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Neurociência comportamental: entenda o conceito e veja como utilizá-la como estratégia empresarial

A neurociência comportamental é uma área da neurociência que investiga a relação entre o comportamento e o sistema nervoso.

Com o rápido desenvolvimento da tecnologia de neuroimagem e o avanço da computação de alto desempenho, os cientistas conseguiram obter uma quantidade sem precedentes de dados cerebrais para aprimorar o estudo da neurociência.

Soma-se a isto a junção de outras disciplinas, o que os ajuda a revisitar velhos problemas e explorar novas ideias quanto ao funcionamento do cérebro. 

E se pensássemos nos mecanismos cerebrais do comportamento como estratégia empresarial? Como podemos aplicar a neurociência dentro do ambiente corporativo? 

Neste artigo, conceituamos este conhecimento ainda pouco falado para mostrar que ele é muito útil para a vida profissional.

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O que é a neurociência?

Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso. Ele cobre uma ampla gama de tópicos, desde o nível molecular e celular até o comportamento. Como tal, ele se baseia em técnicas e conceitos de uma variedade de disciplinas, incluindo biologia, química, física e psicologia.

 

O objetivo deste estudo é investigar e entender como o sistema nervoso se desenvolve, funciona e se modifica em resposta à experiência. Isso pode levar a novos insights sobre consciência, memória e tomada de decisões.

Ao entender esses processos, torna-se possível desenvolver melhores tratamentos para certas doenças e obter uma compreensão mais profunda de como o cérebro funciona. 

A evolução da neurociência

A relação entre cérebro e comportamento é estudada desde a antiguidade e é um dos maiores desafios da ciência. 

Durante o renascentismo e o iluminismo, os cientistas se debruçaram em pesquisas sobre anatomia, mas suas descobertas ficaram resguardadas diante da posição contrária da Igreja. 

No século XIX, a neurociência ganhou um novo fôlego com Charles Darwin, que passou a estudar as alterações do cérebro e o seu desenvolvimento. 

Na modernidade, o estudo avançou com o surgimento de tecnologias, como tomografias e raio-X, intensificando as pesquisas sobre o cérebro. A neurociência, de fato, começou a ser estudada somente em 1970. O termo foi criado por Michael S. Gazzaniga e George A. Miller.

Com esse avanço, passamos a ver as áreas da neurociência ganhando mais forma.

Quais são as áreas da neurociência?

A neurociência é uma ciência multidisciplinar que reúne áreas, como psicologia, bioquímica, biomedicina, física, fisiologia, economia, estatística e outras. 

Essa diversidade fez com que ela se dividisse em cinco áreas de estudo:

  • neuroanatomia: aborda a estrutura do sistema nervoso;
  • neurofisiologia: estuda as tarefas das diversas áreas do sistema nervoso;
  • neurociência cognitiva: aborda a capacidade cognitiva, como a memória e o cérebro;
  • neuropsicologia: estuda a interação entre as funções psíquicas e os trabalhos dos nervos;
  • neurociência do comportamento: estudo do contato do organismo com fatores internos, como os gestos e as emoções.

Já parou para pensar como a neurociência explica o comportamento humano? Essa é a tentativa da chamada neurociência do comportamento.

O que é a neurociência comportamental?

O que é neurociência comportamental?

A neurociência comportamental é um subcampo da neurociência que investiga a relação entre o comportamento e o sistema nervoso. Ela envolve diversos aspectos, como cognição, emoções, aprendizagem e memória, motivação, percepção e função sensório motora para entender os mecanismos cerebrais do comportamento. 

Em palavras mais simples, a neurociência do comportamento busca compreender a origem, a base e as motivações das ações humanas. 

Isso aborda, inclusive, a influência do subconsciente nas emoções e nas tarefas realizadas por seres humanos.

Considerando isso, o que faz um neurocientista comportamental? Trabalho com a relação entre o cérebro e o comportamento, que são os pensamentos e as ações dos indivíduos. 

Para tanto, vai além do aspecto clínico e se comunica com outras áreas, especialmente a psicologia. 

E é neste contexto que vemos uma ligação intrínseca entre neurociência do comportamento e autoconhecimento.

Neurociência comportamental e autoconhecimento: qual é a relação?

A compreensão sobre neurociência comportamental ajuda o indivíduo a desenvolver o autoconhecimento, pois a análise e a observação do sistema nervoso o leva a entender a origem das emoções e dos sentimentos. 

Neste caso, a neurociência é utilizada como ferramenta para que ele compreenda porque realizou determinada ação diante de uma situação. É um recurso facilitador que contribui para o entendimento sobre crenças limitantes, pontos de melhoria e pontos fortes de um indivíduo.

Imagine que um executivo foi contratado por uma multinacional para ser gestor de uma importante área da empresa. Nas entrevistas, ele identificou que a cultura organizacional era compatível com seus valores e crenças.

No entanto, com o passar do tempo, ele solicitou seu desligamento da empresa por entender que, na prática, a organização apresenta uma visão e uma atuação bem diferentes. 

Mesmo que sua remuneração e o plano de carreira fossem atrativos, a rescisão contratual pareceu ser a melhor alternativa. Afinal, em sua visão de mundo, outros fatores são mais importantes do que esses. 

Por desenvolver continuamente o autoconhecimento, o executivo conseguiu perceber suas emoções com clareza a partir de um mecanismo de memória sobre suas crenças. 

Percebe como a neurociência explica o comportamento humano? Ela também interfere no aprendizado.

De que maneira a neurociência interfere no aprendizado?

O aprendizado é um processo natural do ser humano, e a neurociência busca entendê-lo por meio de fatores comportamentais.

Com o uso de instrumentos que permitem a observação do cérebro, como tomografias e ressonâncias magnéticas, esse campo científico contribui para o entendimento do processo  de aprendizagem por meio de:

  • atenção;
  • memória;
  • emoções;
  • motivação;
  • plasticidade cerebral.

É possível notar que os mecanismos cerebrais do comportamento têm relação direta com a aprendizagem.  

A atenção e a motivação são fundamentais no aprendizado, pois elas conduzem o indivíduo de forma positiva na hora de assimilar as novas informações.  

Em outra perspectiva, as emoções interferem diretamente no processo de retenção dessas informações, enquanto a memória as associa a um conhecimento já adquirido.

Por fim, a plasticidade cerebral diz respeito ao modo como o cérebro se modifica ao longo da vida. Ou seja, na medida em que aprendemos, realizamos outras conexões neurais.

Seja pela neurociência cognitiva, comportamental ou outro subcampo, esta ciência se liga diretamente com o aprendizado.

A partir deste contexto, podemos explorar a importância da neurociência no ambiente corporativo.

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A neurociência e as empresas

Neurociência e as empresas

Uma área de Recursos Humanos eficiente é capaz de aperfeiçoar suas estratégias de contratação e gestão de colaboradores. Uma das formas de garantir a eficácia em seus processos é utilizar a neurociência do comportamento.

O gestor que se aprofunda no conhecimento sobre seus profissionais e entende como eles pensam e reagem a certas situações é capaz de aprimorar a relação com o grupo e criar ações de melhoria do clima organizacional, certo?

Este é só um exemplo da importância da neurociência comportamental nas empresas. Ela traz benefícios para o aprendizado no mundo corporativo porque serve de ferramenta para os profissionais entenderem seu papel dentro da organização e se desenvolverem dentro delas.

Em outras palavras, é uma ciência que ajuda a promover a aprendizagem, criar bons hábitos, identificar pontos de melhorias nas áreas, desenvolver o espírito de liderança e estimular o autocontrole e o autoconhecimento.

Quais são os impactos da neurociência nas lideranças?

Grandes líderes da atualidade têm em comum o aprimoramento das habilidades comportamentais para além dos conhecimentos técnicos.  Com isso, conseguem compreender a relação entre o cérebro e o comportamento, e entender os gatilhos emocionais. 

Essa prática da neurociência contribui para seu próprio desenvolvimento e para o de seus liderados e vem transformando o conceito de líder. 

Agora, os líderes se formam por meio de sua relação com suas tendências subconscientes e seus padrões. Qual a sua motivação em busca do sucesso? Quais são os mecanismos acionados para lidar com uma frustração? 

Em relação aos seus profissionais, as lideranças precisam analisar suas personalidades, seus fatores mentais e subconscientes, e seus backgrounds para desenvolver e promover a inovação e o engajamento.

Dessa forma, se tornam líderes capazes de tomar decisões corretas e formar equipes criativas, colaborativas e que proporcionam grande satisfação na entrega dos produtos e serviços. 

Em suma, quanto mais a liderança entende como funcionam os mecanismos cerebrais do comportamento, conseguem se manter mais empáticos, comunicativos, colaborativos e, consequentemente, decisivos.

Por tudo isso, a neurociência comportamental traz muitos benefícios para as organizações.

As 6 vantagens de incluir a neurociência nas empresas

Vantagens da neurociência nas empresas

A compreensão sobre a importância da neurociência cognitiva, comportamental e outros subcampos ajuda o indivíduo a entender melhor suas ações.

No ambiente empresarial, é uma prática que se torna muito vantajosa em diversos aspectos. Veja.

Reduz o estresse

Entender os gatilhos mentais que provocam o estresse é um dos caminhos para evitar que os colaboradores se sintam dessa maneira.

Os conhecimentos de neurociência auxiliam diretamente na identificação desses gatilhos. Com isso, evita que os profissionais fiquem irritados, desmotivados e doentes em decorrência do estresse.

Melhora a gestão do tempo

A plasticidade cerebral é um dos aspectos estudados pela neurociência. Se o órgão é maleável e pode se moldar conforme os estímulos recebidos, é possível provocar mudanças que elevem o desempenho cerebral.

Com a adoção de metodologias da neurociência cognitiva, um indivíduo consegue aprimorar suas capacidade de planejar tarefas diárias e ser mais produtivo. Em outras palavras, consegue melhorar sua gestão do tempo e atingir aos objetivos propostos na empresa de maneira eficaz.

Aumenta a capacidade de gestão de recursos humanos

Entender o comportamento humano é um ponto de partida fundamental para aprimorar a gestão do capital humano em uma empresa. 

Como a neurociência atua também neste aspecto, ao identificar necessidades, pontos fortes e fracos dos profissionais, os responsáveis pelo RH conseguem atuar de maneira mais assertiva em seus processos.

Auxilia no processo de aprendizagem

A aplicação da neurociência no processo de aprendizagem é, como visto, natural, pois ela estuda aspectos como atenção, memória, emoções, motivação e plasticidade cerebral.

A partir desse estudo, é possível compreender quais são as questões de um indivíduo que devem ser trabalhadas para que seu aprendizado seja eficiente.

Aumenta a capacidade de liderança

Líderes bem capacitados se desenvolvem em diversos aspectos, inclusive quanto às capacidades comportamentais. 

A neurociência é uma aliada nesse desenvolvimento dos mecanismos cerebrais de comportamento e ajuda a formar lideranças mais empáticas, comunicativas e com bom senso de justiça. 

Permite a resolução de problemas

Se a neurociência contribui diretamente para termos profissionais mais capacitados no quesito emocional e comportamental, é natural dizer que ela ajuda na resolução de problemas. 

Isso porque os colaboradores se sentem mais motivados e integrados ao propósito da organização, compreendem seu papel e suas responsabilidades, e atuam de forma mais efetiva. 

A melhor gestão do tempo e a redução do estresse são bons indícios de como ela funciona na prática.

4 estratégias inspiradas pela neurociência

Compreender a neurociência comportamental e utilizá-la como estratégia empresarial traz uma grande vantagem competitiva. Afinal, este conhecimento promove uma série de benefícios na organização, como acabamos de demonstrar. 

Além do exemplo sobre o setor de RH, que aperfeiçoa a contratação e a gestão de colaboradores a partir do conhecimento de comportamento deles, temos outras estratégias inspiradas pela neurociência no ambiente corporativo. Veja: 

  • Uso da neurociência no marketing: uso da neurociência para potencializar vendas a partir do entendimento sobre o lado impulsivo do comportamento humano.
  • Coragem para ser inovador: o líder que questiona o que a maioria pensa, combatendo o chamado “efeito manada” e contrariando a maioria do grupo, é capaz de se destacar no ambiente empresarial e ser, de fato, criativo e inovador.
  • Uso da psicologia positiva: um bom líder deve estar bem consigo mesmo para coordenar de forma eficiente um grande grupo de pessoas. Para isso, deve adotar ações de psicologia positiva para fortalecer o mindset frente aos desafios corporativos. 
  • Uso de hacks biológicos: cada indivíduo possui, em seu próprio corpo, a solução para determinados sentimentos. Para combater a ansiedade e o estresse (baixos níveis de endorfina e dopamina), por exemplo, basta realizar atividades que liberam estes hormônios, como os exercícios físicos ou um hobby. São os hacks biológicos.
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Conclusão

A neurociência comportamental é um campo que grandes líderes têm visto com atenção, pois pode ser aplicado no ambiente empresarial de forma vantajosa para a empresa e para os profissionais.

Além de contribuir para a redução do estresse, a melhora na gestão do tempo e no processo de aprendizagem, ela pode ser utilizada como estratégia para garantir a vantagem competitiva por meio da liderança.

Dentro deste contexto de compreensão sobre a neurociência do comportamento, é preciso olhar com cuidado para as mudanças sociais. 

Você sabe como o mundo VUCA tem impactado as empresas?

Leia também: Como fazer networking: 13 dicas práticas e eficientes

Leia também: Qual é o poder da mudança de mindset? Entenda a importância dele para seu negócio

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Como fazer networking: 13 dicas práticas e eficientes

Executivos de sucesso sabem como fazer networking de forma eficiente. A conexão com profissionais de áreas semelhantes, afins ou complementares faz muita diferença na construção da carreira.

Isso porque o contato com pessoas de saberes diferentes proporciona uma nova maneira de pensar em soluções para problemas, criar projetos inovadores e muito mais.

Essa é só um aspecto que demonstra para que serve o networking profissional.

Neste artigo, listamos 13 dicas práticas e eficientes para aprender como fazer networking.

Acompanhe!

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O que é networking e para que serve?

Networking é o ato de se conectar com outras pessoas para construir relacionamentos ou trocar informações e experiências. 

E para que serve o networking? Quando feito de forma eficaz, ele pode ajudar um profissional a conhecer novas pessoas, construir relacionamentos e ter contato com novas informações e ideias. 

No caso do networking profissional, é uma prática que pode levar a novas oportunidades de trabalhos, parcerias ou clientes. 

Uma dúvida comum sobre o tema é a diferença entre termos parecidos: network ou networking? Network é um substantivo que significa “rede de contatos”, e networking é a atividade de criar essa rede.

Por que é importante fazer networking?

Uma rede de contatos é composta por colegas de trabalho ou de profissão, clientes, familiares, fornecedores e parceiros.

Como visto, ele pode ser usado para fins pessoais ou profissionais e é um componente-chave do sucesso em muitos campos. Afinal, é uma prática que aproxima indivíduos com interesses afins.

Movimentações de mercado, como as contratações, são principalmente feitas por meio de indicações, que podem se originar de uma rede de contatos, por exemplo. Por isso, a construção dessa rede deve ocorrer de forma leal, fluida e respeitosa. 

E como fazer networking de forma natural?

