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O que faz as empresas inovadoras? Conheça grandes nomes e o que as diferencia

Inovação é um dos atributos mais importantes e desejados pelas empresas que realmente querem construir pontos para o futuro — e, assim, ter prosperidade no mercado. Mas são todos os negócios criados que se tornam empresas inovadoras.

Essas organizações causam impacto, seja interno ou externo, mudando as regras do jogo e quebrando paradigmas, muitas vezes, por meio da tecnologia. 

Por essa razão, entender o que torna uma empresa inovadora e quais são os grandes cases de sucesso é fundamental.

Nesse artigo vamos nos debruçar sobre isso: além de explicar o que são empresas inovadoras, vamos trazer diversos exemplos internacionais e nacionais delas. Ainda, vamos dar algumas dicas para que você possa fazer com que sua empresa trilhe esse caminho. Boa leitura!

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O que são empresas inovadoras?

Para empreender em um mundo cada dia mais competitivo, é preciso desenvolver novas soluções ou melhorias em produtos e processos. Nesse sentido, a inovação surge como uma estratégia valiosa para empresas que desejam crescer e se destacar em determinado mercado.

O termo “inovação” pode ser usado com diversos significados, mas, em geral, é entendido como um processo empreendedor que leva a empresa a criar valor para o seu negócio, clientes e sociedade.

A Inovação pode ser tanto em relação a produtos quanto em relação a processos internos de uma empresa.

Por isso, as empresas inovadoras são aquelas que estão em constante movimento, criando e recriando o seu modelo de negócio para atender às necessidades do mercado.

Uma das principais características de uma empresa inovadora é a capacidade de oferecer e fazer as coisas de forma diferente, muitas vezes, direcionando novos caminhos para o comportamento dos consumidores.

Qual é a importância das empresas inovadoras para o mundo?

As empresas inovadoras são fundamentais em um mundo em constante mudança, principalmente a partir do  mundo BANI.

Isso acontece porque, a cada dia, surgem novas demandas — e desafios — em relação a produtos e serviços, e apenas as organizações que estão dispostas a se adaptar conseguem prosperar em meio à concorrência.

E isso também é algo percebido pelos próprios gestores e líderes. De acordo com a McKinsey, 80% dos executivos acham que seus modelos de negócios atuais correm o risco de serem interrompidos em um futuro próximo.

Além disso, 84% dos executivos dizem que a inovação é importante para sua estratégia de crescimento. Sendo assim, investir em inovação se tornou uma das principais preocupações de empresas de todos os tamanhos nos mais diversos lugares do mundo.

6 exemplos das empresas inovadoras no mundo

Há uma série de listas na internet para classificar as empresas mais inovadoras do mundo e, claro, não há necessariamente um consenso. Mas algumas dessas referências se repetem com frequência e, por suas características, vamos trazer como bons cases de empreendedorismo e inovação. Acompanhe!

Apple

Apple

É muito difícil falar de inovação sem citar a Apple. A empresa, que é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, é dona de um dos modelos de negócios mais bem-sucedidos e duradouros da história.

A Apple tem sido sinônimo de inovação em diversos setores, como música, vídeo e design. A empresa também é reconhecida por criar produtos extremamente intuitivos e fáceis de usar, o que ajudou a popularizar sua marca, além da sofisticação.

A empresa tem um histórico de lançamentos que mudam o mercado. Desde o iMac, em 1998, passando pelos iPods e Macbooks até chegar aos Iphones em 2007, a empresa ditou muitas tendências e continua fazendo isso com os novos produtos.

Netflix

A Netflix começou como uma empresa de locação de DVDs e, hoje, é uma das principais plataformas streaming do mundo. A empresa inovou ao oferecer um serviço de qualidade para assistir filmes e séries em um mercado em que a oferta era limitada e cara.

Além de conseguir sobreviver à popularização do streaming, a empresa cresceu em escala e lançou uma série de conteúdos originais, o que ajudou a solidificar ainda mais o seu negócio.

A empresa também aposta muito na inteligência artificial. Um exemplo disso é o recurso de sugestão de conteúdo, em que o algoritmo da Netflix analisa o histórico de visualizações de cada usuário para oferecer conteúdos similares.

Nike

Na moda, a empresa de artigos esportivos Nike é uma das mais inovadoras. Avaliada em avaliada em US $83,7 bilhões em 2021, a empresa tem uma forte presença digital, além de apostar no omnichannel.

Uma das suas inovações que tem agregado valor a marca é o seu aplicativo de treinos online, Nike Training Club. Ele oferece planos de treinos customizados e ainda conta com uma rede social para que os usuários possam se motivar uns aos outros.

A empresa também inovou com o Nike Adapt BB, tênis inteligente que aprende com o dono, tornando capaz de se ajustar. Além de oferecer conexão com o app da marca, ele consegue alterar a resistência da sola e a força do cadarço, por exemplo.

Conheça os diferentes tipos de benchmarking com exemplos práticos.

Pfizer-BioNTech

Pfizer-BioNTech

Em um contexto de pandemia covid-19, não poderíamos deixar de trazer a inovação de empresas na ciência para acelerar a produção das vacinas. Em 2020, empresas farmacêuticas em todo o mundo lideraram o esforço para criar essa solução em um ritmo recorde.

Um exemplo é a Pfizer-BioNTech, empresa responsável pela primeira vacina de mRNA aprovada para uso em humanos, sendo 95% eficaz após duas doses em testes.

Sediada em Nova York, e em parceria com a fabricante alemã BioNTech, a empresa conseguiu aprovar a vacina em menos de um ano, o que representou uma conquista histórica na ciência.

Shopify

Outros ramos também se destacam pela inovação. Não é à toa que a Shopify foi eleita pela Fast Company, em 2021, como uma das mais inovadoras por incorporar soluções criativas de problemas.

Essa empresa conseguiu fazer com que muitos varejistas lançassem operações online, transformando os pontos de venda em comércio eletrônico. Com a plataforma, empresas de todos os tamanhos conseguem abrir suas lojas virtuais e competir em um mercado global.

A empresa também ajuda os comerciantes a administrar suas vendas em diferentes canais, além de gerenciar pedidos e inventário.

SpaceX

Na categoria empresas espaciais a SpaceX é uma das inovadoras que mais se destacam. Ela é, inclusive, dona de um recorde: em 2021, foi a primeira empresa privada a enviar astronautas da NASA para a Estação Espacial Internacional.

A empresa, fundada em 2002 pelo empreendedor Elon Musk, é responsável pelo lançamento de foguetes e satélites, além de atuar em pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias avançadas.

Ela também investe fortemente em I&D (Investigação & Desenvolvimento) no setor espacial privado. Um dos seus principais lançamentos, o Falcon 9, é um foguete que pode ser reutilizado em várias missões.

Você sabe o quanto a gestão da inovação impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo de negócio

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Exemplos de empresas inovadoras do Brasil para ficar de olho

Quando voltamos nossos olhos para o território nacional, também existem diversas marcas inovadoras que merecem destaque por transformarem algum setor do mercado. A seguir, vamos apresentá-las para que você comece a acompanhá-las!

Nubank

Nubank

O Nubank é uma empresa que foi criada em 2013 com o objetivo de simplificar a vida dos consumidores em relação aos bancos tradicionais. Ela é considerada uma startup brasileira pioneira nesta solução.

Em 2021, ela inovou ao dar um pedaço da sua empresa pelo IPO no mercado de ações norte-americano. Com um aplicativo intuitivo e diversas facilidades em seu uso, o banco já é conhecido por dar mais controle ao cliente sobre sua própria vida financeira.

Além disso, o Nubank costuma oferecer maior transparência em suas taxas em relação aos outros bancos do mercado. O seu cartão de crédito também chama atenção por não ter anuidade, tendo sido um dos primeiros bancos a fazer isso de forma generalizada.

JusBrasil

O JusBrasil é uma empresa que oferece um serviço inovador: um buscador de jurisprudência e legislação. Em um país com leis tão complexas quanto o nosso, essa plataforma tornou-se indispensável para advogados, estudantes e empresas que lidam com questões jurídicas.

A ideia é aproximar clientes de profissionais específicos da área do Direito, o que fez com que o acesso a esse tipo de serviço se popularizasse.

Além da busca, o JusBrasil ainda disponibiliza uma ferramenta de criação de alertas em caso de alterações em determinadas leis ou jurisprudências, juntamente com uma comunidade para troca de experiências.

Quinto Andar

O Quinto Andar é uma startup que também inovou o mercado imobiliário ao disponibilizar um aplicativo para alugar imóveis. A startup oferece uma solução prática para quem quer encontrar um lugar para viver.

A empresa disponibiliza uma grande variedade de imóveis em diversas localidades do país, facilitando a vida dos usuários. Além da comodidade, o Quinto Andar costuma oferecer preços mais em conta em relação a outras opções do mercado.

Para encontrar um imóvel pelo aplicativo, o usuário precisa apenas fazer um cadastro e selecionar os critérios de busca. Não é preciso fiador ou calção, nesse caso, é preciso pagar uma taxa ao Quinto Andar para alugar.

Magazine Luiza

Uma das gigantes do varejo, a Magazine Luiza é uma empresa que inova a cada ano para melhor atender seus clientes. A empresa, fundada em 1957, é especializada na venda de eletrônicos, móveis e artigos para o lar.

Em 2018, a empresa foi eleita pela Fast Company como uma das mais inovadoras da América Latina. E ela segue fazendo isso, ano após ano, com novas tecnologias e soluções em seus processos.

A empresa também teve uma grande iniciativa que foi além dos próprios produtos e serviços, que é criar o botão de denúncia em seu aplicativo para combater a violência doméstica de forma discreta, dando segurança à vítima.

Ambev

Ambev

No mundo das bebidas, a Ambev merece grande destaque. A empresa, que é uma das maiores do mundo em sua área de atuação, está sempre em busca da inovação.

Um exemplo disso é o machine learning na empresa, usado para garantir o percentual de oxigênio nas garrafas, além da análise de dados em tempo real em seus processos produtivos.

Mas a sua grande criação, sem dúvidas, foi a Zx Ventures, uma unidade dedicada aos projetos de inovação e tecnologia. Ela deu origem ao serviço Zé Delivery, que torna a vida mais fácil para os consumidores de bebidas, levando a bebida até a casa deles.

Amaro

A Amaro é uma empresa brasileira que é inovadora não só nos produtos que vende, mas também em todo o seu conceito. A loja é especializada na venda de roupas para mulheres que querem sentir-se bem com o seu corpo, juntamente com a sustentabilidade.

Os diferenciais de Amaro são cortes e tecidos inovadores, que valorizam o corpo feminino, para além de uma grande variedade de produtos, desde o básico até às peças mais inovadoras.

Um ponto que chama atenção é sua estratégia omnichannel: guide shops. Essas são pontos físicos (showroom) que permitem ao cliente provar a roupa da coleção online e, então, comprar virtualmente para receber em casa.

iFood

Para finalizar, não podemos deixar de falar da startup iFood e sua revolução no food service. A empresa, que foi fundada em 2010, é uma plataforma de entrega de comida online que tem mais de 15 mil parceiros de restaurante.

Para além do grande número de opções para os usuários, o que torna o iFood inovador é o seu foco na tecnologia e eficiência nas operações. A empresa usa um software que racionaliza todo o processo, desde a recepção de encomendas até à realização de entregas.

O iFood está constantemente a inovar para facilitar a vida dos seus utilizadores. Um exemplo disto é o lançamento do serviço iFood Market, que fornece não só comida mas também outros itens, como mercearias e produtos de higiene pessoal.

Como construir uma empresa inovadora?

Após ver tantos exemplos de empresas inovadoras, você pode estar se perguntando: como posso criar uma?

A boa notícia é que não é tão complicado quanto parece. Por isso, vamos reunir algumas dicas sobre como tornar o teu negócio mais inovador:

  • Encoraje a criatividade na equipe: inovação é um processo criativo. Por isso, estimule a sua equipe a pensar fora da caixinha e ter novas ideias. Para isso, pode ser útil fazer brainstormings regulares e dar espaço para que as pessoas experimentem e testem novas soluções;
  • Pense em longo prazo: a inovação é um processo que leva tempo e é importante ter paciência. Não espere resultados imediatos e esteja sempre disposto a aprender com os erros;
  • Invista em tecnologia: as novas tecnologias estão mais presentes em nosso dia a dia e podem ser ótimas aliadas na hora de inovar. Aproveite as ferramentas que estão disponíveis para facilitar o processo de inovação;
  • Fique de olho nas tendências: esteja sempre atento aos novos movimentos do mercado e busque inspiração em outros setores. Isso vai ajudar a identificar oportunidades de inovação para o seu negócio!
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Conclusão

A inovação é a palavra de ordem para empresas que querem se destacar no mercado. Seja em pequenas startups ou grandes empresas, todos estão em busca de soluções criativas para os seus problemas.

E o bom é que inovar não precisa ser complicado ou caro, desde que você trilhe o caminho ideal para seu negócio.

Compreender e dominar as novas tecnologias, por exemplo, é fundamental para os líderes e gestores de uma organização.

Portanto, se você quer continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e gestão, não deixe de acompanhar nosso blog!

Leia também: Qual é o poder da mudança de mindset? Entenda a importância dele para seu negócio

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O lançamento do Artemis da NASA dá início a uma nova era na exploração espacial

O voo espacial humano sofreu uma pausa significativa desde as missões revolucionárias Apollo das décadas de 1960 e 1970. Mas isso parece prestes a mudar após o lançamento bem-sucedido da missão Artemis I da NASA, um primeiro passo crucial para levar os astronautas de volta à lua.

Desde que o ônibus espacial fez sua última viagem em 2011, a NASA contou com as cápsulas russas Soyuz e, mais recentemente, com a espaçonave Crew Dragon da SpaceX, para levar seus astronautas ao espaço. E as missões tripuladas têm sido pouco ambiciosas, normalmente apenas transportando a tripulação de e para a Estação Espacial Internacional.

Mas nesta quarta-feira a agência deu um grande passo para revigorar seu programa de voos espaciais tripulados. Às 1h47, horário do leste, o Sistema de Lançamento Espacial (SLS) da NASA decolou com sucesso de Cabo Canaveral, Flórida, pela primeira vez, carregando uma espaçonave Orion não tripulada, que eventualmente levará os humanos de volta à lua e a Marte ainda neste século.

“Demorou muito para chegar aqui, mas Orion está agora a caminho da lua”, disse Jim Free, vice-administrador associado da NASA para o Exploration Systems Development Mission Directorate, em um comunicado à imprensa. “Este lançamento bem-sucedido significa que a NASA e nossos parceiros estão no caminho para explorar mais longe no espaço do que nunca, para o benefício da humanidade.”

O lançamento demorou muito. O SLS – o foguete mais poderoso já construído – inicialmente deveria estar pronto em 2017, mas sofreu anos de atrasos e bilhões de dólares em estouros de orçamento.

