A inteligência, elemento fundamental para a resolução de problemas de forma eficiente, fez com que o ser humano conseguisse achar alimentos, combater predadores, buscar melhores locais para se estabelecer, replicar seu DNA e popularizar todo o planeta.
Estamos num momento ápice da característica mais humana. Elementos inanimados, aos quais demos vida, começam a agir de forma autônoma. Para isso, damos o nome de inteligência artificial.
Carros e meios de transporte agora são capazes de decidir sozinhos o melhor caminho e evitar o mal que hoje cometemos por imperícia, imprudência ou negligência. E computadores que brincam sério aprendem a vencer jogos dificílimos como xadrez.
É até natural que surja um sentimento de medo a partir disso, mas a verdade é que podemos ver isso por outra lente. Essa tecnologia pode nos ajudar a responder a uma das perguntas mais difíceis da existência humana: entender quem somos nós e até onde vamos.
Mas ela também pode fazer muitas atividades do dia a dia se tornarem mais fáceis e até mesmo simplificar o ambiente corporativo. Por isso, dedicamos esse conteúdo a fazer um grande guia sobre o tema!
O que é inteligência artificial?
A inteligência artificial é uma área da computação que procura criar máquinas inteligentes, capazes de realizar tarefas com a mesma inteligência ou melhor do que os seres humanos.
Isso ocorre porque, ao mimetizar a inteligência humana, elas conseguem ainda se aprimorar com base nas informações que coletam. É por isso que a IA é encarada como uma tecnologia em constante evolução também.
Como atuam de forma similar à mente humana, elas são capazes de atividades associadas a nossa inteligência, que nós conhecemos bem: analisar as variáveis, resolver problemas e tomar decisões. Ainda, com a análise de dados, faz tudo isso muito mais rapidamente.
Como surgiu a inteligência artificial?
Mas afinal, como a inteligência artificial ganhou a capacidade que tem hoje? De onde veio sua grandiosidade?
Embora o desejo de criar máquinas de mimetizar os seres humanos seja um sonho antigo da humanidade, foi a partir do século 20 que essa ideia começou a ganhar corpo. Muitos nomes estão envolvidos nessa idealizações, mas um merece destaque: Alan Turing, pai da computação.
O britânico matemático começou a conduzir experimentos que, em 1940, levou a criação de uma máquina que permitia a quebra de códigos secretos nazistas gerados por outra máquina, chamada Enigma. Tudo isso aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial.
Passada uma década, ele ainda apresentou o Teste de Turing, que nada mais era do que maneira de analisar se um equipamento consegue se passar por um ser humano durante uma interação por escrito. É daí que vem o nome “jogo da imitação”.
O seu grande e final trabalho foi Máquina de Turing, que guardava informações em uma fita, de acordo com uma série de regras — também conhecidas como algoritmos. Essa foi a grande base para o nascimento da IA.
Depois dele, nomes como Herbert Simon, Allen Newell, Marvin Minsky, Arthur Samuel, John McCarthy também chegam a descobertas que prepararam o caminho para a automação e o raciocínio formal que existe atualmente.
A verdade é que o surgimento da inteligência artificial não se deve apenas a uma pessoa. Inclusive, o termo “Inteligência Artificial” foi cunhado em 1956 por John McCarthy, que definiu esse conceito como:
“Fazer a máquina comportar-se de tal forma que seja chamada inteligente caso fosse este o comportamento de um ser humano.” Desde então, os avanços têm seguido essa direção — até mesmo superado.