Como fazer networking de maneira eficiente: 13 passos

Como fazer networking e fechar parcerias?

O networking pode ser feito pessoalmente ou online, e geralmente envolve participar de eventos ou ingressar em organizações. 

Seja como for, é uma habilidade importante a ser desenvolvida, e há várias maneiras de fazê-lo de forma eficaz.

Um estudo do Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos (IDCE) conversou com 650 executivos sobre a prática de networking.

O levantamento apontou que 80% deles reconhecem o networking como algo estratégico, mas percebeu o mau uso da ferramenta pelos profissionais.

Como utilizar a prática de modo eficiente? Veja a seguir algumas dicas de como fazer networking.

#1 Seja confiável e mantenha a ética

Um profissional confiável e ético tem grande potencial para fazer um bom networking. Isso porque as pessoas com quem ele ou ela se conecta sabem que estão lidando com alguém de boa reputação e que cumpre suas palavras. 

Na prática, esse é o profissional que recebe recomendações quando terceiros estão procurando alguém com suas habilidades e qualificações.

Além disso, pessoas confiáveis ​​e éticas são aquelas com quem as demais querem se relacionar. Elas entendem que existe uma oportunidade de ter conversas significativas e que realmente agregam valor e conhecimento. 

#2 Compartilhe experiências e conhecimento

As pessoas com quem um executivo faz networking profissional não são apenas oportunidades de parceria, trabalho ou contatos comerciais. Elas também são fontes valiosas de saberes. 

Esse processo de troca de informações tem como objetivo proporcionar benefícios a todos os envolvidos. Por isso, uma das dicas de como fazer networking é compartilhar experiências e conhecimentos com outras pessoas. 

Isso contribui para a conexão entre as partes e, consequentemente, para o aumento da rede de contatos. 

Ao compartilhar conhecimento com os demais, há também uma demonstração de que o profissional está disposto a ajudar, o que é uma característica valiosa em qualquer executivo. 

#3 Tenha seus objetivos bem definidos

Antes de utilizar técnicas de networking para ampliar a rede de contatos, o profissional deve ter clareza sobre seus objetivos. 

A ideia é ampliar a rede em determinado local, encontrar parceiros para um projeto inovador ou adquirir conhecimento e habilidades? 

Sem um objetivo claro, é mais difícil encontrar as pessoas certas com quem se deseja conectar. 

Por outro lado, ao definir objetivos com antecedência, é possível direcionar os esforços com mais eficiência e se concentrar em profissionais que realmente agregam valor.

#4 Esteja presente em ambientes online e offline

Dicas de como fazer networking

Nos dias de hoje, com a popularização das redes sociais e dos meios de comunicação online, é cada vez mais comum que as pessoas busquem novas formas de se conectar com outras pessoas. 

Aproveitar e participar de eventos e comunidades online, como grupos em redes sociais ou no LinkedIn, é uma das técnicas de networking aplicáveis ao contexto atual. 

No entanto, quando se pensa para que serve o networking, o profissional se dá conta de que a construção da rede não pode se limitar apenas ao mundo virtual.

Afinal, as redes sociais são apenas um meio de comunicação, e é na interação pessoal que podemos realmente tirar proveito das relações que construímos. 

Portanto, se você deseja fazer networking de qualidade, não deixe de investir em ambientes offline também.

#5 Preze por espaços inovadores

A definição dos objetivos passa também por entender quais são as pessoas com quem se deseja conectar e o local onde elas estão. 

Um executivo deve ter clareza sobre quais são os perfis inspiradores que podem contribuir para pensar novas formas de resolução de problemas. Afinal, a inovação é um processo necessário em negócios bem-sucedidos.

Por isso, é fundamental estar em espaços inovadores com profissionais que tenham uma conduta que compartilhar experiências neste sentido. 

Novas ideias nascem de conversas despretensiosas, especialmente se elas acontecem com pessoas que pensam de forma inovadora. 

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#6 Seja curioso

Ser curioso é uma das maneiras eficazes de construir uma rede de contatos valiosa. A curiosidade faz com que um profissional faça perguntas e aprenda sobre outras pessoas, o que ajuda a construir relacionamentos mais duradouros. 

Ela também demonstra que o executivo valoriza a opinião dos demais, o que os torna mais propensos a querer se conectar e contribuir para a carreira. 

#7 Procure encontrar pontos em comum

Muitos executivos não sabem como começar a fazer networking profissional. Uma das maneiras mais eficazes de se conectar com as pessoas é encontrar interesses comuns. 

Sem dúvidas, é mais fácil construir relacionamentos com indivíduos com quem se tem algo em comum, como hobbies, objetivos profissionais ou interesses semelhantes. 

Ao identificar os pontos em comuns, a construção de uma base sólida para a rede de contatos e para sua carreira se torna mais eficaz. Afinal, isso também ajudará na manutenção dos contatos.

#8 Demonstre interesse genuíno com seus contatos

Técnicas de networking

Uma das boas técnicas de networking é demonstrar interesse genuíno nas pessoas. Fazer perguntas e ouvir com atenção as respostas é mostrar que realmente há interesse em conhecer aquela pessoa com quem o profissional está falando. 

Seja sobre negócios ou sobre aspectos da vida pessoal, essas perguntas aproximam os interlocutores. 

Porém, é igualmente importante lembrar-se de detalhes sobre o que eles disseram e fazer perguntas para demonstrar que você se importa com eles como pessoa, não apenas como uma possível conexão comercial. 

Quando você dedica um tempo para conhecer alguém, é mais provável que eles queiram fazer negócios com você. Além disso, é uma forma de construir um relacionamento com mais profundidade e duradouro.

Portanto, da próxima vez que você estiver pensando em como fazer networking, lembre-se que demonstrar interesse em seus contatos é sempre um bom ponto de partida.

#9 Saia da zona de conforto e cultive a diversidade

É comum que, no processo de networking profissional, nos conectemos mais facilmente com pessoas semelhantes. Porém, ao sair da zona de conforto, temos também a oportunidade de expandir a rede com pessoas diversas. 

Não necessariamente essas pessoas são compatíveis com seus objetivos, mas a diversidade de ideias e pensamentos faz o profissional crescer abrir novos horizontes.

Por isso, colocar-se fora da sua zona de conforto é uma ótima forma de aprender como fazer networking. Essa prática proporciona ao profissional: 

  • Ter mais oportunidades de aprendizado;
  • Conhecer novas pessoas com interesses similares e expandir seu círculo social e profissional;
  • Forçar-se a pensar criticamente e questionar hábitos e crenças a partir do contato com pessoas diferentes;
  • Praticar suas habilidades sociais, o que ajudará o profissional em diversas outras situações de conexão social.

#10 Mantenha um contato frequente, mas não repetitivo

A maneira como mantemos o contato com nossas conexões é muito importante para a construção da nossa rede. 

Sempre que possível, recomenda-se marcar reuniões e/ou conversas regulares para podermos estar a par das novidades e trocar informação relevante. 

No entanto, é preciso tomar cuidado para não ser repetitivo e insistente no contato, bem como o contrário, que é se comunicar somente quando há um interesse próprio. 

Lembre-se de que é importante demonstrar interesse pelo outro lado, como acabamos de apontar, e fazer um esforço para manter uma boa relação. 

Networking é mais sobre a qualidade da conexão do que sobre o número delas.

#11 Seja agradecido pelas oportunidades que receber

Um bom networking profissional pode gerar muitas oportunidades de negócios e parcerias, especialmente para executivos.

A gratidão neste campo é uma maneira de reforçar o relacionamento com os contatos e aumentar as chances de conseguir novas relações e indicações.

#12 Busque relações com profissionais mais experientes

Networking com profissionais mais experientes

Liderar pelo exemplo é uma ação intrínseca a líderes de sucesso. Na construção da carreira, é fundamental se cercar de profissionais mais experientes que são exemplos de carreira ou referência em sua área.

Essas pessoas podem oferecer orientação e aconselhamento valiosos sobre como progredir na sua profissão, e ser uma excelente fonte de informações e recomendações sobre novas oportunidades que possam estar surgindo.

#13 Continue aprendendo como fazer networking

A habilidade de fazer networking é como qualquer outra, pois demanda a prática constante e o aprendizado contínuo. 

Por isso, executivos de sucesso buscam oportunidades educacionais, como cursos e seminários, para melhorar suas habilidades de networking e expandir sua rede de contatos.

O que fazer depois de se conectar com os prospects?

As dicas de como fazer networking contribuem para que o profissional construa uma boa rede de contatos. Porém, após se conectar com essas pessoas, é preciso investir tempo para manter essa rede. 

Imagine que você foi a um congresso internacional de disrupção tecnológica e conversou por muitos minutos com um executivo de referência do nicho no qual atua. Porém, ele foi muito requisitado, e conversou com dezenas de outros profissionais.

Como esperar que ele se lembre de você no meio de tanta gente? É preciso fazer o chamado follow up, que nada mais é do que acompanhar esse “processo” após o contato inicial.

Uma medida eficaz é enviar um e-mail de agradecimento pela oportunidade de trocar conhecimento e experiências. Pelo e-mail, é possível reforçar a conexão inicial e continuar a conversa.

Em caso de profissionais que residem no mesmo local, é possível marcar encontros mais informais para estreitar a relação. 

Tenha em mente que criar conexões relevantes e verdadeiras leva tempo. É preciso trabalhar com lealdade e ética para conquistar a confiança dos seus contatos.

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Conclusão

As dicas de como fazer networking de maneira eficaz envolvem manter um contato frequente com pessoas diferentes, sair da zona de conforto e ser confiável e ético.

Já a busca por conexões com profissionais mais experientes é fundamental para compartilhar conhecimento em alto nível.

Destaca-se também a presença em eventos inovadores, que é uma forma de se conectar com pessoas de diversos campos e com ideias disruptivas.

Essas são só algumas maneiras de aprimorar suas práticas de se conectar pessoal e profissionalmente. 

O importante é buscar se educar constantemente a respeito do assunto para desenvolver-se na construção de uma boa rede de contatos e praticar suas habilidades sociais.

E, claro, não esquecer de realizar o follow up com essas conexões para manter um relacionamento saudável com elas e abrir caminhos para novas oportunidades.

Busque constantemente as oportunidades para colocar em prática essas dicas de fazer networking de forma natural e cresça em sua carreira profissional!

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Como a inteligência artificial nas empresas tem sido usada para melhorar os processos?

Os dados se tornaram um item de absurdo valor dentro dos negócios. Não só pela sua quantidade, mas pela sua participação na tomada de decisões.

Para ajudar nisso, tem sido mais frequente perceber a presença da inteligência artificial nas empresas brasileiras — e no mundo.

O grande destaque dela vai para o fato de que, como ela reproduz atividades humanas, essa tecnologia consegue fazer o que as pessoas fazem em um tempo muito menor.

Estamos cercados por IA em tarefas cotidianas e no ambiente corporativo não seria diferente .Como consequência disso, passam a ser possíveis muitos usos dela dentro de organizações, desde internet banking até recrutamento de candidatos. 

Nessa esteira, é bem claro que os bons gestores precisam estar atentos ao que podem utilizar da IA ao seu favor. Por isso, nesse artigo, vamos explorar bastante esse conteúdo considerando o contexto dos negócios.

Boa leitura!

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Qual o impacto da inteligência artificial nas empresas?

A inteligência artificial, de forma simples, envolve a capacidade de fazer com que as máquinas simulem o raciocínio humano.

Mas o que realmente chama atenção em relação a essa solução é porque ela consegue ampliar seus conhecimentos com o tempo, por meio de sistemas de aprendizado que analisam grandes volumes de dados.

Assim, a inteligência artificial e uso de dados nas empresas passam a ter uma forte relação. E o seu impacto já tem sido percebido no próprio mercado de negócios.

Um dos dados que mostram isso é o revelado pela IBM.

A pesquisa descobriu que a presença da inteligência artificial nas empresas brasileiras chegou ao valor de 41%, ou seja, 4 em cada 10 empresas no Brasil implementam ativamente a tecnologia.

E qual é a principal razão para isso? Os desafios da pandemia do COVID-19 e a necessidade de transformação digital.

No Brasil, ainda segundo o estudo, a adoção de diferentes tipos de inteligência artificial está sendo impulsionada por três principais razões:

  • avanços que tornam a IA mais acessível às empresas (56%);
  • crescente incorporação em aplicativos de negócios padrão (48%);
  • necessidade de reduzir custos e automatizar processos-chave (39%).

Tudo isso tem interferido fortemente no mercado, fazendo com que as empresas — e seus líderes — que não adotaram ainda a IA, passem a precisar olhar para ela.

Exemplos de inteligência artificial nas empresas

Considerando essa tecnologia como uma solução positiva para as empresas, é preciso entender como aplicar inteligência artificial nas empresas.

Para isso, vamos apresentar os principais exemplos de inteligência artificial nas empresas que podem ser usados. São eles:

  1. Chatbots;
  2. Assistentes virtuais;
  3. Aplicações para gestão;
  4. Internet banking;
  5. Recrutamento e seleção de candidatos;
  6. Pesquisa de satisfação;
  7. Machine learning para vendas.

A seguir, vamos explicar melhor cada um desses usos!

Chatbots

Muito provavelmente você já se deparou com um chatbot em algum site ou até mesmo dentro de um aplicativo. E essa é uma das principais aplicações da inteligência artificial nas empresas.

Ele é responsável por fazer a interação do usuário com a marca, seja para tirar dúvidas, direcionar a escolha do cliente ou até mesmo vender um produto ou serviço.

Com isso, é possível diminuir os custos operacionais da empresa e ainda aumentar a eficiência, uma vez que o chatbot está disponível para atender diversos clientes ao mesmo tempo.

Assistentes virtuais

Seguindo com as ferramentas de inteligência artificial, temos os assistentes virtuais. Eles foram criados para automatizar tarefas que antes as pessoas executavam, como envio de e-mails, agendamentos e até mesmo para criar relatórios.

Dessa forma, os assistentes virtuais tornam o dia a dia dos colaboradores mais produtivo e ainda podem ser configurados para fazer tarefas mais complexas.

Uma das mais famosas é a Siri, assistente da Apple. Para que o serviço continue sendo melhorado, esse tipo de software costuma ser constantemente atualizado, pois a IA vai aprendendo com o tempo, como falamos.

Aplicações para gestão

Na área de gestão, a inteligência artificial nas empresas também tem sido bastante utilizada. Isso acontece porque ela consegue elaborar relatórios em tempo real e ainda fazer análises mais precisas de dados.

Com isso, é possível tomar decisões mais corretas e acompanhar o andamento dos processos da empresa, diminuindo riscos e aumentando a produtividade.

Uma das principais ferramentas para isso é o Tableau, que usa inteligência artificial para fazer análises de dados em tempo real.

Internet banking

Mais um dos exemplos de inteligência artificial nas empresas é a tecnologia no internet banking, muito associado a mecanismos de segurança.

Nesse caso, os servidores que hospedam o site possuem o serviço de IA vinculado e conseguem identificar tentativas de ataques mais rapidamente.

Com ela, é possível fazer transações financeiras de forma segura e ainda automatizar tarefas, como o pagamento de contas.

Essa tecnologia tem facilitado bastante a vida dos clientes das instituições financeiras e ainda tornou o dia a dia dos bancos mais ágil.