Mesmo depois de liberado para o lançamento, o sistema sofreu repetidos contratempos, com tentativas de lançamento em 29 de agosto e 4 de setembro canceladas devido a um sensor de temperatura com defeito e vazamento de hidrogênio líquido, respectivamente. O lançamento de quarta-feira também teve que lidar com alguns empecilhos de última hora, com as tripulações tendo que consertar uma válvula com vazamento e um comutador de Ethernet com defeito horas antes da decolagem.

Por fim, tudo correu conforme o planejado, com o SLS elevando com sucesso a cápsula Orion a uma altitude de cerca de 2.500 milhas antes de se separar e cair de volta à Terra. A espaçonave não tripulada agora viajará 40.000 milhas além da lua e retornará à Terra nos próximos 25 dias, dando à NASA a chance de avaliar o desempenho de seus sistemas antes de transportar os astronautas.

Separamos um conteúdo completo sobre Moonshot thinking para você, confira!

Um dos testes mais cruciais será ver como o escudo térmico do veículo resiste a temperaturas de até 5.000 graus Fahrenheit ao reentrar na atmosfera da Terra. Ele também transportará vários manequins carregados com sensores projetados para medir as forças e a radiação a que os astronautas humanos serão expostos a bordo.

Supondo que tudo corra conforme o planejado, a missão preparará o terreno para o Artemis II, que levará uma tripulação humana ao redor da lua sem pousar em 2024, de acordo com os cronogramas atuais. Isso será seguido em 2025 por Artemis III, que levará a primeira mulher e a primeira pessoa de cor na lua.

Essa terceira missão dependerá de mais do que apenas a NASA. A agência espacial contratou a SpaceX para criar uma versão modificada da espaçonave Starship que está desenvolvendo atualmente para atuar como um módulo de pouso. Uma tripulação de quatro astronautas voará para a lua a bordo do Orion, mas dois serão transferidos para o chamado “Sistema de Aterrissagem Humana” em órbita antes de descer à superfície.

Até então, a NASA também espera ter uma pequena estação espacial chamada Lunar Gateway orbitando a lua. O plano é que ambas as espaçonaves se encaixem na estação durante a transferência da tripulação, embora também seja possível que as duas se encaixem diretamente caso o Gateway não esteja pronto a tempo. De qualquer forma, é provável que a estação desempenhe um papel importante para futuras missões, como uma escala para os astronautas que se dirigem à superfície lunar e, eventualmente, como um ponto de parada para viagens a Marte.

Ainda há pontos de interrogação sobre se a NASA pode realmente cumprir suas ambiciosas metas de retorno à lua, com seu cão de guarda recentemente dizendo aos legisladores que atrasos no desenvolvimento de sistemas-chave significam que o Artemis III será realmente lançado até 2026, no mínimo. E as missões a Marte provavelmente não estarão nos planos até pelo menos o final da década de 2030, de acordo com o administrador da NASA, Bill Nelson.

Mas o lançamento do Artemis I é, no entanto, um marco significativo na exploração espacial e marca o início de uma nova e emocionante era de voos espaciais tripulados que pode nos levar mais longe no sistema solar do que nunca.

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Moonshot thinking: conheça essa estratégia e veja como aplicá-la na empresa!

A estratégia de moonshot thinking faz alusão ao projeto que levou o homem à lua pela primeira vez (Apolo XI). Para que o voo acontecesse, a Nasa precisou elevar o nível de inovações disruptivas que permitissem a concretização do objetivo.

Mesmo sem as tecnologias necessárias, a meta estava traçada. A partir daí, buscaram a solução e o desenvolvimento de tudo que permitiu a chegada do homem à lua. 

Esse pensamento de ousadia entrou no mundo corporativo para inspirar líderes a se concentrarem em metas ambiciosas. E como aplicar o moonshot thinking? 

Para responder à pergunta, é fundamental entender inicialmente o que é essa estratégia e a importância da inovação para ela.

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O que é moonshot thinking?

Moonshot thinking é um tipo de abordagem criativa e estratégica para a solução de problemas empresariais que se concentra em metas ambiciosas. Este conceito incentiva soluções inovadoras para problemas difíceis que muitas vezes parecem impossíveis ou inalcançáveis. 

Na origem do termo, destaca-se o discurso “We choose to go to the moon”, de John Kennedy em 1962, quando anunciou que os Estados Unidos estavam empenhados em mandar um homem à Lua ainda na década de 60. 

Ou seja, existia um objetivo incrível, que parecia inalcançável, traçado em um prazo restrito (a ideia era executar o projeto ainda na década de 60). 

Essa é a ideia básica do “pensamento do voo à Lua”: mesmo as ideias mais irrealistas podem se tornar tangíveis com determinação e trabalho duro. 

Entendeu o que é moonshot thinking? Para nos aprofundarmos neste conceito, vamos a algumas características dessa estratégia.

Características da estratégia de moonshot thinking

Este pensamento orientado à inovação e à busca de soluções disruptivas pode ser aplicado em muitos cenários diferentes, desde startups a antigas empresas conservadoras. Basta que exista um problema a ser resolvido.

Para entender melhor os exemplos de moonshot thinking, é importante saber quais são suas principais características. São elas:

  • Rejeição dos limites das estratégias convencionais de tomada de decisão;
  • Profissionais com maior percepção e liberdade de pensamento ao enfrentar tarefas difíceis;
  • Gestão de problemas a partir de de ângulos inesperados com o potencial de mudar os resultados do jogo;
  • Fracasso como parte do processo, o que inclui considerar pequenos passos ao longo do caminho como sucesso em si mesmos;
  • Proposição de ações de grande impacto para a empresa e para a sociedade, na tentativa de alcançar resultados 10 vezes melhores do que aqueles considerados no projeto original. 

Percebe como a inovação é intrínseca a esta estratégia? Ela é essencial para que as empresas permaneçam competitivas e se mantenha à frente no mercado.

A importância da inovação

A importância da inovação

A inovação é a chave para que as empresas encontrem maneiras de permanecer relevantes em um ambiente de ritmo acelerado e em constante mudança. 

Organizações inovadoras são capazes de preencher a lacuna entre avanços tecnológicos, necessidades dos clientes e tendências de mercado, criando novas oportunidades para o sucesso. 

Enquanto algumas têm como objetivo melhorar incrementalmente as ofertas existentes, outras buscam criar produtos ou serviços verdadeiramente únicos que os clientes nunca souberam que precisavam. 

Em ambos os casos, a inovação é inestimável para ajudar a organização a se distinguir da concorrência por meio da criação de propostas de valor únicas. 

Com a abordagem estratégica correta para a inovação, como o moonshot thinking, até mesmo empresas estabelecidas podem se mudar para mercados inexplorados ou lançar novos produtos inovadores que podem mudar uma indústria. 

E quando aplicar o moonshot thinking?

Quando aplicar o moonshot thinking?

O pensamento moonshot é uma abordagem inovadora para a solução de problemas que encoraja os líderes a pensarem “fora da caixa” para alcançar objetivos ambiciosos e grandiosos. Ela envolve desafiar processos e mentalidades existentes, bem como abraçar ideias ousadas.

Considerando isso, quando aplicar moonshot thinking? A empresa deve considerar essa estratégia quando: 

  • for preciso explorar novos mercados e fazer apostas agressivas;
  • as metas ambiciosas pedem mais recursos do que os disponíveis;
  • uma interrupção completa é necessária para elevar o nível, como a entrada no mercado ou o desenvolvimento da indústria;
  • estiver diante de decisões de alta participação, tais como a estruturação de uma equipe executiva ou o desenvolvimento de novos produtos a partir do zero. 
  • estiver enfrentando um desafio significativo, que pode incluir grandes transformações, tais como a inclusão de inteligência artificial ou operações de digitalização. 

De modo geral, a estratégia devem ser consideradas quando as práticas convencionais de administração não estão dando os resultados desejados 

Vamos a alguns exemplos de moonshot thinking?

3 empresas que utilizam moonshot thinking

A estratégia de moonshot thinking pode levar a mudanças revolucionárias em uma empresa quando ela é implantada com paciência e precisão. Em outras palavras, ela dá às organizações a capacidade de chegar muito além do que elas imaginavam ser possível. 

Quer conhecer algumas empresas que se utilizam dessa estratégia? Veja a seguir!

Google

Moonshot Thinking do Google

O Google é o maior exemplo de aplicação do pensamento moonshot por variadas razões:

  • Lançamento de projetos inovadores, como o Google Glass e o carro autônomo (Waymo);
  • Revolução nos mecanismos de busca (fim da década de 1990) para proporcionar buscas 10 vezes melhores e conquistar o domínio mundial do setor;
  • Criação do Google X, o laboratório de projetos de inovação semi-secretos que utiliza a metodologia para desenvolver soluções para problemas globais;
  • Criação do Projeto Loon, que é o uso de balões atmosféricos que levam conexão à internet a áreas remotas do planeta para melhorar a comunicação de populações pobres ou isoladas.

Amazon

Moonshot Thinking da Amazon

A Amazon é uma grande pioneira no e-commerce, e um motivo especial é a inovação nos processos logísticos. A empresa utiliza drones para otimizar as entregas e evitar questões sensíveis, como altos custos com transporte e trânsito.

Além disso, desenvolveu uma espécie de comanda digital (“Just walk out”) para melhorar a experiência do consumidor nas lojas físicas.

Por meio do aplicativo, o cliente utiliza seu smartphone para se identificar ao entrar no estabelecimento. Em seguida, basta colocar os produtos na bolsa e levá-los para a casa, pois a conta chega diretamente no celular.

SpaceX

Moonshot Thinking da SpaceX

A estratégia de otimização de processos com moonshot thinking se aplica a muitas indústrias, inclusive àquelas relacionadas à sua origem: o homem no espaço.

A SpaceX, organização especializada em lançamentos de foguetes projetados para o transporte de cargas, adota a mesma lógica para conseguir atingir resultados improváveis.

Um deles foi desenvolver uma tecnologia pioneira que reutiliza os foguetes lançados na órbita terrestre. 

Se você se inspirou nos exemplos, deve estar se perguntando: como aplicar o moonshot thinking?

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Como utilizar o moonshot thinking?

Quando o objetivo é enfrentar projetos ambiciosos e cultivar uma cultura de inovação, o pensamento moonshot é um instrumento essencial. 

Esta metodologia encoraja as equipes a imaginar e buscar soluções que tenham a possibilidade de resolver problemas complexos por meio de abordagens inovadoras. 

Para tanto, deve existir três fatores essenciais para construir este pensamento:

  1. Um grande problema; 
  2. O uso de uma tecnologia disruptiva
  3. Uma ideia difícil de ser executada, mas cujo resultado seria incrível para a organização e/ou para a sociedade.

Vamos ver então como aplicar moonshot thinking?

Promova uma mudança na cultura organizacional da empresa

Quando se trata de levar uma organização para o próximo nível de inovação com o pensamento moonshot, o primeiro passo é encorajar os profissionais a serem ousados e a pensar “grande”, além das limitações existentes. 

Por isso, é preciso promover uma mudança na cultura organizacional para incentivar a imaginação e a criatividade e criar um progresso significativo em sua missão e valores.

Ela envolve também a criação de uma visão clara e a evolução dos processos existentes, fornecendo autonomia e apoio contínuo às mentes criativas. Em suma, é fundamental fortalecer a ideia de inovação como valor empresarial.

Identifique os principais problemas internos

O moonshot só será eficaz se a organização tiver identificado e tratado primeiro de seus principais problemas internos. 

Antes que qualquer iniciativa seja lançada, é essencial que todas as partes interessadas tenham uma compreensão precisa de onde a empresa está internamente. 

Questões como a motivação dos profissionais, o planejamento estratégico e a comunicação devem ser identificadas e tratadas, se for o caso. 

Ter uma avaliação precisa dos pontos fortes e fracos da organização antes de se envolver em atividades disruptivas proporciona melhor clareza sobre como as mudanças devem ser implementadas corretamente para o máximo efeito dentro do ambiente da organização.  

Em suma, a compreensão sobre o status empresarial permite que as novas ideias não apenas assegurem que as iniciativas contribuam positivamente, mas também verdadeiramente para o aumento da produtividade.

Escolha um desafio e estude-o

Consciente do atual momento da empresa, os líderes devem escolher o desafio que será vencido, seja de impacto global ou compreendendo o modelo de negócio da organização. 

O Google, por exemplo, definiu que o desafio a ser vencido era o acesso à internet por populações vulneráveis ou isoladas. 

Para encontrar a solução, foi preciso entender o problema com profundidade, especialmente quanto ao seu impacto na vida das pessoas. 

Portanto, o estudo cumpre um papel importante na hora de utilizar o moonshot thinking nas empresas.

Desenvolva soluções disruptivas

Com o desafio traçado e devidamente estudado, é o momento de desenhar as soluções que resolvem o problema. 

É neste momento que o incentivo à criatividade e à inovação fará a diferença. Na prática, a liderança deve reunir um grupo de pessoas multidisciplinares e convidá-lo a sugerir ações e resoluções.

Com as potenciais soluções em mãos, é preciso estruturar a ideia central e apresentá-la aos demais executivos. É, basicamente, construir a proposta a partir do uso de determinada tecnologia para tornar o projeto tangível. 

Ao abraçar o pensamento moonshot e desenvolver abordagens inovadoras para resolver problemas, as empresas podem se reinventar e explorar novas fontes potenciais de receita, inclusive. 

Além disso, a organização consegue abalar o status quo e assumir riscos que serão compensados a longo prazo. Isso incentiva a experimentação, o que resulta em maior eficiência e melhor desempenho por parte dos profissionais. 

Mantenha a equipe motivada

Uma das características do moonshot thinking é entender o fracasso como parte do processo, certo? Na tentativa de desenvolver soluções disruptivas, há uma certeza: os profissionais envolvidos errarão em algum momento.

Por isso, ao longo do processo, um importante papel dos líderes é mantê-los motivados, concentrando-se no progresso e não na perfeição. 

Em cada passo, devem verificar o progresso em relação a objetivos pré definidos, bem como os benchmarks de sucesso. Dessa forma, poderão contribuir na criação de planos acionáveis e manter o moral da equipe elevado. 

Vale lembrar que profissionais motivados são mais propensos a pensar criticamente, a desafiar idéias convencionais e olhar muito além do horizonte. 

Além disso, a motivação faz com que eles se vejam como atores-chave para o sucesso organizacional, inspirando-os a apresentar novas idéias que podem ser benéficas para a empresa. 

Colete insights rapidamente

A abordagem do pensamento moonshot envolve a assunção de riscos, fracassos e, claro, acertos. Durante este processo, os envolvidos produzem continuamente insights que podem ser úteis para a organização, ainda que aparentemente não sirvam àquele objetivo específico.

