O conceito de inovação radical traz a ideia de pensar totalmente “fora da caixa” e, dentro da realidade dos empreendedores, esse é o grande desafio.
As empresas que estão, constantemente, em busca de criar um novo produto ou serviço que entrega exatamente o que o cliente precisa de um jeito único podem abraçar esse rótulo de inovadores radicais.
Mas como se pode imaginar, não é nada simples reinventar a roda.
Embora não seja fácil, é possível adotar essa mudança de pensamento que gera novas oportunidades de mercado, modelos de negócios e expansão do público-alvo.
Se você deseja se aprofundar no assunto, confira abaixo as principais características da estratégia e quando saber se é o momento certo de dar novos passos.

O que é inovação radical?
Inovação radical é a prática de oferecer produtos e serviços que não são disponibilizados pelas empresas.
Em outras palavras, significa mudar o público-alvo da empresa, o seu modelo de negócio e o mercado para o qual ela fornece produtos ou serviços.
Trata-se de uma ideia que nasce do livro “Capitalismo, Socialismo e Democracia“, do economista austríaco Joseph Schumpeter e dos conceitos de “destruição criadora” e ganha popularidade a partir dos anos 1950.
No livro, o autor argumenta que “o processo de destruição criadora é o fato essencial do capitalismo” e a inovação radical envolve justamente cenários como esse.
É o tipo de inovação que muda o cenário de uma marca, seja do ponto de vista do mercado ou da dinâmica empresarial.
Os tipos de inovação
Para entender melhor a inovação radical, é importante entender os outros dois tipos de inovação: a incremental e a disruptiva. Veja um pouco mais sobre cada uma delas a seguir:
Radical
É um tipo de inovação que muda a raiz do negócio, ou seja, o cenário de uma empresa, quem serão seus parceiros, consumidores e público alvo ou seja, mudar completamente de mercado e dinâmica empresarial.
A inovação radical pode ocorrer por conta de uma mudança completa no posicionamento da empresa, pela forma de trabalho, pelos processos, pelos serviços e produtos oferecidos ou pela maneira como a empresa escolhe se relacionar com seus clientes.
Um exemplo claro disso é o iPhone da Apple que, quando surgiu, criou características no produto que mudaram completamente o mercado e foram responsáveis por popularizar ainda mais os smartphones na sociedade.
Incremental
A inovação incremental, por sua vez, é aquele em que se adicionam novidades aos produtos, à marca, aos métodos de produção, sem que a mudança seja muito brusca.
Normalmente, trata-se de um tipo de inovação realizada pela própria marca, de modo a complementar e oferecer melhorias para os colaboradores, clientes e ao negócio.
Um exemplo de inovação incremental muito famoso é o Gmail, que surgiu com a finalidade de entregar emails rapidamente e, com o passar do tempo, recebeu várias novas funcionalidades para melhorar a experiência do usuário e tornar a aplicação mais útil e competitiva.
Disruptiva
Por fim, as inovações disruptivas são aquelas que acompanham mais o mercado do que uma marca, produto ou serviço específico.
A inovação disruptiva ocorre por diversos motivos, como uma empresa que ganhou espaço, mas de maneira geral, é escalável, ou seja, atinge múltiplas pessoas ao mesmo tempo.
Um exemplo claro é a Netflix. Antes, o mercado se baseava em locadoras de filmes, como a Blockbuster.
A Netflix entrou no cenário oferecendo DVDs por correspondência, mas inovou e começou a oferecer vídeo por streaming por meio de uma assinatura mensal, o que teve como consequência uma transformação que tirou a Blockbuster do mercado.
Ou seja, a inovação disruptiva é aquela que é capaz de criar algo tão inovador que as soluções que existiam anteriormente se tornam obsoletas.
Quais são os objetivos da inovação radical?

Veja a seguir os principais objetivos da inovação radical:
Pioneirismo
A inovação radical tem como um dos seus pri