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Gestão de negócios: conheça o conceito, sua importância e seus tipos

A gestão de negócios é uma prática fundamental para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado. Diante da alta concorrência, a adoção de ações de otimização de recursos faz a diferença no desenvolvimento empresarial.

Um empreendedor de sucesso busca assimilar essa habilidade para implementá-la na rotina e aproveitar as vantagens de uma administração assertiva. 

Você sabe o que é a gestão de negócios? Qual a sua importância para a organização? 

Caso deseje otimizar os resultados da sua empresa, acompanhe a leitura para conferir os detalhes sobre o assunto!

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O que é gestão de negócios?

A gestão de negócios é o conjunto de habilidades de gerenciamento de processos e recursos empresariais que envolvem a tomada de decisões estratégicas para ajudar o negócio a atingir os objetivos traçados no planejamento estratégico. 

Para o exercício dessas atividades, é preciso ter controle, liderança, planejamento, monitoramento e organização para concretizar metas e objetivos de forma eficiente.

O conceito pode assumir outros significados, como a área da administração de empresas em que os profissionais focam em determinadas funções.

Seja qual for a abordagem, essa gestão se relaciona à administração de negócios visando objetivos concretos. 

Ela pode ser associada a um cargo ou função macro, mas também aos departamentos e setores específicos, como vendas, marketing, finanças, logística e recursos humanos.

Gestão de negócios x administração: quais são as diferenças?

Gerir um negócio e administrá-lo são duas atividades distintas, porém interligadas. 

A administração de negócios refere-se principalmente às funções empresariais que fornecem serviços de apoio e infraestrutura para operações comerciais. 

Essas funções administrativas podem incluir finanças, contabilidade, operações e marketing, entre outras. 

Ou seja, o administrador é responsável pelos processos e fluxos de trabalho de seu setor, que são etapas relacionadas ao planejamento estratégico. 

Em contraste, a gestão do empreendimento está focada especificamente na administração de pessoas e da organização. Ela estabelece políticas e metas, enquanto também administra recursos para assegurar que os objetivos sejam alcançados. 

Por isso, o trabalho do gestor de negócios não se limita às rotinas diárias, mas à execução do planejamento estratégico e ao trato com pessoas.

Com essa distinção, já é possível compreender a importância da gestão de negócios.

Qual é a importância da gestão de negócios?

No Brasil, a taxa de mortalidade de pequenos negócios é bastante alta, conforme levantamento realizado pelo SEBRAE.  Após 5 anos de existência, 21,6% das microempresas e empresas de pequeno porte encerram suas operações. 

Uma explicação plausível para isso é a ausência de um gestor de negócios capacitados. Como visto, esta gestão é responsável pela geração de valor e otimização de recursos da empresa, o que leva o negócio a gerar lucros e crescer sustentavelmente. 

Essa é sua grande importância. As atividades de gestão contribuem para que a empresa seja resiliente frente a crises e dificuldades devido às estratégias mais eficientes em relação a pessoas, finanças, riscos e outros aspectos.

Conheça a seguir os tipos de gestão de um empreendimento.

Tipos de gestão de negócios

Tipos de gestão de negócios

Uma empresa bem-sucedida define ações assertivas direcionadas a diversos aspectos, desde pessoas a inovação. Por isso, temos variados tipos de gestão de negócios.

Gestão de pessoas

A área de recursos humanos é um setor estratégico que foca no desenvolvimento dos profissionais e do próprio gestor com o objetivo de facilitar a entrega de produtos e serviços de qualidade.

Para este tipo de gestão, o responsável deve desenvolver capacidades de empatia, liderança e engajamento. 

Atualmente, existem dois temas em alta na gestão de pessoas: diversidade e intraempreendedorismo.

Gestão financeira

Um dos principais tipos de gestão de negócios é a gestão financeira, pois é o que possibilita o desenvolvimento sustentável da empresa. Ela envolve, principalmente, o planejamento financeiro.

Atualmente, ela é executada por softwares que atuam de forma integrada com os demais setores, o que contribui para a geração de insights que suportam a tomada de decisões.

Gestão de recursos

A gestão de recursos é o conjunto de atividades relacionadas à gestãoa gestão de fluxo de caixa (registro de receitas e despesas) e market share.

A análise deste fluxo permite ao gestor de negócios identificar as necessidades de recursos da empresa, suas fraquezas e forças. 

Já o market share representa a fatia de mercado que a organização alcança. Com essa informação, é possível planejar o faturamento e demonstrar o patamar de receita que pode ser gerada. 

Gestão de riscos

Gestão de negócios e gestão de risco

Realizar a gestão de riscos de um negócio é mapear as potenciais ameaças que colocam em perigo as operações da empresa e sua geração de resultados. 

Os riscos devem ser avaliados individualmente e conforme o segmento de atuação da organização. 

Gestão de marketing

Um dos tipos de gestão de negócios é a gestão de marketing. O responsável por essa atividade deve organizar todas as ações necessárias para melhorar o posicionamento da marca no mercado, alcançar potenciais clientes e fidelizar os atuais.

Para tanto, deve conhecer as soluções disponíveis para branding e marketing digital, como o SEO, o marketing de conteúdo, a mídia paga, além das estratégias convencionais de outbound marketing.

Gestão contábil e fiscal

O responsável pela gestão contábil e fiscal da organização é quem cuida das obrigações acessórias a serem cumpridas perante o governo e de toda a contabilidade.

Mesmo que o serviço seja terceirizado, ele deve acompanhar o trabalho dos profissionais e fornecer os dados corretos para que executem suas atribuições.

É importante lembrar que o foco da contabilidade é fornecer insights para que o gestor tome as decisões adequadas baseadas nos relatórios.

Gestão de projetos

Um projeto é uma série de fluxos de trabalhos e procedimentos que são executados para a implementação de alguma metodologia ou ferramenta para a empresa.

O gestor, então, utiliza técnicas e práticas para planejar, executar, monitorar e controlar os projetos da empresa.

Gestão da inovação

A gestão da inovação ganhou destaque com a transformação digital e as soluções tecnológicas corporativas.

Ela consiste em buscar tendências do mundo digital que agilizam a rotina empresarial e dão eficiência às atividades, em especial quanto aos dados gerados diariamente. 

Com isso, é possível criar relatórios para auxiliar na tomada de decisões.

Entenda o que são people skills e como desenvolvê-las!

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Conheça os diferentes tipos de benchmarking com exemplos práticos.

Empreendedorismo e gestão de negócios

A abertura de uma empresa pode ser um processo demorado e burocrático. 

Para se ter uma ideia, o Brasil,  conforme o relatório Doing Business, ocupa a 176ª posição (de 190 nações analisadas) no quesito abertura de empresas. Em média, é preciso esperar quase 80 dias.

Iniciar um negócio é, de fato, um grande empreendimento. Porém, mantê-lo é o maior desafio. Afinal, alcançar a sustentabilidade não é algo simples.

Para isso, é preciso saber gerenciar a empresa. A relação entre empreendedorismo e gestão de negócios é, portanto, intrínseca. 

É essa gestão que possibilita o desenvolvimento empresarial nos diversos campos do negócio, desde o planejamento estratégico à inovação.

Diante da importância da gestão de negócios, veja a seguir como realizá-la!

Como fazer uma boa gestão de negócios em 6 passos?

Como fazer gestão de negócios?

O gerenciamento de processos e recursos empresariais depende do desenvolvimento de algumas habilidades pelo gestor e da adoção de algumas práticas.

Algumas atividades são essenciais, veja a seguir.

1. Mapeie as nuances do seu mercado

Cada segmento de atuação apresenta particularidades. Os desafios e as oportunidades são diferentes conforme o setor econômico.

Por isso, o primeiro passo é mapear as nuances do mercado no qual a empresa se encontra. Isso envolve acompanhar as práticas da concorrência e estar atento quanto às novas soluções para o segmento de atuação.

2. Entenda as necessidades do público-alvo

A análise do público-alvo faz parte da compreensão do mercado. Entender quais são as necessidades do seu cliente é o ponto de partida para desenvolver soluções adequadas a ele. 

O entendimento sobre o potencial cliente também é importante para montar estratégias de marketing mais assertivas, como optar por um canal de comunicação.. 

3. Tenha conhecimento sobre a sua empresa

Missão, visão, valores e cultura organizacional conseguem traduzir o que uma empresa almeja e como ela se comporta para atingir seus objetivos.

Um bom gestor de negócios conhece a fundo sua organização, seus processos e todos os stakeholders, como os consumidores e colaboradores. Dessa forma, pode entender quais são as necessidades, as prioridades, os riscos e as oportunidades.

4. Organize as finanças da empresa

Os primeiros passos para fazer uma boa gestão do empreendimento dizem respeito ao estudo do mercado, da empresa e do público-alvo. 

Com esse conhecimento, o gestor traça as ações necessárias para concretizar as metas. No entanto, cada ação pode demandar recursos financeiros. 

Por isso, é fundamental traçar um bom planejamento financeiro para administrar bem os recursos, tomar decisões possíveis e alcançar a sustentabilidade do negócio. 

Lembra-se da relação entre empreendedorismo e gestão de negócios. A organização financeira faz toda a diferença na hora de manter um negócio em funcionamento.

5. Utilize metodologias de gestão empresarial

Uma gestão empresarial eficiente é realizada com metodologias de administração que auxiliam na compreensão da organização e na execução das atividades.

Análise SWOT, Ciclo PDCA, PMBOK e Metodologia Ágil são alguns exemplos que tratam de diversos aspectos, como diagnóstico empresarial, melhoria contínua e gestão de projetos.

6. Adote ferramentas para otimizar o trabalho

Por fim, uma gestão eficiente depende diretamente de ferramentas que otimizem o dia a dia dos profissionais. 

Softwares, plataformas e outras tecnologias são soluções que facilitam o trabalho de todos os setores, como financeiro, fiscal, contábil, de marketing e RH.

Por isso, ficar atento às inovações tecnológicas é imprescindível para incorporá-las na empresa e elevar o nível de qualidade na entrega de produtos e serviços.

Gestão de negócios e o mercado de trabalho

Gestão de negócios e o mercado de trabalho

O mercado de gerenciamento de negócios está em alta nos últimos anos. As empresas se “profissionalizaram” e perceberam que um bom gestor pode levar à evolução constante do empreendimento. 

Por isso, há maior busca por cursos de empreendedorismo e gestão de negócios, que capacitam os profissionais a desenvolverem as habilidades necessárias para atuar nos diversos tipos gerenciais.

Para entender melhor esse mercado, é preciso conhecer mais sobre o gestor de negócios.

Quem é o gestor de negócios?

O gestor de negócios é o profissional responsável pela organização, planejamento e orientação da operação empresarial. Ele deve administrar os recursos de forma eficiente para que o negócio cresça e atinja os objetivos propostos. 

Como visto, uma de suas atribuições é analisar o mercado, a concorrência e o consumidor para buscar oportunidades de negócios.

Além disso, ele deve ter competências para gerenciar finanças, stakeholders, logística, marketing, projetos e outros aspectos para conquistar resultados positivos. 

Para tanto, é desejável que ele desenvolva algumas habilidades, como:

  • Liderança;
  • Resiliência;
  • Criatividade;
  • Proatividade;
  • Visão estratégica;
  • Habilidade de negociação;
  • Disponibilidade para a mudança de mindset;
  • Flexibilidade para trabalhar em diversos cenários;
  • Boa comunicação com as equipes e stakeholders em geral.

Quais são as principais tendências para a área de gestão de negócios?

A gestão empresarial vem se inovando ao longo do tempo, em especial devido à transformação digital. O que se pode esperar para os próximos anos? Veja algumas tendências:

  • Economia digital, que é a digitalização dos processos produtivos;
  • Integração empresarial, inclusive com ampliação do trabalho remoto;
  • Uso de tecnologias que vão além dos sistemas tradicionais, com a inteligência artificial e a Internet das Coisas ganhando espaço;
  • Preocupação com diversidade, sustentabilidade e inclusão, no sentido dos critérios ESG, para aumentar a responsabilidade social da empresa e sua credibilidade perante o mercado.

Ou seja, quando pensarmos em empreendedorismo e gestão de negócios nos próximos anos, falaremos essencialmente de inovações tecnológicas disruptivas para que as pessoas tenham mais tempo para trabalhos estratégicos. 