Diante disso, os líderes que conduzem este processo devem criar um ambiente que favoreça esses insights úteis ao máximo e promova sua coleta. 

Ter em mente que as soluções devem ser primeiramente definidas para, então, pensar em como torná-las realidade é essencial.

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Conclusão

A estratégia de moonshot thinking leva as empresas para um caminho inovador, pois se baseia em tornar tangível algo que pode parecer irrealista. 

Google, Amazon e Space X são apenas algumas organizações que promovem disrupções continuamente com a adoção desta metodologia.

Um bom líder também pode ser inovador ao utilizar o pensamento moonshot. Basta conduzir a mudança na cultura organizacional, identificar o status quo da organização, definir um desafio com sua equipe e incentivá-la à criação.

Aproveite para entender o que é inovação disruptiva e continue aprendendo sobre novas formas de liderança no mundo guiado pela transformação digital!

Leia também: O que faz as empresas inovadoras? Conheça grandes nomes e o que as diferencia

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Novas economias: entenda o conceito e veja como elas transformam os negócios

As novas economias estão entre nós desde o fim dos anos 1990, mas foi a transformação digital e a Indústria 4.0 que as colocou nos holofotes nos dias atuais.

A automação empresarial vem para assumir as tarefas operacionais e dar aos profissionais mais tempo para se dedicar ao cliente. 

É, na prática, o aumento da eficiência de produtos e serviços, com a consequente diminuição de custos com recursos.

Com o foco no cliente e as inovações advindas do processo de transformação, as empresas modernas passam a se guiar por uma nova perspectiva.

E como se destacar no cenário das novas economias? Como elas transformam os negócios? A proposta deste artigo é responder essas e outras questões.

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O que são as novas economias?

As novas economias são uma diferente lógica de mercado pela qual as empresas estão passando atualmente, cuja principal característica é o uso da tecnologia e da colaboração para promover uma cultura centrada em pessoas.

Elas descrevem aspectos ou setores de uma economia que estão produzindo ou intensamente usando tecnologias inovadoras ou novas soluções tecnológicas.

Para tanto, os modelos de negócio adotam ferramentas para automatizar atividades rotineiras e personalizar produtos e serviços de acordo com as preferências e os desejos do usuário.

Além dessa característica da nova economia, é preciso apontar sua íntima relação com o desenvolvimento sustentável

A busca pela evolução do negócio deve se dar em harmonia com a preservação ambiental e os avanços sociais.

A sustentabilidade se tornou, assim, um objetivo para organizações que prezam pela competitividade, o que depende de uma gestão de negócios atenta aos recursos humanos e naturais.

E como surgiram as novas economias?

Surgimento das novas economias

Em 1983, o jornalista Charles P. Alexander escreveu um artigo (“The New Economy”) para a revista Time em que definia a new economy da seguinte forma:

“É uma economia de duas camadas marcada por mudanças rápidas e contrastes acentuados. Enquanto as indústrias tradicionais de fumo estão se recuperando da concorrência estrangeira, as empresas de alta tecnologia estão liderando o mundo em inovação”.

Em 1996, Michael J. Mandel escreveu um artigo (“The Triumph of the New Economy – A powerful payoff from globalization and the Info Revolution“) para a revista BusinessWeek que abordava o mesmo tema.

O contexto era o recorde do mercado de ações dos EUA que, para Michael, poderia ser explicado pela new economy, “construída sobre a base dos mercados globais e da Revolução da Informação”

Para o autor, o crescimento da produtividade decorre do uso da tecnologia da informação pelas empresas para cortar custos e competir nos mercados globais. 

Apesar das previsões otimistas que partiram desse pensamento sobre a globalização, os anos 2000 levaram o mercado norte-americano à recessão. 

Mesmo assim, as características das novas economias já estavam germinando, o que impulsionou negócios disruptivos e inovadores, como as startups.

Neste contexto, percebe a importância de analisar o que se entende por velha e nova economia?

Nova economia x velha economia: quais as diferenças?

Nova economia x velha economia

A new economy é uma nova forma de pensar e realizar a produção e o consumo de bens e serviços, com uma lógica diferente daquelas que norteiam a economia tradicional ou velha economia. Ele é caracterizada por:

  • Crescimento exponencial;
  • Foco na venda de serviços;
  • Desenvolvimento de novos modelos de negócios;
  • Inovação, criatividade e colaboração, com autonomia e valorização do conhecimento;
  • Uso intensivo de novas tecnologias da informação e comunicação (TICs).

A chamada economia tradicional ou velha economia tem outras características, como:

  • Crescimento linear;
  • Foco na venda de produtos;
  • Hierarquia e valorização do capital;
  • Produção industrial de bens materiais, seguindo uma lógica linear de “extrair – transformar – comercializar”. 

Para compreender melhor essa diferença, é preciso conhecer os tipos de negócios na new economy.

Tipos de negócios na nova economia

A new economy, como já apontado, é um modelo inovador, que propõe uma nova perspectiva de negócios. A partir do uso de tecnologia, tem como foco a promoção do bem-estar do usuário.

E quais são os tipos de negócios na nova economia? Veja:

  • Negócios sociais ou de impacto: negócios cujo foco é gerar impactos positivos na comunidade a partir de uma gestão eficiente;
  • Negócios escaláveis: são negócios com crescimento exponencial, que geram lucros rapidamente, tem produção em grande escala e alta materialização do lucro;
  • Negócios criativos: negócios que trabalham com bens intangíveis, que atendem aos desejos dos sócios por propósito e equilíbrio, e lucram com o que gostam;
  • Negócios inovadores: são negócios com colaboradores que praticam o empreendedorismo interno, que utilizam o dinheiro dos acionistas da empresa para empreender.

Entendeu quais os aspectos e valores definem as chamadas novas economias? O conhecimento sobre seus princípios traz mais luz ao conceito e ao funcionamento desses negócios.

Princípios das novas economias

Princípios das novas economias

A new economy baseia-se em grandes investimentos no encantamento do cliente, sendo necessário ter um negócio com propósito e criar demandas de mercado. 

As adaptações rápidas e flexíveis para corrigir erros também são características importantes, bem como a crença de que sempre há o que melhorar. 

Outro ponto relevante é a criação de oportunidades em momentos de crise e incerteza, por meio das constantes transformações e inovações. 

Estes princípios permitem que new economy seja mais dinâmica e adaptável às mudanças do mercado.

Confira mais detalhadamente os princípios desta economia.

Você sabe o quanto a gestão da inovação impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo de negócio

Grandes investimentos no encantamento do cliente

Você conhece a abordagem de experiência do cliente praticada pela Disney? Em 2018, os parques tiveram 157 milhões de visitantes, com uma incrível taxa de retorno de 70% dos hóspedes iniciantes. 

De acordo com a Forbes, existem cinco lições que as empresas devem aprender com a Disney para encantar seu público:

  1. Aproveitar a tecnologia: aplicativos e experiências móveis, Wi-Fi gratuito em todos os parques e hotéis, aplicativo My Disney Experience são tecnologias que somam à experiência do hóspede.
  2. Envolver todos os funcionários: todos os funcionários dos resorts Disney são treinados para criar felicidade e ter ferramentas para atender melhor os clientes e resolver problemas da maneira mais mágica possível. 
  3. Criar experiências imersivas: entrar em um parque temático da Disney é basicamente entrar em outro mundo. Para se ter uma ideia, a empresa usa mais de 15.000 alto-falantes e algoritmos complexos para tocar música ambiente em um volume constante em todo o parque. 
  4. Manter os parques limpos: a tecnologia contribui para acionar funcionários quando os lixos estão cheios, e existe até rede subterrânea de tubos para conectar as lixeiras e esvaziá-las a cada 20 minutos. O foco é cuidar de cada detalhe e remover coisas que prejudicam a experiência do cliente.
  5. Levar a personalização para o próximo nível: a Disney trata todos os convidados como um VIP, e isso vem da compreensão dos hóspedes e da personalização da experiência para atender às suas necessidades. Para isso, a empresa coleta enormes quantidades de dados para entender seu público de forma individualizada.

Isso é investir por completo no encantamento do cliente, com práticas focadas em conhecê-lo e satisfazer suas necessidades.

Você já ouviu falar em moonshot thinking? Preparamos um conteúdo completo sobre o tema.

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Criação de demandas de mercado

Uma empresa pode perceber uma necessidade do mercado e desenvolver produtos ou serviços para atendê-la. Essa é a lógica da velha economia.

No entanto, ao atuar dentro das características das novas economias, é possível criar demandas. 

Quando utilizávamos os celulares tradicionais, como o Blackberry, não sabíamos que havia uma necessidade de ter um smartphone para responder e-mails ou se conectar às redes sociais pelo aparelho.

Adaptações rápidas e flexibilidade para corrigir erros

Na Sociedade 4.0, as transformações ocorrem em alta velocidade, e é preciso desenvolver adaptabilidade e flexibilidade para ser competitivo no mercado. 

São características que permitem uma empresa aproveitar oportunidades do momento e corrigir as rotas caso seja necessário.

É uma lógica que considera a possibilidade de falhas, mas que as entende como algo que faz parte do processo. Ou seja, os erros não devem ser temidos. Pelo contrário, eles podem ser a engrenagem necessária de uma inovação.

É necessário ter um negócio com propósito

Novas economias e sustentabilidade

Uma organização de sucesso deste novo contexto econômico não se baseia em indicadores financeiros, como lucro e faturamento. 

O negócio deve ter um propósito que motive sua construção, uma causa maior de existência que fundamenta a visão, a missão e os valores.

É a melhor forma de estabelecer um relacionamento de qualidade com clientes, considerando que o público atual se baseia em um consumo consciente.

Sempre há o que melhorar

A constante transformação na qual está inserida a new economy faz com que uma solução nunca esteja pronta. Sempre há o que melhorar.

Diante deste cenário de incertezas, que é decorrência do monitoramento contínuo do consumidor, é interessante ter estratégias para se resguardar. 

O Produto Mínimo Viável é um bom exemplo, pois constrói uma versão mais simples que será aprimorada a partir de testes e feedbacks de potenciais clientes.

Criação de oportunidades em momentos de crise e incerteza

As tecnologias disruptivas e as inovações costumam aparecer em momentos de dificuldades e crises. As mudanças de comportamento que ocorrem nestes cenários motivam as empresas a pensar em oportunidades não exploradas.

O crescimento do e-commerce e as lives culturais durante a pandemia do novo coronavírus é um excelente retrato disso.

Transformações e inovações frequentes

A necessidade de se adaptar e ter flexibilidade é, como vimos, um princípio importante das new economy

Neste mesmo sentido, as transformações rápidas também demandam inovação por parte das empresas para que se mantenham relevantes no mercado.

Maiores desafios das novas economias

Desafios das novas economias

A new economy enfrenta uma série de desafios, o maior dos quais provavelmente é como vincular as empresas à tecnologia. 

Com o advento da internet, e-commerce e mídias sociais, não basta ter apenas um ótimo produto ou serviço – as empresas precisam ser capazes de fazer uso dessas novas plataformas para atingir seus públicos-alvo. 

Isso geralmente significa romper com os modelos tradicionais de gestão e entender como as pessoas interagem com as marcas online. 

Além disso, é preciso se concentrar na produtividade e nos resultados, em vez de simplesmente gerenciar entradas e saídas. 

Por fim, é importante dar autonomia e flexibilidade aos funcionários para que possam se adaptar às mudanças e inovar. 

Ao enfrentar esses desafios, as empresas conseguem se posicionar para o sucesso e garantir sua competitividade no mercado.

Como é a relação entre a nova economia e o comportamento do cliente?

A globalização provocou uma enorme mudança no comportamento do cliente. Com a facilidade no acesso à informação, o consumidor se empoderou e adquiriu conhecimento por conta própria.

A internet ampliou seus horizontes e o fez perceber que existem empresas que se identificam mais ou menos com seus valores. Além disso, ele conheceu novas soluções que passaram a integrar seu cotidiano.

Esse progresso trouxe inúmeras oportunidades para o consumidor e deu a ela maior poder de escolha e decisão. Seu conhecimento é a moeda da new economy

Ou seja, ele exerce esse poder ao escolher o que for mais adequado a seus interesses, orçamento e momento de vida. Caso opte por algo e não fique satisfeito, o cliente buscará outro fornecedor.

O consumidor atual tem preocupação com a sustentabilidade, com a legalidade dos aspectos da linha produção, com a diversidade e outras questões. 

Portanto, para saber como se destacar no cenário das novas economias, as empresas devem se atentar para o que é importante para o cliente e promover um encantamento constante.

As principais tendências para negócios das novas economias

As tendências da nova economia orientam o comportamento de empresas bem-sucedidas nesta era de transformação digital. E quais são as principais? Confira:

  • Consciência social;
  • Pensamento dos governos como aliados;
  • Ascensão da economia compartilhada, impulsionada por empresas como Airbnb e Uber;
  • Diversidade, como um movimento que busca igualar o acesso de minorias ao negócio;
  • Ênfase crescente no impacto social, com empresas focadas nos critérios ESG e que se esforçam para criar mudanças positivas no mundo;
  • Economia gig, em que os trabalhadores são contratados como autônomos ou contratados para concluir tarefas ou projetos específicos. 

Com a compreensão sobre as características e as tendências da nova economia, é possível perceber que a tecnologia tem um papel importante neste processo.

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Conclusão

As novas economias propõem uma lógica de mercado centrada em pessoas e que preza pelo desenvolvimento sustentável.

O foco no produto dá lugar ao encantamento do cliente, e as empresas passam a criar demandas ao invés de apenas atendê-las.

É uma mudança no próprio modelo de negócios, que passa a trabalhar sob uma ótica inovadora e de propósito.

Neste contexto, os executivos precisam se inteirar cada vez mais sobre tudo aquilo que pode transformar soluções para atingir mais pessoas.

Você sabe o que é inovação disruptiva?

Leia também: O que faz as empresas inovadoras? Conheça grandes nomes e o que as diferencia

Separamos um conteúdo bem interessante para você: Entenda o que é Neurociência comportamental e veja como utilizá-la como estratégia empresarial

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Neurociência comportamental: entenda o conceito e veja como utilizá-la como estratégia empresarial

A neurociência comportamental é uma área da neurociência que investiga a relação entre o comportamento e o sistema nervoso.

Com o rápido desenvolvimento da tecnologia de neuroimagem e o avanço da computação de alto desempenho, os cientistas conseguiram obter uma quantidade sem precedentes de dados cerebrais para aprimorar o estudo da neurociência.

Soma-se a isto a junção de outras disciplinas, o que os ajuda a revisitar velhos problemas e explorar novas ideias quanto ao funcionamento do cérebro. 

E se pensássemos nos mecanismos cerebrais do comportamento como estratégia empresarial? Como podemos aplicar a neurociência dentro do ambiente corporativo? 

