Acompanhar as tendências transformadoras é uma tarefa que todos os líderes deveriam fazer.
Para que uma mudança de impacto aconteça, é preciso quebrar paradigmas. É por isso que, mais do nunca, tem se falado de inovação disruptiva.
Mas, afinal, o que há por trás desse conceito? Esse termo foi cunhado pelo professor de Harvard, Clayton M. Christensen, em uma publicação de 1997.
Seu entendimento era de que revoluções – industriais ou tecnológicas – acabariam com as anteriores. E criações grandes o suficiente para isso podem ser vistas como disruptivas.
De lá para cá, muitas inovações surgiram, mas um dos campos que mais o absorveu foi o mundo dos negócios.
Considerando o contexto atual, é preciso entender como a disrupção pode ser útil dentro das empresas, principalmente aquelas que querem se destacar.
Nesse artigo vamos explorar bem esse assunto, falando sobre seus fundamentos, importância, exemplos e até mesmo contextualizando o cenário brasileiro e mundial. Boa leitura!
O que é inovação disruptiva?
A inovação disruptiva é a transformação completa de uma solução existente, muitas vezes, por meio da tecnologia.
Ela modifica algo – seja um serviço ou produto – para deixá-lo ainda melhor, ao mesmo tempo que torna o original obsoleto.
A definição de inovação disruptiva, conceito criado nos anos 90, também se refere a toda novidade que chega para mudar, de verdade, um mercado ou uma indústria.
Com isso, torna alguma coisa mais viável do ponto de vista financeiro e do consumo.
Como afirma o próprio Clayton:
“Inovações disruptivas não são avanços de tecnologias que fazem bons produtos melhores; ao contrário, são inovações que tornam os produtos e serviços mais acessíveis e baratos, tornando-os disponíveis a uma população muito maior”.
Quais os fundamentos da inovação disruptiva?
A inovação que gera ideias disruptivas tem alguns princípios que a sustentam para que ela seja capaz de trazer algo verdadeiramente transformador. Entre esses pilares, se destacam:
- modelo de negócio diferente dos concorrentes;
- novos processos diante dos antigos;
- foco nas melhorias ao consumidor.
A seguir, vamos explorar um pouco sobre cada um desses fundamentos.
Modelo de negócio diferente dos concorrentes
O primeiro fundamento desse conceito é inovar o modelo de negócio em relação à concorrência. Ou seja, uma empresa precisa ter um diferencial competitivo que a torne única no mercado.
Para isso, é necessário pensar fora da caixa, deixando o negócio ainda mais robusto. Não estamos falando de criar algo do zero, mas de modificar algo que todas as outras empresas fazem da mesma forma.
A inovação nesse quesito é uma das principais formas de conquistar vantagem no seu segmento.
Novos processos diante dos antigos
Outro fundamento é a construção de novos processos. Afinal, inovação, mais uma vez, não é só criar algo do zero.
Quando nos referimos a essa ruptura, estamos falando sobre inovar dentro de um algo antigo, tornando-o ainda melhor.
A inovação nos processos, no entanto, vai além do produto ou serviço, modificando toda a cadeia de atividades que levam a sua produção, por exemplo.
Muitas vezes, a criação de um novo produto só funciona se os processos que a acompanham se transformam.
Foco nas melhorias ao consumidor
Por fim, considerando o mundo dos negócios principalmente, é preciso que esse foco seja voltado para o cliente final da inovação.
Ou seja, inovar significa pensar em algo que traga benefícios – desde o preço até a sustentabilidade – para os consumidores de um produto ou serviço.
Em resumo, ele precisa ganhar algo com isso. A inovação disruptiva não é pensada para as pessoas que não querem mudanças, mas sim para aquelas que buscam por novidades.