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Conclusão

A gestão de negócios contribui para que uma empresa se desenvolva de maneira sustentável e seja resiliente em momentos de crises e dificuldades.

Isso porque, por meio do gestor, a organização adota estratégias mais eficientes em relação a diversos aspectos, como finanças, marketing, pessoas, inovação e riscos.

Para tanto, o profissional deve buscar seu desenvolvimento e capacitação nas habilidades necessárias para essa gestão. 

Liderança, inovação e mudança de mindset são algumas delas. Ficar atento às inovações também.

A propósito, você sabe o que são tecnologias exponenciais?

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O que são as empresas exponenciais e como entendê-las?

A busca por inovação é um dos grandes elementos que marcam o mercado corporativo atual. Mas boas criações dependem fortemente da estrutura por trás da organização. E isso tem tudo a ver com as  empresas exponenciais.

Também conhecidas como ExOs, sigla para o termo em inglês exponential organizations, essas companhias buscam desenvolver uma gestão de negócio capaz de oferecer um crescimento absurdamente maior e mais rápido do que seus concorrentes diretos.

E não basta crescer de forma veloz, mas também sustentável. Uma empresa exponencial precisa criar um negócio em que seus gastos sejam economicamente viáveis e ela consiga se sustentar a longo prazo nesse modelo.

Pensando em tudo isso, preparamos um contexto para falar sobre essas empresas.

Não só vamos esclarecer o conceito como também vamos trazer suas principais características e, claro, apresentar exemplos de empresas exponenciais. Se você quer descobrir tudo isso, continue lendo!

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O que são empresas exponenciais?

Uma empresa exponencial é uma organização projetada para ser capaz de alcançar e manter um crescimento exponencialmente maior do que seus concorrentes. Por isso, o impacto que essas empresas causam no mercado é muito maior que aquelas tradicionais.

Mas como isso é conquistado? Por meio do uso de uma série de tecnologias, processos e estruturas organizacionais que podem lidar com uma escala maciça de forma rápida, eficiente e confiável.

Essencialmente, empresas exponenciais usam tecnologia em escala para gerar crescimento em velocidades anteriores desconhecidas.

E isso é obtido em áreas como programação de computadores, automação de processos e redes de colaboração online, mas também muitas outras.

De onde vem esse termo?

Um ponto interessante sobre as empresas exponenciais é que sua concepção é bem recente. Esse conceito foi introduzido por Salim Ismail, fundador da Singularity University, juntamente com Michael S. Malone e Yuri van Geest, no ano de 2014.

Organizações exponenciais: por que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer a respeito)” é o nome desse grande guia sobre o tema.

Quando pensamos em matemática, a ideia de (função) exponencial está associada ao crescimento em escala, na qual o valor de cada novo nível é mais do que o anterior em uma proporção maior.

Com empresas exponenciais, também temos isso em mente: esse tipo de negócio se propõe a crescer em um ritmo que acumula ganhos de forma crescente e acelerada, investindo em processos que permitem atingir objetivos em menor tempo e com recursos reduzidos.

E como sugere o nome da obra, esses especialistas mostram, com argumentos, como o crescimento de negócios exponenciais tem a capacidade de ser até 10 vezes maior em relação a empresas que seguem outros formatos.

Características de empresas exponenciais

Características de empresas exponenciais

A princípio, empresas exponenciais relacionam-se com a capacidade de realizar grandes mudanças em sua estrutura em curto prazo. E é dessa forma que elas possuem algumas características em comum. Entre elas, podemos destacar:

  • Estrutura menos rígida;
  • Mais uso da tecnologia;
  • Contratação sob demanda;
  • Cultura de descentralização;
  • Propósito bem definido.

A seguir, vamos apresentar como cada um desses aspectos se desenvolve.

Estrutura menos rígida

As empresas exponenciais possuem uma estrutura menos rígida em relação àquelas tradicionais e isso passa muito pela mentalidade desse modelo.

Isso significa que essas organizações se concentram em métodos ágeis, além de testes e experimentações constantes, em vez de em processos complexos e tradicionais que podem não trazer sucesso.

A menor rigidez também corresponde ao fato desses negócios atuarem de forma menos convencional. Há um pleno entendimento quanto à inconstância do mercado, que muitas vezes passa por uma visão de mundo BANI.

E é exatamente por essa razão que não faz sentido ter uma estrutura tão rígida, pois só assim o negócio vai estar à frente das mudanças.

Mais uso da tecnologia

O uso da tecnologia em empresas exponenciais é fundamental para que elas possam ter sucesso em seus empreendimentos. Sendo assim, é uma característica marcante.

O motivo que ele se torna tão importante está no fato das novas tecnologias serem o componente que permite escalar um negócio em curto prazo. Ou seja, permite à empresa crescer em velocidades anteriores desconhecidas.

Além disso, ela também contribui em outras áreas essenciais como na automatização de processos e na redução de custos operacionais. Nós podemos ver isso desde o uso de algoritmos até o uso de dashboards para coleta de informações assertivas.

A inovação, muitas vezes, só acontece quando existe apoio tecnológico. E no final das contas, estes são aspectos que as empresas tradicionais têm dificuldade em atingir e, assim, tornam-se próprios de negócios exponenciais.

Contratação sob demanda

Foi se o tempo e que para uma empresa crescer ela precisava ter uma quantidade gigantesca de funcionários. Hoje em dia, isso mudou e empresas exponenciais têm como característica serem muito flexíveis em sua equipe de colaboradores.

Mas o que faz com que a produção da empresa não seja restringida por um quadro de funcionários limitado? Ela se apoia em prestadores de serviços para necessidades pontuais.

Ou seja, esses negócios costumam apostar em contratações sob demanda para realizar tarefas específicas. Assim, essas empresas possuem um pool de recursos a disposição quando necessário.

Esse modelo de contratação também permite que a empresa tenha um melhor controle sobre os custos, pois ela não precisa bancar empregados permanentes para tarefas específicas. É preciso somente os funcionários básicos para fazer o negócio rodar.

Cultura de descentralização

Esse é talvez o ponto em que empresas exponenciais mais se diferenciam, pois elas têm em seu DNA uma cultura de descentralização. Mas o que isso significa, na prática?

Em outras palavras, existe a possibilidade de ter empreendedores em todos os setores da companhia, isto é, cada segmento tem autonomia para realizar suas tarefas. Não cabe aqui aquela visão de dependência de uma figura maior e distante.

Mas é importante frisar que isso não significa desorganização. Inclusive, vale lembrar: inovação não também é sinônimo de falta de processos. Existe um controle para que cada setor saiba quais as metas a serem alcançadas

Mas com essa abordagem se tem empreendedores espalhados em um sistema de produção mais flexível. Isso não só gera motivação nos colaboradores como também permite maior agilidade na tomada de decisões, pois elas não precisam depender de hierarquias burocráticas.

Propósito bem definido

Por fim, o propósito é algo que não se pode deixar de lado. Na verdade, ele é muito bem definido. Em outras palavras, empresas nesse modelo costumam ter uma missão clara e bem definida do que querem.

Ao mesmo tempo em que elas querem gerar lucro para os acionistas, elas querem garantir que haja um desenvolvimento social consciente, pois dessa forma é possível empregar algo mais que um discurso empresarial.

É por isso que um negócio exponencial costuma também funcionar na lógica de “um propósito maior”. Afinal, não é somente sobre empresa e lucros. É também em relação a empregados e à comunidade em que o negócio está inserido.

Muitas vezes, essa é a razão que faz com que esses negócios sejam tão especiais: o equilíbrio entre empreender e empoderar as pessoas à sua volta.

Você sabe como a liderança liberal impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo

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Os 6 Ds do crescimento exponencial

Há também um conceito mais específico que permite identificar se uma empresa está caminhando para o crescimento exponencial: os 6Ds. Vamos entender cada um deles?

  • Digitalização: nada mais é do que a prática de tornar algo totalmente ou parcialmente digital, com o objetivo de melhorar a produtividade em todos os setores da empresa e, assim, se alinhar às demandas do mercado atual;
  • Decepção: o crescimento apresentado inicial acaba sendo menor que o esperado, ou seja, as expectativas que existiam para aquele produto ou serviço eram maiores do que o que realmente aconteceu;
  • Disrupção: acontece no momento em que o produto ou serviço passa a se mostrar como mais interessante para o seu público, ou seja, o início da trajetória exponencial. Geralmente, o crescimento nesta fase excede as expectativas;
  • Desmaterialização: quando uma empresa muda a forma como faz as coisas para corresponder à forma como o seu mercado se move, adotando também um modelo atualizado, geralmente digital;
  • Desmonetização: o crescimento se tornou tão superior ao custo daquele produto ou serviço que conseguiu se tornar barato. Isso significa que as empresas podem oferecer soluções a valores consideravelmente baixos;
  • Democratização: a empresa atingiu um excelente nível de mercado porque, finalmente, quase todos os interessados têm acesso ao produto ou serviço oferecido. O custo é muito baixo e o acesso é simples, fazendo com a solução seja amplamente consumida pelo público.

Negócios exponenciais sempre contam com esses 6Ds, mesmo que a ordem nem sempre seja a mesma de acordo com o andamento do processo.

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3 exemplos de empresas exponenciais e seus modelos de negócio

Não dá para falar sobre empresas exponenciais e não mostrar na prática como elas acontecem. Por isso, reunimos 3 cases para apresentar seus modelos de negócio: Google, Airbnb e Uber. Conheça todos eles a seguir!

Google

Google é uma empresa exponencial

O Google posicionou-se como uma empresa exponencial por meio das suas soluções tecnológicas, principalmente relacionadas aos motores de busca e aprendizagem de máquinas.

Ainda, é responsável por criações AdWords, AdSense, Maps, Earth e Docs, além de um dos principais sistemas operacionais do mundo: o Android. É um dos grandes exemplos de uma empresa que teve um impacto significativo na sociedade e no seu modelo de negócio.

Seu grande propósito é “organizar toda a informação do mundo”.

Airbnb

A Airbnb é uma empresa exponencial

Airbnb é uma plataforma bem conhecida que permite aos viajantes ligarem-se a pessoas dispostas a alugar as suas propriedades. Através desta plataforma, é possível procurar alojamento em mais de 191 países em todo o mundo.

Este modelo de negócio revolucionou a indústria do turismo, tornando-o mais fácil e mais acessível a muitos turistas. Graças ao seu poder disruptivo, a Airbnb tornou-se um negócio exponencial.

O seu grande propósito é “criar um mundo onde qualquer pessoa possa pertencer a qualquer lugar”.

Uber

A Uber é uma empresa exponencial

A plataforma Uber foi criada em 2009 e revolucionou a forma como as pessoas se deslocam pelas cidades. Ela oferece serviços de transporte através da sua aplicação móvel que liga os utilizadores com condutores privados.

Este serviço está agora disponível em mais de 80 países em todo o mundo. A Uber conseguiu tornar-se um negócio exponencial devido ao seu caráter inovador e vantagens competitivas, principalmente em relação ao táxi.

O seu grande objectivo é “ajudar as pessoas a ir a qualquer lugar, conseguir o que quiserem e ganhar dinheiro do jeito delas”.

Organizações exponenciais do Brasil

O Brasil também tem alguns exemplos proeminentes de organizações exponenciais. Um exemplo é o banco digital Nubank, que foi criado em 2014 para oferecer uma experiência bancária moderna e diferente aos clientes.

Esta empresa é considerada uma das mais disruptivas do Brasil devido à sua simples e intuitiva aplicação bancária móvel que faz com que os bancos tradicionais pareçam obsoletos.

Outro exemplo é o Ifood. A plataforma foi criada em 2015 para permitir aos proprietários de restaurantes aumentar a sua base de clientes e tornar mais fácil para as pessoas encomendarem comida online.

A partir daí, sua escala de possibilidades, desde aquela época, se expandiu. Com isso, a companhia alcançou um crescimento exponencial e está agora presente em mais de 500 cidades do país.

Tendências do mercado exponencial

Chegando ao fim do conteúdo, é interessante também observar algumas tendências de mercado para as empresas que querem se tornar exponenciais.

Uma vez que a tecnologia está em constante evolução e avanço, não é surpresa que os negócios baseados em dados estejam a tornar-se mais populares.

As empresas são agora capazes de usar a análise de dados para melhor compreender a experiência do cliente e tomar decisões com base nessas percepções.

Além disso, outra forte tendência é o surgimento de novos nichos de mercado. Essa é uma ótima alternativa para buscar crescimento mais rápido.