Neste artigo, conceituamos este conhecimento ainda pouco falado para mostrar que ele é muito útil para a vida profissional.

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O que é a neurociência?

Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso. Ele cobre uma ampla gama de tópicos, desde o nível molecular e celular até o comportamento. Como tal, ele se baseia em técnicas e conceitos de uma variedade de disciplinas, incluindo biologia, química, física e psicologia.

 

O objetivo deste estudo é investigar e entender como o sistema nervoso se desenvolve, funciona e se modifica em resposta à experiência. Isso pode levar a novos insights sobre consciência, memória e tomada de decisões.

Ao entender esses processos, torna-se possível desenvolver melhores tratamentos para certas doenças e obter uma compreensão mais profunda de como o cérebro funciona. 

A evolução da neurociência

A relação entre cérebro e comportamento é estudada desde a antiguidade e é um dos maiores desafios da ciência. 

Durante o renascentismo e o iluminismo, os cientistas se debruçaram em pesquisas sobre anatomia, mas suas descobertas ficaram resguardadas diante da posição contrária da Igreja. 

No século XIX, a neurociência ganhou um novo fôlego com Charles Darwin, que passou a estudar as alterações do cérebro e o seu desenvolvimento. 

Na modernidade, o estudo avançou com o surgimento de tecnologias, como tomografias e raio-X, intensificando as pesquisas sobre o cérebro. A neurociência, de fato, começou a ser estudada somente em 1970. O termo foi criado por Michael S. Gazzaniga e George A. Miller.

Com esse avanço, passamos a ver as áreas da neurociência ganhando mais forma.

Quais são as áreas da neurociência?

A neurociência é uma ciência multidisciplinar que reúne áreas, como psicologia, bioquímica, biomedicina, física, fisiologia, economia, estatística e outras. 

Essa diversidade fez com que ela se dividisse em cinco áreas de estudo:

  • neuroanatomia: aborda a estrutura do sistema nervoso;
  • neurofisiologia: estuda as tarefas das diversas áreas do sistema nervoso;
  • neurociência cognitiva: aborda a capacidade cognitiva, como a memória e o cérebro;
  • neuropsicologia: estuda a interação entre as funções psíquicas e os trabalhos dos nervos;
  • neurociência do comportamento: estudo do contato do organismo com fatores internos, como os gestos e as emoções.

Já parou para pensar como a neurociência explica o comportamento humano? Essa é a tentativa da chamada neurociência do comportamento.

O que é a neurociência comportamental?

O que é neurociência comportamental?

A neurociência comportamental é um subcampo da neurociência que investiga a relação entre o comportamento e o sistema nervoso. Ela envolve diversos aspectos, como cognição, emoções, aprendizagem e memória, motivação, percepção e função sensório motora para entender os mecanismos cerebrais do comportamento. 

Em palavras mais simples, a neurociência do comportamento busca compreender a origem, a base e as motivações das ações humanas. 

Isso aborda, inclusive, a influência do subconsciente nas emoções e nas tarefas realizadas por seres humanos.

Considerando isso, o que faz um neurocientista comportamental? Trabalho com a relação entre o cérebro e o comportamento, que são os pensamentos e as ações dos indivíduos. 

Para tanto, vai além do aspecto clínico e se comunica com outras áreas, especialmente a psicologia. 

E é neste contexto que vemos uma ligação intrínseca entre neurociência do comportamento e autoconhecimento.

Neurociência comportamental e autoconhecimento: qual é a relação?

A compreensão sobre neurociência comportamental ajuda o indivíduo a desenvolver o autoconhecimento, pois a análise e a observação do sistema nervoso o leva a entender a origem das emoções e dos sentimentos. 

Neste caso, a neurociência é utilizada como ferramenta para que ele compreenda porque realizou determinada ação diante de uma situação. É um recurso facilitador que contribui para o entendimento sobre crenças limitantes, pontos de melhoria e pontos fortes de um indivíduo.

Imagine que um executivo foi contratado por uma multinacional para ser gestor de uma importante área da empresa. Nas entrevistas, ele identificou que a cultura organizacional era compatível com seus valores e crenças.

No entanto, com o passar do tempo, ele solicitou seu desligamento da empresa por entender que, na prática, a organização apresenta uma visão e uma atuação bem diferentes. 

Mesmo que sua remuneração e o plano de carreira fossem atrativos, a rescisão contratual pareceu ser a melhor alternativa. Afinal, em sua visão de mundo, outros fatores são mais importantes do que esses. 

Por desenvolver continuamente o autoconhecimento, o executivo conseguiu perceber suas emoções com clareza a partir de um mecanismo de memória sobre suas crenças. 

Percebe como a neurociência explica o comportamento humano? Ela também interfere no aprendizado.

De que maneira a neurociência interfere no aprendizado?

O aprendizado é um processo natural do ser humano, e a neurociência busca entendê-lo por meio de fatores comportamentais.

Com o uso de instrumentos que permitem a observação do cérebro, como tomografias e ressonâncias magnéticas, esse campo científico contribui para o entendimento do processo  de aprendizagem por meio de:

  • atenção;
  • memória;
  • emoções;
  • motivação;
  • plasticidade cerebral.

É possível notar que os mecanismos cerebrais do comportamento têm relação direta com a aprendizagem.  

A atenção e a motivação são fundamentais no aprendizado, pois elas conduzem o indivíduo de forma positiva na hora de assimilar as novas informações.  

Em outra perspectiva, as emoções interferem diretamente no processo de retenção dessas informações, enquanto a memória as associa a um conhecimento já adquirido.

Por fim, a plasticidade cerebral diz respeito ao modo como o cérebro se modifica ao longo da vida. Ou seja, na medida em que aprendemos, realizamos outras conexões neurais.

Seja pela neurociência cognitiva, comportamental ou outro subcampo, esta ciência se liga diretamente com o aprendizado.

A partir deste contexto, podemos explorar a importância da neurociência no ambiente corporativo.

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A neurociência e as empresas

Neurociência e as empresas

Uma área de Recursos Humanos eficiente é capaz de aperfeiçoar suas estratégias de contratação e gestão de colaboradores. Uma das formas de garantir a eficácia em seus processos é utilizar a neurociência do comportamento.

O gestor que se aprofunda no conhecimento sobre seus profissionais e entende como eles pensam e reagem a certas situações é capaz de aprimorar a relação com o grupo e criar ações de melhoria do clima organizacional, certo?

Este é só um exemplo da importância da neurociência comportamental nas empresas. Ela traz benefícios para o aprendizado no mundo corporativo porque serve de ferramenta para os profissionais entenderem seu papel dentro da organização e se desenvolverem dentro delas.

Em outras palavras, é uma ciência que ajuda a promover a aprendizagem, criar bons hábitos, identificar pontos de melhorias nas áreas, desenvolver o espírito de liderança e estimular o autocontrole e o autoconhecimento.

Quais são os impactos da neurociência nas lideranças?

Grandes líderes da atualidade têm em comum o aprimoramento das habilidades comportamentais para além dos conhecimentos técnicos.  Com isso, conseguem compreender a relação entre o cérebro e o comportamento, e entender os gatilhos emocionais. 

Essa prática da neurociência contribui para seu próprio desenvolvimento e para o de seus liderados e vem transformando o conceito de líder. 

Agora, os líderes se formam por meio de sua relação com suas tendências subconscientes e seus padrões. Qual a sua motivação em busca do sucesso? Quais são os mecanismos acionados para lidar com uma frustração? 

Em relação aos seus profissionais, as lideranças precisam analisar suas personalidades, seus fatores mentais e subconscientes, e seus backgrounds para desenvolver e promover a inovação e o engajamento.

Dessa forma, se tornam líderes capazes de tomar decisões corretas e formar equipes criativas, colaborativas e que proporcionam grande satisfação na entrega dos produtos e serviços. 

Em suma, quanto mais a liderança entende como funcionam os mecanismos cerebrais do comportamento, conseguem se manter mais empáticos, comunicativos, colaborativos e, consequentemente, decisivos.

Por tudo isso, a neurociência comportamental traz muitos benefícios para as organizações.

As 6 vantagens de incluir a neurociência nas empresas

Vantagens da neurociência nas empresas

A compreensão sobre a importância da neurociência cognitiva, comportamental e outros subcampos ajuda o indivíduo a entender melhor suas ações.

No ambiente empresarial, é uma prática que se torna muito vantajosa em diversos aspectos. Veja.

Reduz o estresse

Entender os gatilhos mentais que provocam o estresse é um dos caminhos para evitar que os colaboradores se sintam dessa maneira.

Os conhecimentos de neurociência auxiliam diretamente na identificação desses gatilhos. Com isso, evita que os profissionais fiquem irritados, desmotivados e doentes em decorrência do estresse.

Melhora a gestão do tempo

A plasticidade cerebral é um dos aspectos estudados pela neurociência. Se o órgão é maleável e pode se moldar conforme os estímulos recebidos, é possível provocar mudanças que elevem o desempenho cerebral.

Com a adoção de metodologias da neurociência cognitiva, um indivíduo consegue aprimorar suas capacidade de planejar tarefas diárias e ser mais produtivo. Em outras palavras, consegue melhorar sua gestão do tempo e atingir aos objetivos propostos na empresa de maneira eficaz.

Aumenta a capacidade de gestão de recursos humanos

Entender o comportamento humano é um ponto de partida fundamental para aprimorar a gestão do capital humano em uma empresa. 

Como a neurociência atua também neste aspecto, ao identificar necessidades, pontos fortes e fracos dos profissionais, os responsáveis pelo RH conseguem atuar de maneira mais assertiva em seus processos.

Auxilia no processo de aprendizagem

A aplicação da neurociência no processo de aprendizagem é, como visto, natural, pois ela estuda aspectos como atenção, memória, emoções, motivação e plasticidade cerebral.

A partir desse estudo, é possível compreender quais são as questões de um indivíduo que devem ser trabalhadas para que seu aprendizado seja eficiente.

Aumenta a capacidade de liderança

Líderes bem capacitados se desenvolvem em diversos aspectos, inclusive quanto às capacidades comportamentais. 

A neurociência é uma aliada nesse desenvolvimento dos mecanismos cerebrais de comportamento e ajuda a formar lideranças mais empáticas, comunicativas e com bom senso de justiça. 

Permite a resolução de problemas

Se a neurociência contribui diretamente para termos profissionais mais capacitados no quesito emocional e comportamental, é natural dizer que ela ajuda na resolução de problemas. 

Isso porque os colaboradores se sentem mais motivados e integrados ao propósito da organização, compreendem seu papel e suas responsabilidades, e atuam de forma mais efetiva. 

A melhor gestão do tempo e a redução do estresse são bons indícios de como ela funciona na prática.

4 estratégias inspiradas pela neurociência

Compreender a neurociência comportamental e utilizá-la como estratégia empresarial traz uma grande vantagem competitiva. Afinal, este conhecimento promove uma série de benefícios na organização, como acabamos de demonstrar. 

Além do exemplo sobre o setor de RH, que aperfeiçoa a contratação e a gestão de colaboradores a partir do conhecimento de comportamento deles, temos outras estratégias inspiradas pela neurociência no ambiente corporativo. Veja: 

  • Uso da neurociência no marketing: uso da neurociência para potencializar vendas a partir do entendimento sobre o lado impulsivo do comportamento humano.
  • Coragem para ser inovador: o líder que questiona o que a maioria pensa, combatendo o chamado “efeito manada” e contrariando a maioria do grupo, é capaz de se destacar no ambiente empresarial e ser, de fato, criativo e inovador.
  • Uso da psicologia positiva: um bom líder deve estar bem consigo mesmo para coordenar de forma eficiente um grande grupo de pessoas. Para isso, deve adotar ações de psicologia positiva para fortalecer o mindset frente aos desafios corporativos. 
  • Uso de hacks biológicos: cada indivíduo possui, em seu próprio corpo, a solução para determinados sentimentos. Para combater a ansiedade e o estresse (baixos níveis de endorfina e dopamina), por exemplo, basta realizar atividades que liberam estes hormônios, como os exercícios físicos ou um hobby. São os hacks biológicos.
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Conclusão

A neurociência comportamental é um campo que grandes líderes têm visto com atenção, pois pode ser aplicado no ambiente empresarial de forma vantajosa para a empresa e para os profissionais.

Além de contribuir para a redução do estresse, a melhora na gestão do tempo e no processo de aprendizagem, ela pode ser utilizada como estratégia para garantir a vantagem competitiva por meio da liderança.

Dentro deste contexto de compreensão sobre a neurociência do comportamento, é preciso olhar com cuidado para as mudanças sociais. 

Você sabe como o mundo VUCA tem impactado as empresas?

Leia também: Como fazer networking: 13 dicas práticas e eficientes

Leia também: Qual é o poder da mudança de mindset? Entenda a importância dele para seu negócio

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Como fazer networking: 13 dicas práticas e eficientes

Executivos de sucesso sabem como fazer networking de forma eficiente. A conexão com profissionais de áreas semelhantes, afins ou complementares faz muita diferença na construção da carreira.

Isso porque o contato com pessoas de saberes diferentes proporciona uma nova maneira de pensar em soluções para problemas, criar projetos inovadores e muito mais.

Essa é só um aspecto que demonstra para que serve o networking profissional.

Neste artigo, listamos 13 dicas práticas e eficientes para aprender como fazer networking.

Acompanhe!

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O que é networking e para que serve?

Networking é o ato de se conectar com outras pessoas para construir relacionamentos ou trocar informações e experiências. 

E para que serve o networking? Quando feito de forma eficaz, ele pode ajudar um profissional a conhecer novas pessoas, construir relacionamentos e ter contato com novas informações e ideias. 

No caso do networking profissional, é uma prática que pode levar a novas oportunidades de trabalhos, parcerias ou clientes. 

Uma dúvida comum sobre o tema é a diferença entre termos parecidos: network ou networking? Network é um substantivo que significa “rede de contatos”, e networking é a atividade de criar essa rede.

Por que é importante fazer networking?

Uma rede de contatos é composta por colegas de trabalho ou de profissão, clientes, familiares, fornecedores e parceiros.

Como visto, ele pode ser usado para fins pessoais ou profissionais e é um componente-chave do sucesso em muitos campos. Afinal, é uma prática que aproxima indivíduos com interesses afins.

Movimentações de mercado, como as contratações, são principalmente feitas por meio de indicações, que podem se originar de uma rede de contatos, por exemplo. Por isso, a construção dessa rede deve ocorrer de forma leal, fluida e respeitosa. 

E como fazer networking de forma natural?

Como fazer networking de maneira eficiente: 13 passos

Como fazer networking e fechar parcerias?

O networking pode ser feito pessoalmente ou online, e geralmente envolve participar de eventos ou ingressar em organizações. 

Seja como for, é uma habilidade importante a ser desenvolvida, e há várias maneiras de fazê-lo de forma eficaz.

