

Quais são as novas tecnologias que estão mudando o mundo?

Realidade virtual, impressão 4D e Big data são tipos de tecnologias atuais que estão mudando o mundo.

Mas afinal, quais são os tipos de tecnologias atuais que estão transformando o mundo (e as empresas) atualmente? 

Diante dos desafios em relação à produtividade, inovação e economia, muitas soluções têm se tornado a saída. 

Entre as principais, estão:

  1. Realidade Virtual;
  2. Impressão 4D;
  3. Gravidade artificial;
  4. Tela flexível;
  5. Medicina personalizada;
  6. Inteligência artificial;
  7. Big Data;
  8. 5G;
  9. IoT;
  10. Tecnologia em nuvem;
  11. Plantação vertical;
  12. Blockchain;
  13. Metaverso.

A seguir, vamos explorar um pouco sobre cada uma dessas novas tecnologias mundiais como as organizações têm usado ao seu favor.

Realidade Virtual (RV)

A realidade virtual imersiva é uma das novas tecnologias usada para permitir que as pessoas sejam “transportadas” para um mundo virtual. 

Em outras palavras, ela se configura como a sensação de estar fisicamente em um mundo não físico.

Isso seria possível por meio de um dispositivo que cobre todos os sentidos, como óculos e fones de ouvido. Dessa forma, a pessoa teria a sensação de estar nesse ambiente criado virtualmente.

A tecnologia tem um grande potencial, especialmente em setores que desejam oferecer novas experiências. Dados da PwC em 2017 mostravam que já 7% das empresas estavam fazendo investimentos significativos em RV.

E já em 2020, segundo dados da TechRepublic, 91% das organizações empresariais entrevistadas estavam aproveitando ou planejando adotar a tecnologia RV.

No mundo dos negócios, ela tem feito parte de lojas virtuais. A ideia é permitir que o cliente experimente o produto antes de comprá-lo. 

A tecnologia já está sendo usada por algumas empresas, como a IKEA. E pela sua  grande variedade de aplicações, a RV tem iniciativas em outros setores também.

Empresas como a Ford, Volvo e Hyundai têm usado essa nova tecnologia para mudar processos de design e segurança, por exemplo.

Tela flexível

As telas flexíveis são objetos de visualização que podem ser facilmente dobrados, mas sem distorcer a imagem ou o texto que ela compreende.

Em razão disso, ela é uma novidade que tem revolucionado não só a forma como usamos os dispositivos, mas também o mercado de eletrônicos.

Isso acontece, pois, essa nova tecnologia tem um material que é flexível, permitindo que as telas sejam dobradas e carregadas em qualquer lugar.

Com isso, novas formas de interação com a tela são possíveis, o que torna a experiência do usuário muito mais interessante. Isso já está sendo aplicado por algumas empresas, como a LG e a Samsung.

A primeira delas desenvolveu uma tela plástica para dispositivos wearables, enquanto a segunda apostou no mercado de televisores.

Impressão 4D

A impressão em quatro dimensões (ou tridimensional, popularmente conhecida como “impressão”) é um processo no qual objetos são criados a partir de um modelo digital tridimensional.

Nesse processo, a impressora vai adicionando camadas de matéria até que o objeto seja formado. Com isso, é possível criar qualquer tipo de peça, desde brinquedos até órgãos humanos.

A novidade é que essa nova tecnologia tem evoluído para a quarta dimensão, ou seja, a impressão em movimento.

A ideia é criar objetos que possam ser alterados no futuro, dependendo das necessidades de quem os usa. Além da saúde, que é a principal beneficiária dessa impressão, o varejo também pode ganhar com isso.

Por exemplo, é possível criar um molde de sapato que se ajuste automaticamente ao tamanho do pé ou uma peça de roupa que mude de cor. A tecnologia já está sendo usada por algumas empresas, como a Nike e a Adidas.

Gravidade artificial

A gravidade artificial é uma solução que está sendo desenvolvida para permitir que os objetos flutuem no ar.

Essa tecnologia permite imitar a gravidade da Terra por meio da força centrífuga. Isso seria possível graças a um campo de força gerado por um dispositivo.

Essa nova tecnologia tem um grande potencial, especialmente na área da medicina.

Ela pode ser usada para facilitar o tratamento de doenças neurológicas, como o Parkinson, e também para ajudar na reabilitação de pessoas com deficiência.

Outra possibilidade é criar formas de energia, como uma turbina eólica que funcione sem asas.

Além de empresas especiais, a tecnologia tem sido uma aposta no Japão, pesquisadores juntamente com a Kajima Corporation apresentaram o projeto de construir edifícios com gravidade artificial.

Medicina personalizada

A medicina personalizada é uma nova área da medicina que tem como objetivo tratar doenças de uma forma individualizada.