Empresas com essa visão de negócio devem explorar novos caminhos para oferecer serviços e produtos em áreas em que antes não existiam.

No final, empresas exponenciais não devem ter medo de inovar, mas também é importante saber que os negócios baseados em dados e em novos nichos de mercado são estratégias fundamentais para o crescimento exponencial.

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Conclusão

Bons líderes e gestores já devem ter entendido que os negócios exponenciais são uma ótima forma de gerar valor para as suas empresas.

É ele quem permite ter uma estrutura menos rígida, aumentar o uso da tecnologia, contratar sob demanda, criar uma cultura de descentralização e desenvolver um propósito bem definido.

Airbnb, Uber e Nubank são bons exemplos de empresas que conseguiram alcançar um crescimento exponencial.

Mas é importante ter em mente que, embora existam algumas tendências emergentes que podem ser úteis ao tornar uma empresa exponencial, é preciso planejar de forma inteligente. E para isso, somente com uma grande visão de negócio!

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Leia também sobre a liderança transformacional e as principais vantagens desse modelo.

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Como a liderança liberal impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo

A liderança liberal é um modelo em que os gestores costumam dar uma maior liberdade aos liderados e às suas decisões. Ainda que o gestor esteja no comando, há uma grande liberdade e autonomia para os comandados, tornando sua participação mais modesta.

Você já parou para pensar o que faz um bom líder? A verdade é que bons gestores conseguem motivar todo o time e liderar pessoas com diferentes perfis sempre é um grande desafio para quem está a frente disso.

No entanto, existem vários caminhos e perspectivas para conseguir chegar nesse objetivo. Entre eles, está a liderança liberal. Diferentemente de outros tipos, esse formato busca seguir uma linha mais livre, como o nome sugere, e por sua vez, colaborativa.

Mas o que mais chama atenção é porque esse estilo de liderança tem tomado as rédeas gerenciais de muitos negócios. Principalmente em startups e empresas focadas em serviços de tecnologia — além daquelas que querem se guiar pelo tech, ou seja, são data driven.

E se essa tem sido uma tendência para os gestores, é fundamental mostrar o que torna esse modelo de liderança uma referência para muitos.

Ao longo do texto vamos apresentar as características dela, suas vantagens e desvantagens, além de mostrar até mesmo exemplos de líderes que seguem por esse viés. Boa leitura!

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O que é liderança liberal?

A liderança liberal é um modelo em que os gestores costumam dar uma maior liberdade aos liderados e às suas decisões. Para isso, os líderes buscam trabalhar em equipe e ouvir ideias que venham de todos os integrantes daquela liderança.

Ela também leva o nome de liderança laissez-faire (expressão francesa traduzido como “deixe fazer”), o que já revela bastante sobre seu modus operandi. Ou seja, toda a equipe está apta a realizar suas atividades e projetos com mais liberdade.

Ainda que o gestor esteja no comando, há uma grande liberdade e autonomia para os comandados, tornando sua participação mais modesta — o que não é a mesma coisa que desimportante.

Há um forte sentimento de colaboração, afinal, os líderes carregam uma postura como delegativa e, para tal, precisam ter uma visão bastante apurada.

Vale ressaltar também que o conceito tem origem no trabalho do psicólogo alemão Kurt Lewin. Em parceria com a Universidade de IOWA, ele fez experimentos para analisar o processo de decisão nos diferentes tipos de liderança.

A partir disso, publicou a obra “Field theory in social science: selected theoretical papers”, em 1951, que traça três modelos estruturais de gestão — além de muitas outras ideias. Dentro deles, está a liderança liberal mas também a autocrática e democrática.

Características da liderança liberal

A liderança liberal, assim como qualquer outro tipo de líder, é uma cadeira que exige muita preparação, conhecimento e visão. E também não é do dia para noite que alguém vai se tornar um gestor com uma mentalidade de laissez-faire.

Assim sendo, ele precisa ter algumas características que o permita liderar com mais liberdade. A tomada de decisão horizontal, a abordagem hands-off e a capacidade de autogestão são as três principais.

A seguir, vamos falar mais sobre cada uma delas!

Tomada de decisão horizontal

Características da liderança liberal

A tomada de decisão horizontal é uma das maiores marcas da liderança liberal. Nesse formato, quem lidera não toma as decisões sozinho e a própria equipe auxilia no processo — mesmo que trazer essa participação também dependa do quanto o gestor consegue motivar.

A horizontalidade faz com que as pessoas se sintam mais confortáveis com a liderança, pois há a troca de ideias e opiniões para decidir o melhor caminho. E o mais importante: os liderados sabem que vão ser ouvidos.

Para tanto, todo modelo de negócio liderado por esse princípio não pode permitir uma hierarquia exagerada entre os processos.

Tudo isso não exime a responsabilidade do líder de arquitetar os valores e objetivos do negócio. Em poucas palavras: mesmo que o líder nem sempre participe diretamente das tomadas de decisões, a responsabilidade final continua sendo desse profissional.

No entanto, colaboradores também vão tomar as decisões que influenciam no que é preciso para chegar no objetivo da empresa. E a criação de uma cultura mais horizontal vai ser possível por meio de apoio, estímulo e desenvolvimento.

Abordagem hands-off

A liderança liberal também prevê que o líder mantenha uma postura hands-off — ou seja, ele precisa estar presente por perto, mas não de maneira invasiva.

Com isso, a equipe tem liberdade para tomar decisões e definir ações sem que o líder lhes imponha proibições ou restrições. E isso também só é possível porque, como falamos antes, há uma noção de horizontalidade.

O gestor, então, sempre vai dar espaço para os colaboradores se desenvolverem. Como consequência, a interferência mínima também se torna característica desse modelo, pois os setores precisam estar preparados para bancar suas decisões.

Ao mesmo tempo, sem confiança esse formato de cooperação também não vai funcionar. É preciso ter que o mentor acredite nos colaboradores para que cada um exerça sua função no nível que lhe é atribuída, trazendo um fluxo mais leve para o processo.

Assim, enquanto a liderança vai traçar os objetivos, cada setor, do RH até o de vendas, vai se comprometer em fazer, dentro do que é seu papel, o necessário para chegar até essa meta.

Capacidade de autogestão

Nesse formato, por fim, uma última característica é que todo líder liberal precisa acreditar na capacidade dos liderados para se auto gerirem. É interessante perceber aqui que esse ponto é um elo entre a tomada de decisão horizontal e abordagem hands-off.

Ou seja, é importante não só permitir que os colaboradores façam suas próprias escolhas, como também lhes dar o suporte necessário para que essa autogestão seja eficaz.

Para isso, o gestor deve conceder se quiser mostrar que o colaborador tem sua retaguarda coberta, mas o liderado precisa também deixar claro que tem total domínio e controle daquilo que é atribuído a ele.

Não é papel de um líder observar cada passo do liderado e a rotina se torna uma organização do próprio colaborador. Ou seja, assim como o gestor precisa saber, as pessoas também devem entender como controlar seu tempo e suas entregas de forma estratégica.

É claro que gestores liberais também precisam direcionar o trabalho e dar feedbacks — mas a liderança deve ser lida como um apoio, não como uma preocupação excessiva. É esse domínio que possibilita a criação de um ambiente aberto e favorável para o desenvolvimento.

As vantagens da liderança liberal

Vantagens da liderança liberal

Já falamos muito sobre as características que mais marcam os líderes liberais, mas quais são as vantagens de buscar ter uma postura condizente com esse modelo?

A seguir, vamos apresentar os ganhos tanto para a empresa como para os gestores e colaboradores. Acompanhe!

Desenvolvimento pessoal e profissional

Esse modelo cria condições perfeitas para o desenvolvimento pessoal e profissional de todas as equipes. Isso acontece porque há espaço para tomar decisões e, até mesmo errar — o que leva ao aprendizado.

Além disso, líderes liberais também exercem seu cargo como um serviço e não como uma posição de poder — o que significa que a gestão é lida como algo visando o desenvolvimento do liderado. Não é à toa que, muitas vezes, essa pessoa é vista como mentora.

Estamos falando também de uma via de mão dupla, já que líderes também aprendem com os liderados. E o melhor de tudo: esse conhecimento acumulado é bom para todos da equipe, criando ligações entre liderança e liderados.

União com autonomia e responsabilidade

Quando bem liderada, a liderança liberal também possibilita que toda equipe se una para alcançar um objetivo sem que haja hierarquias estritas. Ao permitir que cada liderado seja responsável pelas suas ações, líderes liberais estimulam algo chamado “criatividade coletiva”.

Ou seja: as pessoas trabalham juntas para encontrar soluções mais sustentáveis para os problemas. Esses gestores também buscam liderar muito mais por meio do exemplo do que impondo regras e restrições — o que gera uma atmosfera de confiança entre líder e liderado.

Essa postura passa para os colaboradores uma sensação de autonomia e responsabilidade, sem necessariamente estimular o individualismo, que lhes permite tomar decisões acertadas para o negócio.

Alinhamento com a cultura organizacional

Liderança liberal e cultura organizacional

A última vantagem dessa liderança é que ela contribui para o alinhamento com a cultura organizacional. Ou seja, a empresa não apenas fala, mas faz o que propõe. E são justamente os colaboradores que criam essa cultura, sustentando os valores cotidianamente.

Isso ocorre porque a liderança liberal permite que todos os envolvidos se comuniquem entre si e compartilhem suas experiências, mesmo à distância. Isso facilita a disseminação de ideias e contribui para um ambiente mais produtivo.

A colaboração faz com que os liderados consigam ir além da sua mesa de trabalho e possam estar a par de vários setores. O laissez-faire não só garante que todos estão na mesma página na execução, como também ajudam a cultivar uma cultura viva dentro da empresa.

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As desvantagens da liderança liberal

Embora seja um caminho de gestão bastante positivo, há alguns desafios que essa liderança liberal também pode gerar dentro das organizações.

As principais são dificuldade em manter um bom ritmo produtivo, ausência de uma rotina estabelecida e até mesmo a falta de organização no trabalho. Entenda agora o porquê de cada uma delas!

Dificuldade em manter um bom ritmo produtivo

Por ser uma liderança menos diretiva, ela pode gerar dois efeitos à equipe: uma jornada exagerada capaz de provocar até mesmo burnout ou aquela ociosidade que gera improdutividade. Esse acaba sendo um grande desafio próprio da autogestão.

A oscilação “do muito e do pouco” é o que vai dificultar a manutenção de um bom ritmo produtivo — juntamente a figura menos incisiva da liderança e a falta de rotina fixa. Por isso, a eliminação dessa desvantagem vai depender da adaptação dos colaboradores também.

Falta de organização no trabalho

A segunda desvantagem em relação à liderança liberal é a falta de organização que também está bem associada ao problema anterior. Isso se dá porque líderes liberais nem sempre não possuem um modelo organizacional. E sem ele, fica difícil evitar o caos.

Mas a verdade é que somente com o mínimo de metodologia é possível atuar de forma livre e autônoma. Ou seja, os líderes e liderados precisam desenvolver uma organização metódica, – visual, escrita ou auditiva – para se prevenir desse eventual problema.

Procurar formatos que ajudem no gerenciamento geral de rotina será fundamental para que a liderança liberal não se torne algo confuso para ambas as partes.

3 exemplos de lideranças liberais na história

Exemplos de liderança liberal

Nada melhor do que o mundo real para entender como uma gestão realmente acontece, não é mesmo? Pensando nisso, reunimos três breves exemplos de lideranças liberais na história. Conheça a seguir!

Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos

O líder norte-americano Ronald Reagan era conhecido por atuar de maneira muito liberal. Não se trata de uma liderança passiva, mas efetivamente colaborativa e sem viés autocrático. Ele acreditava que seus comandados deveriam cumprir as regras como achassem melhor.

Estamos falando de um líder forte e, ao mesmo tempo, desprendido, tendo uma equipe que vivenciou uma autoridade sem precedentes: eram lideranças de Wall Street até empreiteiros aeroespaciais.

Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway

O líder de liderança liberal mais rico atualmente é Warren Buffett. Ele liderou a Berkshire Hathaway por quase meio século e tornou-se um dos gestores financeiros mais bem-sucedidos do mundo.

Da mesma forma que um bom líder liberal pensa, ele acredita que seus delegados podem agir da forma como acreditam ser melhor para a empresa. Para tanto, confia na capacidade de cada um para tomar decisões, buscando sempre profissionais experientes, capacitados e criativos.