Um estudo do Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos (IDCE) conversou com 650 executivos sobre a prática de networking.

O levantamento apontou que 80% deles reconhecem o networking como algo estratégico, mas percebeu o mau uso da ferramenta pelos profissionais.

Como utilizar a prática de modo eficiente? Veja a seguir algumas dicas de como fazer networking.

#1 Seja confiável e mantenha a ética

Um profissional confiável e ético tem grande potencial para fazer um bom networking. Isso porque as pessoas com quem ele ou ela se conecta sabem que estão lidando com alguém de boa reputação e que cumpre suas palavras. 

Na prática, esse é o profissional que recebe recomendações quando terceiros estão procurando alguém com suas habilidades e qualificações.

Além disso, pessoas confiáveis ​​e éticas são aquelas com quem as demais querem se relacionar. Elas entendem que existe uma oportunidade de ter conversas significativas e que realmente agregam valor e conhecimento. 

#2 Compartilhe experiências e conhecimento

As pessoas com quem um executivo faz networking profissional não são apenas oportunidades de parceria, trabalho ou contatos comerciais. Elas também são fontes valiosas de saberes. 

Esse processo de troca de informações tem como objetivo proporcionar benefícios a todos os envolvidos. Por isso, uma das dicas de como fazer networking é compartilhar experiências e conhecimentos com outras pessoas. 

Isso contribui para a conexão entre as partes e, consequentemente, para o aumento da rede de contatos. 

Ao compartilhar conhecimento com os demais, há também uma demonstração de que o profissional está disposto a ajudar, o que é uma característica valiosa em qualquer executivo. 

#3 Tenha seus objetivos bem definidos

Antes de utilizar técnicas de networking para ampliar a rede de contatos, o profissional deve ter clareza sobre seus objetivos. 

A ideia é ampliar a rede em determinado local, encontrar parceiros para um projeto inovador ou adquirir conhecimento e habilidades? 

Sem um objetivo claro, é mais difícil encontrar as pessoas certas com quem se deseja conectar. 

Por outro lado, ao definir objetivos com antecedência, é possível direcionar os esforços com mais eficiência e se concentrar em profissionais que realmente agregam valor.

#4 Esteja presente em ambientes online e offline

Dicas de como fazer networking

Nos dias de hoje, com a popularização das redes sociais e dos meios de comunicação online, é cada vez mais comum que as pessoas busquem novas formas de se conectar com outras pessoas. 

Aproveitar e participar de eventos e comunidades online, como grupos em redes sociais ou no LinkedIn, é uma das técnicas de networking aplicáveis ao contexto atual. 

No entanto, quando se pensa para que serve o networking, o profissional se dá conta de que a construção da rede não pode se limitar apenas ao mundo virtual.

Afinal, as redes sociais são apenas um meio de comunicação, e é na interação pessoal que podemos realmente tirar proveito das relações que construímos. 

Portanto, se você deseja fazer networking de qualidade, não deixe de investir em ambientes offline também.

#5 Preze por espaços inovadores

A definição dos objetivos passa também por entender quais são as pessoas com quem se deseja conectar e o local onde elas estão. 

Um executivo deve ter clareza sobre quais são os perfis inspiradores que podem contribuir para pensar novas formas de resolução de problemas. Afinal, a inovação é um processo necessário em negócios bem-sucedidos.

Por isso, é fundamental estar em espaços inovadores com profissionais que tenham uma conduta que compartilhar experiências neste sentido. 

Novas ideias nascem de conversas despretensiosas, especialmente se elas acontecem com pessoas que pensam de forma inovadora. 

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#6 Seja curioso

Ser curioso é uma das maneiras eficazes de construir uma rede de contatos valiosa. A curiosidade faz com que um profissional faça perguntas e aprenda sobre outras pessoas, o que ajuda a construir relacionamentos mais duradouros. 

Ela também demonstra que o executivo valoriza a opinião dos demais, o que os torna mais propensos a querer se conectar e contribuir para a carreira. 

#7 Procure encontrar pontos em comum

Muitos executivos não sabem como começar a fazer networking profissional. Uma das maneiras mais eficazes de se conectar com as pessoas é encontrar interesses comuns. 

Sem dúvidas, é mais fácil construir relacionamentos com indivíduos com quem se tem algo em comum, como hobbies, objetivos profissionais ou interesses semelhantes. 

Ao identificar os pontos em comuns, a construção de uma base sólida para a rede de contatos e para sua carreira se torna mais eficaz. Afinal, isso também ajudará na manutenção dos contatos.

#8 Demonstre interesse genuíno com seus contatos

Técnicas de networking

Uma das boas técnicas de networking é demonstrar interesse genuíno nas pessoas. Fazer perguntas e ouvir com atenção as respostas é mostrar que realmente há interesse em conhecer aquela pessoa com quem o profissional está falando. 

Seja sobre negócios ou sobre aspectos da vida pessoal, essas perguntas aproximam os interlocutores. 

Porém, é igualmente importante lembrar-se de detalhes sobre o que eles disseram e fazer perguntas para demonstrar que você se importa com eles como pessoa, não apenas como uma possível conexão comercial. 

Quando você dedica um tempo para conhecer alguém, é mais provável que eles queiram fazer negócios com você. Além disso, é uma forma de construir um relacionamento com mais profundidade e duradouro.

Portanto, da próxima vez que você estiver pensando em como fazer networking, lembre-se que demonstrar interesse em seus contatos é sempre um bom ponto de partida.

#9 Saia da zona de conforto e cultive a diversidade

É comum que, no processo de networking profissional, nos conectemos mais facilmente com pessoas semelhantes. Porém, ao sair da zona de conforto, temos também a oportunidade de expandir a rede com pessoas diversas. 

Não necessariamente essas pessoas são compatíveis com seus objetivos, mas a diversidade de ideias e pensamentos faz o profissional crescer abrir novos horizontes.

Por isso, colocar-se fora da sua zona de conforto é uma ótima forma de aprender como fazer networking. Essa prática proporciona ao profissional: 

  • Ter mais oportunidades de aprendizado;
  • Conhecer novas pessoas com interesses similares e expandir seu círculo social e profissional;
  • Forçar-se a pensar criticamente e questionar hábitos e crenças a partir do contato com pessoas diferentes;
  • Praticar suas habilidades sociais, o que ajudará o profissional em diversas outras situações de conexão social.

#10 Mantenha um contato frequente, mas não repetitivo

A maneira como mantemos o contato com nossas conexões é muito importante para a construção da nossa rede. 

Sempre que possível, recomenda-se marcar reuniões e/ou conversas regulares para podermos estar a par das novidades e trocar informação relevante. 

No entanto, é preciso tomar cuidado para não ser repetitivo e insistente no contato, bem como o contrário, que é se comunicar somente quando há um interesse próprio. 

Lembre-se de que é importante demonstrar interesse pelo outro lado, como acabamos de apontar, e fazer um esforço para manter uma boa relação. 

Networking é mais sobre a qualidade da conexão do que sobre o número delas.

#11 Seja agradecido pelas oportunidades que receber

Um bom networking profissional pode gerar muitas oportunidades de negócios e parcerias, especialmente para executivos.

A gratidão neste campo é uma maneira de reforçar o relacionamento com os contatos e aumentar as chances de conseguir novas relações e indicações.

#12 Busque relações com profissionais mais experientes

Networking com profissionais mais experientes

Liderar pelo exemplo é uma ação intrínseca a líderes de sucesso. Na construção da carreira, é fundamental se cercar de profissionais mais experientes que são exemplos de carreira ou referência em sua área.

Essas pessoas podem oferecer orientação e aconselhamento valiosos sobre como progredir na sua profissão, e ser uma excelente fonte de informações e recomendações sobre novas oportunidades que possam estar surgindo.

#13 Continue aprendendo como fazer networking

A habilidade de fazer networking é como qualquer outra, pois demanda a prática constante e o aprendizado contínuo. 

Por isso, executivos de sucesso buscam oportunidades educacionais, como cursos e seminários, para melhorar suas habilidades de networking e expandir sua rede de contatos.

O que fazer depois de se conectar com os prospects?

As dicas de como fazer networking contribuem para que o profissional construa uma boa rede de contatos. Porém, após se conectar com essas pessoas, é preciso investir tempo para manter essa rede. 

Imagine que você foi a um congresso internacional de disrupção tecnológica e conversou por muitos minutos com um executivo de referência do nicho no qual atua. Porém, ele foi muito requisitado, e conversou com dezenas de outros profissionais.

Como esperar que ele se lembre de você no meio de tanta gente? É preciso fazer o chamado follow up, que nada mais é do que acompanhar esse “processo” após o contato inicial.

Uma medida eficaz é enviar um e-mail de agradecimento pela oportunidade de trocar conhecimento e experiências. Pelo e-mail, é possível reforçar a conexão inicial e continuar a conversa.

Em caso de profissionais que residem no mesmo local, é possível marcar encontros mais informais para estreitar a relação. 

Tenha em mente que criar conexões relevantes e verdadeiras leva tempo. É preciso trabalhar com lealdade e ética para conquistar a confiança dos seus contatos.

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Conclusão

As dicas de como fazer networking de maneira eficaz envolvem manter um contato frequente com pessoas diferentes, sair da zona de conforto e ser confiável e ético.

Já a busca por conexões com profissionais mais experientes é fundamental para compartilhar conhecimento em alto nível.

Destaca-se também a presença em eventos inovadores, que é uma forma de se conectar com pessoas de diversos campos e com ideias disruptivas.

Essas são só algumas maneiras de aprimorar suas práticas de se conectar pessoal e profissionalmente. 

O importante é buscar se educar constantemente a respeito do assunto para desenvolver-se na construção de uma boa rede de contatos e praticar suas habilidades sociais.

E, claro, não esquecer de realizar o follow up com essas conexões para manter um relacionamento saudável com elas e abrir caminhos para novas oportunidades.

Busque constantemente as oportunidades para colocar em prática essas dicas de fazer networking de forma natural e cresça em sua carreira profissional!

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Como a inteligência artificial nas empresas tem sido usada para melhorar os processos?

Os dados se tornaram um item de absurdo valor dentro dos negócios. Não só pela sua quantidade, mas pela sua participação na tomada de decisões.

Para ajudar nisso, tem sido mais frequente perceber a presença da inteligência artificial nas empresas brasileiras — e no mundo.

O grande destaque dela vai para o fato de que, como ela reproduz atividades humanas, essa tecnologia consegue fazer o que as pessoas fazem em um tempo muito menor.

Estamos cercados por IA em tarefas cotidianas e no ambiente corporativo não seria diferente .Como consequência disso, passam a ser possíveis muitos usos dela dentro de organizações, desde internet banking até recrutamento de candidatos. 

Nessa esteira, é bem claro que os bons gestores precisam estar atentos ao que podem utilizar da IA ao seu favor. Por isso, nesse artigo, vamos explorar bastante esse conteúdo considerando o contexto dos negócios.

Boa leitura!

Procurando como aumentar o desenvolvimento de executivos e ampliar a visão de negócios? Conheça o Executive Program e transforme seu mercado!

Qual o impacto da inteligência artificial nas empresas?

A inteligência artificial, de forma simples, envolve a capacidade de fazer com que as máquinas simulem o raciocínio humano.

Mas o que realmente chama atenção em relação a essa solução é porque ela consegue ampliar seus conhecimentos com o tempo, por meio de sistemas de aprendizado que analisam grandes volumes de dados.

Assim, a inteligência artificial e uso de dados nas empresas passam a ter uma forte relação. E o seu impacto já tem sido percebido no próprio mercado de negócios.

Um dos dados que mostram isso é o revelado pela IBM.

A pesquisa descobriu que a presença da inteligência artificial nas empresas brasileiras chegou ao valor de 41%, ou seja, 4 em cada 10 empresas no Brasil implementam ativamente a tecnologia.

E qual é a principal razão para isso? Os desafios da pandemia do COVID-19 e a necessidade de transformação digital.

No Brasil, ainda segundo o estudo, a adoção de diferentes tipos de inteligência artificial está sendo impulsionada por três principais razões:

  • avanços que tornam a IA mais acessível às empresas (56%);
  • crescente incorporação em aplicativos de negócios padrão (48%);
  • necessidade de reduzir custos e automatizar processos-chave (39%).

Tudo isso tem interferido fortemente no mercado, fazendo com que as empresas — e seus líderes — que não adotaram ainda a IA, passem a precisar olhar para ela.

Exemplos de inteligência artificial nas empresas

Considerando essa tecnologia como uma solução positiva para as empresas, é preciso entender como aplicar inteligência artificial nas empresas.

Para isso, vamos apresentar os principais exemplos de inteligência artificial nas empresas que podem ser usados. São eles:

  1. Chatbots;
  2. Assistentes virtuais;
  3. Aplicações para gestão;
  4. Internet banking;
  5. Recrutamento e seleção de candidatos;
  6. Pesquisa de satisfação;
  7. Machine learning para vendas.

A seguir, vamos explicar melhor cada um desses usos!

Chatbots

Muito provavelmente você já se deparou com um chatbot em algum site ou até mesmo dentro de um aplicativo. E essa é uma das principais aplicações da inteligência artificial nas empresas.

Ele é responsável por fazer a interação do usuário com a marca, seja para tirar dúvidas, direcionar a escolha do cliente ou até mesmo vender um produto ou serviço.

Com isso, é possível diminuir os custos operacionais da empresa e ainda aumentar a eficiência, uma vez que o chatbot está disponível para atender diversos clientes ao mesmo tempo.

Assistentes virtuais

Seguindo com as ferramentas de inteligência artificial, temos os assistentes virtuais. Eles foram criados para automatizar tarefas que antes as pessoas executavam, como envio de e-mails, agendamentos e até mesmo para criar relatórios.

Dessa forma, os assistentes virtuais tornam o dia a dia dos colaboradores mais produtivo e ainda podem ser configurados para fazer tarefas mais complexas.

Uma das mais famosas é a Siri, assistente da Apple. Para que o serviço continue sendo melhorado, esse tipo de software costuma ser constantemente atualizado, pois a IA vai aprendendo com o tempo, como falamos.

Aplicações para gestão

Na área de gestão, a inteligência artificial nas empresas também tem sido bastante utilizada. Isso acontece porque ela consegue elaborar relatórios em tempo real e ainda fazer análises mais precisas de dados.

Com isso, é possível tomar decisões mais corretas e acompanhar o andamento dos processos da empresa, diminuindo riscos e aumentando a produtividade.

Uma das principais ferramentas para isso é o Tableau, que usa inteligência artificial para fazer análises de dados em tempo real.

Internet banking

Mais um dos exemplos de inteligência artificial nas empresas é a tecnologia no internet banking, muito associado a mecanismos de segurança.

Nesse caso, os servidores que hospedam o site possuem o serviço de IA vinculado e conseguem identificar tentativas de ataques mais rapidamente.