Isso seria possível por meio do uso de tecnologias, como a análise genética, para identificar as características específicas de cada pessoa e assim desenvolver um tratamento mais adequado.

Por exemplo, pacientes hipotéticos com algum tipo de câncer disponibilizam amostras do tumor, que terá seu genoma sequenciado e analisado, criando um tratamento específico para esse grupo.

A medicina personalizada tem um grande potencial, especialmente no que diz respeito à prevenção de doenças.

Isso se dá porque ela pode identificar os fatores de risco para o surgimento de determinadas doenças e assim desenvolver estratégias para preveni-las.

Junto a isso, a medicina personalizada também pode contribuir para o aumento da expectativa de vida. 

Na prática, algumas das empresas que já andam trabalhando com ela são a 23andMe e a Nebula Genomics.

Leia também sobre os diferentes tipos de nanotecnologia e as tendências de aplicações desse campo.

IoT

A Internet das Coisas, ou IoT, é um exemplo das tecnologias avançadas para o futuro.

A Internet das Coisas, ou IoT, é uma área da tecnologia que tem como objetivo a conexão de dispositivos e equipamentos à internet.

Isso é possível por meio do uso de sensores e atuadores que permitem que os dispositivos sejam controlados à distância.

A IoT é um dos tipos de tecnologias atuais que tem um grande potencial, especialmente no que diz respeito ao monitoramento de processos e à tomada de decisões em tempo real.

Ela pode ser usada para coletar e analisar dados sobre o funcionamento de um processo, permitindo que as equipes tomem decisões mais embasadas.

Sua força já é tão grande que, de acordo com dados da Transforma Insights, existe quase a mesma quantidade de dispositivos IoT conectados quanto de pessoas em todo o mundo.

Na prática, alguns usos dessa nova tecnologia no mundo dos negócios são o monitoramento de equipamentos, a gestão de energia e a automação de processos.

Por exemplo, ao usá-la para monitorar o funcionamento de uma máquina, em caso de falha, é possível enviar um alerta para a equipe responsável.

Empresas que já andam trabalhando com a Internet das Coisas são a Tesla e a Philips. 

Inteligência artificial

A inteligência artificial é uma área da tecnologia que tem como objetivo o desenvolvimento de máquinas capazes de realizar tarefas consideradas somente possíveis por seres humanos.

Tudo isso acontece pela possibilidade de usar algoritmos de aprendizado de máquina, que permitem que a máquina “aprenda” com novas experiências e assim tome decisões cada vez melhores.

A inteligência artificial tem um grande potencial, especialmente no que diz respeito à automação de tarefas nos negócios.

Ela pode ser usada para realizar tarefas repetitivas, como o envio de e-mails ou a geração de relatórios.

É bom observar que, naturalmente, a inteligência artificial contribui para o aumento da produtividade no trabalho, já que as máquinas são capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Empresas que já andam trabalhando com inteligência artificial são a Google e a IBM, referências também de machine learning.

Big Data

O Big Data é uma área da tecnologia que tem como objetivo o gerenciamento de grandes volumes de dados. 

O grande mecanismo que permite isso é o uso de ferramentas capazes de armazenar, processar e analisar grandes volumes de dados.

Essa solução tem um grande potencial, especialmente na tomada de decisões nos negócios. Isso ocorre porque ele pode ser usado para coletar e analisar dados sobre o mercado, os clientes e a concorrência.

Para se ter uma noção do seu valor, o mercado global de Big Data está projetado para gerar US$103 bilhões em receita até 2027, de acordo com dados da SiliconANGLE, Wikibon.

Além disso, assim como a IA, o Big Data também pode contribuir para o aumento da produtividade no trabalho, já que as ferramentas de análise permitem que sejam tomadas decisões mais embasadas.

Empresas que já andam trabalhando com Big Data são a Amazon e a Microsoft, referências no setor de tecnologia.

Tecnologia em nuvem

A tecnologia em nuvem é um dos tipos de tecnologias atuais que vem transformando as empresas.

A nuvem é uma área da tecnologia que tem como objetivo o armazenamento e o compartilhamento de dados em um servidor online. Ela é uma das tecnologias atuais mais conhecidas de maneira popular.

Isso se dá por meio do uso de ferramentas de colaboração, como o Google Drive, o Dropbox e o OneDrive. 

A nuvem tem um grande potencial no mundo dos negócios, especialmente no que diz respeito à produtividade das equipes.

Como ela permite que as pessoas trabalhem em qualquer lugar, a nuvem pode ser uma ótima ferramenta para o trabalho remoto.

Alguns usos da nuvem nos negócios são o armazenamento de dados, o compartilhamento de arquivos e a criação de backups.