Paul Allen, cofundador da Microsoft

Outro grande símbolo da liderança libera é Paul Allen, também conhecido por sua cultura da inovação. Apesar de não ter a fama de Bill Gates, Allen sempre foi responsável pela visão lúdica da criação.

No entanto, é interessante perceber que a sua própria saída prematura da empresa denuncia como acreditava em seu modelo. Logo, à medida que a Microsoft começou a se entranhar em processos e também amadurecer, ele parou de fazer parte dela.

Liderança liberal: vale a pena?

Vale a pena investir em liderança liberal?

Nem sempre a resposta pode ser sim ou não. A liderança liberal é um modelo que, como qualquer outro, tem muitos benefícios mas também apresenta desafios.

Ao trazer autonomia para que os liderados tomem suas próprias decisões no trabalho e estejam dentro de um ambiente horizontal, ela é um grande modelo, sendo facilmente visto como inovador diante do tradicionalismo desse cargo.

No entanto, essa liberdade também pode ser nociva: uma equipe despreparada e sem experiência pode colocar tudo a perder por não conseguir dar conta da autogestão, rotina e organização.

Por isso, desenvolver uma liderança liberal vai depender da visão que o gestor tem da sua equipe como um todo. É preciso entender se ela está apta para essa mudança é, mais do que isso, como ela vai encará-la.

Isso significa que, ao avaliar isso e tudo estiver certo, talvez sua empresa esteja diante de uma luz verde para iniciar esse novo modelo de liderança.

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Conclusão

A liderança liberal se pauta na liberdade dos colaboradores diante das suas atividades dentro da empresa, se apresentando com uma saída visionária em relação a outras.

Mas embora todos os gestores possam se beneficiar com esse modelo, é essencial entender que a liderança liberal não é tão simples.

Estamos falando de um formato em que liberdade, autonomia são os principais valores. Por isso mesmo, ela pode ser mais adequada para equipes com maior grau de experiência.

Ou seja, nem sempre é hora de adotar a liderança do tipo liberal. Mas sempre é momento de dar o primeiro passo em direção a essa mudança. E para continuar aprendendo sobre inovação e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

E para continuar aprendendo sobre tipos de inovação e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

Leia também sobre a liderança transformacional e as principais vantagens desse modelo.

Continue lendo sobre outros tipos de liderança, como a liderança transacional.

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Como estudar o mercado financeiro e usar a favor dos negócios?

Seja para investir, seja para trabalhar com o mercado enquanto assessor ou seja para se aprofundar no tema enquanto gestor, há sempre espaço para adentrar nesse universo. 

Quando pensamos nesse último, muitas vezes, entender o mercado vai fazer toda a diferença para uma empresa.

Líderes e gestores podem e devem acompanhar esse universo porque, no final das contas, eles estão muito associados. Mas como estudar o mercado financeiro? Como tirar proveito dele para usar a favor de uma organização? Quais livros vão ajudar?

Essas são dúvidas que pessoas com visão de negócio devem se perguntar e, claro, ir atrás das respostas. Para ajudar com isso, preparamos um breve guia com boas dicas para absorver o que há de melhor nesse tema e aproveitar esse conhecimento. Boa leitura!

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Como funciona o mercado financeiro?

Antes de mais nada, é preciso entender como esse conceito funciona. O que faz o mercado financeiro tão importante? E por que também tudo que acontece impacta nele?

A verdade é que o mercado financeiro funciona como um espelho da economia como um todo. Ele reage tanto a fatores internos como externos e, com isso, influencia decisões que podem levar a lucros ou prejuízos significativos.

Mas a sua função principal é servir como um meio de encontro entre investidores e os tomadores de recursos. Basicamente: existem os vendedores, que oferecem algo, e os compradores, que querem algo em troca dessa compra.

Todo esse intermédio é feito pelas instituições bancárias. Ele envolve desde uma simples conta corrente até os investimentos mais complexos da renda variável.

São justamente os bancos, corretoras e financeiras que vão dar vez a todo o universo de operações de compra e venda de ativo que esse mercado está sujeito.

Ou seja, o mercado financeiro oferece uma série de ações financeiras bastante conhecidas, como emprestar dinheiro para bancos e o governo em troca de juros ou permitir que pessoas consigam ser sócias de uma empresa com capital aberto.

Como estudar o mercado financeiro?

Agora que já temos a base de como funciona, como podemos nos preparar para estudar esse assunto? Acima de qualquer coisa, com muita disciplina e persistência.

São esses atributos que vão permitir a aquisição de conhecimento, o que vai ajudar fortemente na sua carreira — dentro do mercado ou fora dele. Até porque empresas também pode investir no mercado financeiro. Por isso, algumas dicas práticas que vão ajudar nisso, portanto, são:

  1. Entenda o funcionamento do mercado;
  2. Estude os tipos de investimento;
  3. Acompanhe as notícias da área;
  4. Conheça os diferentes tipos de análise;
  5. Invista em networking.

A seguir, vamos detalhar mais como cada um desses pontos vai ajudar no estudo. Acompanhe!

Entenda o funcionamento do mercado

Como citamos, entender o funcionamento do mercado é a base para qualquer conhecimento. E isso passa a ser possível quando se entende como os números estão relacionados com outras áreas da economia.

Uma das formas de entender as oscilações do mercado, por exemplo, vai ser estudando as variáveis dele. Sempre que houver um desempenho que varie a inflação, os juros, a política fiscal, entre outros, é preciso perceber como isso vai impactar no funcionamento geral dele.

O domínio do funcionamento também passa por entender quais são os tipos de mercados. Por exemplo, há o mercado de créditos (empréstimos), o mercado de câmbio (moedas), o mercado de capitais (bolsa de valores) e o mercado monetário (títulos).

Estude os tipos de investimento

Tipos de investimento

Mais do que apenas entender como funciona o mercado, é importante estudar como ele se relaciona com quem lá opera — os investidores. Quando pensamos nesses agentes financeiros, o conhecimento tem que passar pelos tipos de investimento.

Existem inúmeros assuntos a esse respeito: desde saber quais investimentos são renda variável até como fazer análise técnica e fundamentalista. dentro do mercado de capitais. 

Aqui, reunimos alguns dos principais ativos do mercado financeiro da renda variável, que costumam ser o mais complexos para a compreensão de quem está começando:

  • ações: são as menores partes de uma empresa com capital aberto;
  • opções: direitos de compra ou venda com um determinado preço;
  • contratos futuros: como uma aposta com as variações de preço;
  • fundos de investimento: com alocação de vários ativos como ações e títulos públicos;
  • fundos de índice: uma composição com base em índices, como o Ibovespa, por exemplo.

Da mesma forma, os investimentos em renda fixa são:

  • CDBs: como um empréstimo com juros para o banco;
  • títulos públicos: ativos como o Tesouro Direto, com data de vencimento e juros;
  • LCIs: como empréstimos com taxa de juros para o mercado imobiliário;
  • LCAs: como empréstimo com taxa de juros para o agronegócio.

A escolha de acompanhar se aprofundar ou investir na renda fixa ou renda variável vai depender fortemente do seu perfil de investidor e seus objetivos. Da mesma forma, quando estamos falando de empresas, vai depender do que se quer com o dinheiro aplicado.

Acompanhe as notícias da área

Notícias da área do mercado financeiro

O mercado financeiro é feito por escolhas de quem vende e quem compra. E como falamos , isso faz o mercado ter muitas oscilações que mudam conforme as tendências e acontecimentos do mundo.

Uma das formas mais comuns de se estudar o mercado financeiro é com o acompanhamento contínuo das notícias da área. Procurar ler as notícias econômicas, políticas e comerciais e entender como elas podem afetar os números vai dar uma base muito forte para sua análise.

Além disso, essa prática também vai permitir que você compreenda com maior facilidade como funciona cada mercado. Por isso, um bom exercício é selecionar os assuntos em alta e entender o que eles significam.

A verdade é que é justamente o contato com o mundo real que vai dar mais know how para entender tudo que vai favorecer ou prejudicar uma decisão financeira, como abrir o capital de determinada empresa.

Conheça os diferentes tipos de análise

No mercado financeiro, existem correntes de pensamento que levam a diferentes abordagens. Apesar de já termos citado, é preciso que você tenha muito bem definido o caminho que você vai percorrer nos seus estudos: a análise fundamentalista ou a análise técnica.

A análise fundamentalista busca entender com profundidade como uma empresa funciona com base nos seus resultados financeiros e projeções do mercado.

Estudar com afinco as demonstrações contábeis vai dar um ótimo salto de conhecimento para investir no mercado financeiro  com consciência. E considerando a visão de negócio que gestores devem ter, esse é um caminho que faz bastante sentido.

Já a análise técnica é mais direta, com gráficos de preços, volumes e outras variáveis que não estão relacionadas com o que a empresa faz exatamente. Para ela, o que vale é o histórico e a tendência dos números.

Nesse formato são comuns os estudos com base nos suportes e resistências, com análises gráficas para detectar padrões que levam a boas decisões de compra e venda.

Você sabe como a liderança liberal impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo

Invista em networking no setor

Gestores e líderes com grande domínio do mercado financeiro podem ir além dos conceitos, notícias e análises. O networking com outros profissionais do mercado também pode ajudar muito no desenvolvimento de suas habilidades como conhecedor e, claro, investidor.

Nessa área, existem congressos com discussões, palestras com especialistas e outros tipos de eventos que podem ser ótimas oportunidades para conhecer as pessoas certas. Essa rede de contatos também vai se refletir naturalmente nos seus estudos como informações privilegiadas e novos conhecimentos.

Com o tempo, você vai descobrindo como se comunicar com as pessoas para obter os melhores resultados. E é justamente nesse sentido que o networking com outros investidores vai se tornando mais importante.

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Como estudar o mercado financeiro online?

Como estudar o mercado financeiro online?

Existem diversos sites e conteúdos digitais relacionados com o mercado financeiro. Ou seja, não é preciso nem sair de casa para começar a aprender sobre esse universo.

São diversas plataformas com cursos e materiais exclusivos para quem quer aprofundar seus conhecimentos sobre investimento, como os livros digitais com dicas e conteúdos extras como artigos, podcasts, vídeos e outras mídias.

Ter certa comodidade e flexibilidade para quem tem pouco tempo disponível para se dedicar com profundidade ao mercado financeiro é com certeza uma grande vantagem.

Mas para ter sucesso nessa modalidade, você deve:

  • escolher com cuidado o curso e com a qualidade que você procura;
  • utilizar os materiais com dedicação para não perder o foco;
  • aplicar o conhecimento em seus investimentos com disciplina e consciência.

Qual o melhor curso para estudar o mercado financeiro?

A resposta dependerá muito do seu nível de conhecimento com investimentos e com que propósito você quer estudar o mercado financeiro. Se é para obter informações gerais sobre como começar, um curso com foco em fundamentos básicos pode ser uma ótima escolha.

No entanto, se deseja aplicar conhecimentos com mais profundidade nos estudos com análises técnicas e gráficas, por exemplo, um curso com essa abordagem poderá ser mais útil.

Mas para procurar conteúdos mais específicos sobre mercado e inovação, por exemplo. A Singularity Brazil tem uma série de programas e cursos que vão capacitar profissionais para o que o futuro reserva nesse universo.

Obviamente, cada curso com os seus benefícios têm em comum o objetivo de dar a você todas as ferramentas para que possa se tornar um conhecedor do mercado financeiro — e eventual investidor — com mais segurança e propriedade.

Livros para estudar o mercado financeiro

Livros sempre são uma boa opção para a cabeceira de bons líderes. E para aqueles que querem aprofundar no mercado financeiro não seria diferente.

Com conteúdos variados como finanças pessoais, análises técnicas e fundamentais e outros recursos como gráficos, os livros existentes nessa área são excelentes para quem busca saber como elevar o grau de entendimento do tema. Algumas dicas de obras são:

  • “O investidor inteligente – Benjamin Graham”;
  • “Como enriquecer na Bolsa de Valores com Warren Buffett – Mary Buffett e David Clark”;
  • “Valuation: como avaliar empresas e escolher as melhores ações – Aswath Damodaran”;
  • “Finanças comportamentais – Aquiles Mosca”;
  • “Os segredos da mente milionária – T. Harv Eker”.

O que é preciso para trabalhar no mercado financeiro?