Com ela, é possível fazer transações financeiras de forma segura e ainda automatizar tarefas, como o pagamento de contas.

Essa tecnologia tem facilitado bastante a vida dos clientes das instituições financeiras e ainda tornou o dia a dia dos bancos mais ágil.

Recrutamento e seleção de candidatos

Outra forma de como aplicar inteligência artificial nas empresas é na área de recrutamento e seleção de candidatos. E isso acontece da seguinte forma:

As empresas cadastram as vagas disponíveis em sites de busca de emprego e a IA  responsável por fazer a leitura dos currículos. A ideia é agilizar o processo seletivo.

Com isso, ela combina as necessidades de cada vaga oferecida com a pessoa mais adequada. No entanto, é preciso ter cuidado com os filtros para isso, evitando dar margem para práticas antiéticas.

Pesquisa de satisfação

Para melhorar ainda mais os serviços prestados, um dos tipos de inteligência artificial que tem se tornado mais comum é a associação com pesquisas de satisfação.

A ideia é obter dados para saber como está o nível de satisfação dos clientes. Com isso, é possível identificar problemas e ainda tomar medidas para corrigi-los, fidelizando os consumidores.

Para isso, são enviados questionários por e-mail ou até mesmo por mensagens de texto e a IA é responsável por fazer a análise dos dados.

Com base nessas informações, a empresa pode tomar diversas ações para melhorar a sua relação com o público.

Machine learning para vendas

Para finalizar, vamos falar de uma das aplicações da inteligência artificial nas empresas específica: o machine learning. Ele tem sido bastante utilizado nas vendas das empresas.

O machine learning é uma tecnologia que usa algoritmos para “aprender” com os dados fornecidos, de forma a melhorar as suas previsões.

Com isso, é possível analisar o comportamento dos clientes e oferecer produtos mais adequados para cada um deles, aumentando as chances de fechar uma venda.

Além disso, o machine learning também pode ser usado para monitorar o perfil dos clientes e fazer uma análise das suas necessidades. O objetivo é sempre personalizar mais o serviço.

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Quais os benefícios da inteligência artificial para as empresas?

Quais são os benefícios da inteligência artificial nas empresas?

Se cada vez estamos vendo mais inteligência artificial nas empresas brasileiras, é porque ela tem trazido mais retornos. Por isso, é fundamental destacar quais são os benefícios da IA para os negócios. A seguir, vamos abordar os principais!

Redução de custos operacionais

O primeiro benefício em relação à inteligência artificial nas empresas é a redução dos custos operacionais.

Como vimos, a IA nas empresas é capaz de automatizar diversas tarefas, o que torna o trabalho mais ágil e barato.Se você gasta menos tempo para realizar uma ação, sobra mais para fazer outras atividades. Logo, a produtividade aumenta.

Ao mesmo tempo, se tem a diminuição da mão de obra, o que também pode ser um corte nos gastos da empresa, desde que feito de forma inteligente.

Otimização de processos

Outro benefício de usar as ferramentas de inteligência artificial nas empresas é a otimização dos processos.

Como vimos, essa tecnologia pode ser usada nas mais diversas áreas das organizações, tanto no front-end, como o atendimento ao cliente, quanto no back-end, como a gestão de estoque.

E isso acontece porque além de tornar as tarefas mais ágeis e práticas, a IA faz isso com qualidade. 

Com isso, mais uma vez, há uma melhora significativa na produtividade da equipe e, consequentemente, nos resultados obtidos pela organização.

Segurança de dados

Ainda vale destacar que a inteligência artificial nas empresas pode também ser usada para garantir a segurança de dados.

Como vimos, ela é capaz de analisar um grande volume de informações e, assim, identificar padrões.

Dessa forma, é possível fazer uma análise mais precisa de quais são as ameaças e tomar as medidas necessárias para minimizá-las.

Isso torna a IA uma grande aliada para as empresas, que precisam estar cada dia mais atentas às ameaças tecnológicas.

Entenda sobre o que é a Lei de Moore e por que ela chegou ao fim?

Quais empresas utilizam inteligência artificial?

Depois de apresentarmos a inteligência artificial e uso de dados nas empresas, é interessante ver como tudo isso acontece na prática.

E o melhor é conhecer as empresas de maior sucesso utilizando a IA. Por isso, vamos falar um pouco sobre as aplicações da inteligência artificial nas empresas a seguir. Acompanhe!

Bradesco

A inteligência artificial do Bradesco

O Bradesco é um dos bancos que mais investem em IA. A instituição criou a BIA, a assistente virtual da empresa que se tornou case mundial.

A BIA é uma das ferramentas de inteligência artificial que tem como objetivo atender os clientes do banco de forma ágil.

Ela consegue ajudar a pagar contas, consultar saldos, e ainda faz transferências entre contas do Bradesco. Como tem essas funções, o sistema é inteligente o suficiente para aprender com as interações e melhorar a cada dia.

O interessante é que a BIA começou como algo para melhorar processos internos e só depois foi ampliada para ser uma forma de atendimento aos clientes do branco.

Facebook

A inteligência artificial do Facebook

O Facebook também é uma das principais empresas a investir na inteligência artificial no seu nicho.

A Meta, empresa responsável por ela e também pelo Instagram, por exemplo, usa a tecnologia para fazer uma análise de conteúdo e, assim, entender o que os seus usuários estão postando.

Com isso, o algoritmo é capaz de mostrar para cada pessoa os conteúdos que mais te interessam. E isso torna a experiência do usuário cada dia melhor, uma vez que você não precisa perder tempo procurando pelo que quer ver.

Outro exemplo é o Deep Text, que é uma IA que entende o texto e, assim, consegue entender o estado emocional das postagens, além de ajudar na identificação de spam.

Apple

A inteligência artificial da Apple

A Apple também utiliza essa tecnologia em diversos de seus produtos. A Siri, por exemplo, como já falamos antes, é uma das principais tipos de inteligência artificial da companhia e foi criada com base nessa tecnologia.

Mas há também outras soluções que a marca aposta, como o Face ID, que é um método de desbloqueio facial baseado em reconhecimento de faces.

Além disso, a Apple tem usado a IA para processar fotos e vídeos, melhorar os recursos de mapas e oferecer sugestões de apps.

Em 2018, por exemplo, a marca também lançou o HomePod, um alto-falante smart que usa a IA para fornecer música personalizada, notícias, tempo e outras informações.

Netflix

A inteligência artificial da Netflix

Ferramentas da inteligência artificial também estão presentes na Netflix.

De forma semelhante ao Facebook, a plataforma usa a tecnologia para analisar o histórico de visualização dos seus usuários e, assim, oferecer conteúdos personalizados para cada um.

A inteligência artificial também é usada para fazer a análise de tráfego e, assim, otimizar a entrega do conteúdo. Dessa forma, é possível minimizar os problemas de buffering e aumentar a qualidade do vídeo.

Outro exemplo é o sistema de busca da Netflix, que usa inteligência artificial para classificar os conteúdos e tornar mais fácil para os usuários.

Google

A inteligência artificial do Google

Em último lugar, não poderia faltar o Google quando se está falando de IA. A companhia é uma das principais pesquisadoras nessa área e investe em diversos projetos.

O Google Now, por exemplo, é um dos sistemas de inteligência artificial mais avançados do mercado e está presente nos dispositivos da marca.

Com ele, assim como a Siri, é possível fazer tarefas como agendar compromissos, enviar mensagens e até mesmo comprar produtos.

Mas a IA também chama atenção nos mecanismos de busca. O Google usa inteligência artificial para fazer a análise do conteúdo da internet e entregar os melhores resultados para as pesquisas.

Isso é possível graças ao Rank Brain, que é um algoritmo de inteligência artificial baseado em aprendizado da máquina que ajuda o Google a classificar os resultados das buscas.

Leia também sobre como a IA, junto com a neurociência e a psicologia, consegue criar um modelo mental do pensamento humano!

Conclusão

Nesse artigo, vimos como aplicar inteligência artificial nas empresas e, principalmente, os benefícios de apostar nessas soluções.

Empresas como Facebook, Apple e Netflix já estão utilizando a IA em seus processos e, como vimos, isso gera diversos ganhos.

São eles, principalmente, a otimização de processos, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade dos serviços.

É por isso que as empresas e os líderes delas que não têm acompanhado esse processo precisam se atualizar e perceber o quão positivo é incorporar a IA na rotina empresarial.

E para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

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A propósito, você conhece como funciona a gestão da tecnologia da informação nas empresas?

A propósito, você já conhece como funciona a liderança transacional?

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Como entrar no Metaverso? Saiba por onde começar

O Metaverso é um espaço compartilhado virtual coletivo, criado pela convergência de realidade física virtualmente aprimorada e inteligência artificial. Em outras palavras, são tecnologias que reproduzem a vida física no ambiente digital. E como entrar no Metaverso?

Esse fenômeno natural crescerá exponencialmente e se tornará cada vez mais acessível ao longo do tempo, motivo pelo qual é fundamental saber o que é preciso para ingressar neste ambiente. 

Ele será a próxima grande plataforma social, onde as pessoas podem se encontrar, interagir e fazer negócios sem estar fisicamente no mesmo local. 

Você sabe o que é preciso para entrar no Metaverso? Explicamos essa e outras questões neste artigo.

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O que é possível fazer dentro do Metaverso?

O usuário pode explorar diferentes mundos virtuais, interagir com outros usuários, participar de eventos, trabalhar em casa, socializar com pessoas, participar de conferências virtuais e muito mais.

Basicamente, é o futuro da interação social e do comércio, e é limitado apenas pela imaginação. Ou seja, é possível fazer tudo aquilo que é feito na vida real.

Em pesquisa realizada no final de 2021 com internautas, o Statista Research Department identificou as principais razões para os usuários se juntarem ao Metaverso. Veja:

  • 44% declararam que o investimento em criptomoedas e NFTs é a principal razão;
  • 48% declararam que a arte e o entretenimento ao vivo são a principal razão para se juntar ao Metaverso;
  • Mais da metade dos entrevistados apontaram as possibilidades de trabalho, como espaços de trabalho virtuais e networking.

E como entrar no Metaverso? Antes de seguir um passo a passo, é fundamental compreender quais são as principais possibilidades dessa inovação.

Quais são os principais Metaversos?

A ideia de Metaverso é criar um ambiente virtual único que une diferentes universos. 

Atualmente, é possível explorar esse ambiente por meio de alguns aplicativos, pois ainda não temos um modelo de internet capaz de suportar o Metaverso na prática.

É necessário atingir a Web 3.0, que será mais descentralizada, aberta e sem barreiras entre aplicativos. 

Essas características da futura internet permitem uma experiência totalmente imersiva e a troca de informações entre usuários e entre diferentes ambientes online.

Feita essa observação, quais são as plataformas do Metaverso mais conhecidas?

  • The Sandbox: é um jogo em que o usuário cria sua vida digital por meio de avatares e que conta com moeda digital (SAND) e economia próprias do jogo.
  • Horizon Worlds: é um mundo social virtual que permite interação e exploração por meio de avatares. É uma das criações mais recentes da Meta, pois surgiu em 2021.
  • Second Life: é um jogo que traz um ambiente virtual 3D que simula a vida real. Cada jogador possui seu avatar e consegue interagir e socializar com os demais. Criada em 2003, é uma das mais antigas plataformas de Metaverso.
  • Decentraland: é um ambiente virtual que serve para negociar terrenos digitais e interagir em jogos, desafios, negociações de propriedades e ativos, e exposições. A plataforma possui, inclusive, suas próprias moedas digitais (MANA e LAND).

Se você está interessado em saber como entrar no Metaverso, é importante conhecer esses espaços e escolher a plataforma que mais se adapta às suas necessidades e interesses.

Como entrar no Metaverso? Passo a passo completo

Como entrar no Metaverso?

Agora que você já conhece um pouco sobre o assunto, como entrar no Metaverso? Seguem os passos básicos:

1º passo: Garanta uma conexão estável de internet

O que é preciso para entrar no Metaverso? Estamos abordando um mundo virtual com recursos animados e de interatividade. Portanto, a conexão estável de internet é fundamental.

Vimos a chegada do 5G no Brasil, que agora está presente em todas as capitais do país. Esse é um ponto positivo, pois essa tecnologia torna a transferência de dados mais rápida e aprimora a experiência do usuário no Metaverso.

2º passo: Invista em um ou mais hardwares

Na sequência do passo a passo para entrar no Metaverso, é importante ter um hardware com bom desempenho.

Isso pode ser um computador com boas configurações e até mesmo um smartphone. Não é necessário investir em equipamentos de alta tecnologia.

Por outro lado, quanto menos equipamentos, mais afetada ficará a experiência imersiva no mundo virtual, que é o que realmente faz a experiência ser satisfatória.

Diante deste cenário, o usuário pode utilizar o smartphone para ter uma prévia do que é essa imersão. Mas recomenda-se o uso de um par de óculos inteligentes ou fone de ouvido de realidade virtual.

Em resumo, bons recursos oferecem uma experiência mais imersiva e real, mas tem como entrar no Metaverso sem equipamento algum.

3º passo: Organize a sua carteira digital, mesmo que não seja obrigatório

“Tem como entrar no Metaverso de graça?”

Sim. O usuário consegue entrar nas plataformas de Metaverso sem custo para desfrutar de recursos básicos, como explorar e socializar.

No entanto, é importante ter uma carteira digital com criptomoedas para comprar itens para o avatar, cenários, ferramentas, e também para realizar outras atividades nas plataformas, como negociar criptoativos.

Ou seja, uma carteira digital será essencial para viver uma experiência completa no Metaverso.

Essa carteira funciona a partir da tecnologia blockchain, e sua descentralização é o que permite o uso das moedas digitais como forma de pagamento sem a necessidade de intermediários.

É comum que cada plataforma tenha sua própria moeda virtual, como apontamos. Por isso, é importante se informar como adquiri-las e como manter a carteira organizada.

4º passo: Crie seu avatar na plataforma escolhida

O passo seguinte para aprender como entrar no Metaverso é a criação do avatar na plataforma.

Ele é importante para que os demais usuários o reconheçam, algo fundamental no ambiente profissional. Cabelo, roupas, acessórios, cor dos olhos, tudo isso pode ser escolhido na plataforma de Metaverso.

Algumas delas, inclusive, permitem criar avatares com características humanas, mas com muitos recursos e possibilidades para que ele pareça com um ser alienígena ou com algum animal.

5º passo: Explore as possibilidades do Metaverso

Por fim, como entrar no Metaverso e aproveitar todas as possibilidades?

Uma dica é buscar comunidades com interesses em comum, visto que essa plataforma permite compartilhar de experiências com pessoas de todo o mundo.

Além disso, com a crescente implementação da tecnologia blockchain e sua descentralização nas plataformas de Metaverso, está a possibilidade de realizar compras com criptomoedas, como já comentamos.