Recrutamento e seleção de candidatos

Outra forma de como aplicar inteligência artificial nas empresas é na área de recrutamento e seleção de candidatos. E isso acontece da seguinte forma:

As empresas cadastram as vagas disponíveis em sites de busca de emprego e a IA  responsável por fazer a leitura dos currículos. A ideia é agilizar o processo seletivo.

Com isso, ela combina as necessidades de cada vaga oferecida com a pessoa mais adequada. No entanto, é preciso ter cuidado com os filtros para isso, evitando dar margem para práticas antiéticas.

Pesquisa de satisfação

Para melhorar ainda mais os serviços prestados, um dos tipos de inteligência artificial que tem se tornado mais comum é a associação com pesquisas de satisfação.

A ideia é obter dados para saber como está o nível de satisfação dos clientes. Com isso, é possível identificar problemas e ainda tomar medidas para corrigi-los, fidelizando os consumidores.

Para isso, são enviados questionários por e-mail ou até mesmo por mensagens de texto e a IA é responsável por fazer a análise dos dados.

Com base nessas informações, a empresa pode tomar diversas ações para melhorar a sua relação com o público.

Machine learning para vendas

Para finalizar, vamos falar de uma das aplicações da inteligência artificial nas empresas específica: o machine learning. Ele tem sido bastante utilizado nas vendas das empresas.

O machine learning é uma tecnologia que usa algoritmos para “aprender” com os dados fornecidos, de forma a melhorar as suas previsões.

Com isso, é possível analisar o comportamento dos clientes e oferecer produtos mais adequados para cada um deles, aumentando as chances de fechar uma venda.

Além disso, o machine learning também pode ser usado para monitorar o perfil dos clientes e fazer uma análise das suas necessidades. O objetivo é sempre personalizar mais o serviço.

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Quais os benefícios da inteligência artificial para as empresas?

Quais são os benefícios da inteligência artificial nas empresas?

Se cada vez estamos vendo mais inteligência artificial nas empresas brasileiras, é porque ela tem trazido mais retornos. Por isso, é fundamental destacar quais são os benefícios da IA para os negócios. A seguir, vamos abordar os principais!

Redução de custos operacionais

O primeiro benefício em relação à inteligência artificial nas empresas é a redução dos custos operacionais.

Como vimos, a IA nas empresas é capaz de automatizar diversas tarefas, o que torna o trabalho mais ágil e barato.Se você gasta menos tempo para realizar uma ação, sobra mais para fazer outras atividades. Logo, a produtividade aumenta.

Ao mesmo tempo, se tem a diminuição da mão de obra, o que também pode ser um corte nos gastos da empresa, desde que feito de forma inteligente.

Otimização de processos

Outro benefício de usar as ferramentas de inteligência artificial nas empresas é a otimização dos processos.

Como vimos, essa tecnologia pode ser usada nas mais diversas áreas das organizações, tanto no front-end, como o atendimento ao cliente, quanto no back-end, como a gestão de estoque.

E isso acontece porque além de tornar as tarefas mais ágeis e práticas, a IA faz isso com qualidade. 

Com isso, mais uma vez, há uma melhora significativa na produtividade da equipe e, consequentemente, nos resultados obtidos pela organização.

Segurança de dados

Ainda vale destacar que a inteligência artificial nas empresas pode também ser usada para garantir a segurança de dados.

Como vimos, ela é capaz de analisar um grande volume de informações e, assim, identificar padrões.

Dessa forma, é possível fazer uma análise mais precisa de quais são as ameaças e tomar as medidas necessárias para minimizá-las.

Isso torna a IA uma grande aliada para as empresas, que precisam estar cada dia mais atentas às ameaças tecnológicas.

Entenda sobre o que é a Lei de Moore e por que ela chegou ao fim?

Quais empresas utilizam inteligência artificial?

Depois de apresentarmos a inteligência artificial e uso de dados nas empresas, é interessante ver como tudo isso acontece na prática.

E o melhor é conhecer as empresas de maior sucesso utilizando a IA. Por isso, vamos falar um pouco sobre as aplicações da inteligência artificial nas empresas a seguir. Acompanhe!

Bradesco

A inteligência artificial do Bradesco

O Bradesco é um dos bancos que mais investem em IA. A instituição criou a BIA, a assistente virtual da empresa que se tornou case mundial.

A BIA é uma das ferramentas de inteligência artificial que tem como objetivo atender os clientes do banco de forma ágil.

Ela consegue ajudar a pagar contas, consultar saldos, e ainda faz transferências entre contas do Bradesco. Como tem essas funções, o sistema é inteligente o suficiente para aprender com as interações e melhorar a cada dia.

O interessante é que a BIA começou como algo para melhorar processos internos e só depois foi ampliada para ser uma forma de atendimento aos clientes do branco.

Facebook

A inteligência artificial do Facebook

O Facebook também é uma das principais empresas a investir na inteligência artificial no seu nicho.

A Meta, empresa responsável por ela e também pelo Instagram, por exemplo, usa a tecnologia para fazer uma análise de conteúdo e, assim, entender o que os seus usuários estão postando.

Com isso, o algoritmo é capaz de mostrar para cada pessoa os conteúdos que mais te interessam. E isso torna a experiência do usuário cada dia melhor, uma vez que você não precisa perder tempo procurando pelo que quer ver.

Outro exemplo é o Deep Text, que é uma IA que entende o texto e, assim, consegue entender o estado emocional das postagens, além de ajudar na identificação de spam.

Apple

A inteligência artificial da Apple

A Apple também utiliza essa tecnologia em diversos de seus produtos. A Siri, por exemplo, como já falamos antes, é uma das principais tipos de inteligência artificial da companhia e foi criada com base nessa tecnologia.

Mas há também outras soluções que a marca aposta, como o Face ID, que é um método de desbloqueio facial baseado em reconhecimento de faces.

Além disso, a Apple tem usado a IA para processar fotos e vídeos, melhorar os recursos de mapas e oferecer sugestões de apps.

Em 2018, por exemplo, a marca também lançou o HomePod, um alto-falante smart que usa a IA para fornecer música personalizada, notícias, tempo e outras informações.

Netflix

A inteligência artificial da Netflix

Ferramentas da inteligência artificial também estão presentes na Netflix.

De forma semelhante ao Facebook, a plataforma usa a tecnologia para analisar o histórico de visualização dos seus usuários e, assim, oferecer conteúdos personalizados para cada um.

A inteligência artificial também é usada para fazer a análise de tráfego e, assim, otimizar a entrega do conteúdo. Dessa forma, é possível minimizar os problemas de buffering e aumentar a qualidade do vídeo.

Outro exemplo é o sistema de busca da Netflix, que usa inteligência artificial para classificar os conteúdos e tornar mais fácil para os usuários.

Google

A inteligência artificial do Google

Em último lugar, não poderia faltar o Google quando se está falando de IA. A companhia é uma das principais pesquisadoras nessa área e investe em diversos projetos.

O Google Now, por exemplo, é um dos sistemas de inteligência artificial mais avançados do mercado e está presente nos dispositivos da marca.

Com ele, assim como a Siri, é possível fazer tarefas como agendar compromissos, enviar mensagens e até mesmo comprar produtos.

Mas a IA também chama atenção nos mecanismos de busca. O Google usa inteligência artificial para fazer a análise do conteúdo da internet e entregar os melhores resultados para as pesquisas.

Isso é possível graças ao Rank Brain, que é um algoritmo de inteligência artificial baseado em aprendizado da máquina que ajuda o Google a classificar os resultados das buscas.

Leia também sobre como a IA, junto com a neurociência e a psicologia, consegue criar um modelo mental do pensamento humano!

Conclusão

Nesse artigo, vimos como aplicar inteligência artificial nas empresas e, principalmente, os benefícios de apostar nessas soluções.

Empresas como Facebook, Apple e Netflix já estão utilizando a IA em seus processos e, como vimos, isso gera diversos ganhos.

São eles, principalmente, a otimização de processos, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos serviços.

É por isso que as empresas e os líderes delas que não têm acompanhado esse processo precisam se atualizar e perceber o quão positivo é incorporar a IA na rotina empresarial.

E para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

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A propósito, você conhece como funciona a gestão da tecnologia da informação nas empresas?

A propósito, você já conhece como funciona a liderança transacional?

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Como entrar no Metaverso? Saiba por onde começar

O Metaverso é um espaço compartilhado virtual coletivo, criado pela convergência de realidade física virtualmente aprimorada e inteligência artificial. Em outras palavras, são tecnologias que reproduzem a vida física no ambiente digital. E como entrar no Metaverso?

Esse fenômeno natural crescerá exponencialmente e se tornará cada vez mais acessível ao longo do tempo, motivo pelo qual é fundamental saber o que é preciso para ingressar neste ambiente. 

Ele será a próxima grande plataforma social, onde as pessoas podem se encontrar, interagir e fazer negócios sem estar fisicamente no mesmo local. 

Você sabe o que é preciso para entrar no Metaverso? Explicamos essa e outras questões neste artigo.

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O que é possível fazer dentro do Metaverso?

O usuário pode explorar diferentes mundos virtuais, interagir com outros usuários, participar de eventos, trabalhar em casa, socializar com pessoas, participar de conferências virtuais e muito mais.

Basicamente, é o futuro da interação social e do comércio, e é limitado apenas pela imaginação. Ou seja, é possível fazer tudo aquilo que é feito na vida real.

Em pesquisa realizada no final de 2021 com internautas, o Statista Research Department identificou as principais razões para os usuários se juntarem ao Metaverso. Veja:

  • 44% declararam que o investimento em criptomoedas e NFTs é a principal razão;
  • 48% declararam que a arte e o entretenimento ao vivo são a principal razão para se juntar ao Metaverso;
  • Mais da metade dos entrevistados apontaram as possibilidades de trabalho, como espaços de trabalho virtuais e networking.

E como entrar no Metaverso? Antes de seguir um passo a passo, é fundamental compreender quais são as principais possibilidades dessa inovação.

Quais são os principais Metaversos?

A ideia de Metaverso é criar um ambiente virtual único que une diferentes universos. 

Atualmente, é possível explorar esse ambiente por meio de alguns aplicativos, pois ainda não temos um modelo de internet capaz de suportar o Metaverso na prática.

É necessário atingir a Web 3.0, que será mais descentralizada, aberta e sem barreiras entre aplicativos. 

Essas características da futura internet permitem uma experiência totalmente imersiva e a troca de informações entre usuários e entre diferentes ambientes online.

Feita essa observação, quais são as plataformas do Metaverso mais conhecidas?

  • The Sandbox: é um jogo em que o usuário cria sua vida digital por meio de avatares e que conta com moeda digital (SAND) e economia próprias do jogo.
  • Horizon Worlds: é um mundo social virtual que permite interação e exploração por meio de avatares. É uma das criações mais recentes da Meta, pois surgiu em 2021.
  • Second Life: é um jogo que traz um ambiente virtual 3D que simula a vida real. Cada jogador possui seu avatar e consegue interagir e socializar com os demais. Criada em 2003, é uma das mais antigas plataformas de Metaverso.
  • Decentraland: é um ambiente virtual que serve para negociar terrenos digitais e interagir em jogos, desafios, negociações de propriedades e ativos, e exposições. A plataforma possui, inclusive, suas próprias moedas digitais (MANA e LAND).

Se você está interessado em saber como entrar no Metaverso, é importante conhecer esses espaços e escolher a plataforma que mais se adapta às suas necessidades e interesses.

Como entrar no Metaverso? Passo a passo completo

Como entrar no Metaverso?

Agora que você já conhece um pouco sobre o assunto, como entrar no Metaverso? Seguem os passos básicos:

1º passo: Garanta uma conexão estável de internet

O que é preciso para entrar no Metaverso? Estamos abordando um mundo virtual com recursos animados e de interatividade. Portanto, a conexão estável de internet é fundamental.

Vimos a chegada do 5G no Brasil, que agora está presente em todas as capitais do país. Esse é um ponto positivo, pois essa tecnologia torna a transferência de dados mais rápida e aprimora a experiência do usuário no Metaverso.

2º passo: Invista em um ou mais hardwares

Na sequência do passo a passo para entrar no Metaverso, é importante ter um hardware com bom desempenho.

Isso pode ser um computador com boas configurações e até mesmo um smartphone. Não é necessário investir em equipamentos de alta tecnologia.

Por outro lado, quanto menos equipamentos, mais afetada ficará a experiência imersiva no mundo virtual, que é o que realmente faz a experiência ser satisfatória.

Diante deste cenário, o usuário pode utilizar o smartphone para ter uma prévia do que é essa imersão. Mas recomenda-se o uso de um par de óculos inteligentes ou fone de ouvido de realidade virtual.

Em resumo, bons recursos oferecem uma experiência mais imersiva e real, mas tem como entrar no Metaverso sem equipamento algum.

3º passo: Organize a sua carteira digital, mesmo que não seja obrigatório

“Tem como entrar no Metaverso de graça?”

Sim. O usuário consegue entrar nas plataformas de Metaverso sem custo para desfrutar de recursos básicos, como explorar e socializar.

No entanto, é importante ter uma carteira digital com criptomoedas para comprar itens para o avatar, cenários, ferramentas, e também para realizar outras atividades nas plataformas, como negociar criptoativos.

Ou seja, uma carteira digital será essencial para viver uma experiência completa no Metaverso.

Essa carteira funciona a partir da tecnologia blockchain, e sua descentralização é o que permite o uso das moedas digitais como forma de pagamento sem a necessidade de intermediários.

É comum que cada plataforma tenha sua própria moeda virtual, como apontamos. Por isso, é importante se informar como adquiri-las e como manter a carteira organizada.

4º passo: Crie seu avatar na plataforma escolhida

O passo seguinte para aprender como entrar no Metaverso é a criação do avatar na plataforma.

Ele é importante para que os demais usuários o reconheçam, algo fundamental no ambiente profissional. Cabelo, roupas, acessórios, cor dos olhos, tudo isso pode ser escolhido na plataforma de Metaverso.

Algumas delas, inclusive, permitem criar avatares com características humanas, mas com muitos recursos e possibilidades para que ele pareça com um ser alienígena ou com algum animal.

5º passo: Explore as possibilidades do Metaverso

Por fim, como entrar no Metaverso e aproveitar todas as possibilidades?

Uma dica é buscar comunidades com interesses em comum, visto que essa plataforma permite compartilhar de experiências com pessoas de todo o mundo.

Além disso, com a crescente implementação da tecnologia blockchain e sua descentralização nas plataformas de Metaverso, está a possibilidade de realizar compras com criptomoedas, como já comentamos.

Outra ideia em alta nos dias atuais é a atuação como influenciador digital e a participação em eventos virtuais de diversos segmentos como educação, música e negócios.

Explore as possibilidades na prática e entenda como a imersão nas plataformas pode ser parte da sua vida no dia a dia ou no trabalho.

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O que é necessário para entrar no Metaverso?

O que é necessário para entrar no Metaverso?

Após compreender o passo a passo para entrar no Metaverso, o usuário precisa conhecer algumas tecnologias disruptivas que ganharam o mundo recentemente e que aprimoram essa experiência.

O que é preciso para entrar no Metaverso? Comecemos pelas criptomoedas.

Criptomoedas

As criptomoedas são comumente usadas como forma de pagamento no Metaverso, seja por Bitcoin, Ether ou pela moeda virtual própria da plataforma.