Como trabalhar no mercado financeiro?

Apesar de já termos falado bastante sobre como estudar o mercado financeiro vai ajudar na carreira de liderança ou até mesmo direcionamento da empresa, também vale falar especificamente o que é preciso para trabalhar nesse segmento.

Dependendo do cargo que você deseja, é comum exigir certos conhecimentos como formação acadêmica em administração, economia ou finanças. Além disso, vale ter especializações com foco em estratégias de investimento ou certificação para operar em certos mercados.

Também é necessário contar com experiências relevantes na área financeira e bancária, além de outros requisitos comuns a qualquer processo como facilidade com matemática, agilidade de raciocínio, boa capacidade de negociação e flexibilidade com trabalho em equipe.

No entanto, para que seja um profissional com reconhecimento no mercado financeiro é preciso ter transparência com as práticas de atuação, além da responsabilidade com os clientes e com quem colabora.

Estudar o mercado financeiro pode ser uma grande arma para quem busca aterrissar com segurança em investimentos mais sólidos ou chegar lá com maior expertise para um cargo no setor.

Como iniciar uma carreira no mercado financeiro?

Iniciar uma carreira no mercado financeiro não é uma tarefa fácil, mas isso vale para qualquer outro tipo de profissionalização. O que vale é que você pode sempre dar o primeiro passo: estudar com afinco para obter conhecimentos com maior profundidade.

Invista em cursos preparatórios e certificações financeiras. Na maioria das vezes, elas são o grande fator-chave para um profissional

Depois de ter a formação mínima, você deve procurar aumentar seus contatos, fazendo networking na área sempre. É assim que você vai encontrar oportunidades de colocação em boas empresas.

Você também pode optar por trabalhar com serviços de consultoria. Para isso, invista em criar uma imagem forte e passar a gerar demanda no público, dessa forma, você vai começar a construir seu próprio mercado, orientando outras pessoas.

São muitos caminhos, mas para ter uma carreira de sucesso em qualquer um deles tudo depende da sua dedicação inicial.

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Conclusão

Estudar o mercado financeiro é um caminho que vale tanto para pessoas como para empresas. E gestores antenados devem aproveitar para tirar proveito desse conhecimento.

Para tanto, você deve entender bem como o mercado funciona, quais são os tipos de investimentos, sempre estar a par das notícias e, claro, investir em networking para ampliar seu leque de possibilidades.

Da mesma forma, para quem quer adentrar mesmo a área, é preciso começar construindo conhecimento rico. O mercado financeiro tem total relação com as diretrizes empresariais e dominá-lo é uma grande janela para ver decisões com mais inteligência.

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Que curso fazer para trabalhar com inteligência artificial?

“Tenho interesse em aprender sobre novas tecnologias, mas que curso fazer para trabalhar com inteligência artificial?”

Essa é uma pergunta feita por empresários de diversos segmentos que sabem que a IA é uma peça-chave da indústria atual. Dos órgãos governamentais ao varejo, há sistemas em uso para diversas finalidades.

Dados da Statista apontam que o mercado global de IA atingirá US $ 500 bilhões até 2024 e mais de US $1,5 trilhão até 2030.

Percebe como essa disrupção, fruto da transformação digital pela qual passamos, merece bastante atenção? O mercado de trabalho para inteligência artificial crescerá, e o estudo e a capacitação são fundamentais para compreendê-la e utilizar todo o seu potencial.

Por isso, preparamos um artigo para esclarecer as principais dúvidas sobre como trabalhar com inteligência artificial.

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O que é inteligência artificial?

A inteligência artificial (IA) é o processo de programação de computadores para simular a inteligência humana e tomar decisões por si mesmo. 

A máquina parte de um conjunto de regras (algoritmo) definido para agir diante de novas situações que encontra. Isso pode incluir tarefas como o reconhecimento de padrões e a compreensão da linguagem. 

Nos últimos anos, a IA tem feito progressos incríveis, graças a avanços em campos tais como o aprendizado de máquinas (machine learning) e grandes dados. Como resultado, a tecnologia está sendo usada em um número crescente de indústrias, do varejo à saúde. 

Aplicações da inteligência artificial

Quando surgiu, a inteligência artificial (I.A.) foi considerada uma inovação disruptiva capaz de mudar muitos aspectos da sociedade. E não sem razão.

Por simular a ação humana, é uma tecnologia com aplicações que podem ser encontradas em uma variedade de campos, incluindo segurança, marketing e muito mais.

A seguir, apontamos os usos comuns da I.A. no dia a dia empresarial.

Análise Preditiva

Os sistemas de análise preditiva são baseados em inteligência artificial. Eles usam dados passados para fazer previsões sobre eventos futuros. 

Essas informações podem ser usadas para tomar decisões sobre tudo, desde preços de ações até padrões meteorológicos. Um uso comum da análise preditiva atualmente é realizado por escritórios de advocacia, dentro da chamada jurimetria.

Assistente pessoal

Assistente pessoal é mais uma aplicação dos sistemas de inteligência artificial que pode ser utilizada nas empresas e já faz parte da vida pessoal de muitos indivíduos.

O foco da assistente, como a Siri ou a Alexa, é ajudar os usuários a administrar suas tarefas diárias, fornecendo-lhes lembretes, marcando compromissos e até mesmo fazendo recomendações com base em suas preferências.

Atendimento ao cliente

O atendimento ao cliente é outra área que é atendida pela I.A.  Os chamados “chatbots” ou robôs de conversação podem lidar com as consultas dos clientes e fornecer recomendações sem a necessidade de intervenção humana.

Uma pesquisa da Forrester revelou que 89% dos entrevistados acharam os chatbots úteis ou muito úteis para personalizar as interações com os clientes.

Aplicações da Inteligência Artificial

Prevenção de fraudes

A prevenção de fraudes é uma das aplicações mais populares dos sistemas de inteligência artificial. A tecnologia consegue analisar grandes conjuntos de dados para identificar padrões e relações que possam indicar atividade fraudulenta. 

Isso permite às empresas assinalar potenciais fraudadores antes que tenham a chance de cometer qualquer crime. Além disso, o sistema consegue detectar erros, falhas e incoerências nos perfis de colaboradores e clientes para evitar fraude.

Reconhecimento facial

Outra aplicação comum da inteligência artificial são os sistemas de reconhecimento facial. Eles usam algoritmos para comparar rostos em um banco de dados para encontrar correspondências. 

Essa tecnologia é frequentemente usada para fins de segurança, tais como identificar criminosos ou manter o controle de funcionários em uma instalação segura.

Porém, há outros segmentos que utilizam esse sistema, como autenticação de clientes, acompanhamento de atendimento e pagamentos. 

Segurança da informação

A inteligência artificial está sendo cada vez mais usada para aumentar a segurança da informação. 

Ao analisar grandes conjuntos de dados, a IA pode ajudar a identificar padrões de comportamento que podem indicar uma ameaça à segurança. 

Por exemplo, a tecnologia consegue detectar atividade incomum de login ou transações financeiras fraudulentas. Pode, também, ser usada para bloquear automaticamente conteúdo malicioso e proteger contra ataques de phishing. 

Ao aproveitar o poder da inteligência artificial, as empresas podem fortalecer suas defesas contra os crimes cibernéticos.

Supply chain

Finalmente, a gestão da cadeia de abastecimento (supply chain) é mais um campo em que as soluções baseadas em I.A estão se tornando populares. 

A tecnologia ajuda as empresas a acompanhar seus níveis de estoque, prever a demanda, e até mesmo otimizar seus processos de produção.

Este controle exige uma análise de dados minuciosa, e a inteligência artificial contribui para otimizar essa atividade e melhorar a produtividade do profissional responsável.

Diante de tantas aplicações, que curso fazer para trabalhar com inteligência artificial?

Que curso fazer para trabalhar com inteligência artificial?

Que curso fazer para trabalhar com Inteligência Artificial?

A área de inteligência artificial é vasta e está em rápido crescimento. Como base para trabalhar nela, o profissional precisa saber análise de dados, programação e outros conteúdos.

Considerando isso, que curso fazer para trabalhar com inteligência artificial? 

Algumas profissões, como engenheiros de softwares, cientistas de dados ou pessoas com experiência com machine learning, saem na frente por terem adquirido o conhecimento formal.

Para quem não possui familiaridade com a área, há alguns cursos introdutórios que podem dar a base necessária para iniciar a carreira.

Um curso sobre aprendizagem de máquinas dá ao profissional uma compreensão de como os algoritmos de IA funcionam e como eles podem ser usados para atingir objetivos específicos. 

Ele também aborda os diferentes tipos de dados que podem ser usados para treinar modelos de aprendizagem de máquinas e como fazer o pré-processamento desses dados para obter o máximo proveito deles. 

Paralelamente, será necessário aprender linguagens de programação, como Python.

Algumas boas opções são:

Após solidificar o conhecimento em machine learning, é possível se especializar em uma área de inteligência artificial, como processamento de linguagem natural ou mineração de textos. 

A opção mais interessante para quem já está no ambiente corporativo é buscar programas de desenvolvimento para líderes ou cursos de inteligência artificial aplicada a negócios.

Afinal, o conteúdo programático é pensado exclusivamente para a aplicação da tecnologia para a realidade corporativa.

Com tantas opções, o profissional também pode se perguntar se é necessário uma formação mais longa. Neste caso, o que cursar para trabalhar com Inteligência Artificial? Será que existe uma faculdade específica?

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Leia também 5 dicas práticas de como estudar o mercado financeiro.

Qual faculdade fazer para mexer com Inteligência Artificial?

Faculdade para mexer com Inteligência Artificial

Como apontado, cursos da área de tecnologia são mais propensos a abordar os conhecimentos de IA. Dentre eles, estão:

  • Ciências de Dados
  • Sistemas para Internet
  • Sistemas de Informação
  • Ciências da Computação
  • Engenharia de Computação
  • Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação

A faculdade confere uma base sólida de conhecimentos técnicos, mas é preciso lembrar que são quatro ou cinco anos de graduação. Além disso, há matérias abordadas que não são utilizadas na prática.

Por isso, para quem deseja entrar no mercado de trabalho para inteligência artificial, mas já possui um diploma, o interessante é buscar o aperfeiçoamento nesta área específica.

Existem pós-graduações na área, MBA, especializações e cursos que abordam conteúdos mais especializados e avançados. A escolha por um ou outro depende do objetivo profissional. 

Após entender que curso fazer para trabalhar com inteligência artificial, é interessante conhecer os conteúdos estudados na área.

Conteúdos estudados na área de inteligência artificial

O que um especialista em inteligência artificial estuda para se tornar um bom profissional? Existem conteúdos fundamentais para uma atuação de excelência, tais como:

  • Linguagens de programação, como Python e R, que possibilitam a construção de algoritmos;
  • Estatística e probabilidade, que é a base para compreender como funcionam os algoritmos de inteligência artificial;
  • Aprendizado de máquina (machine learning), que é o processo de ensinar computadores a reconhecer padrões e fazer previsões com base em dados. 

Outros conceitos e processos que integram o conteúdo programático dos cursos de IA são construção de redes neurais, deep learning, redes convolucionais, dentre outros.

No caso das abordagens voltadas para a aplicação de IA nos negócios, os conteúdos trazem um caráter mais prático, envolvendo os desafios e os mitos da inteligência artificial em empresas, bem como seu uso em diversas indústrias.

Como funciona o mercado de trabalho na área de inteligência artificial?

Mercado de trabalho na área de Inteligência Artificial

O mercado de trabalho para a inteligência artificial está crescendo a um ritmo sem precedentes. 

De acordo com relatório da MarketsAndMarkets, ele crescerá de US$ 86,9 bilhões em 2022 para US$ 407 bilhões em 2027. É uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 36,2% no período. 

Esse crescimento está sendo impulsionado pelo uso crescente de inteligência artificial em uma variedade de indústrias, incluindo saúde, finanças e manufatura. 

Importante destacar que existe uma demanda por profissionais da área em empresas voltadas à economia exponencial, mas também nas companhias mais tradicionais, que buscam redução de custos operacionais e eficiência.

No entanto, o número limitado de especialistas em inteligência artificial é um desafio para o mercado. Ao mesmo tempo, é também uma oportunidade para profissionais que se interessam pela área. E qual o perfil do especialista em inteligência artificial?

As empresas buscam por candidatos qualificados que combinam habilidades técnicas e comportamentais, além de experiência em ambiente corporativo. 