Por exemplo, ao usar a nuvem para armazenar os dados da empresa, é possível acessá-los de qualquer lugar do mundo, já que as equipes podem ter acesso às mesmas informações em tempo real.

banner-leading-the-future

5G

O novo padrão de rede celular, ou seja, a tecnologia que está sendo usada pelas operadoras para oferecer o serviço de internet móvel é o chamado de “Quinta Geração”, ou apenas 5G.

A nova rede promete velocidades de até 20 Gbps, ou seja, é duas vezes mais rápida que a atual.

Além da velocidade, a nova rede oferece maior capacidade de conexões e uma latência menor, ou seja, a velocidade com que a informação é enviada e recebida.

Do ponto de vista útil no mundo dos negócios, essa nova tecnologia pode ser usada, por exemplo, para aumentar a eficiência no trabalho remoto.

Isso se dá porque as novas ferramentas de comunicação, como o vídeo conferência, terão um desempenho melhor com a nova rede.

Ao mesmo tempo, a 5G também pode ser útil para aumentar a eficiência no trabalho colaborativo, já que as equipes poderão compartilhar arquivos em tempo real sem problemas de conexão.

Empresas que já andam trabalhando com a nova rede celular, fora do Brasil, são a Verizon e a AT & T. Nacionalmente, a Claro e a VIVO são dois exemplos.

Leia também sobre os mitos sobre os perigos do 5G sobre a saúde.

Plantação vertical

A verticalização da agricultura, ou seja, a plantação de alimentos em espaços reduzidos e em alturas diferentes, é uma nova tendência que tem mudado o mundo.

Ela permite que as pessoas cultivem os alimentos em qualquer lugar, inclusive nas grandes cidades.

Além disso, a plantação vertical também é uma ótima opção para empresas que querem economizar espaço e água.

Na prática, a plantação vertical pode ser feita em espaços como sacadas, corredores e até mesmo no telhado de uma construção.

Uma forma de cultivar os alimentos em altura é usando vasos suspensos. Já para economizar água, um truque é usar garrafas PET comuns para regar as plantas.

As hortas verticais são uma outra opção para quem quer cultivar os alimentos em espaços reduzidos.

Empresas que já andam trabalhando com a plantação vertical são a Grow Towers e a Green Walls.

Blockchain

A blockchain é uma das novas tecnologias

A blockchain, ou cadastro distribuído, é uma das novas tecnologias mundiais que tem como objetivo garantir a segurança das transações online.

Isso seria possível por meio do uso de criptografia, que permite que as informações sejam armazenadas de forma segura e compartilhadas entre os participantes da rede.

Essa solução tem um grande potencial no mundo dos negócios, especialmente no que diz respeito às transações online. Ao garantir a segurança das informações, a blockchain pode ser uma ótima ferramenta para o comércio eletrônico.

Alguns usos dessas novas tecnologias no mundo dos negócios são o pagamento de salários, o compartilhamento de arquivos e a criação de contratos inteligentes.

Por exemplo, ao usá-la para pagar os salários, é possível garantir que as transações sejam seguras e que as informações não sejam compartilhadas com terceiros.

São muitas empresas que usam a blockchain na atualidade, desde Adobe até a Walmart.

Metaverso

Por fim, o metaverso é uma dos tipos de tecnologias atuais que tem como objetivo criar um mundo virtual para os seres humanos.

Isso seria possível por meio do uso de computação gráfica, que permite que as pessoas explorem esse novo mundo e interajam com outras pessoas.

A ideia é permitir que as pessoas vivam experiências únicas nesse novo mundo, como fazer amizades, aprender novas habilidades e até mesmo trabalhar.

O metaverso, um mercado avaliado em $12,3 trilhões em 2021, tem grande potencial empresarial, especialmente no que diz respeito à criação de novas experiências para os clientes.

Essas possibilidades estão na criação de eventos, a realização de reuniões e a promoção de produtos dentro desse universo.

É possível criar um evento virtual para promover um novo produto ou serviço. Ou então, fazer uma reunião para discutir novas ideias com os colaboradores.

A tecnologia também pode ser usada para a criação de novos produtos, como é o caso dos jogos eletrônicos.

Empresas nacionais que já andam trabalhando com o metaverso são a Pixit, a Broders e a Dacri Deviati.

O que podemos esperar das novas tecnologias para o futuro?

O que esperar das invenções tecnológicas para o futuro?

Não há dúvidas de que as novas tecnologias mundiais vão mudar transformar o planeta e o modo como as pessoas interagem dentro dele.

Empresas terão que se adaptar para sobreviver nesse cenário, investindo em novas tecnologias e criando novas estratégias de negócios.