O usuário precisa ter uma carteira digital, como explicamos, para utilizar esses ativos digitais para comprar itens e serviços dentro desse ambiente.

Fique atento às especificidades de cada plataforma de Metaverso. Na Decentraland, por exemplo, é necessário ter os criptoativos MANA e LAND para realizar ações, como comprovar a posse de um terreno virtual.

NFTs

NFTs é a sigla para “Non-Fungible Tokens”. Na prática, são tokens digitais com características únicas, que não podem ser substituídos por outros iguais.

Eles estão se popularizando rapidamente como forma de pagamento nas plataformas de Metaverso, pois apresentam características únicas e são assegurados pela blockchain.

Enquanto as criptomoedas são ativos que podem ser intercambiáveis (mesma unidade de valor), os NFTs são únicos e insubstituíveis, sendo uma espécie de objeto colecionável do Metaverso.

Se você comprou um terreno na Decentraland, comprou um NFT daquele terreno. A blockchain garante sua posse por meio do registro, que não pode ser modificado nem deletado.

Blockchain

Não é possível aprender como entrar no Metaverso sem compreender a blockchain. Esta tecnologia permite o uso de criptomoedas como forma de pagamento nas plataformas e o registro de propriedades virtuais no ambiente digital.

Por ser um livro contábil descentralizado e público, não há necessidade de intermediários, e todos os usuários podem acessar a informação imutável.

Considere novamente a compra do terreno, em que o usuário possui um NFT do imóvel registrado na blockchain. Essa espécie de certificado digital prova que ele é o dono e tem direitos sobre aquele bem.

O registro na blockchain fica público para que todos possam atestar sua posse.

Por isso, é uma das tecnologias que dá base para a própria existência do Metaverso.

Óculos de realidade virtual

O que é preciso para entrar no Metaverso? Até o momento, as três tecnologias mencionadas são de grande relevância. Mas para aprimorar a experiência imersiva do usuário, recomenda-se o uso de óculos de realidade virtual.

Eles auxiliam na imersão do usuário como se fosse um mundo real, com gráficos 3D e efeitos sonoros criados pela Realidade Virtual.

Algumas plataformas e games, como a Horizon Worlds, da Meta, só funcionam com os óculos VR da Oculus. Portanto, caso o usuário escolha esse espaço, deverá investir em um óculos específico para aproveitar de forma completa a plataforma.

Joysticks

Os Joysticks são complementares aos óculos de realidade virtual pois são utilizados como controles de movimentação para navegar pelo ambiente com mais facilidade.

Ou seja, permitem a interação entre virtual e real a partir da Realidade Virtual (VR) e da Realidade Aumentada (AR).

Quanto custa entrar no Metaverso?

Quanto custa entrar no Metaverso?

Há custos variados com a entrada no Metaverso. O usuário precisará investir em criptomoedas como forma de pagamento, e seu custo varia conforme o ativo escolhido e as taxas de transação.

Além disso, como comentado anteriormente, algumas plataformas e jogos exigem óculos de realidade virtual específicos para serem melhor aproveitados.

Portanto, considerando custos com criptomoedas, hardware como óculos VR e joysticks, e com possíveis compras dentro das plataformas, é preciso estar ciente de que a entrada no Metaverso pode ter um investimento alto.

No entanto, com o crescimento do mercado de Metaverso, é comum encontrar opções com preços mais acessíveis. Além disso, como há possibilidade de ganho com transações no Metaverso e com NFTs, existem também chances para obter lucros com esses investimentos.

Vale lembrar, por fim, que tem como entrar no Metaverso de graça. As plataformas permitem o acesso gratuito para explorar e socializar, como já apontado.

Como começar a investir no Metaverso?

Uma pesquisa da Statista de março de 2022 aponta que 22% das empresas que já investiram no Metaverso acreditam que ele é o “o futuro” do ponto de vista empresarial e que ele estava “cheio de oportunidades”.

Cerca de 17% pontuaram que o espaço é uma nova maneira de fazer negócios. Se considerarmos esses dados e os benefícios apontados em relação a ele, é interessante considerá-lo também como um investimento, certo?

Com o passo a passo para entrar no Metaverso, a próxima pergunta é como investir neste espaço.

Há diversas formas de investir, como:

  • Investir em startups que trabalham com Metaverso: é um aporte direto nessas empresas;
  • Comprar NFTs: existem tokens não-fungíveis com valor potencial de crescimento, como terrenos virtuais na Decentraland.
  • Investir por meio de fundos de investimentos: são fundos focados em ações de empresas ligadas ao setor e no próprio Metaverso. Como seu desempenho depende do sucesso da plataforma ou da empresa, é bastante volátil.
  • Fazer aplicações com criptomoedas (“moedas do Metaverso”): elas possuem valor dentro e fora deste universo, e são objeto de compra e venda com moedas fiduciárias, como real e dólar. Podem ganhar ou perder valor, e o investidor lucra com a diferença de valor ao comprar ou vender.

Como em outros mercados, é importante ficar atento às oportunidades e fazer uma pesquisa de mercado antes de tomar qualquer decisão como investidor.

É fundamental escolher com cautela as plataformas com as quais se deseja investir e estar atento ao contexto como um todo. Com planejamento e cautela, é possível lucrar com o Metaverso como com qualquer outro tipo de investimento financeiro.

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Conclusão

Saber como entrar no Metaverso é entender o próprio funcionamento deste espaço virtual compartilhado. Ele é fruto de um processo contínuo de inovação da internet e está em crescimento, com diversas plataformas e oportunidades surgindo. 

Para aproveitá-lo de forma completa, existem alguns aspectos que devem ser considerados, como as tecnologias utilizadas no ambiente e, claro, as plataformas.

Certo é que esta inovação disruptiva tem potencial de modificar a forma como nos relacionamos em sociedade. Não à toa, as possibilidades de investimento são cada vez mais amplas, ainda que sejam arriscadas. 

Conheça mais sobre as inovações disruptivas!

Leia também: Como a tecnologia do proptech pode transformar o mercado imobiliário?

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Como a tecnologia do proptech pode transformar o mercado imobiliário?

O uso da tecnologia nas mais diversas áreas tem transformado negócios que muitas pessoas não imaginavam. E se isso é o futuro do trabalho, é natural que vá se tornando mais frequente.

Desde os bancos até o setor imobiliário, muitas mudanças têm acontecido. Mas falando em relação ao último, um bom exemplo disso é o proptech.

O grande objetivo dela é somar e, naturalmente, melhorar esse mercado. E como leva o termo “tech” no nome, é por meio da tecnologia que isso acontece.

Mas afinal, o que isso interfere no mundo dos negócios imobiliários e por que bons líderes devem acompanhar isso? Vamos explicar nesse artigo.

Ao longo do texto iremos abordar o que é proptech, qual é sua importância e, ainda, abordar os desafios dessa inovação. Boa leitura!

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O que é proptech?

Proptech, que também pode levar o nome de tecnologia de propriedade, é uma inovação que usa a tecnologia para otimizar e facilitar os processos do mercado imobiliário.

São soluções tecnológicas voltadas para esse setor, seja para a aquisição, venda ou administração de propriedades. Por isso, pode envolver desde softwares até tijolos que funcionam como baterias para painéis solares.

Tudo isso com base em um cenário digital e padrões de consumo em constante mudança. 

A ideia é que, com isso, seja possível ter maior agilidade nos processos de aquisição e venda de um bem.

Vale ressaltar aqui que, além de significar o próprio conceito, esse termo também pode se configurar como a empresa que foca nesse serviço.

Para que serve proptech?

Para que serve proptech

O grande propósito da tecnologia de propriedade é facilitar o trabalho das imobiliárias, corretores e compradores. Ou seja, ela não vai dispensar o trabalho humano, mas torná-lo mais simples.

Por meio disso, essa solução serve para trazer mais autonomia ao corretor, ao mesmo tempo que oferece independência para as imobiliárias.

Mas vamos trazer isso para o mundo real. Imagine que se esteja vendendo um imóvel e seja preciso fazer uma reforma na casa.

Com a tecnologia de prosperidade dá para fazer isso de forma mais ágil e precisa, com projetos em 3D para visualizar o antes e o depois, por exemplo.

Mais um dos exemplos de proptech é dentro da locação de imóveis. Especialmente em grandes cidades, esse processo pode ser bastante burocrático e exigir muita papelada.

Através dela, é possível fazer o gerenciamento desses contratos de forma online, além de reduzir o tempo que levava para realizar todos os processos.

Assim, a compra, o financiamento, a gestão — entre muitos outros — de imóveis passam a ser mais descomplicados com essa tecnologia.

Considerando esse contexto, o grande uso dessa tecnologia também está relacionado à compreensão de criar melhores experiências ao consumidor é fundamental no setor imobiliário.

Quais as diferenças entre proptech, construtech e real estate tech?

As características do proptech

Se você ouviu falar de exemplos de proptech, pode já ter ouvido falar também de construtech e real estate tech. Mas é importante destacar que eles não são exatamente a mesma coisa. Por isso, vamos mostrar o que os diferenciam a seguir.

Proptech

Como já falamos o que é proptech, vamos trazer de forma resumida seu conceito. Ela é uma tecnologia voltada para o mercado imobiliário e as suas soluções visam facilitar o trabalho de corretores, imobiliárias e compradores.

Construtech

Já a construtech é uma tecnologia voltada para a parte da construção, envolvendo tanto dentro como fora do canteiro de obras.

Sua função é facilitar os processos de criação dos imóveis, proporcionando menos desperdícios e mais agilidade nesse processo.

Real estate tech

Também conhecido como RET, o real estate tech é uma tecnologia voltada para a área de imóveis prontos. 

Esse conceito, na verdade, é uma parte da tecnologia de propriedade. A diferença é que se trata apenas de opções já construídas, como falamos.

Dessa forma, sua atuação pode ser no mercado de aluguel e também na compra e venda. Com isso, elas podem ou não desenvolver uma extensa base de dados do mercado imobiliário.

Quais são as vantagens dessa solução?

Vantagens do proptech

Mas afinal, qual é a importância do proptech? Quais são os benefícios de apostar nessa tecnologia dentro do mercado imobiliário?

As principais vantagens dessa tecnologia de propriedade é que ela melhora a rotina dos profissionais, aumenta as oportunidades de negócio e, ainda, otimiza a experiência do cliente.

Apesar de já ter falado um pouco sobre isso, aqui vamos aprofundar mais sobre os ganhos dela. Veja a seguir!

Melhoram a rotina dos profissionais

A importância do proptech se dá, em primeiro lugar, porque ela facilita a rotina dos profissionais imobiliários.

Como vimos, essa tecnologia proporciona mais agilidade nos processos de vendas e compras, além de facilitar a gestão dos contratos de locações.

Não é à toa que, segundo o Distrito Proptech Report Brasil 2020, mais de 45% dessas empresas conseguem resolver problemas internos do setor (B2B).

Dessa forma, é possível economizar tempo e ter mais autonomia para trabalhar com o que realmente importa: o cliente.

Outro ponto importante é que, ao automatizar diversos processos, essas soluções permitem que os profissionais se dediquem mais às atividades estratégicas. Assim, deixam as tarefas operacionais para a tecnologia.

Aumenta as oportunidades de negócio

O uso dessa solução também está ligado à criação de oportunidades de negócio para o mercado como um todo.

Isso acontece porque ela proporciona a digitalização de alguns processos e também reduz custos, o que aumenta o interesse dos clientes e estimula o fechamento de contratos.

Além disso, aqueles que apostam nessa tecnologia conseguem se diferenciar dos concorrentes e ter mais vantagens no mercado.

Afinal, oferecendo serviços de compra, venda e gestão descomplicada de imóveis, isso naturalmente vai mostrar mais eficiência em relação às outras empresas do mercado imobiliário que não englobam a inovação.

Logo, isso tem um impacto importante quando o objetivo é aumentar as chances de vendas.

Otimizam a experiência do cliente

Em último lugar, a importância do proptech também reside em melhorar a experiência do cliente. Como vimos, ela tem como objetivo facilitar o trabalho de quem compra imóveis.

Dessa forma, é natural que ela também contribua para um momento de compra positivo.

Afinal, as tecnologias de propriedade proporcionam acesso a uma série de informações relevantes para o cliente, que podem influenciar na tomada de decisão.

Além disso, elas permitem que ele tenha mais autonomia na hora de escolher o imóvel, já que existe uma variedade de opções que podem ser facilmente comparadas.

E isso sem contar que elas trazem mais agilidade e praticidade a todo o processo burocrático, que costuma ser um grande estresse para os compradores.

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Quais são os desafios do proptech atualmente?

Desafios do proptech

É preciso também considerar um aspecto importante: essa solução ainda enfrenta alguns entraves, sobretudo porque é algo novo e pouco conhecido.

Um dos principais desafios do proptech é a confiança. Quando se pensa em uma imobiliária online, por exemplo, é preciso garantir às pessoas que tentam vender ou comprar um importante patrimônio toda a segurança possível.

Por isso, é importante que se invista em estratégias para aumentar a confiança dos usuários.

Uma forma de fazer isso é mostrar transparência nos processos, além de proporcionar uma boa experiência ao usuário, com serviços de qualidade.

Outro desafio que essa inovação também enfrenta é a questão do retorno sobre o investimento (ROI, na sigla em inglês) para as empresas.

Afinal, como proporciona maior eficiência nos processos, ela costuma ser mais cara do que as soluções tradicionais. Por isso, a aposta precisa valer a pena.

E, para isso, desenvolver soluções mais acessíveis também é um desafio que precisa ser ultrapassado se o foco é aumentar a adesão de clientes, por exemplo.

Apesar dos desafios do proptech, vale lembrar que ela é uma tendência cada vez mais forte no mercado imobiliário e, como vimos, proporciona diversos benefícios para quem a usa.

Proptech: como está o mercado para investidores imobiliários?

Esse modelo de negócio também consegue impactar no mercado financeiro, principalmente ao atrair investidores.

É justamente a tecnologia e a inovação que oferecem um potencial de crescimento e escalabilidade a longo prazo.

Dessa forma, esse mercado para investidores imobiliários se torna bastante promissor. Afinal, surge uma vertente para quem quer elevar seus investimentos.

Não é à toa que a Loft, startup brasileira que explora a tecnologia de propriedade recebeu o maior investimento da história: aproximadamente R$2,3 bilhões, sendo liderado pelo fundo norte-americano D1 Capital.

Além disso, o Distrito Proptech Report Brasil 2020 descobriu que é também uma tendência do mercado atual: nos últimos 4 anos surgiram mais startups focadas nisso do que nos últimos 20 anos somados.

Já fora do Brasil, outros dados também reforçam um cenário positivo. Em 2018, 96% dos investidores planejavam fazer o mesmo ou mais investimentos no setor nos próximos 12 meses, sendo 76% acima do ano anterior.

Leia também sobre a startup Visto.Bio, que ficou entre as cinco melhores soluções do mundo!

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Conclusão

Considerando tudo que falamos, o proptech é a inovação que o mercado imobiliário precisava, principalmente pela tecnologia e inovação que ela oferece, ferramentas essenciais para novos negócios.

Estar por dentro desse assunto é importante para todos os players do mercado imobiliário, pois com elas surgem novas oportunidades de negócios.