Lideranças capacitadas podem fazer a diferença neste mercado, pois têm habilidade para se comunicar eficazmente e promover o trabalho colaborativo. 

Diante deste contexto, o futuro do mercado de trabalho para inteligência artificial é muito promissor. 

As Big Techs, como Amazon, Google, Meta, Microsoft, Apple, IBM, Samsung e Sony, investem no campo continuamente para encontrar as melhores soluções para os usuários. E isso depende diretamente do trabalho dos especialistas na área.

Salário de um especialista em inteligência artificial

O especialista em inteligência artificial pode ter um salário variado, dependendo da sua área de atuação. 

Cientistas e engenheiros de machine learning ganham um salário médio mensal de quase R$ 7.500,00, o arquiteto de dados chega a mais de R$ 9 mil por mês.

De acordo com o Guia Salarial Robert Half de 2023,  os desenvolvedores em início de carreira ganham entre R$ 6.200,00 e R$ 8.950,00. Mas os experientes ganham entre R$ 12.250 e R$ 20.600.

Nos cargos de liderança, um Gerente de Dados novo no cargo ou em desenvolvimento ganha R$ 21.600. Já o experiente pode atingir R$ 36.100. 

Com esse panorama, é possível entender melhor as diversas possibilidades salariais conforme o cargo e a experiência.

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Conclusão

Como visto, aprender sobre que curso fazer para trabalhar com inteligência artificial depende do objetivo profissional e do momento de carreira.

Há bacharelados que entram a fundo em determinadas áreas, mas que pouco agregam para um profissional já formado com experiência no ambiente corporativo.

Por outro lado, existem boas opções para quem não é da área de inteligência artificial, mas deseja aproveitar seus conhecimentos para ingressar nela.

Os contextos são diversos, e a única certeza é que somente o estudo pode formar líderes capazes de lidar com as tecnologias e transformá-las para o aprimoramento da gestão.

Veja exemplos de aplicação de machine learning nas empresas e amplie seus conhecimentos sobre a IA!

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OpenAI diz que DALL-E está gerando mais de 2 milhões de imagens por dia – e isso é apenas uma estimativa

O venerável site de imagens, Getty, possui um catálogo de 80 milhões de imagens. A Shutterstock, rival da Getty, oferece 415 milhões de imagens. Demorou algumas décadas para construir essas bibliotecas prodigiosas.

Agora, parece que teremos que redefinir prodigioso. Em uma postagem no blog na semana passada, a OpenAI disse que seu algoritmo de aprendizado de máquina, DALL-E 2, está gerando mais de dois milhões de imagens por dia. Nesse ritmo, sua produção seria igual à Getty e Shutterstock combinadas em oito meses. O algoritmo está produzindo quase tantas imagens diariamente quanto toda a coleção de imagens gratuitas do site Unsplash.

E isso foi antes do OpenAI abrir o DALL-E 2 para todos. Até a semana passada, o acesso era restrito e havia uma lista de espera de pessoas ansiosas para colocar as mãos no algoritmo. O objetivo da postagem no blog em que o número apareceu era anunciar que DALL-E 2 agora está aberto ao público em geral.

Algoritmos semelhantes, entretanto, já estão disponíveis gratuitamente. O ritmo, então, provavelmente vai acelerar a partir daqui.

Claro, vale ressaltar que esta é uma comparação imperfeita. A qualidade da sua imagem média da Shutterstock ou da Getty é principalmente mais alta, e os sites também oferecem imagens editoriais de eventos atuais. Enquanto isso, o DALL-E 2 e outros algoritmos geram várias imagens para cada prompt, a qualidade da imagem varia muito e o melhor trabalho requer polimento por uma mão experiente.

Ainda assim, está claro que DALL-E e outros são máquinas de criação de imagens sem precedentes.

Um lançamento em fases
DALL-E 2, lançado no início deste ano, tem sido o assunto do mundo da tecnologia.

Ao contrário de seu antecessor, que o OpenAI revelou pela primeira vez em 2021 e produziu criações visivelmente imperfeitas, o DALL-E 2 cria imagens fotorrealistas com um prompt de texto. Os usuários podem misturar e combinar elementos, como solicitar um astronauta andando a cavalo, e estilos, como uma lontra marinha no estilo de Garota com Brinco de Pérola de Johannes Vermeer.

Para limitar o uso indevido e filtrar melhor a saída do algoritmo, a OpenAI buscou um lançamento em fases. Treinado em milhões de imagens e legendas on-line, o DALL-E 2 e outros algoritmos semelhantes são suscetíveis a vieses em seus conjuntos de dados, bem como ao uso indevido pelos usuários. A OpenAI publicou um artigo sobre DALL-E 2 em abril e visualizou o algoritmo para 200 artistas, pesquisadores e outros usuários. Eles expandiram a visualização em 1.000 usuários por semana no mês seguinte e, em seguida, estenderam o acesso ao algoritmo em versão beta, com preços, para um milhão de pessoas.

“Escalar com responsabilidade um sistema tão poderoso e complexo quanto o DALL-E – enquanto aprende sobre todas as maneiras criativas em que ele pode ser usado e mal utilizado – exigiu uma abordagem de implantação iterativa”, escreveu a empresa no post do blog.

Durante o lançamento, a OpenAI recebeu o feedback dos usuários e o traduziu em correções técnicas para reduzir preconceitos e filtros para evitar conteúdo inadequado. Eles também estão empregando uma equipe de moderadores para acompanhar as coisas. O quão bem essa abordagem será dimensionada, à medida que milhões de imagens se tornarem dezenas de milhões ou mais, ainda não se sabe, mas a equipe estava confiante o suficiente no produto até agora para avançar com uma versão completa.

Arte de IA em ascensão
O resto do mundo da IA ​​não ficou parado nesse meio tempo. Os concorrentes rapidamente seguiram os passos de DALL-E. Primeiro foi o DALL-E Mini – agora Craiyon – um gerador de imagens de qualidade inferior, mas gratuito, aproveitado pela internet para fabricar memes. Algoritmos de maior qualidade incluem Midjourney e Stable Diffusion. O Google até entrou no jogo com seu algoritmo Imagen (embora a empresa até agora o tenha mantido em segredo).

Adicione-os à saída do DALL-E 2 e o volume de arte de IA deverá crescer rapidamente.

No início deste verão, a Stable Diffusion disse que seu algoritmo já estava produzindo dois milhões de imagens por dia durante os testes. Quando a plataforma atingiu um milhão de usuários em meados de setembro, o fundador da Stable Diffusion, Emad Mostaque, twittou: “Devemos bater um bilhão de imagens por dia mais cedo ou mais tarde, imagino, especialmente quando ativarmos a animação, etc.”

O rápido surgimento da arte da IA ​​não rolou sem controvérsia.

Uma peça de arte de IA gerada em Midjourney por Jason Allen ganhou recentemente a fita azul para arte digital na Feira Estadual do Colorado. Não é difícil perceber porquê. A peça é linda e chamativa. Mas muitos artistas foram ao Twitter para expressar seu descontentamento.

Alguns temem que os algoritmos reduzam a quantidade de trabalho aberta aos designers gráficos. A combinação de qualidade, velocidade e volume com habilidades especializadas limitadas exigidas pode significar que as empresas optam por uma criação algorítmica rápida em vez de contratar um designer.

Recentemente, a Ars Technica informou que a Shutterstock já abrigava milhares de imagens da IA. Não muito tempo depois, apareceu que o site estava derrubando alguns. Enquanto isso, a Getty baniu completamente a arte da IA ​​em sua plataforma, citando preocupações com direitos autorais. O cenário legal ainda é obscuro e passível de mudança.

“No momento, o conteúdo gerado por IA será revisado da mesma forma que qualquer outro tipo de envio de ilustração digital”, disse Shutterstock ao Quartz na semana passada. “Isso pode mudar a qualquer momento à medida que aprendemos mais sobre imagens sintéticas”.

Outros temem que a capacidade de imitar de perto o estilo de um artista em atividade possa impactar negativamente o valor e a visibilidade de seu trabalho. Também não está claro o que se deve aos artistas cujas criações ajudaram a treinar os algoritmos. Os desenvolvedores expressaram uma preocupação semelhante no ano passado, quando a OpenAI lançou algoritmos de codificação treinados em repositórios abertos de código.

Mas nem todos concordam que a arte da IA ​​substituirá tão facilmente designers e artistas habilidosos depois que a novidade acabar. E a comunidade pode resolver ainda mais questões, como decidir treinar algoritmos apenas em obras de domínio público ou permitir que artistas optem por não participar. (Já existe uma ferramenta para os artistas verem se suas criações estão incluídas nos dados de treinamento.)

Quando a poeira baixar
Algoritmos de aprendizado de máquina geraram imagens e textos estranhos, novos, mas não particularmente úteis por anos. A IA que poderia gerar um trabalho de qualidade realmente entrou em cena em 2020, quando a OpenAI lançou o algoritmo de linguagem natural GPT-3. O algoritmo podia produzir texto que às vezes era quase indistinguível de algo escrito por um humano. GPT-3 é agora, como DALL-E 2, um produto pago e também um produtor prodigioso.

Mas mesmo tão grande quanto o GPT-3, DALL-E 2 pode assumir a liderança. “Vimos muito mais interesse do que prevíamos, muito maior do que o GPT-3”, disse o vice-presidente de produtos e parcerias da OpenAI, Peter Welinder, ao MIT Technology Review em julho.

A tendência provavelmente não terminará com imagens. Os desenvolvedores de IA já estão de olho no vídeo. Na semana passada, o Meta lançou talvez o algoritmo mais avançado até agora. Embora sua produção ainda esteja longe de ser perfeita, o ritmo de melhoria sugere que não teremos esperar muito.

Quando a poeira baixar, é possível que esses algoritmos se estabeleçam como uma nova forma de arte. A fotografia enfrentou resistência semelhante em sua chegada no século XIX e, finalmente, em vez de suplantar as formas de arte existentes, juntou-se a elas.

“O que é verdade desde pelo menos o advento da fotografia ainda é verdade agora: a arte que nasce pela metade é a mais emocionante. Ninguém sabe o que pode ser uma nova forma de arte até que alguém descubra o que é”, escreveu Stephen March recentemente no Atlantic. “Descobrir o que é a arte da IA ​​será tremendamente difícil, tremendamente alegre. Vamos começar agora.”

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Mundo bani: por que devemos conhecê-lo e o que ele muda nas empresas?

O mundo VUCA foi criado como uma forma de responder uma realidade que dialoga com todos os setores da sociedade: a constante transformação. No entanto, com o passar do tempo, ele parou de conseguir refletir as novas mudanças, dando lugar ao mundo BANI.

Considerado uma evolução do primeiro, esse “novo mundo” está associado a fragilidade, ansiedade, não-linearidade e compreensividade que marca o contexto humano.

Assim como o primeiro, foi criado para tentar guiar as pessoas diante das dúvidas e dificuldades e, também por isso, é fundamental no mundo dos negócios. Afinal, como as pessoas podem se preparar para o amanhã se elas não o compreendem?

Pensando nesses desafios que fazem parte da nova realidade, criamos um conteúdo para que as pessoas — sejam líderes, gestores ou colaboradores — pudessem entender mais sobre o mundo BANI. E, claro, como isso vai impactar as empresas.

Boa leitura!

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O que é o mundo BANI?

O mundo BANI é aquele da constante mudança. Mas, além de entender todas as incertezas do VUCA, ele leva esse nome, pois é percebido como um mundo também frágil (brittle), ansioso (anxious), não-linear (nonlinear), incompreensível (incomprehensible).

Para entendermos como cada um desses aspectos está presente nessa nova realidade, vamos esclarecer nos próximos tópicos!

Brittle (frágil)

O mundo BANI é frágil, ou quebradiço, porque tudo pode ser colocado à prova em uma velocidade impensável.

Sendo assim, algo totalmente positivo pode, quando se menos espera, tomar um outro rumo. Em outras palavras, o que temos certeza hoje pode já ter sido desmentido amanhã.

Talvez o maior exemplo dessa fragilidade tenha sido a covid-19. Algo invisível, como um vírus, foi capaz de mudar a forma do mundo viver em questão de meses.

É interessante perceber que uma pessoa poderia perder o emprego em razão do isolamento social na mesma medida que poderia perdê-lo por uma atitude equivocada e exposta na internet.