Outra ideia em alta nos dias atuais é a atuação como influenciador digital e a participação em eventos virtuais de diversos segmentos como educação, música e negócios.

Explore as possibilidades na prática e entenda como a imersão nas plataformas pode ser parte da sua vida no dia a dia ou no trabalho.

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O que é necessário para entrar no Metaverso?

O que é necessário para entrar no Metaverso?

Após compreender o passo a passo para entrar no Metaverso, o usuário precisa conhecer algumas tecnologias disruptivas que ganharam o mundo recentemente e que aprimoram essa experiência.

O que é preciso para entrar no Metaverso? Comecemos pelas criptomoedas.

Criptomoedas

As criptomoedas são comumente usadas como forma de pagamento no Metaverso, seja por Bitcoin, Ether ou pela moeda virtual própria da plataforma.

O usuário precisa ter uma carteira digital, como explicamos, para utilizar esses ativos digitais para comprar itens e serviços dentro desse ambiente.

Fique atento às especificidades de cada plataforma de Metaverso. Na Decentraland, por exemplo, é necessário ter os criptoativos MANA e LAND para realizar ações, como comprovar a posse de um terreno virtual.

NFTs

NFTs é a sigla para “Non-Fungible Tokens”. Na prática, são tokens digitais com características únicas, que não podem ser substituídos por outros iguais.

Eles estão se popularizando rapidamente como forma de pagamento nas plataformas de Metaverso, pois apresentam características únicas e são assegurados pela blockchain.

Enquanto as criptomoedas são ativos que podem ser intercambiáveis (mesma unidade de valor), os NFTs são únicos e insubstituíveis, sendo uma espécie de objeto colecionável do Metaverso.

Se você comprou um terreno na Decentraland, comprou um NFT daquele terreno. A blockchain garante sua posse por meio do registro, que não pode ser modificado nem deletado.

Blockchain

Não é possível aprender como entrar no Metaverso sem compreender a blockchain. Esta tecnologia permite o uso de criptomoedas como forma de pagamento nas plataformas e o registro de propriedades virtuais no ambiente digital.

Por ser um livro contábil descentralizado e público, não há necessidade de intermediários, e todos os usuários podem acessar a informação imutável.

Considere novamente a compra do terreno, em que o usuário possui um NFT do imóvel registrado na blockchain. Essa espécie de certificado digital prova que ele é o dono e tem direitos sobre aquele bem.

O registro na blockchain fica público para que todos possam atestar sua posse.

Por isso, é uma das tecnologias que dá base para a própria existência do Metaverso.

Óculos de realidade virtual

O que é preciso para entrar no Metaverso? Até o momento, as três tecnologias mencionadas são de grande relevância. Mas para aprimorar a experiência imersiva do usuário, recomenda-se o uso de óculos de realidade virtual.

Eles auxiliam na imersão do usuário como se fosse um mundo real, com gráficos 3D e efeitos sonoros criados pela Realidade Virtual.

Algumas plataformas e games, como a Horizon Worlds, da Meta, só funcionam com os óculos VR da Oculus. Portanto, caso o usuário escolha esse espaço, deverá investir em um óculos específico para aproveitar de forma completa a plataforma.

Joysticks

Os Joysticks são complementares aos óculos de realidade virtual pois são utilizados como controles de movimentação para navegar pelo ambiente com mais facilidade.

Ou seja, permitem a interação entre virtual e real a partir da Realidade Virtual (VR) e da Realidade Aumentada (AR).

Quanto custa entrar no Metaverso?

Quanto custa entrar no Metaverso?

Há custos variados com a entrada no Metaverso. O usuário precisará investir em criptomoedas como forma de pagamento, e seu custo varia conforme o ativo escolhido e as taxas de transação.

Além disso, como comentado anteriormente, algumas plataformas e jogos exigem óculos de realidade virtual específicos para serem melhor aproveitados.

Portanto, considerando custos com criptomoedas, hardware como óculos VR e joysticks, e com possíveis compras dentro das plataformas, é preciso estar ciente de que a entrada no Metaverso pode ter um investimento alto.

No entanto, com o crescimento do mercado de Metaverso, é comum encontrar opções com preços mais acessíveis. Além disso, como há possibilidade de ganho com transações no Metaverso e com NFTs, existem também chances para obter lucros com esses investimentos.

Vale lembrar, por fim, que tem como entrar no Metaverso de graça. As plataformas permitem o acesso gratuito para explorar e socializar, como já apontado.

Como começar a investir no Metaverso?

Uma pesquisa da Statista de março de 2022 aponta que 22% das empresas que já investiram no Metaverso acreditam que ele é o “o futuro” do ponto de vista empresarial e que ele estava “cheio de oportunidades”.

Cerca de 17% pontuaram que o espaço é uma nova maneira de fazer negócios. Se considerarmos esses dados e os benefícios apontados em relação a ele, é interessante considerá-lo também como um investimento, certo?

Com o passo a passo para entrar no Metaverso, a próxima pergunta é como investir neste espaço.

Há diversas formas de investir, como:

  • Investir em startups que trabalham com Metaverso: é um aporte direto nessas empresas;
  • Comprar NFTs: existem tokens não-fungíveis com valor potencial de crescimento, como terrenos virtuais na Decentraland.
  • Investir por meio de fundos de investimentos: são fundos focados em ações de empresas ligadas ao setor e no próprio Metaverso. Como seu desempenho depende do sucesso da plataforma ou da empresa, é bastante volátil.
  • Fazer aplicações com criptomoedas (“moedas do Metaverso”): elas possuem valor dentro e fora deste universo, e são objeto de compra e venda com moedas fiduciárias, como real e dólar. Podem ganhar ou perder valor, e o investidor lucra com a diferença de valor ao comprar ou vender.

Como em outros mercados, é importante ficar atento às oportunidades e fazer uma pesquisa de mercado antes de tomar qualquer decisão como investidor.

É fundamental escolher com cautela as plataformas com as quais se deseja investir e estar atento ao contexto como um todo. Com planejamento e cautela, é possível lucrar com o Metaverso como com qualquer outro tipo de investimento financeiro.

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Conclusão

Saber como entrar no Metaverso é entender o próprio funcionamento deste espaço virtual compartilhado. Ele é fruto de um processo contínuo de inovação da internet e está em crescimento, com diversas plataformas e oportunidades surgindo. 

Para aproveitá-lo de forma completa, existem alguns aspectos que devem ser considerados, como as tecnologias utilizadas no ambiente e, claro, as plataformas.

Certo é que esta inovação disruptiva tem potencial de modificar a forma como nos relacionamos em sociedade. Não à toa, as possibilidades de investimento são cada vez mais amplas, ainda que sejam arriscadas. 

Conheça mais sobre as inovações disruptivas!

Leia também: Como a tecnologia do proptech pode transformar o mercado imobiliário?

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Como a tecnologia do proptech pode transformar o mercado imobiliário?

O uso da tecnologia nas mais diversas áreas tem transformado negócios que muitas pessoas não imaginavam. E se isso é o futuro do trabalho, é natural que vá se tornando mais frequente.

Desde os bancos até o setor imobiliário, muitas mudanças têm acontecido. Mas falando em relação ao último, um bom exemplo disso é o proptech.

O grande objetivo dela é somar e, naturalmente, melhorar esse mercado. E como leva o termo “tech” no nome, é por meio da tecnologia que isso acontece.

Mas afinal, o que isso interfere no mundo dos negócios imobiliários e por que bons líderes devem acompanhar isso? Vamos explicar nesse artigo.

Ao longo do texto iremos abordar o que é proptech, qual é sua importância e, ainda, abordar os desafios dessa inovação. Boa leitura!

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O que é proptech?

Proptech, que também pode levar o nome de tecnologia de propriedade, é uma inovação que usa a tecnologia para otimizar e facilitar os processos do mercado imobiliário.

São soluções tecnológicas voltadas para esse setor, seja para a aquisição, venda ou administração de propriedades. Por isso, pode envolver desde softwares até tijolos que funcionam como baterias para painéis solares.

Tudo isso com base em um cenário digital e padrões de consumo em constante mudança. 

A ideia é que, com isso, seja possível ter maior agilidade nos processos de aquisição e venda de um bem.

Vale ressaltar aqui que, além de significar o próprio conceito, esse termo também pode se configurar como a empresa que foca nesse serviço.

Para que serve proptech?

Para que serve proptech

O grande propósito da tecnologia de propriedade é facilitar o trabalho das imobiliárias, corretores e compradores. Ou seja, ela não vai dispensar o trabalho humano, mas torná-lo mais simples.

Por meio disso, essa solução serve para trazer mais autonomia ao corretor, ao mesmo tempo que oferece independência para as imobiliárias.

Mas vamos trazer isso para o mundo real. Imagine que se esteja vendendo um imóvel e seja preciso fazer uma reforma na casa.

Com a tecnologia de prosperidade dá para fazer isso de forma mais ágil e precisa, com projetos em 3D para visualizar o antes e o depois, por exemplo.

Mais um dos exemplos de proptech é dentro da locação de imóveis. Especialmente em grandes cidades, esse processo pode ser bastante burocrático e exigir muita papelada.

Através dela, é possível fazer o gerenciamento desses contratos de forma online, além de reduzir o tempo que levava para realizar todos os processos.

Assim, a compra, o financiamento, a gestão — entre muitos outros — de imóveis passam a ser mais descomplicados com essa tecnologia.

Considerando esse contexto, o grande uso dessa tecnologia também está relacionado à compreensão de criar melhores experiências ao consumidor é fundamental no setor imobiliário.

Quais as diferenças entre proptech, construtech e real estate tech?

As características do proptech

Se você ouviu falar de exemplos de proptech, pode já ter ouvido falar também de construtech e real estate tech. Mas é importante destacar que eles não são exatamente a mesma coisa. Por isso, vamos mostrar o que os diferenciam a seguir.

Proptech

Como já falamos o que é proptech, vamos trazer de forma resumida seu conceito. Ela é uma tecnologia voltada para o mercado imobiliário e as suas soluções visam facilitar o trabalho de corretores, imobiliárias e compradores.

Construtech

Já a construtech é uma tecnologia voltada para a parte da construção, envolvendo tanto dentro como fora do canteiro de obras.

Sua função é facilitar os processos de criação dos imóveis, proporcionando menos desperdícios e mais agilidade nesse processo.

Real estate tech

Também conhecido como RET, o real estate tech é uma tecnologia voltada para a área de imóveis prontos. 

Esse conceito, na verdade, é uma parte da tecnologia de propriedade. A diferença é que se trata apenas de opções já construídas, como falamos.

Dessa forma, sua atuação pode ser no mercado de aluguel e também na compra e venda. Com isso, elas podem ou não desenvolver uma extensa base de dados do mercado imobiliário.

Quais são as vantagens dessa solução?

Vantagens do proptech

Mas afinal, qual é a importância do proptech? Quais são os benefícios de apostar nessa tecnologia dentro do mercado imobiliário?

As principais vantagens dessa tecnologia de propriedade é que ela melhora a rotina dos profissionais, aumenta as oportunidades de negócio e, ainda, otimiza a experiência do cliente.

Apesar de já ter falado um pouco sobre isso, aqui vamos aprofundar mais sobre os ganhos dela. Veja a seguir!

Melhoram a rotina dos profissionais

A importância do proptech se dá, em primeiro lugar, porque ela facilita a rotina dos profissionais imobiliários.

Como vimos, essa tecnologia proporciona mais agilidade nos processos de vendas e compras, além de facilitar a gestão dos contratos de locações.

Não é à toa que, segundo o Distrito Proptech Report Brasil 2020, mais de 45% dessas empresas conseguem resolver problemas internos do setor (B2B).

Dessa forma, é possível economizar tempo e ter mais autonomia para trabalhar com o que realmente importa: o cliente.

Outro ponto importante é que, ao automatizar diversos processos, essas soluções permitem que os profissionais se dediquem mais às atividades estratégicas. Assim, deixam as tarefas operacionais para a tecnologia.

Aumenta as oportunidades de negócio

O uso dessa solução também está ligado à criação de oportunidades de negócio para o mercado como um todo.

Isso acontece porque ela proporciona a digitalização de alguns processos e também reduz custos, o que aumenta o interesse dos clientes e estimula o fechamento de contratos.

Além disso, aqueles que apostam nessa tecnologia conseguem se diferenciar dos concorrentes e ter mais vantagens no mercado.

Afinal, oferecendo serviços de compra, venda e gestão descomplicada de imóveis, isso naturalmente vai mostrar mais eficiência em relação às outras empresas do mercado imobiliário que não englobam a inovação.

Logo, isso tem um impacto importante quando o objetivo é aumentar as chances de vendas.

Otimizam a experiência do cliente

Em último lugar, a importância do proptech também reside em melhorar a experiência do cliente. Como vimos, ela tem como objetivo facilitar o trabalho de quem compra imóveis.

Dessa forma, é natural que ela também contribua para um momento de compra positivo.

Afinal, as tecnologias de propriedade proporcionam acesso a uma série de informações relevantes para o cliente, que podem influenciar na tomada de decisão.

Além disso, elas permitem que ele tenha mais autonomia na hora de escolher o imóvel, já que existe uma variedade de opções que podem ser facilmente comparadas.

E isso sem contar que elas trazem mais agilidade e praticidade a todo o processo burocrático, que costuma ser um grande estresse para os compradores.

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Quais são os desafios do proptech atualmente?

Desafios do proptech

É preciso também considerar um aspecto importante: essa solução ainda enfrenta alguns entraves, sobretudo porque é algo novo e pouco conhecido.

Um dos principais desafios do proptech é a confiança. Quando se pensa em uma imobiliária online, por exemplo, é preciso garantir às pessoas que tentam vender ou comprar um importante patrimônio toda a segurança possível.

Por isso, é importante que se invista em estratégias para aumentar a confiança dos usuários.

Uma forma de fazer isso é mostrar transparência nos processos, além de proporcionar uma boa experiência ao usuário, com serviços de qualidade.

Outro desafio que essa inovação também enfrenta é a questão do retorno sobre o investimento (ROI, na sigla em inglês) para as empresas.

Afinal, como proporciona maior eficiência nos processos, ela costuma ser mais cara do que as soluções tradicionais. Por isso, a aposta precisa valer a pena.

E, para isso, desenvolver soluções mais acessíveis também é um desafio que precisa ser ultrapassado se o foco é aumentar a adesão de clientes, por exemplo.

Apesar dos desafios do proptech, vale lembrar que ela é uma tendência cada vez mais forte no mercado imobiliário e, como vimos, proporciona diversos benefícios para quem a usa.

Proptech: como está o mercado para investidores imobiliários?

Esse modelo de negócio também consegue impactar no mercado financeiro, principalmente ao atrair investidores.

É justamente a tecnologia e a inovação que oferecem um potencial de crescimento e escalabilidade a longo prazo.