Ao mesmo tempo, para quem quer investir, como mostramos, essa solução se torna uma ótima alternativa, afinal é uma tendência em alta e com muito potencial de crescimento.

E para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

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Como fazer um projeto? Descubra o passo a passo para ter sucesso

Quando se trata de como fazer um projeto, existem abordagens interessantes para essa construção. Isso significa também que, independentemente do seu objetivo com o projeto, é possível seguir uma estrutura que pode se ter sucesso.

Líderes e gestores de empresas se preocupam constantemente com o rumo dos projetos dentro da empresa. Mas para isso é preciso entender o que o caracteriza. Só assim vai ser possível mostrar o passo a passo de como elaborar um projeto.

E assim como uma receita ajuda a guiar a preparação do prato, um norte para um projeto ajuda a ter um resultado mais consistente.

Pensando nisso, criamos um artigo para explorar melhor esse conteúdo. Além de entender como você vai criar o seu, vamos também falar dos principais erros para evitar nessa hora. Boa leitura!

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Leia também: Como encontrar o equilíbrio entre planejamento e execução?

O que caracteriza um projeto?

Para entender como fazer um projeto, é importante ter em mente o que realmente define um. Em poucas palavras, ele é o que serve de base para a construção de uma iniciativa.

Mas assim como uma receita culinária tem os seus ingredientes essenciais, um projeto também tem as suas particularidades.

Existem alguns critérios que podem ser considerados como indispensáveis para a caracterização de um projeto. São eles:

  • temporalidade: todo projeto tem um esforço temporário que resulta em um prazo para ser finalizado e precisa respeitar essa data limite;
  • finalidade: os projetos precisam ter um objetivo a ser alcançado com a sua execução, ou seja, é o porquê existem;
  • escopo: o escopo do projeto visa delimitar o que será ou não feito, é a parte de visualização daquilo que vai acontecer;
  • orçamento: todo projeto tem um limite de gastos para sua execução e esses recursos precisam estar muito bem delimitados;
  • equipe: projetos envolvem um conjunto de pessoas que será responsável pelo seu andamento até a finalização;
  • riscos: como qualquer iniciativa, um projeto carrega riscos que devem ser minimizados para alcançar os objetivos.

Como fazer um projeto: passo a passo para planejar corretamente

Mas afinal, como elaborar um projeto? Existe um passo a passo com etapas indispensáveis para quem quer saber como montar um projeto com sucesso. São elas:

  1. Definir o escopo;
  2. Identificar seus stakeholders;
  3. Garantir os recursos necessários e disponíveis;
  4. Planejar um cronograma;
  5. Montar uma Estrutura Analítica do Projeto (EAP);
  6. Dividir pequenas tarefas entre a equipe;
  7. Estabelecer um plano de comunicação;
  8. Estimular o feedback da equipe;
  9. Ajustar e refinar o projeto;
  10. Monitorar os processos;
  11. Documentar todo o processo;
  12. Manter toda a equipe atualizada.

A seguir, vamos explorar melhor cada um desses aspectos!

1.º passo: Definir o escopo

Definir um escopo para fazer um projeto

O escopo é o primeiro passo de como fazer um projeto bem-sucedido. Esse é o momento de identificar as informações mais importantes do projeto: aquelas que o caracterizam.

Para isso, é preciso responder algumas perguntas básicas, entre elas:

  • Quais resultados você espera alcançar com a sua execução?
  • Qual a duração do projeto e quando ele deve ser finalizado?
  • Quem serão os envolvidos com a execução das atividades?
  • Quais tarefas serão necessárias para alcançar os objetivos do projeto?

Após responder essas perguntas que servem para diferentes exemplos de projetos, você terá uma ideia mais clara do porquê ele existe.

Além disso, vai perceber como ele vai funcionar e com quem você precisará trabalhar para alcançar os resultados esperados.

2.º passo: Identificar seus stakeholders

Os stakeholders são os principais interessados no resultado do seu projeto. Podem ser clientes, fornecedores, patrocinadores ou qualquer pessoa ou grupo de pessoas com um papel relevante para a execução das atividades.

Nesse passo de como fazer um projeto, você terá a responsabilidade de identificar quais são os seus stakeholders para estabelecer um contato eficiente com cada um deles.

E isso também vai influenciar diretamente no alinhamento do seu escopo.

Como efeito disso, será preciso entender as suas expectativas em relação ao projeto, ajustá-las quando necessário e comunicar como será o seu andamento para as partes.

3.º passo: Garantir os recursos necessários e disponíveis

Como é de se imaginar, um projeto de uma empresa não pode ser finalizado com sucesso sem os recursos necessários para isso.

Por isso, no planejamento inicial, você precisa ter em mente todos os itens que vão ser necessários para a execução das tarefas, como mão de obra, insumos e ferramentas.

Além disso, é fundamental que esses recursos sejam possíveis no momento em que você precisar, por isso, é preciso se preocupar em garantir a disponibilidade deles durante toda a execução do projeto.

Então, fique atento às datas de entrega dos fornecedores e, se necessário, faça uma reserva com antecedência desses materiais para não ter problemas no futuro.

4.º passo: Planejar um cronograma

Cronograma para fazer um projeto

O cronograma é uma ferramenta indispensável para saber como fazer um projeto de qualidade porque ele estabelece as etapas do seu planejamento, além de ajudar na sequência das tarefas.

Já tendo o tempo final definido, será o momento de organizar toda a cadência de atividades e as datas para que se finalize no tempo previsto. É nesse momento que os pacotes de trabalho são transformados em atividades.

Para isso, existem ferramentas como o Gantt que podem ajudar nessa tarefa. Ele funciona como uma linha do tempo interativa que fornece uma visão completa. 

Dessa forma você consegue saber onde está em relação às dependências do projeto.

5.º passo: Montar uma Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

Após determinar como será o cronograma do projeto, é hora de pensar na Estrutura Analítica do Projeto (EAP). Ela é uma espécie de mapa que mostra como as diferentes etapas e tarefas estão relacionadas entre si.

Para criar uma EAP, basta listar todas as etapas do seu projeto e como elas estão ligadas.

Depois, é só desenvolver um diagrama com as conexões existentes. Você pode usar uma ferramenta como o Microsoft Excel ou fazer isso manualmente com uma tabela.

Uma dica também é fazer uso da técnica WBS (Work Breakdown Structure), que é usada para quebrar as etapas em pequenos blocos de trabalho. Dessa forma, fica mais fácil identificar as relações e padrões.

6.º passo: Dividir pequenas tarefas entre a equipe

O projeto também depende, como já falamos, de uma equipe. Ele somente será finalizado com sucesso se todos os envolvidos estiverem cientes das suas responsabilidades.

Esse é o momento de atribuir os papéis aos seus responsáveis. É preciso definir quem vai fazer o que. Você pode fazer isso atribuindo os nomes das pessoas às atividades ou, então, as relacionando aos papéis existentes.

Por isso, neste passo de como fazer um projeto você terá as tarefas em pequenos blocos, mas será o momento de atribuí-las a cada um dos integrantes da equipe com base nas suas habilidades.

Isso será feito com base na Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que foi o passo anterior.

7.º passo: Estabelecer um plano de comunicação

Como elaborar um projeto com comunicação eficiente? Essa é uma das principais preocupações de todo líder. Afinal, como garantir que todos os integrantes estejam cientes do andamento das tarefas e saibam o que deve ser feito?

Ruídos na comunicação são grandes causas de estresse no local de trabalho e podem atrapalhar o sucesso do projeto. Para isso, é importante estabelecer um plano preliminar de comunicação. Ele irá guiar as ações durante toda a execução.

Nesse plano de comunicação, você deve considerar os seguintes pontos:

  • Quem serão os responsáveis pela comunicação?
  • Como e quando as informações serão repassadas?
  • Qual o canal de comunicação que será utilizado?
  • Quais são os prazos para a comunicação das etapas?

Essas respostas serão fundamentais para se ter sucesso na comunicação dentro da estrutura de um projeto.

8.º passo: Estimular o feedback da equipe

Passos para fazer um projeto

O feedback é uma das melhores ferramentas para saber como fazer um projeto de qualidade. 

Isso acontece porque, com ele, as pessoas envolvidas no processo podem tirar suas dúvidas e comentar como estão percebendo o andamento das tarefas.

Ele é uma forma de comunicação mais específica entre os líderes e a equipe que toda empresa precisa investir. Assim, pode ser realizado de diversas formas, como:

  • reuniões periódicas;
  • pesquisas com a equipe;
  • palestras e apresentações.

A frequência do feedback vai depender da natureza do projeto e dos objetivos traçados para ele.

No entanto, é preciso ter em mente que o feedback não deve ser uma mera formalidade, mas sim uma oportunidade de melhorar o desempenho dos envolvidos.

9.º passo: Ajustar e refinar o projeto

Outro ponto importante sobre os exemplos de projetos é acompanhar o seu andamento. Para isso, você precisará estar sempre atento aos indicadores para saber se as entregas estão sendo cumpridas com sucesso.

Os principais indicadores que você deve acompanhar são aqueles que estão associados às características de um projeto, como orçamento, equipe e prazos. Mas também deve considerar aspectos como qualidade e cronograma, por exemplo.

Com base nesses indicadores, você poderá identificar se está tudo bem com o projeto ou se é preciso fazer ajustes.

Lembre-se de que esse é um processo contínuo e que deve ser feito com frequência para garantir o sucesso do mesmo.

10.º passo: Monitorar os processos

Para garantir o sucesso de qualquer projeto, é fundamental acompanhar o andamento das tarefas. O planejamento não está completo somente quando se tem a estrutura de um projeto.

Cada um é diferente e o modelo é apenas um guia. Tudo deve ser revisto e monitorado. Isso é importante para saber se o projeto está cumprindo com os objetivos traçados no início do planejamento.

Mas então, como fazer um projeto com monitoramento eficiente? Para isso, além do que já falamos antes, você pode usar algumas ferramentas para validar se todos os processos estão adequados.

É possível usar o Kanban, por exemplo, uma técnica de controle de estoque que permite visualizar o andamento das tarefas. Isso será ideal para identificar falhas e perceber quais medidas tomar.

11.º passo: Documentar todo o processo

Documentar o projeto é fundamental para ter um histórico de como ele foi feito. Dessa forma, você poderá rever os processos com mais facilidade e, assim, identificar pontos que podem melhorar em futuros projetos.

Isso também é fundamental para que as pessoas envolvidas no processo possam acessar as informações com facilidade. Assim elas  vão saber exatamente como agir de forma semelhante, caso seja uma iniciativa com tarefas similares.

Tudo aquilo que é documentado sobre como fazer um projeto serve como base de conhecimento pré-estabelecido e, ao mesmo tempo, para aperfeiçoamento. Em suma: é muito interessante manter esses registros em dia.

112.ºpasso: Manter toda a equipe atualizada

Ter toda a equipe atualizada sobre como fazer um projeto é uma das maneiras mais eficientes de garantir que o processo seja cumprido com sucesso.

Isso se dá porque, com as pessoas envolvidas atualizadas, é possível evitar que erros cometidos em um determinado momento sejam repetidos no futuro.

Manter todos os envolvidos atualizados também evita que falhas comuns como a falta de comunicação ocorram. Afinal, todos estarão cientes dos objetivos do projeto e das responsabilidades de cada pessoa.

Para isso, você pode utilizar diversas ferramentas como o Google Drive ou o Asana, por exemplo. Com eles, é possível compartilhar com a equipe todas as informações relevantes.

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Qual deve ser a estrutura de um projeto?

A estrutura de um projeto

Quando o assunto é como fazer um projeto, é comum surgirem dúvidas como: qual deve ser a estrutura do projeto? Para isso, podemos pensar em uma roteirização básica.

Em geral, ela é composta por três etapas principais. A primeira delas é a fase de planejamento, em que se definem todos os objetivos e escopo do projeto, além de como ele vai se executar.

Na fase seguinte, a execução, se realizam as ações necessárias para que o projeto seja finalizado com sucesso. Nessa etapa, é importante ter um bom controle sobre os recursos disponíveis e gerenciar as tarefas da melhor forma possível.

Por fim, temos a fase de encerramento do projeto, em que se faz avaliações dos resultados alcançados com o objetivo de identificar pontos fortes e fracos do processo. Além disso, é nesse momento que são elaborados os relatórios finais.

Trazendo exemplos de projetos, o Asana reúne alguns modelos gratuitos que podem ser usados como norte nesse processo.

Quais são os erros mais comuns ao fazer um projeto?

Erros ao fazer um projeto

Não importa como fazer um projeto, erros sempre podem ocorrer. No entanto, alguns são mais comuns do que outros.

É importante conhecer esses erros para evitá-los e, assim, garantir que o projeto seja um sucesso. Abaixo, listamos alguns dos principais erros que podem ocorrer:

  • não ter um objetivo bem definido;
  • não traçar um plano de ação detalhado;
  • esquecer de considerar o impacto do projeto;
  • não envolver todas as partes interessadas;
  • perder o controle sobre os recursos disponíveis;
  • deixar de fazer uma avaliação dos resultados alcançados.

Leia também: Startup está imprimindo braços biônicos para ajudar feridos em guerra!

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Conclusão

Durante o artigo, vimos que como fazer um projeto é uma tarefa que exige bastante cuidado e atenção. No entanto, com os passos certos, é possível garantir que o processo seja feito com sucesso.

Então, se você quer ser um bom líder ou gestor, lembre-se sempre de definir um objetivo bem claro para o projeto, elaborar um plano de ação detalhado e, ainda, documentar bem todo o processo.

Com isso, você terá mais chances de alcançar o sucesso com seus projetos e, consequentemente, deixará a sua empresa mais próspera.

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Leia também: Como o mundo VUCA tem impactado as empresas? Entenda mais sobre ele

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Como o mundo VUCA tem impactado as empresas? Entenda mais sobre ele

A sociedade está em constante mudança, principalmente diante de momentos de crise. Como consequência, surgem novas palavras para descrever esse contexto de transformação: mundo VUCA.

Esse é um conceito bastante associado a incertezas e a velocidade com que as mudanças ocorrem. Por isso, nos negócios, compreendê-lo pode ser fundamental para se preparar.

Como explicar o mundo de acordo com a realidade que estamos vivendo e considerando os desafios do ambiente corporativo? Esse é um dos principais objetivos desse conceito.

Se você está procurando entender mais sobre ele, nesse artigo vamos trazer um grande guia sobre o tema.

Vamos mostrar o que é, quais são suas características, seu impacto e, principalmente, como lidar com tudo isso. Boa leitura!

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O que é o mundo VUCA?

O conceito do mundo VUCA surgiu em um momento de grande incerteza: o cenário pós-guerra fria, nos anos 90. O termo, especificamente, é um acrônimo para volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Nesse contexto, sua criação foi motivada dentro de uma grande quebra de paradigmas mundiais, já que a tensão entre as principais potências militares havia acabado.

A ideia era descrever o mundo como sendo incerto, mas também volátil, complexo e ambíguo, como significa a expressão. Tudo isso considerando as situações inesperadas que se vivenciava mundialmente.

Desde então, o conceito do mundo VUCA tornou-se bastante utilizado em diferentes áreas do conhecimento. A ideia é que esse mundo seja descrito de acordo com as dúvidas que estamos experienciando.