Os consumidores também serão impactados pelas novas tecnologias, especialmente em relação às expectativas dos produtos e serviços oferecidos.

Mas quais são as invenções tecnológicas para o futuro?

Agora que já vimos quais são as novas tecnologias, para ficar por dentro desse processo, vamos também falar sobre aquelas que estão por vir. Acompanhe a seguir!

Maior cibersegurança

Com a popularização das novas tecnologias, também aumenta o risco de ataques cibernéticos.

Como essas novas tecnologias avançadas para o futuro são usadas para armazenar e compartilhar grandes quantidades de dados, elas podem ser um alvo para os criminosos cibernéticos.

Para garantir a segurança dessas informações, as empresas terão que investir em novas soluções de cibersegurança, principalmente tecnologias avançadas para o futuro.

Uma delas é a arquitetura flexível, capaz de integrar serviços de segurança amplamente distribuídos, que permite a criação de uma malha de segurança cibernética.

A partir disso, é possível checar a identidade, o contexto e a adesão à política em locais tanto dentro da nuvem como fora dela.

Hiper automação

A hiper automação é uma tendência que tem como objetivo combinar várias invenções tecnológicas para o futuro e automatizar processos.

Isso inclui, simultaneamente, a inteligência artificial, a robótica, a impressão tridimensional (ou quadrimensional) e a Internet das coisas, por exemplo.

A hiper automação visa simplificar processos complexos, tornando-os mais ágeis e menos custosos.

O grande propósito das tecnologias avançadas para o futuro como essa é automatizar o maior número possível de processos nos negócios.

Além disso, essa nova tecnologia pode ser usada para criar produtos e serviços, que podem facilitar a vida das pessoas e gerar novas oportunidades para as empresas em termos de escalabilidade e também disrupção.

Computação privativa

Computação privativa é um exemplo de novas tecnologias.

A computação que melhora a privacidade também é uma forte tendência que está para chegar.

A computação responsável por aprimorar esse aspecto é uma nova forma de proteger a privacidade das pessoas, garantindo o controle dos seus dados.

A ideia é que, no futuro, as pessoas possam ter mais controle sobre suas informações, principalmente com o fortalecimento da LGPD.

Essa lei já está em vigor no Brasil e seu objetivo é regulamentar o uso de dados pessoais no País. Sua força se dá, sobretudo, pela própria preocupação dos usuários sobre o uso das suas informações pelas empresas.

Além disso, essa nova tecnologia é uma ótima opção para as empresas que precisam lidar com grandes quantidades desses dados sensíveis.

IA generativa

A inteligência artificial generativa é uma evolução da inteligência artificial que tem como objetivo criar coisas.

Isso significa que, diferentemente da inteligência artificial tradicional, ela não é só capaz de analisar e processar grandes quantidades de dados, mas também de criar ideias diferentes.

A inteligência artificial generativa é uma das invenções tecnológicas para o futuro que vai poder ser usada para criar produtos, soluções inovadoras e novas experiências para os usuários.

Por exemplo, ela pode servir para gerar novos designs de produtos, como roupas ou tipos de móveis, mas também produtos digitais como um novo site.

Ela é uma ótima ferramenta para as empresas que querem ter novas oportunidades de negócio e se destacar em um mercado mais concorrido.

Sistemas autônomos

Os sistemas autônomos são sistemas auto gerenciados – físicos ou softwares – que aprendem com seus ambientes. Ou seja, eles são capazes de se ajustar com o foco na melhora.

A ideia é que esses sistemas possam ser usados em diversos setores da economia, como no transporte, na agricultura e até no mercado financeiro.

Os sistemas autônomos vão permitir que as empresas ganhem mais eficiência nos seus processos. Afinal, à medida que aprendem, vão mudando seus algoritmos, sem intervenção humana.

Assim, essas tecnologias avançadas para o futuro conseguem se adaptar a novas situações e funcionar de forma mais independente.

Os sistemas autônomos vão se mostrar como uma ótima solução para as empresas que precisam otimizar seus processos e reduzir custos.

banner-leading-the-future

Conclusão

As novas tecnologias estão mudando o mundo e, com elas, novas oportunidades estão surgindo para as empresas.

Para ser um líder diferenciado, é fundamental ficar de olho nas tendências e investir nas mais recentes soluções de ponta.

Uma perspectiva mais ampla vai permitir ter uma visão de maior alcance para criar tecnologias para o futuro, gerando novos produtos, soluções e experiências para os clientes.

O caminho é longo, mas conhecer de perto essas soluções é a melhor maneira de impulsionar a jornada de inovação e transformação dentro das empresas.

Para continuar a leitura, preparamos um conteúdo sobre os 3 tipos de inovação para implementar nas empresas.