E isso tudo mostra que estamos sob um sistema pode parecer forte, mas não é, afinal, tudo está a um ponto de ruptura.

Anxious (ansioso)

É muito comum ouvir pessoas dizerem que, hoje em dia, “todo mundo é ansioso”. Mas a verdade é que a ansiedade já faz parte da nossa rotina e essa percepção não é à toa.

O que o mundo BANI fez foi apenas amplificar essa sensação de medo e apreensão diante das circunstâncias. Afinal, a incerteza gera, naturalmente, ansiedade. É como se o mundo ansioso estivesse, por sua fragilidade também, à espera do próximo desastre.

Novamente trazendo a pandemia, onde o medo se fortaleceu, esse contexto ansioso ganhou corpo: segundo a empresa de análise de dados Bites, a palavra “ansiedade” teve seu volume de busca aumentado em 5 vezes no Google em relação ao ano de 2014.

Junta isso, não podemos esquecer do fenômeno da infodemia, ou seja, o excesso de informações que todas as pessoas estão sujeitas atualmente.

Como consequência disso, esse novo mundo também gera a sensação de impotência, já que alguns contextos podem gerar a falsa sensação de que não há mais nada que se possa fazer.

Nonlinear (não linear)

O mundo BANI é também não-linear. Ou seja, muitos eventos acontecem ao mesmo tempo e não há, necessariamente, um sentido único entre eles.

Logo, a visão de linha do tempo também cai por terra. Ou seja, acontece uma dissolução na noção “início, meio e fim.” No atual cenário, as ações que foram executadas e as que não foram não entram em equilíbrio.

Muitos exemplos podem ser citados para explicar essa ausência de linearidade. Um deles é o mundo da tecnologia, afinal, o tempo entre o surgimento de uma novidade e outra não espera que a anterior finalize.

Além disso, a própria pandemia da covid-19, mais uma vez, também foi uma luta contra a não-linearidade, principalmente em relação à forma tão rápida que a infecção se espalhou nos primeiros meses. E o próprio conceito de “achatar a curva” foi contra essa lógica.

Essa desconexão, além da fragilidade e a ansiedade, pode fazer com que uma pequena ação tenha uma grande consequência e, por outro lado, uma grande ação nem sempre cause um impacto tão considerável.

Incomprehensible (incompreensível)

Por último, mas não menos importante, o mundo BANI é incompreensível. Ainda que possa parecer um mundo regido pelas leis da lógica, a verdade é que essas não são suficientes para explicar o que está acontecendo.

É algo bastante paradoxal, pois mesmo com tantas informações, a incompreensão ainda existe. Isso acontece porque há falta de sentido em algumas respostas, muitas vezes em razão da capacidade de entendimento ser menor que a complexidade do evento.

A ciência, por exemplo, é uma das áreas mais afetadas por esse mundo incompreensível. O próprio conceito de incerteza científica é um reflexo disso. Ou seja, diante de tantos dados, esse campo de estudo, às vezes, não tem como chegar a uma resposta única e absoluta.

No entanto, dentro desse mundoI, isso passa a ser visto como parte do processo. Afinal, tudo se constrói sobre a incerteza. Por isso, essa área sempre terá espaço para crescer e evoluir.

Quem desenvolveu o conceito do Mundo BANI?

A percepção do mundo em contínua evolução é a uma noção antiga e a primeira visão sobre isso veio com o mundo VUCA, nos anos 80, durante a Guerra Fria.

Mas com as novas adversidades, foi surgindo a necessidade de trazer mais análises sobre os novos tempos. Por isso, o mundo BANI foi criado pelo antropólogo e futurologista norte-americano Jamais Cascio, ganhando força em 2020.

Nas palavras do próprio criador, “BANI é uma forma de melhor enquadrar e responder ao estado atual do mundo.”

Para ele, muitas mudanças que vemos acontecendo já são familiares, no entanto, há também aquelas que não são, se mostrando surpreendentes e completamente desorientadoras. 

Por isso, na sua perspectiva, elas “não apenas aumentam o estresse que experimentamos, mas também o multiplicam”

É por isso que o mundo BANI aparece como mais uma resposta: não no sentido de resolução, mas de contínua compreensão do que se pode fazer diante dos problemas.

Mundo BANI X Mundo VUCA: qual é a relação e as diferenças?

Mundo BANI x Mundo VUCA

A grande diferença entre o mundo BANI e o mundo VUCA é que o primeiro é uma evolução do segundo.

Enquanto o mundo VUCA era baseado nas siglas Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade), o mundo BANI acrescenta mais siglas para as letras que definem esse momento da sociedade.

Sendo assim, a fragilidade, a ansiedade, a não linearidade e a incompreensibilidade se somam a esse contexto para facilitar o entendimento do mundo atual.

O mundo conectado que vivemos passa a ser inerentemente VUCA. Sendo assim, o BANI se torna uma forma de enquadrar a um mundo ainda mais difícil: o caos.

A relação entre o mundo BANI e os impactos da pandemia

Como já falamos um pouco sobre, a pandemia da covid-19 se torna o grande evento que marca o mundo BANI.

A verdade é que todos os setores foram impactados por ela, seja de forma positiva ou negativa. É interessante perceber, inclusive, que diante desse processo o mundo VUCA já não consegue mais dar conta de abranger o fenômeno como o BANI.

Sendo assim, esse período de isolamento social, mortes em grande quantidade e crise econômica fizeram com que os aspectos dessa sigla viessem à tona como nunca.

Talvez nunca tenha sido tão difícil, seja sobre um nível pessoal ou profissional, pensar o que iria acontecer no futuro. Mas é a partir daí que se pode pensar em como isso pode impactar a visão da sociedade nos próximos anos, fortalecendo a entrada do mundo BANI.

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Efeitos do mundo BANI no mundo corporativo

Todas as áreas foram afetadas pelo BANI. No mundo corporativo, isso não seria diferente.

Talvez o principal aspecto disso seja o fato de que os negócios estão cada vez mais ligados à tecnologia. Esse processo, naturalmente, começou pelo mundo VUCA, mas o cenário do BANI fortaleceu isso.

A tecnologia surge como a grande aliada das empresas para que elas possam lidar com os problemas de forma mais ágil, principalmente em relação à Business Intelligence. 

No entanto, além disso, as empresas podem criar soluções realmente inovadoras para seus nichos, mas que acompanhem a necessidade de adaptação.

Juntamente com isso, uma realidade mais ansiosa e frágil vai demandar gestores com maior preparo para as adversidades. Dessa forma, essa se torna uma nova demanda do mercado, que deve ser atendida pelos profissionais.

Como lidar com o Mundo BANI nas empresas?

O Mundo BANI nas empresas

Para Cascio, “quando você tem sistemas que são incapazes de funcionar sob estresse, você obtém BANI”. Somente com isso percebemos que não é tão simples lidar com esse novo contexto, mas, sem sombra de dúvidas, é necessário.

O primeiro passo é entender como esse mundo funciona. Mas é preciso ir além disso. É necessário criar um mundo corporativo que consiga lidar com todos os impactos sem perder de vista a essência do negócio.

Para isso, algumas medidas podem ser tomadas são:

  • Criar um ambiente de trabalho seguro: isso significa, entre outras coisas , cuidar da saúde dos funcionários. Dessa forma, é possível pensar em formatos de trabalho como o home office e benefícios que tornem o ambiente de trabalho favorável à confiança;
  • Capacitar a equipe para lidar com as adversidades: isso inclui treinamentos, capacitações e workshops que mostrem como se preparar para o mundo BANI. Além disso, também é importante criar um clima de confiança para que a equipe se sinta acolhida para lidar com os problemas;
  • Dominar e fazer uso das tecnologias auxiliares: a tecnologia surge como a grande aliada das organizações, mas ela deve ser usada de forma estratégica pelos gestores da empresa, de forma que os objetivos sejam alcançados mesmo com episódios inesperados.

Como se destacar no mundo BANI?

Ainda falando sobre o que fazer na hora de se preparar para o mundo BANI no ambiente corporativo, podemos pensar especificamente nas habilidades que podem ser desenvolvidas para cada aspecto.

Para cada uma das letras do BANI, há algo que se pode trabalhar para ter sucesso nessa nova realidade.

Quando pensamos na fragilidade, é preciso ter resiliência. Ou seja, é necessário saber lidar com as adversidades e superar os desafios para executar um projeto.

Já diante da ansiedade, o controle emocional é a grande chave. É com equilíbrio que se pode tomar a decisão mais indicada. Mas, além disso, é preciso desenvolver a empatia e atenção plena, pois estamos falando de problemas coletivos de uma empresa.

Para a não-linearidade, a flexibilidade é o ponto de partida. É ela que vai permitir que seu planejamento se adapte às mudanças, sem perder de vista o objetivo, mas considerando os problemas.

Por fim, em relação à incompreensão, há muito o que pode ser trabalhado: tanto a transparência, com a intuição são bem vindas, além da aceitação de que é possível “aprender a aprender“. Somente assim vamos aceitar que algumas coisas fogem do nosso controle.

Quais são as tendências do futuro no Mundo BANI?

Tendências do Mundo BANI

As tendências mundiais já mostram o caminho para que possamos lidar com o mundo BANI. A primeira delas é a crescente importância da saúde e bem-estar, uma vez que essa é uma das fragilidades do mundo atual.

Mas a tendência que chama atenção é a criação de ambientes de trabalho mais flexíveis e inovadores, que priorizem o bem-estar dos funcionários, mas também do seu público — quando pensamos em empresas de varejo, por exemplo.

Dessa forma, as empresas buscam soluções criativas para atender às necessidades do mundo BANI. E aqui, mais uma vez, a tecnologia entra em cena. Alguns dos exemplos práticos do uso dela são:

  • uso de realidade aumentada e virtual para criar ambientes inovadores;
  • plataformas de colaboração online para equipes remotas;
  • soluções de big data e inteligência artificial para tomar decisões estratégicas.
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Conclusão sobre o Mundo BANI

Como falamos, o mundo BANI é o grande caminho para tentar entender o atual contexto que se vive e trabalha.

E como os aspectos e tendências para o mundo BANI são muitos, cabe às empresas dar atenção a esse fenômeno e, assim, escolher fazer aquilo que mais se adequa aos seus objetivos.

O importante é incorporar essa realidade dentro da gestão corporativa para que os projetos e planos da empresa passem a dar certo mesmo com esses dilemas.

Para continuar aprendendo com esses conteúdos sobre inovação e empresas, não deixe de acompanhar nosso blog!

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Empreendedorismo digital: qual é sua importância no mercado e como ele é aplicado?

O ano de 2020 foi marcado por inúmeros episódios que mudaram, de forma disruptiva, a forma como as pessoas vivem em sociedade. Como efeitos da pandemia, um campo que acabou acelerando devido a covid-19 foi o empreendedorismo digital.

Junto com ele, o desenvolvimento da tecnologia, que poderia ser visto como um diferencial competitivo antes, agora é uma condição básica para a sobrevivência dos negócios.

Não é à toa que, de acordo com dados do DT Index 2020, quase 90% das empresas instaladas no Brasil fizeram alguma iniciativa voltada à transformação digital neste ano.

As oportunidades de empreender digitalmente têm sido aproveitadas por muitas pessoas. Isso fez com que esse tópico precisasse ser mais entendido por quem quem já atua ou quer começar a atuar e, principalmente, líderes e gestores de negócios.

Nesse conteúdo vamos trazer essa visão do empreendedorismo digital, mostrando como funciona, sua importância e, ainda, quais são os tipos que podem ser explorados. Boa leitura!

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O que é empreendedorismo digital?

O empreendedorismo digital é uma forma de empreender que usa tecnologias da informação e comunicação para criar e oferecer produtos ou serviços inovadores.

Ao contrário do empreendedorismo tradicional, que costuma se relacionar à criação de empresas físicas e uso de mão de obra, o empreendedorismo digital é baseado em processos digitais. 

Ele engloba tanto a criação do produto ou serviço quanto a sua divulgação e venda. Na prática, estamos falando de montar um negócio online para que se possa vender serviços ou produtos sem necessariamente um espaço físico.

Por essa razão, nesse formato, costumam ser trabalhados e-commerces, jogos, aplicativos, cursos onlines e  consultorias, por exemplo.. Todos eles irão ser explicados mais à frente.

Em resumo: empreender digitalmente é iniciar um negócio em que a digitalização, a tecnologia e a inovação são os principais canais de relacionamento com o público-alvo.