Características do mundo VUCA

Características do Mundo Vuca

Apesar desse termo ter surgido em um contexto específico, seu nome continua servindo para representar quatro significados: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Pensando nisso, vamos falar um pouco sobre essas características do mundo VUCA. Acompanhe!

Volatilidade

A volatilidade é uma das principais características do mundo VUCA. Esse conceito representa a ideia de que as coisas estão em constante mudança e, por isso, ocorrem com muita frequência.

Isso significa que, nesse cenário, as pessoas devem estar sempre preparadas para lidar com essas mudanças.

Afinal, elas podem acontecer a qualquer momento e, por isso, é necessário se adaptar constantemente.

Isso vale tanto para o comportamento do consumidor como para as relações de trabalho, por exemplo. Há mudanças em todos os lugares. 

Incerteza

Outra característica é a incerteza. A ideia é que, nesse cenário, as pessoas não possuem muita clareza sobre o que vai acontecer.

Esse efeito está bastante associado ao conceito de volatilidade, pois se estamos em constante mudança, construímos um ambiente sem garantias e o passado não serve como referência para o futuro.

Isso significa também que, muitas vezes, as pessoas não conseguem prever as consequências das suas ações. Ou seja, é um cenário em que tudo pode acontecer.

Diante dessa realidade, as pessoas devem estar sempre atentas para lidar com os imprevistos. Ao mesmo tempo, se arriscar menos pode evitar maiores frustrações.

Complexidade

A complexidade é mais um elemento importante. A ideia é que, nesse cenário, as pessoas enfrentem muitos desafios para tomar suas decisões.

Essa também é uma consequência da volatilidade e incerteza, pois sem garantias de que as coisas vão continuar como estão, fazer escolhas passa a ser muito mais difícil.

Isso significa que as pessoas devem estar sempre atentas para as diferentes possibilidades, percebendo que há mais fatores englobados nas discussões.

Além disso, é preciso encarar os riscos que se pode deparar. Afinal, uma decisão errada pode impactar negativamente toda a organização, quando pensamos em empresas.

Ambiguidade

Por fim, a ambiguidade é a última qualidade do VUCA. A ideia é que, nesse cenário, as pessoas enfrentam muitos problemas para se comunicar.

Esse conceito é uma soma de todos os fatores falados, pois se está em um mundo volátil, com incerteza e alta complexidade.

Diante disso, fica mais difícil estabelecer relações de confiança e, consequentemente, se comunicar de forma clara.

Ao mesmo tempo, existem milhares de possibilidades e caminhos. Mas é importante lembrar que simplesmente não há uma resposta correta para isso. A melhor saída é ter escolha consciente na hora de optar por uma direção.

De que forma o mundo VUCA impacta sua empresa?

Impactos do Mundo Vuca

Como vimos, esse conceito está ligado a diversas características. Mas como se dá o mundo VUCA nas empresas?

A resposta é: de diversas formas. Isso se dá porque, como vimos, ele está ligado à volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

Considerando isso, todas as áreas da sua empresa são afetadas por esse mundo. E uma organização que não está disposta a aceitar mudanças que podem mudar a rotina, estará fadada a ficar para trás.

Entre os principais desafios que podem ser percebidos no mercado, está:

  • surgimento e aparecimento repentino de cargos;
  • obsolescência de alguns equipamentos e tecnologias;
  • exigência por um número cada vez maior de competências.

Líderes e gestores precisam perceber as características do mundo VUCA para que possam usá-la ao seu favor dentro do ambiente corporativo.

Exemplos do mundo VUCA

Exemplos do mundo VUCA

Para que fique mais claro como esse mundo está presente no cotidiano das pessoas, vamos a alguns exemplos desse conceito.

Recentemente, um dos casos mais visíveis e conhecidos foi a guerra ao invisível que a pandemia do covid-19 proporcionou. Ela mostrou como o mundo pode mudar rapidamente e trazer diversas incertezas.

De uma hora para a outra todas as pessoas do mundo foram afetadas por um vírus e muitos dos hábitos modificaram drasticamente.

Muitas coisas se transformaram: a forma como compramos produtos, a maneira como trabalhamos e até mesmo a forma como nos relacionamos com os outros.

Não é à toa que o período após o auge da pandemia passou a se chamar de “novo normal”, mostrando como as mudanças foram intensas.

Outro exemplo, para além da pandemia, é o das novas tecnologias e a digitalização. A cada dia que passa surgem novas ferramentas e, consequentemente, cargos.

Claro que a pandemia reforçou isso, mas é um cenário que continua a marcar a sociedade. Empresas do mundo todo precisam se adaptar a essa realidade para não ficarem para trás.

Isso significa estar em constante atualização, seja em relação aos equipamentos ou às pessoas que trabalham na organização.

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Leia também: As 10 aplicações práticas do machine learning.

Como lidar com o mundo VUCA na sua empresa?

Formas de lidar com o mundo VUCA

Mas afinal, como se adaptar ao mundo VUCA? Se estamos constantemente em ambientes passíveis de sofrer com esse cenário, é fundamental criar um ambiente favorável a mudanças.

A seguir, vamos falar mais sobre as melhores maneiras de como lidar com o mundo VUCA e fazer com que sua empresa esteja pronta para isso.

Antecipe cenários e aposte na prontidão

Quando pensamos no mundo VUCA nas empresas, a primeira preocupação deve ser antecipar cenários. Você precisa ficar atento ao contexto e perceber quando o cenário está mais favorável para um momento como esse.

Além disso, no lugar de planejamento, você precisa mostrar prontidão. Isso é importante para que a sua empresa esteja preparada para as mudanças, pois se basear apenas no histórico, como falamos, não é o suficiente.

Se antes avaliar as análises seriam o suficiente para se alcançar o resultado esperado, em um contexto de VUCA, isso não é mais verdade.

De forma simples, nesse momento, é preciso ter mais agilidade de compreensão e de execução em contextos inesperados.

Invista em uma equipe capacitada

Como vimos, o conceito do mundo VUCA está ligado às mudanças. Você precisa estar atento a elas para conseguir se adaptar.

Mas não só você: toda a equipe da empresa. É preciso investir em uma equipe capacitada e que esteja apta a lidar com os problemas.

Aposte em pessoas que estejam dispostas a lidar com as mudanças e que sejam flexíveis para trabalhar em diferentes áreas da organização, caso seja necessário.

Além disso, promover o trabalho em equipe é uma excelente forma de lidar com isso, considerando os obstáculos que podem surgir no dia a dia. Esse ambiente é dinâmico e, para isso, a sua equipe precisa ser também.

Utilize ferramentas digitais e dados

Um dos principais elementos que têm marcado o futuro é a digitalização. As empresas estão mais conectadas e, por isso, precisam estar atentas às novas tecnologias.

A velocidade com que as coisas mudam fazem com que você tenha alternativas rápidas na mesma medida. Por isso, utilizar ferramentas digitais é uma ótima estratégia para lidar com esse novo mundo.

Soluções de gerenciamento de equipe, por exemplo, permitem que você fique de olho em todos os setores da organização e se comunique facilmente com a equipe, independentemente do local onde estejam.

Ao mesmo tempo, há diversas tecnologias digitais capazes de analisar uma grande quantidade de dados para identificar tendências e riscos futuros. Quando possível, use dados ao seu favor.

Incentive um ambiente colaborativo

Ainda falando sobre como lidar com o mundo VUCA, é preciso se preocupar em incentivar um ambiente colaborativo. Esse é o tipo de contexto ideal para lidar com as mudanças que estão por vir.

Com a colaboração, você consegue unir forças para lidar com problemas e sair na frente de seus concorrentes. Assim, ter unidade na equipe é crucial para enfrentar os desafios que podem aparecer.

Esse mundo é instável e as empresas que estiverem melhor preparadas terão mais chances de sobreviver. Para isso, se preocupe em incentivar também uma cultura de inovação do ambiente corporativo em prol dessa perspectiva.

Busque conhecimento e não pare de aprender

Dicas para lidar com o mundo VUCA

Outra forma de como se adaptar ao mundo VUCA é estar sempre buscando novos conhecimentos. Não se deve parar de aprender em nenhum momento, pois, isso é isso que faz com que você sempre esteja pronto para as mudanças.

A educação a distância, por exemplo, é uma boa alternativa para quem quer estar sempre se atualizando. São diversos cursos online que você pode fazer de acordo com o seu tempo e disponibilidade.

Além da educação a distância, você pode buscar outras fontes de conhecimento, como livros, artigos, palestras e imersões. A dica é não ficar parado: esteja sempre em movimento para que possa estar mais pronto para o que aparecer.

Desenvolva habilidades adequadas

Quais competências são necessárias para quem quer saber como lidar com o mundo VUCA? Assim como há quatro características, há também 4 habilidades associadas: resiliência, flexibilidade, multidisciplinaridade e coragem.

Em primeiro lugar, é preciso ter resiliência para lidar com a volatilidade, sempre mantendo sua integridade com fôlego para se adaptar a um novo cenário.

Já a flexibilidade é essencial para momentos de incerteza, sendo capaz de lidar com diversas situações.

A multidisciplinaridade é importante para a complexidade das coisas considerando que você precisa lidar com conhecimentos de diversas áreas. 

Por fim, a coragem é a chave para a ambiguidade, principalmente na hora de assumir uma posição.

VUCA x BANI: quais as diferenças?

Para finalizar, queremos fazer uma breve comparação entre mundo VUCA e BANI.

O mundo BANI é um conceito ainda mais novo, visto como um contexto posterior ao VUCA. Ele é acrônimo para as seguintes palavras: frágil, ansioso, não-linear e incompreensível.

A principal diferença entre o mundo VUCA e BANI é que o segundo representa ainda mais instabilidade, deixando as pessoas em um estado constante de ansiedade e insegurança.

Ou seja, nessa nova realidade, as incertezas são ainda maiores e o mundo está cada vez menos previsível, pois tudo está mais frágil — assim como as demais características.

Diante disso, as empresas precisam estar ainda mais atentas para se manter no mercado.

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Conclusão

O mundo VUCA nas empresas, mas também fora delas, é instável, complexo, ambíguo e cheio de incertezas. 

Para lidar com isso, as empresas precisam se preocupar em incentivar uma cultura de inovação e aprendizado constante.

Além disso, é importante desenvolver habilidades como resiliência, flexibilidade, multidisciplinaridade e coragem.

Somente assim será possível saber como se adaptar ao mundo VUCA. Líderes antenados sobre isso também estarão mais preparados para lidar com as mudanças e, assim, manter sua empresa no mercado.

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A propósito, você já ouviur falar sobre liderança transformacional?

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Descarbonizar o setor de energia até 2050 pode economizar US$ 12 trilhões ao mundo

Um dos principais argumentos contra uma transição rápida para as energias renováveis ​​é o custo potencialmente enorme. Mas um novo estudo mostra que mover-se rapidamente pode economizar muito dinheiro em comparação com levar as coisas devagar ou não fazer nada.

Modelos projetados para estimar o impacto econômico de diferentes cenários energéticos, incluindo aqueles usados ​​pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, previram consistentemente que a mudança de combustíveis fósseis para alternativas mais verdes, como energia solar e eólica, acarretaria custos significativos.

Mas pesquisadores da Universidade de Oxford acreditam que essas previsões também estão consistentemente erradas. Quando as projeções feitas nos últimos 20 anos são comparadas com dados do mundo real, elas subestimam sistematicamente as reduções de custo das principais tecnologias e o ritmo de implantação em todo o mundo.

Essas descobertas levaram a equipe a ver se eles poderiam encontrar uma maneira melhor de modelar as trajetórias potenciais dos futuros sistemas de energia. Ao recorrer ao mesmo tipo de abordagem de modelagem probabilística usada pela indústria de apostas, eles previram que a transição para um sistema de energia descarbonizado por volta de 2050 deve economizar ao mundo pelo menos US$ 12 trilhões, em comparação com a continuidade dos nossos níveis atuais de uso de combustível fóssil.

“A crença de que a transição para a energia verde será cara tem sido um dos principais impulsionadores da resposta ineficaz às mudanças climáticas nos últimos 40 anos”, escreveram os autores em um artigo em Joule. “Esse pessimismo está em desacordo com as tendências de melhoria de custo tecnológico do passado e corre o risco de prender a humanidade em um futuro energético caro e perigoso.”

Confiar nos métodos usados ​​pelas empresas de jogos de azar em vez dos preferidos pelos economistas pode parecer uma decisão estranha, mas os pesquisadores apontam que eles devem ter algum mérito, pois geram bilhões de lucros para a indústria todos os anos. Além disso, governos e empresas estão fazendo apostas implícita ou explicitamente em diferentes tecnologias de energia, portanto, descobrir quais apostas têm as melhores chances faz sentido.

A abordagem que eles usaram também foi bem validada. A equipe já havia usado seu modelo probabilístico para prever o custo de 50 tecnologias e mostrou que acompanhava de perto os dados históricos. No estudo mais recente, eles aplicaram a mesma técnica a tecnologias que serão críticas para a transição da energia verde, como solar, eólica, baterias e eletrolisadores para a criação de hidrogênio verde, bem como carvão, gás, nuclear, bioenergia e energia hidrelétrica.

Seus resultados mostram que uma transição rápida para energia renovável economizaria US$ 12 trilhões para a economia global até 2050 em comparação com deixar o sistema de energia do jeito que está hoje, além de produzir 55% mais energia do que atualmente. Eles também investigaram uma transição mais lenta, que descobriu que economizaria menos do que a rápida, mas consideravelmente mais do que o caso de negócios como de costume.

Fundamentalmente, o modelo não levou em conta o custo da mudança climática em si, o que claramente favoreceria uma mudança para energias renováveis. Os cálculos são baseados puramente na economia subjacente das várias tecnologias de energia.

O estudo descobriu que uma rápida mudança para um sistema de energia descarbonizado acarretaria aumentos significativos nos custos anuais de infraestrutura devido à necessidade de coisas como capacidade aprimorada da rede. Mas os US$ 140 bilhões extras que isso custaria por ano foram significativamente menores do que os cerca de US$ 400 bilhões em economia anual em custos de energia.

Os pesquisadores fazem questão de salientar que seu modelo não visa encontrar soluções ideais, e é possível que em certas situações ou localidades faça sentido reter alguns combustíveis fósseis, por exemplo, usando gás em vez de combustível de hidrogênio.

A abordagem de modelagem que eles usam também é nova e está longe de ser certo se os principais tomadores de decisão estarão dispostos a aceitar suas descobertas pelo valor de face. No entanto, eles destacam o fato de que a sabedoria aceita de hoje em torno do custo de uma transição para a energia verde está em terreno instável, e apostas mais inteligentes sobre o futuro da energia podem ter algumas recompensas sérias.

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Como estudar criptomoedas: saiba analisar e investir com segurança

Você sabe como estudar criptomoedas para dar os primeiros passos com segurança nesses ativos de risco? O conhecimento é uma forma de adotar ações mais assertivas nos negócios e na vida pessoal.

E como entender o mercado de criptomoedas? Em primeiro lugar, saiba que os investimentos neste mercado vêm crescendo exponencialmente. O número de investidores em fundos e ETFs de criptoativos cresceu 1.266% no Brasil em 2021.