Dessa forma, esse mercado para investidores imobiliários se torna bastante promissor. Afinal, surge uma vertente para quem quer elevar seus investimentos.

Não é à toa que a Loft, startup brasileira que explora a tecnologia de propriedade recebeu o maior investimento da história: aproximadamente R$2,3 bilhões, sendo liderado pelo fundo norte-americano D1 Capital.

Além disso, o Distrito Proptech Report Brasil 2020 descobriu que é também uma tendência do mercado atual: nos últimos 4 anos surgiram mais startups focadas nisso do que nos últimos 20 anos somados.

Já fora do Brasil, outros dados também reforçam um cenário positivo. Em 2018, 96% dos investidores planejavam fazer o mesmo ou mais investimentos no setor nos próximos 12 meses, sendo 76% acima do ano anterior.

Leia também sobre a startup Visto.Bio, que ficou entre as cinco melhores soluções do mundo!

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Conclusão

Considerando tudo que falamos, o proptech é a inovação que o mercado imobiliário precisava, principalmente pela tecnologia e inovação que ela oferece, ferramentas essenciais para novos negócios.

Estar por dentro desse assunto é importante para todos os players do mercado imobiliário, pois com elas surgem novas oportunidades de negócios.

Ao mesmo tempo, para quem quer investir, como mostramos, essa solução se torna uma ótima alternativa, afinal é uma tendência em alta e com muito potencial de crescimento.

E para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

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Como fazer um projeto? Descubra o passo a passo para ter sucesso

Quando se trata de como fazer um projeto, existem abordagens interessantes para essa construção. Isso significa também que, independentemente do seu objetivo com o projeto, é possível seguir uma estrutura que pode se ter sucesso.

Líderes e gestores de empresas se preocupam constantemente com o rumo dos projetos dentro da empresa. Mas para isso é preciso entender o que o caracteriza. Só assim vai ser possível mostrar o passo a passo de como elaborar um projeto.

E assim como uma receita ajuda a guiar a preparação do prato, um norte para um projeto ajuda a ter um resultado mais consistente.

Pensando nisso, criamos um artigo para explorar melhor esse conteúdo. Além de entender como você vai criar o seu, vamos também falar dos principais erros para evitar nessa hora. Boa leitura!

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Leia também: Como encontrar o equilíbrio entre planejamento e execução?

O que caracteriza um projeto?

Para entender como fazer um projeto, é importante ter em mente o que realmente define um. Em poucas palavras, ele é o que serve de base para a construção de uma iniciativa.

Mas assim como uma receita culinária tem os seus ingredientes essenciais, um projeto também tem as suas particularidades.

Existem alguns critérios que podem ser considerados como indispensáveis para a caracterização de um projeto. São eles:

  • temporalidade: todo projeto tem um esforço temporário que resulta em um prazo para ser finalizado e precisa respeitar essa data limite;
  • finalidade: os projetos precisam ter um objetivo a ser alcançado com a sua execução, ou seja, é o porquê existem;
  • escopo: o escopo do projeto visa delimitar o que será ou não feito, é a parte de visualização daquilo que vai acontecer;
  • orçamento: todo projeto tem um limite de gastos para sua execução e esses recursos precisam estar muito bem delimitados;
  • equipe: projetos envolvem um conjunto de pessoas que será responsável pelo seu andamento até a finalização;
  • riscos: como qualquer iniciativa, um projeto carrega riscos que devem ser minimizados para alcançar os objetivos.

Como fazer um projeto: passo a passo para planejar corretamente

Mas afinal, como elaborar um projeto? Existe um passo a passo com etapas indispensáveis para quem quer saber como montar um projeto com sucesso. São elas:

  1. Definir o escopo;
  2. Identificar seus stakeholders;
  3. Garantir os recursos necessários e disponíveis;
  4. Planejar um cronograma;
  5. Montar uma Estrutura Analítica do Projeto (EAP);
  6. Dividir pequenas tarefas entre a equipe;
  7. Estabelecer um plano de comunicação;
  8. Estimular o feedback da equipe;
  9. Ajustar e refinar o projeto;
  10. Monitorar os processos;
  11. Documentar todo o processo;
  12. Manter toda a equipe atualizada.

A seguir, vamos explorar melhor cada um desses aspectos!

1.º passo: Definir o escopo

Definir um escopo para fazer um projeto

O escopo é o primeiro passo de como fazer um projeto bem-sucedido. Esse é o momento de identificar as informações mais importantes do projeto: aquelas que o caracterizam.

Para isso, é preciso responder algumas perguntas básicas, entre elas:

  • Quais resultados você espera alcançar com a sua execução?
  • Qual a duração do projeto e quando ele deve ser finalizado?
  • Quem serão os envolvidos com a execução das atividades?
  • Quais tarefas serão necessárias para alcançar os objetivos do projeto?

Após responder essas perguntas que servem para diferentes exemplos de projetos, você terá uma ideia mais clara do porquê ele existe.

Além disso, vai perceber como ele vai funcionar e com quem você precisará trabalhar para alcançar os resultados esperados.

2.º passo: Identificar seus stakeholders

Os stakeholders são os principais interessados no resultado do seu projeto. Podem ser clientes, fornecedores, patrocinadores ou qualquer pessoa ou grupo de pessoas com um papel relevante para a execução das atividades.

Nesse passo de como fazer um projeto, você terá a responsabilidade de identificar quais são os seus stakeholders para estabelecer um contato eficiente com cada um deles.

E isso também vai influenciar diretamente no alinhamento do seu escopo.

Como efeito disso, será preciso entender as suas expectativas em relação ao projeto, ajustá-las quando necessário e comunicar como será o seu andamento para as partes.

3.º passo: Garantir os recursos necessários e disponíveis

Como é de se imaginar, um projeto de uma empresa não pode ser finalizado com sucesso sem os recursos necessários para isso.

Por isso, no planejamento inicial, você precisa ter em mente todos os itens que vão ser necessários para a execução das tarefas, como mão de obra, insumos e ferramentas.

Além disso, é fundamental que esses recursos sejam possíveis no momento em que você precisar, por isso, é preciso se preocupar em garantir a disponibilidade deles durante toda a execução do projeto.

Então, fique atento às datas de entrega dos fornecedores e, se necessário, faça uma reserva com antecedência desses materiais para não ter problemas no futuro.

4.º passo: Planejar um cronograma

Cronograma para fazer um projeto

O cronograma é uma ferramenta indispensável para saber como fazer um projeto de qualidade porque ele estabelece as etapas do seu planejamento, além de ajudar na sequência das tarefas.

Já tendo o tempo final definido, será o momento de organizar toda a cadência de atividades e as datas para que se finalize no tempo previsto. É nesse momento que os pacotes de trabalho são transformados em atividades.

Para isso, existem ferramentas como o Gantt que podem ajudar nessa tarefa. Ele funciona como uma linha do tempo interativa que fornece uma visão completa. 

Dessa forma você consegue saber onde está em relação às dependências do projeto.

5.º passo: Montar uma Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

Após determinar como será o cronograma do projeto, é hora de pensar na Estrutura Analítica do Projeto (EAP). Ela é uma espécie de mapa que mostra como as diferentes etapas e tarefas estão relacionadas entre si.

Para criar uma EAP, basta listar todas as etapas do seu projeto e como elas estão ligadas.

Depois, é só desenvolver um diagrama com as conexões existentes. Você pode usar uma ferramenta como o Microsoft Excel ou fazer isso manualmente com uma tabela.

Uma dica também é fazer uso da técnica WBS (Work Breakdown Structure), que é usada para quebrar as etapas em pequenos blocos de trabalho. Dessa forma, fica mais fácil identificar as relações e padrões.

6.º passo: Dividir pequenas tarefas entre a equipe

O projeto também depende, como já falamos, de uma equipe. Ele somente será finalizado com sucesso se todos os envolvidos estiverem cientes das suas responsabilidades.

Esse é o momento de atribuir os papéis aos seus responsáveis. É preciso definir quem vai fazer o que. Você pode fazer isso atribuindo os nomes das pessoas às atividades ou, então, as relacionando aos papéis existentes.

Por isso, neste passo de como fazer um projeto você terá as tarefas em pequenos blocos, mas será o momento de atribuí-las a cada um dos integrantes da equipe com base nas suas habilidades.

Isso será feito com base na Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que foi o passo anterior.

7.º passo: Estabelecer um plano de comunicação

Como elaborar um projeto com comunicação eficiente? Essa é uma das principais preocupações de todo líder. Afinal, como garantir que todos os integrantes estejam cientes do andamento das tarefas e saibam o que deve ser feito?

Ruídos na comunicação são grandes causas de estresse no local de trabalho e podem atrapalhar o sucesso do projeto. Para isso, é importante estabelecer um plano preliminar de comunicação. Ele irá guiar as ações durante toda a execução.

Nesse plano de comunicação, você deve considerar os seguintes pontos:

  • Quem serão os responsáveis pela comunicação?
  • Como e quando as informações serão repassadas?
  • Qual o canal de comunicação que será utilizado?
  • Quais são os prazos para a comunicação das etapas?

Essas respostas serão fundamentais para se ter sucesso na comunicação dentro da estrutura de um projeto.

8.º passo: Estimular o feedback da equipe

Passos para fazer um projeto

O feedback é uma das melhores ferramentas para saber como fazer um projeto de qualidade. 

Isso acontece porque, com ele, as pessoas envolvidas no processo podem tirar suas dúvidas e comentar como estão percebendo o andamento das tarefas.

Ele é uma forma de comunicação mais específica entre os líderes e a equipe que toda empresa precisa investir. Assim, pode ser realizado de diversas formas, como:

  • reuniões periódicas;
  • pesquisas com a equipe;
  • palestras e apresentações.

A frequência do feedback vai depender da natureza do projeto e dos objetivos traçados para ele.

No entanto, é preciso ter em mente que o feedback não deve ser uma mera formalidade, mas sim uma oportunidade de melhorar o desempenho dos envolvidos.

9.º passo: Ajustar e refinar o projeto

Outro ponto importante sobre os exemplos de projetos é acompanhar o seu andamento. Para isso, você precisará estar sempre atento aos indicadores para saber se as entregas estão sendo cumpridas com sucesso.

Os principais indicadores que você deve acompanhar são aqueles que estão associados às características de um projeto, como orçamento, equipe e prazos. Mas também deve considerar aspectos como qualidade e cronograma, por exemplo.

Com base nesses indicadores, você poderá identificar se está tudo bem com o projeto ou se é preciso fazer ajustes.

Lembre-se de que esse é um processo contínuo e que deve ser feito com frequência para garantir o sucesso do mesmo.

10.º passo: Monitorar os processos

Para garantir o sucesso de qualquer projeto, é fundamental acompanhar o andamento das tarefas. O planejamento não está completo somente quando se tem a estrutura de um projeto.

Cada um é diferente e o modelo é apenas um guia. Tudo deve ser revisto e monitorado. Isso é importante para saber se o projeto está cumprindo com os objetivos traçados no início do planejamento.

Mas então, como fazer um projeto com monitoramento eficiente? Para isso, além do que já falamos antes, você pode usar algumas ferramentas para validar se todos os processos estão adequados.

É possível usar o Kanban, por exemplo, uma técnica de controle de estoque que permite visualizar o andamento das tarefas. Isso será ideal para identificar falhas e perceber quais medidas tomar.

11.º passo: Documentar todo o processo

Documentar o projeto é fundamental para ter um histórico de como ele foi feito. Dessa forma, você poderá rever os processos com mais facilidade e, assim, identificar pontos que podem melhorar em futuros projetos.

Isso também é fundamental para que as pessoas envolvidas no processo possam acessar as informações com facilidade. Assim elas  vão saber exatamente como agir de forma semelhante, caso seja uma iniciativa com tarefas similares.

Tudo aquilo que é documentado sobre como fazer um projeto serve como base de conhecimento pré-estabelecido e, ao mesmo tempo, para aperfeiçoamento. Em suma: é muito interessante manter esses registros em dia.

112.ºpasso: Manter toda a equipe atualizada

Ter toda a equipe atualizada sobre como fazer um projeto é uma das maneiras mais eficientes de garantir que o processo seja cumprido com sucesso.

Isso se dá porque, com as pessoas envolvidas atualizadas, é possível evitar que erros cometidos em um determinado momento sejam repetidos no futuro.

Manter todos os envolvidos atualizados também evita que falhas comuns como a falta de comunicação ocorram. Afinal, todos estarão cientes dos objetivos do projeto e das responsabilidades de cada pessoa.

Para isso, você pode utilizar diversas ferramentas como o Google Drive ou o Asana, por exemplo. Com eles, é possível compartilhar com a equipe todas as informações relevantes.

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Qual deve ser a estrutura de um projeto?

A estrutura de um projeto

Quando o assunto é como fazer um projeto, é comum surgirem dúvidas como: qual deve ser a estrutura do projeto? Para isso, podemos pensar em uma roteirização básica.

Em geral, ela é composta por três etapas principais. A primeira delas é a fase de planejamento, em que se definem todos os objetivos e escopo do projeto, além de como ele vai se executar.

Na fase seguinte, a execução, se realizam as ações necessárias para que o projeto seja finalizado com sucesso. Nessa etapa, é importante ter um bom controle sobre os recursos disponíveis e gerenciar as tarefas da melhor forma possível.

Por fim, temos a fase de encerramento do projeto, em que se faz avaliações dos resultados alcançados com o objetivo de identificar pontos fortes e fracos do processo. Além disso, é nesse momento que são elaborados os relatórios finais.

Trazendo exemplos de projetos, o Asana reúne alguns modelos gratuitos que podem ser usados como norte nesse processo.

Quais são os erros mais comuns ao fazer um projeto?

Erros ao fazer um projeto

Não importa como fazer um projeto, erros sempre podem ocorrer. No entanto, alguns são mais comuns do que outros.

É importante conhecer esses erros para evitá-los e, assim, garantir que o projeto seja um sucesso. Abaixo, listamos alguns dos principais erros que podem ocorrer:

  • não ter um objetivo bem definido;
  • não traçar um plano de ação detalhado;
  • esquecer de considerar o impacto do projeto;
  • não envolver todas as partes interessadas;
  • perder o controle sobre os recursos disponíveis;
  • deixar de fazer uma avaliação dos resultados alcançados.

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Conclusão

Durante o artigo, vimos que como fazer um projeto é uma tarefa que exige bastante cuidado e atenção. No entanto, com os passos certos, é possível garantir que o processo seja feito com sucesso.

Então, se você quer ser um bom líder ou gestor, lembre-se sempre de definir um objetivo bem claro para o projeto, elaborar um plano de ação detalhado e, ainda, documentar bem todo o processo.

Com isso, você terá mais chances de alcançar o sucesso com seus projetos e, consequentemente, deixará a sua empresa mais próspera.

Para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

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