E por que há um crescimento tão grande? Para entender esse contexto, recomenda-se voltar ao início do assunto para compreender o que são criptomoedas, para que servem e como elas funcionam

Neste post, explicamos tudo isso e apontamos como estudar criptomoedas e aprender sobre Bitcoin e outras opções disponíveis no mercado. Confira!

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Leia também:

O que são criptomoedas?

Criptomoeda é uma tecnologia que permite a transação de informações, em especial de valores monetários, de maneira privada e descentralizada. Em outras palavras, é uma moeda exclusivamente digital criada para ser utilizada como meio de troca sem o envolvimento de qualquer governo.

Na prática, ela pode ser usada para comprar e vender produtos e serviços, assim como qualquer outra moeda, sem depender de um intermediário.

As diferenças entre a moeda digital e a moeda comum, como o dólar ou o euro, residem em alguns aspectos: 

  • Ela é totalmente digital e não existe em forma física;
  • Ela é criada com base em uma tecnologia chamada blockchain;
  • Ela é descentralizada, ou seja, não existe um órgão regulador como o Banco Central;

A partir dessas diferenças, já é possível ter um panorama sobre como estudar criptomoedas, certo? E um dos aspectos é entender qual a finalidade delas.

Para que servem as criptomoedas?

As criptomoedas surgiram com o objetivo de substituir o dinheiro físico em suas funcionalidades. Na prática, suas funções são:

  • Servir como meio de pagamento e facilitar as transações comerciais;
  • Servir como uma unidade de conta, em que os produtos são precificados em criptomoedas;
  • Ser uma forma de investimento ou reserva de valor para preservar o poder de compra no futuro.

Perceba que essas moedas digitais são versáteis e podem ser usadas de diversas formas, especialmente por quem busca mais segurança nas transações. 

Afinal, elas são criadas com base na blockchain. Veja a seguir um pouco mais sobre essa “cadeia de blocos”.

O que são mineração e blockchain?

Como estudar criptomoedas: saiba o que são mineração e blockchain

Mineração e a blockchain são a base de funcionamento dessas moedas digitais. Para saber como estudar criptomoedas, é importante entender esses dois conceitos.

Para isso, vamos retomar o fato de que não existe uma entidade, como o Banco Central, que acompanha as transações e operações das criptomoedas.

Diante disso, é preciso validá-las de alguma maneira, e a tecnologia blockchain é a responsável por isso. 

A blockchain é uma espécie de cadastro onde todas as transações com a moeda são registradas e que pode ser consultado para atestar sua validade.

Ele permite a criação de registros imutáveis de transações, que não são armazenados em um único local, mas hospedados por milhões de computadores simultaneamente.

Já a mineração é o processo através do qual as novas moedas são criadas. Por meio dela, os usuários obtêm as criptomoedas para realizar suas transações.

Para minerar, os usuários precisam utilizar seus computadores para resolver problemas matemáticos. Quando um problema é resolvido, o usuário recebe uma recompensa em forma de moeda.

Ao resolver tais problemas, eles auxiliam nos registros do blockchain. Ou seja, quanto mais usuários minerarem, mais segura será a rede.

Conhecidos esses conceitos básicos, vamos aprender sobre criptomoedas de forma individualizada, trazendo as principais opções disponíveis no mercado.

Quais são as principais criptomoedas?

Aprender sobre criptomoedas: quais são as principais?

Existem diversas criptomoedas no mercado, como o Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Ripple e Tether. 

De acordo com a Statista, o papel do Bitcoin no mercado global de criptomoedas diminuiu em 2021, enquanto o Ethereum perdeu terreno para Tether e USD Coin. 

Os dados se baseiam em uma métrica que compara a capitalização de mercado de uma moeda em relação ao mercado global de criptomoedas chamado “dominância”. 

Diante de tanta diversidade, ao estudar criptomoedas, é necessário ficar atento às principais opções disponíveis, começando pelo Bitcoin.

Bitcoin

O Bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais popular do mundo. Criada em 2009, ela é considerada a moeda mais segura do mercado, devido à sua blockchain com mais de 10 anos de existência.

A moeda apresenta quatro fundamentos principais:

  • Permite o anonimato de seus participantes; 
  • Utiliza como algoritmo a “Prova de Trabalho” para gerar Bitcoin;
  • Não há intermediários, como bancos ou outras instituições financeiras; 
  • É uma rede peer-to-peer (ponto a ponto), o que possibilita enviar as mesmas moedas mais de uma vez (evita o gasto duplo).

Ethereum

O Ethereum (ETH) é uma criptomoeda com um funcionamento semelhante ao Bitcoin. No entanto, ela foi criada também com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de aplicativos descentralizados, como jogos e plataformas de comércio eletrônico.

Ou seja, ela foi além para mostrar que toda a internet pode ser descentralizada. 

Por isso, o Ethereum é o ponto de partida para o surgimento de uma nova economia digital, que inclui Finanças Descentralizadas (DeFi), novos criptoativos, Tokens Não Fungíveis (NFT) e muito mais.

Litecoin

O Litecoin (LTC) é uma criptomoeda descentralizada que compartilha do mesmo código do Bitcoin. Ela foi criada em 2011 para ser uma versão mais leve e disponível do Bitcoin, o que a permite agilizar as transações com a moeda.

Enquanto o BTC leva cerca de 10 minutos para confirmar o bloqueio, o LTC tem um tempo de confirmação de apenas 2,5 minutos.

Devido à agilidade e à praticidade, o objetivo do Litecoin é servir como moeda digital diária..

Ripple (XRP)

O Ripple é um protocolo de pagamento distribuído criado em 2011 que apresenta uma moeda nativa em seu sistema (XRP). Ela não passa por um processo de mineração, como acontece com Bitcoin e Ethereum.

A plataforma suporta em sua rede outros tokens que representam moedas tradicionais ou outros bens, o que a permite efetuar pagamentos seguros e instantâneos da melhor forma para o usuário.

Por isso, a Ripple é muito utilizada por bancos e outras instituições financeiras para facilitar as transações nestas instituições. 

Dessa forma, ela vai na contramão do discurso que apresenta o ideal de independência do sistema financeiro tradicional. 

Tether

O Tether (USDT) é uma criptomoeda com lastro no dólar lançada em 2014. Ou seja, 1 Tether é igual a US$ 1,00. Por ser uma stablecoin, é bastante diferente das demais criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum. 

A moeda apresenta estabilidade de preço e se tornou uma opção interessante para transferências com diferentes criptomoedas e entre sistemas. 

Após aprender sobre Bitcoin e outras criptos, ainda que superficialmente, o interessado já pode pensar em como estudar criptomoedas.

Mas por onde começar?

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Como começar a estudar sobre criptomoedas? 

Como começar a estudar sobre criptomoedas?

O mercado de criptoativos é completamente diferente dos mercados tradicionais. Sua recente criação faz com que ele esteja passando por questões regulatórias e apresenta maior volatilidade. 

Por isso, antes de buscar informações sobre como aprender a investir em criptomoedas, é fundamental pesquisar esses ativos e entender como funcionam as moedas. 

1. Entenda como funciona o algoritmo, a segurança e as trocas internas

As criptomoedas funcionam com base na tecnologia blockchain, que registra e valida as transações. 

Porém, cada uma delas utiliza a blockchain para uma finalidade diferente. Algumas pretendem facilitar a criação de aplicativos descentralizados, mas outras focam na construção de um mundo virtual compartilhado.

Ao conferir os projetos que trazem as informações sobre o algoritmo e o modelo de negócios, o investidor conseguirá ter mais dados relevantes para tomar uma decisão.

2. Procure informações em locais de research e exchange

O segundo passo na hora de aprender como estudar criptomoedas é buscar mais informações nas corretoras especializadas em negociar os ativos. Elas apresentam conteúdos voltados para investidores iniciais, que são menos técnicos.

As casas de research e exchange, e as plataformas internacionais, trazem muitos conteúdos que orientam o investidor com dados recentes que orientam a tomada de decisões.

Adquirir conhecimento para saber se basear em fundamentos além do preço, como o número de moedas em circulação (escassez), o volume de negociação (liquidez) e a capitalização de mercado (relacionado à mineração), é uma medida importante.

3. Conheça o criptoativo

Ao estudar criptomoedas, o interessado percebe que a Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mercado, mas que a Ethereum trouxe uma verdadeira inovação para a economia digital.

Adquirir mais conhecimento sobre o criptoativo em questão é necessário para decidir ou não investir nele. 

Qual a história da moeda? Quais são seus principais objetivos e características? Será que ele terá valor no futuro e fará sentido para a estratégia de investimentos? E a governança?

Um bom exemplo sobre as diferenças do projeto é a apresentação do bitcoin e da dogecoin.

Enquanto a primeira veio acompanhada de um relatório bem estruturado, com informações sobre objetivo e funcionamento do sistema, a segunda foi lançada sem propósito, como uma piada. 

Por isso, é importante saber como fazer a análise das criptomoedas. Veja:

  • Conheça os desenvolvedores, a equipe por trás do projeto, e seu histórico e credibilidade no mercado cripto.
  • Analise o preço atual da moeda e comparar com a máxima histórica e com o valor de mercado dos concorrentes;
  • Avalie se existem grandes investidores interessados no desenvolvimento da criptomoeda, o que indica que ela é sólida e confiável. 

Responder a essas perguntas e considerar tais aspectos auxiliam o investidor a criar uma boa tese de investimentos em criptoativos.

4. Entenda o seu perfil de investidor

Uma pessoa iniciante no mercado financeiro costuma apresentar um perfil mais conservador e com muita aversão ao risco. Ao aprender como estudar criptomoedas, essas características podem mudar com o tempo.

Mesmo assim, o interessado deve avaliar qual o seu perfil de investidor para saber se o mercado de criptoativos é interessante para seus objetivos e anseios.

Considerando a volatilidade desses ativos, o investimento é mais indicado para o longo prazo e com o objetivo de diversificação.

5. Analise corretoras

Analisar corretoras é um passo importante quando se vai estudar criptomoedas

Seguindo nosso raciocínio sobre como aprender a investir em criptomoedas, chegamos à análise de corretoras. 

O interessado já pesquisou o ativo, compreende seu funcionamento e tomará a decisão de compra em breve. Mas onde comprar e armazenar os criptoativos? 

As exchanges conhecidas no mercado e que apresentam regulamentação são as corretoras mais indicadas para garantir segurança.

Elas também apresentam um sistema com várias camadas de segurança e regras rígidas de governança operacional.

6. Preste atenção aos golpes

Por fim, apesar da grande segurança que a blockchain oferece ao mercado de criptoativos, ele não está isento de golpes. 

Existem mais de 10.000 criptomoedas listadas, e os novos projetos continuam surgindo rapidamente. 

Com isso, o número de pessoas mal intencionadas também tende a aumentar, como é o dos furtos de ativos. A Nomad, empresa de criptomoedas norte-americana, sofreu um furto de US$ 190 milhões em 2022, por exemplo.

Diante deste cenário, estudar criptomoedas permite que o interessado consiga diferenciar os bons projetos daqueles que se concretizam como golpes financeiros.

Além disso,  é fundamental saber que os esquemas mais comuns empregados por golpistas de criptomoedas envolvem phishing por e-mail e golpes de investimento.

Essas são boas práticas para aprender sobre criptomoedas e se iniciar no mercado de criptoativos. Mas também é preciso saber as vantagens e os riscos envolvidos nesses investimentos.

Entenda também como estudar o mercado financeiro com 5 dicas práticas.

Investir em criptomoedas: vantagens e riscos

Aprender sobre criptomoedas: conheça as vantagens e riscos

Investir em criptomoedas pode trazer muitas vantagens, como a valorização do ativo, a facilidade de negociação e a segurança das transações.

No entanto, como qualquer outro investimento, há riscos envolvidos. É importante pesquisar e entender bem o mercado antes de investir nesses ativos.

Abaixo, listamos as principais vantagens e riscos de investir em criptomoedas.

Vantagens

Mesmo diante da complexidade do mercado de criptomoedas, o investidor com conhecimento consegue experimentar algumas vantagens, tais como:

  • Facilidade de negociação: as criptomoedas podem ser negociadas facilmente online;
  • Transparência: as informações sobre as transações ficam disponíveis na blockchain para qualquer pessoa;
  • Valorização do ativo: como o mercado de criptomoedas ainda é novo, há muito potencial para valorização a longo prazo;
  • Segurança das transações: as criptomoedas são extremamente seguras, devido à tecnologia blockchain, e permitem pagamentos sem vinculação de informações pessoais do usuário à transação.

Riscos

A aposta no mercado de moedas digitais traz benefícios, mas também riscos ao investidor, como:

  • Risco de fraude: como em qualquer outro investimento, o investidor pode ser vítima de fraude, especialmente por meio de phishing;
  • Volatilidade do mercado: existem grandes ajustes de preços em pouco tempo devido à grande visibilidade das moedas, que atraem novos usuários e sobrevalorizam o ativo;
  • Riscos tecnológicos: como as criptomoedas são baseadas em tecnologia, há o risco de problemas com a plataforma.
  • Segurança: usuários sem cuidado podem “apagar” ou perder suas criptomoedas e, uma vez que o arquivo digital está perdido, o dinheiro também se perde;
  • Grau de aceitação: em comparação ao mercado tradicional, poucas pessoas conhecem e utilizam as moedas digitais, o que faz com que poucos estabelecimentos as aceitem como forma de pagamento.

Considerando esses riscos, mais uma vez é importante frisar que eles podem ser reduzidos se o usuário se dispõe a aprender sobre criptomoedas.

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Conclusão

Saber como estudar criptomoedas é o primeiro passo para investir nesses ativos, o que pode ser uma ótima opção para quem busca alta rentabilidade. 

É importante pesquisar e entender bem o mercado antes de dar o primeiro passo. Afinal, ele não se restringe a Bitcoin e Ethereum, certo?

Conhecer os ativos, seu modo de funcionamento e seus objetivos é fundamental, assim como ficar atento aos riscos envolvidos neste investimento.

Veja como as transações financeiras estão mudando de vez com as novas tecnologias!

Leia também: Como entrar no Metaverso? Saiba por onde começar

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Tecnologia e inovação: quais são as diferenças e a importância?

Tecnologia e inovação estão presentes diariamente em nossa vida pessoal, nas organizações e em toda a sociedade.

Vimos a TV convencional se transformar em SmarTV. Vimos, também, surgir o e-commerce, o uso de energias sustentáveis nos processos produtivos e os novos modelos de negócios, como os motoristas de aplicativos.

Isso demonstra a capacidade humana de criar novas soluções para problemas já conhecidos, o que, em muitas situações, acontece por meio da tecnologia. 

Por isso, há uma grande busca pela compreensão sobre o que é inovação tecnológica e como inovação e tecnologia se relacionam.

Neste artigo, explicamos importantes conceitos sobre o tema. Boa leitura!

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Qual é a relação entre tecnologia e inovação?

A relação entre tecnologia e inovação é íntima, mas os conceitos não são dependentes entre si. A tecnologia é a origem tangível da inovação. 

Uma pessoa pode inovar utilizando certa solução tecnológica, mas também consegue ser inovadora sem qualquer ferramenta ao pensar em uma nova maneira de resolver um problema. 

Ou seja, a tecnologia, por si só, não produz inovação.

Ela é um conjunto de conhecimentos técnicos, habilidades, procedimentos e instrumentos que permite a transformação material do meio ambiente. 

Já a inovação é a busca por diferentes abordagens e soluções que ainda não foram consideradas para uma questão.

Por isso, um empresário pode investir em tecnologia maciçamente sem que isso signifique ter um negócio inovador. Para que promova a inovação, ele precisa incentivar a mudança da cultura organizacional para utilizar as soluções tecnológicas para agregar valor. 

De acordo com Jean Botti, CEO da Innovations Works e Chief Technical Officer na Airbus de 2006 até 2016, “a tecnologia que não é desenvolvida para servir a humanidade não deve ser considerada como inovação”. 

Por isso, para ter uma empresa inovadora, não basta apenas inserir um robô no seu processo produtivo, mas olhar para as questões e pensar em novas possibilidades que contribuem para o crescimento econômico da empresa, do mercado e da sociedade.

Para compreender melhor a relação entre inovação e tecnologia, é necessário conhecer seus elementos e os principais conceitos em torno do assunto.

Os elementos da inovação

Conheça os elementos da inovação

Você já parou para pensar sobre o que é inovação tecnológica? É a aplicação da tecnologia (habilidades, conhecimentos técnicos e instrumentos) para gerar produtos e/ou serviços que sejam melhores que os existentes no mercado.

Com este conceito em mente, vamos conhecer os elementos da inovação para entender como eles são intrínsecos a este processo:

  • Curiosidade: indivíduos investigativos e curiosos são capazes de encontrar novas soluções e ideias. O desejo inerente de aprender outras coisas e o questionamento promovem descobertas.
  • Resiliência: em um processo de inovação, os testes são fundamentais. Mesmo que produzam falhas, não devem ser considerados como um erro, mas como uma oportunidade. A resiliência é a capacidade de continuar a pensar, experimentar e falhar.
  • Trabalho em equipe multidisciplinar: soluções inovadoras são encontradas com mais facilidade por uma equipe diversificada e versátil. Ao combinar indivíduos com diferentes perfis, perspectivas e conhecimentos técnicos, evita-se o pensamento cartesiano e há maior incentivo a discussões mais abrangentes.
  • Divergência: é o incentivo ao pensamento e aos processos divergentes. Ao invés de uma organização ver uma situação sempre do mesmo ângulo e com as mesmas ferramentas pragmáticas ou mentais, é preciso desafiar o status quo e divergir da perspectiva usual e comum. É assim que se torna possível encontrar diferentes abordagens e soluções.

Além desses elementos, existem outros conceitos que ajudam a ter uma noção mais aprofundada da inovação.

Principais conceitos de inovação

Quem tem familiaridade com a obra de Clayton Christensen, professor da Harvard Business School e estudioso da inovação empresarial, sabe que a inovação é um conceito amplo. 

Por isso, para que você a compreenda, é importante conhecer os modelos de inovação.

Inovação incremental

Inovação incremental é um pequeno aperfeiçoamento ou uma espécie de atualização do produto ou serviço que assegura a continuidade das ofertas. É, assim, uma necessidade para que as empresas se mantenham competitivas no mercado. 

Os lançamentos de novos smartphones com pequenas modificações é um bom exemplo. Não há nada revolucionário, mas uma simples mudança consegue manter o público consumidor fiel à empresa. 

Inovação de eficiência

Inovação de eficiência é aquela que foca na otimização da dinâmica da empresa, seja por meio da otimização dos processos produtivos, seja na experiência do cliente ou na relação com parceiros.

Inovação radical

Inovação radical é aquela diferente de tudo que já foi feito até o momento e que muda completamente o cenário.

Fruto de intensa pesquisa e estudo, essas inovações são, em muitos casos, acidentais. 

No mesmo sentido, é comum que esse tipo de inovação seja promovida após ter sido lançada. Isso porque seu desenvolvimento é bastante caro, e não existem garantias de uma boa recepção do mercado.

Uma inovação radical foi o surgimento dos smartphones. O celular que era utilizado para ligações e envio de mensagens SMS passou a ter diversas funcionalidades.

Inovação disruptiva

A inovação disruptiva é aquela que propõe a simplificação e a acessibilidade a um produto ou serviço geralmente complexo e caro. Essa proposta usa a tecnologia para desenvolver um modelo de negócio otimizável.

Por isso, também provoca uma profunda transformação no mercado, mas não é resultado de uma proposta revolucionária. 

Um bom exemplo é a Netflix. Ela funcionava semelhante à Blockbuster (aluguel de DVDs), com a diferença de que ela enviava os discos pelos Correios para as pessoas.

Porém, ao inovar de maneira disruptiva, mudou seu modelo de negócios para o streaming de filmes e vídeos. 

Você deve estar percebendo que falamos bastante sobre inovação e tecnologia. De fato, elas andam juntas em muitas situações.

Mas elas são iguais? Qual é a diferença entre tecnologia e inovação?

Tecnologia e inovação são a mesma coisa?

Qual é a diferença entre tecnologia e inovação?

Não, tecnologia e inovação não são a mesma coisa. 

Pense nos elementos que citamos anteriormente: divergência, curiosidade, resiliência e trabalho em equipe multidisciplinar. 

Nenhum deles requer tecnologia, pois a inovação é uma perspectiva e um processo centrados no ser humano. Ou seja, nem toda inovação é tecnológica. 

No entanto, é claro que soluções inovadoras podem resultar em novas tecnologias, e a tecnologia pode ser usada para implementar a inovação. 

De fato, soluções tecnológicas são um meio útil e poderoso para nos permitir testar e iterar de forma mais rápida e eficiente, mas não é o resultado final da inovação. 

É preciso repetir: a tecnologia em si não produz inovação

Entendeu qual é a diferença entre tecnologia e inovação? Vamos a um exemplo no processo produtivo de uma empresa.

A inovação neste caso é a capacidade de estabelecer novos arranjos ou combinações, e até mesmo tecnologias, para produzir algo de uma outra maneira. O foco é obter otimização de ações e ganho de desempenho e qualidade.

E aqui podemos explicar novamente o que é inovação tecnológica: criar produtos e processos com o uso da tecnologia, ou melhorar aqueles já existentes.

Principais diferenças entre tecnologia e inovação

De forma simples, as diferenças entre inovação e tecnologia residem no conceito de cada termo.

A tecnologia é um conjunto de técnicas, habilidades e instrumentos para transformar materialmente o meio ambiente. Ou seja, ela é um meio.

A inovação é a criação de algo novo, uma nova solução para um velho problema. Você pode melhorar processos e produtos com e sem a tecnologia. 

Por isso, é um conceito amplo. Para muitos, a inovação é o motor do crescimento econômico.

Você sabe o quanto a gestão da inovação impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo de negócio

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Vantagens de unir tecnologia e inovação

Vantagens de unir a inovação e tecnologia para sociedade.

Por que aplicar inovação na tecnologia? 

Em 2021, o Brasil recebeu US$ 45,7 bilhões em investimentos em tecnologia, o que significa um aumento de 17,4% em relação a 2020. Dos US$ 115 bilhões investidos em tecnologia na América Latina em 2021, o Brasil gerou 40%.

A partir desses dados, é possível depreender que existem diversos setores econômicos que estão investindo em tecnologia para aprimorar suas atividades e ganhar competitividade.

Esse é só um motivo que justifica esse investimento, mas há outros benefícios.

Veja a seguir algumas vantagens em unir tecnologia e inovação!

Aumentar performance da equipe

Você já pensou qual é o objetivo da tecnologia e inovação? Se não, pense que elas devem servir às pessoas. 

Uma empresa com mentalidade inovadora se mantém atenta às novas tendências tecnológicas, pois sabe que é possível utilizá-las para inovar em suas atividades e facilitar o trabalho de seus profissionais. 

Um bom exemplo é a adoção de ferramentas de comunicação e relacionamento com o cliente que permitem o atendimento omnichannel.

Os colaboradores que trabalham na área levariam horas para proporcionar uma experiência satisfatória ao consumidor sem essas soluções. Mas, com ela, o trabalho é simplificado e otimizado, e eles podem se dedicar às tarefas estratégicas.

Com soluções mais modernas, portanto, há possibilidade de aumentar a motivação e o engajamento dos funcionários e, consequentemente, sua performance e produtividade. Na prática, é ter uma dinâmica mais eficaz e ágil. 

Fortalecer a cultura organizacional

Um dos pilares da inovação na tecnologia e em qualquer aspecto é a mudança de mentalidade. 

Como apontado, a divergência é um elemento fundamental para questionar o status quo e encontrar um “novo lugar”. Mas é preciso reforçar esse novo paradigma mental para que os profissionais exerçam suas atividades de maneira eficiente.

Para isso, as lideranças precisam implementar inovações prezando pela comunicação e pela capacitação, o que contribui para fortalecer a cultura organizacional.

Lembre-se sempre de que a transformação digital tem efeitos em toda a estrutura empresarial. Cultivar uma cultura estável é fundamental para que o processo seja bem sucedido.

Obter melhores resultados

Uma cultura organizacional sólida, orientada para inovar, pode ser a peça-chave do crescimento de uma empresa. E neste aspecto, qual a importância entre tecnologia e inovação? 

Aumentar a performance das equipes para fortalecer a cultura inovadora e, assim, incentivar a busca por resultados melhores. 

De fato, quando pensamos em tecnologia e inovação dentro de uma empresa, é inevitável pensar em como elas conseguem otimizar os processos corporativos. 

Com as atividades e a rotina de trabalho transferidas para o ambiente digital, é possível ter maior organização. 

As automações, as plataformas de trabalho e a integração de canais de comunicação elevam os níveis de produtividade e de qualidade, o que proporciona uma entrega de maior valor. 

Aumentar a receita

É também natural entender que inovação e tecnologia podem trazer novas soluções que ainda não tinham sido consideradas. A depender da descoberta, o gestor pode estar diante de um salto de competitividade.

As startups, por exemplo, têm modelos repetíveis e escaláveis que possibilitam um rápido crescimento de receita. São empresas inovadoras por natureza. 

Inclusive, as startups brasileiras receberam um volume histórico de investimentos em 2021, com aumento de 200% no volume aportado. O valor médio dos investimentos aumentou de US$ 5,5 milhões (2020) para US$ 13,7 milhões (2021).

Isso só é possível porque o investidor enxerga que é um negócio com ótimo retorno, certo?

Fidelizar clientes

Vantagens de unir tecnologia e inovação 

Por fim, uma outra vantagem proporcionada pela união entre tecnologia e inovação é a fidelização de clientes. 

Processos inovadores agregam valor à marca, porque promovem um aperfeiçoamento do produto ou serviço ofertado.  

O mercado consumidor sabe quais são as empresas que adotam estratégias de inovação e tecnologia para atender aos seus anseios. Afinal, conseguem experimentar essas melhorias na entrega.

Um dos bons exemplos sobre isso é a implementação tecnológica voltada para o atendimento do cliente. Se ele consegue resolver seu problema com poucos cliques, sem precisar enviar e-mail ou entrar em contato por telefone, certamente estará mais satisfeito.

Essa é só uma situação que retrata como uma inovação nos processos de negócio consegue atrair um número maior de clientes e fidelizar os antigos consumidores. Pense sempre em agregar valor à experiência do consumidor final. 

Tendências do mercado de tecnologia e inovação

Agora que você já entendeu melhor a importância e o objetivo da inovação e da tecnologia, é preciso ficar atento ao mercado.

O que há de novo neste campo que pode otimizar processos e impulsionar empresas ao crescimento?

Armazenamento na nuvem

A computação em nuvem, com destaque para o armazenamento em cloud, é o motor de inúmeras outras tecnologias. Ela pode ser considerada, inclusive, a base da transformação digital, pois é o que viabilizou a transferência das operações para o meio digital.

O armazenamento dos dados em um servidor independente promoveu redução de custos com infraestrutura de TI e espaços físicos. Por isso, muitos empreendedores adotam esta tecnologia para multiplicar seus negócios.

Big Data

Dados são os ativos mais importantes e valiosos de uma empresa. Por isso, é preciso ter uma tecnologia capaz de lidar com o acúmulo diário de informações de um negócio.

Essa é a proposta do Big Data, uma estrutura inteligente de coleta, seleção, categorização, interpretação e manipulação de dados para gerar insights poderosos para a tomada de decisão empresarial.

Blockchain

A blockchain é um livro de razão pública capaz de registrar transações com confiabilidade e imutabilidade. Por isso, é também um tipo de banco de dados.

Sua confiabilidade vem da criptografia. A imutabilidade vem da tecnologia que valida e registra as transações, e não permite sua alteração. 

Essas características fazem com que ela seja utilizada para rastrear, em uma rede, ativos tangíveis, como dinheiro, ou intangíveis, como a propriedade intelectual.

Não à toa, é a solução tecnológica que atua junto às criptomoedas e aos smart contracts.

Internet das Coisas

A Internet das Coisas (IoT) é uma forma de otimizar sistemas de comunicação sem a observação humana. 

De acordo com a revista Forbes, a tecnologia IoT é “a conexão de qualquer dispositivo com um botão liga-desliga para a Internet”. 

Veículos, equipamentos e smartphones podem se conectar com a internet por meio da IoT. Por isso, ela pode ser aplicada em diversos segmentos, como na indústria, no setor hoteleiro e na sua casa.

Já pensou no dia em que sua geladeira acionará o aplicativo do supermercado por você? Nas cidades inteligentes, ela pode nos ajudar a reduzir o desperdício e melhorar a eficiência no uso de energia elétrica.

Machine Learning

Aprendizado de máquina ou machine learning é uma tecnologia com capacidade de agir em cima de um aprendizado exponencial. 

A partir de análise de comportamento e informações prévias, a máquina aprende além dos algoritmos e instruções originais para tentar se aproximar da mente humana. 

Muitos softwares utilizados no ambiente empresarial já integram essa tecnologia para assumir determinadas funções.

Leia também sobre o que é a nanotecnologia e possíveis aplicações.

Dúvidas frequentes

O que é a tecnologia e a inovação?

A tecnologia é um conjunto de instrumentos, técnicas e capazes de transformar materialmente o meio ambiente. A inovação é criar uma nova solução para um problema ainda não solucionado. Por isso, é possível inovar sem utilizar ferramentas tecnológicas.

Qual é o objetivo da tecnologia e inovação?

Servir a sociedade. Uma empresa inovadora, por exemplo, consegue pensar novas soluções e possibilidades, em geral com auxílio da tecnologia, para contribuir para seu crescimento econômico, mas sempre com foco em resolver um problema da sociedade.

Qual é a diferença entre tecnologia e inovação?

A tecnologia é apenas um meio para a inovação, enquanto inovar é algo bem mais amplo e tem a ver com a capacidade de criar algo novo para resolver um problema antigo.

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Conclusão

Tecnologia e inovação são conceitos próximos, especialmente porque estamos em um processo de transformação digital. Porém, nem todo processo de inovação fará uso de alguma solução tecnológica.

Mas certo é que a relação entre elas proporciona muitas vantagens para o ambiente corporativo, como o aumento na performance e a fidelização de clientes.

Você experimenta alguns desses benefícios em sua empresa ou ainda falta implementar uma cultura organizacional orientada para a inovação tecnológica?

Continue conosco aprendendo mais sobre inovação e tecnologia em nosso blog!

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