Empreendedorismo digital no Brasil

Quando pensamos no Brasil, como já dito, há um terreno muito fértil para esse tipo de proposta. A pandemia adaptou-se às empresas que já existiam da mesma maneira que fez com que muitas nascessem a partir disso.

E é aí que entra o empreendedorismo digital. Segundo a pesquisa Panorama de Negócios Digitais Brasil 2020, promovida pela Spark Hero, 54% dos empreendedores digitais começaram seus negócios em um intervalo de 12 meses considerando esse ano.

Além disso, 71% são fundadores, donos ou sócios-proprietários da empresa, o que mostra como a liderança é crucial para essa mudança.

Ao mesmo tempo, essa preocupação em criar negócios, de forma geral, mostra o impacto que existe no Brasil. Segundo o levantamento feito pelo GEM (Global Entrepreneurship Monitor), o Brasil ficou, em 2021, em 5.º lugar no ranking global na taxa de empreendedorismo total.

Tudo isso leva ao entendimento de que há um cenário positivo para a criação de negócios focados em inovação, principalmente digital. 

Empreendedorismo digital: vantagens e desvantagens

Vantagens e desvantagens do empreendedorismo digital

Agora que entendemos o conceito, vamos falar sobre as vantagens e desvantagens do empreendedorismo digital.

No entanto, vale ressaltar que, embora existam alguns contras em relação a esse tipo de negócio, as vantagens superam em muito. Principalmente quando o empreendedorismo digital é feito de forma correta.

De toda forma, a seguir, vamos apresentar esses dois lados desse modelo de negócio.

Vantagens de empreender digitalmente

O empreendedorismo digital apresenta diversas vantagens, principalmente em relação ao empreendedorismo tradicional. Entre elas, podemos destacar:

  • Menores custos para começar: nesse tipo de empreendimento, é possível começar com um investimento muito menor em relação a empresas tradicionais. Não há necessidade de alugar um espaço físico, comprar móveis e equipamentos ou mesmo pagar salários para funcionários;
  • Menor burocracia: ao empreender digitalmente, o empreendedor também tem que lidar com menos burocracias. Geralmente as empresas não precisam de alvarás e outros documentos para funcionar como no espaço físico;
  • Maior agilidade: em empreendimentos digitais, as decisões são tomadas de forma mais rápida, o que faz com que a empresa seja mais ágil. Além disso, também é possível implementar mudanças em relação ao produto ou serviço oferecido de maneira mais ágil;
  • Maior alcance: ao empreender digitalmente, é possível ter um alcance muito maior em relação ao público-alvo. Isso ocorre, pois, geralmente, essas empresas utilizam as redes sociais e outras ferramentas da internet para se comunicar com o público.

Desvantagens de empreender digitalmente

Apesar de todas as vantagens apresentadas, empreender digitalmente também apresenta algumas dificuldades, mas que podem ser superadas. Elas são:

  • Concorrência: ao empreender digitalmente, é possível que o empreendedor se depare com uma concorrência muito grande. Geralmente, esses empreendimentos são mais baratos e podem ser feitos por qualquer pessoa;
  • Falta de controle: ao empreender digitalmente, é possível que o empreendedor sinta falta de controle em relação ao negócio. Isso se dá porque as redes sociais e outras ferramentas da internet podem não oferecer um domínio completo;
  • Possibilidade de riscos: geralmente, esses empreendimentos dependem de terceiros, como provedores de serviços de internet e hospedagem, o que traz riscos. Além disso, também há o risco de a empresa sofrer ataques cibernéticos.

O que é necessário para ser um empreendedor digital?

Como ser empreendedor digital?

Mas afinal, como começar no empreendedorismo digital? Para isso, o primeiro passo é ter domínio e conhecimento sobre as tecnologias usadas. Isso não quer dizer que você precisa ser programador nem nada parecido.

Na verdade, isso indica que você precisa entender a maneira como o seu cliente vai acessar o seu produto, de acordo com o ambiente por trás do negócio.

O segundo passo é ter em mente que, empreender digitalmente, requer muita dedicação. Isso significa que você precisa estar disposto a trabalhar duro e enfrentar os desafios do negócio.

Por fim, é importante lembrar que o empreendedorismo digital também envolve inovação, ou seja, você precisa estar disposto a pensar fora da caixa para conquistar o sucesso.

E empreender digitalmente é justamente isso: um modelo de negócio que utiliza as tecnologias da internet para oferecer produtos e serviços.

Características de um empreendedor digital de sucesso

Como em qualquer outro modelo de negócio, empreender digitalmente também requer algumas características em seus empreendedores. São elas:

  • Criatividade: é ela que vai ajudá-lo a conquistar o sucesso. Isso significa que o empreendedor precisa pensar fora da caixa e inovar em seus produtos e serviços;
  • Persistência: também é importante saber ser persistente para superar os desafios do negócio. Pessoas empreendedores não podem existir facilmente e deve sempre buscar soluções para os problemas enfrentados;
  • Iniciativa: o empreendedor digital precisa ter iniciativa para montar e gerir o seu negócio. Isso significa que ele deve tomar as decisões necessárias para o crescimento da empresa;
  • Visão ampla de negócio: ter uma visão ampla de negócio para conseguir enxergar as oportunidades e criar estratégias para alcançá-las também é essencial na jornada de sucesso;
  • Autoconfiança: empreender digitalmente requer que o empreendedor seja autoconfiante para lidar com os desafios do negócio. Isso significa que ele precisa ter certeza de que é capaz de superar as adversidades;
  • Boa comunicação: também é importante saber se comunicar se quiser ter sucesso no negócio. Ser claro e conciso em suas mensagens vai fazer toda a diferença para que seja compreendido.

Além de tudo isso, ter domínio das novas tecnologias é vital, sabendo usá-las ao seu favor. Isso significa que ele precisa estar sempre atualizado com as novidades e saber como aplicá-las em seu modelo de negócio.

3 motivos para apostar no empreendedorismo digital

Apesar de já termos trazido algumas vantagens desse modelo de negócio, vamos trazer ainda mais 3 motivos para apostar nesse caminho.

Entre eles, algumas das razões que fazem valer a pena é o fato de ser um modelo em fase de crescimento, existir um grande espaço para inovação e, claro, a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar. Vamos entender melhor cada uma delas.

Modelo em fase de crescimento

Como já falamos algumas vezes aqui, estamos falando de uma tendência bastante favorável no Brasil. Isso significa que é uma possibilidade em ascensão e ainda há caminhos para explorar, oferecendo rentabilidade e escalabilidade.

Empreender em um modelo em crescimento é uma ótima oportunidade, pois você ainda pode trazer diferenças em sua oferta e conquistar mercados ainda não explorados.

É interessante perceber que o crescimento também se dá pela entrada de mais pessoas ao ambiente digital ao longo dos anos.

A expansão da Internet, juntamente com o acesso ao mundo virtual através de dispositivos como smartphones e tablets, cria oportunidades não só para promover produtos e serviços, mas também para desenvolver negócios totalmente digitais.

De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios 2021, 82% da população brasileira possui acesso à internet. Isso mostra, então, que há ainda mais pessoas para adentrar esse universo.

Grande espaço para inovação

Um segundo aspecto para se considerar, sendo também um motivo para empreender digitalmente, é que existem muitas possibilidades de inovação.

Dentro do empreendedorismo digital, é possível criar processos, oferecer novos produtos e até desenvolver modelos de negócio originais. Tudo isso sem a necessidade de grandes investimentos.

A verdade é que a inovação não acontece apenas com o digital, mas é mais fácil de conseguir isso em um ambiente virtual. Esse motivo é justamente porque a internet é um meio em constante evolução, o que estimula as pessoas a inovarem.

Além disso, existem muitas ferramentas na web que facilitam a vida do empreendedor, sendo possível automatizar diversas tarefas.

Operação a partir de qualquer lugar

O terceiro motivo para empreender digitalmente é a flexibilidade para trabalhar em qualquer lugar. Isso significa que o empreendedor não está preso a um escritório ou a uma determinada cidade para gerir sua empresa.

Esse fator dá grande abertura ao nomadismo digital, em que as pessoas podem viajar o mundo e ainda assim trabalhar em seus negócios, bastando apenas um computador e uma conexão com a internet.

Com isso, é possível gerir uma empresa do conforto da sua casa, de um café ou até mesmo em qualquer lugar do mundo. Essa flexibilidade oferece muitas vantagens ao empreendedor, principalmente em relação ao seu bem-estar e à sua qualidade de vida.

Caso tenha uma equipe, esse benefício vai além da liderança. Afinal, se o empreendedor tem a liberdade de trabalhar de onde quiser, consequentemente os colaboradores também podem fazer o mesmo.

Naturalmente, se tem uma maior satisfação no ambiente de trabalho, o que, como efeito, faz com que a produtividade também aumente.

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A importância de escolher o melhor nicho no mercado digital

Nichos do mercado digital

É impossível falar sobre esse tema e não trabalhar a questão da escolha do nicho de mercado. Mas por que saber selecioná-lo é tão importante?

Pois bem, empreender em um nicho de mercado é uma das maneiras de conquistar mais clientes em potencial e aumentar as vendas em seu negócio.

Tudo isso acontece porque o empreendedor tem a chance de atuar em um público mais específico, o que facilita em muito as ações de marketing e vendas.

Além disso, atuar em um nicho de mercado também auxilia na criação de uma marca forte e reconhecida. Afinal, quanto mais específico o nicho em questão, maior a chance de se destacar em meio à concorrência.

Em suma, o sucesso se traduz a partir dessa escolha, sempre se apoiando nas novas tecnologias e como elas vão fazer parte da empresa. Para decidir qual vai ser seu nicho de mercado, vale considerar alguns aspectos, como:

  • os temas que você mais gosta: empreender em algo em que você se identifica, torna a jornada mais prazerosa e motivadora;
  • a sua expertise: escolher um nicho em que você seja especialista facilita a comunicação com os clientes em potencial, dessa forma, você pode unir o que gosta com o que você já tem know how;
  • os seus objetivos: por fim, pensar em como conquistar os objetivos empresariais é o caminho mais eficiente, por isso, use suas metas como referência para que o nicho ajude você a chegar onde quer chegar.

Como funciona a monetização no empreendedorismo digital?

Mas afinal, como o empreendedorismo digital funciona? E mais, como sua monetização acontece? É fundamental pensar em formas de ganhar dinheiro com sua iniciativa.

Contudo, a forma como a empresa vai gerar receita pelo seu produto ou serviço vai depender do seu campo de atuação.

  • Quanto minha empresa vai cobrar pelo serviço ou produto oferecido?
  • Esse valor cobrado é o suficiente para bancar os gastos da empresa?
  • Quais são as formas de pagamento que vão ser disponibilizadas?
  • Vai existir alguma política de troca ou devolução em caso de problemas?
  • A cobrança vai ser feita por um valor fixo ou por um valor mensal, trimestral ou anual?

Além disso, algumas formas de monetizar também podem ser por meio de negócios freemium, ou seja, o produto ou serviço é oferecido de maneira gratuita, mas para obter recursos adicionais, é preciso pagar algo.

Da mesma maneira, outras formas de gerar receita podem ser por publicitado, onde há espaço para os anunciantes, e por comissão, como em caso de marketplaces, gerando uma renda a partir de cada venda feita na plataforma.

Exemplos de empreendedorismo digital

Mas afinal, quais são os tipos de empreendedorismo digital que existem na prática? Nesse tópico, vamos elencar as principais formas de empreender nesse meio e criar um negócio rentável. Acompanhe!

E-commerce

Empreendedorismo digital e e-commerce

Talvez o principal exemplo de empreendedorismo digital seja o e-commerce. Ele nada mais é do que uma loja virtual em que se pode vender produtos e serviços de maneira online, por meio da internet.

De acordo com um levantamento da empresa Neotrust, o e-commerce brasileiro faturou R$161 bilhões em 2021. Do ponto de vista prático, isso representa um crescimento de quase 27% em relação ao ano anterior, que já foi bastante significativo para o setor.

Para começar um negócio do e-commerce, é preciso desenvolver uma plataforma segura para as compras, criar uma estrutura de logística que permita a entrega dos produtos em diferentes regiões do país e, claro, investir em marketing digital para divulgar o negócio.

A fim de simplificar esse negócio, uma dica é utilizar plataformas prontas para esse tipo de negócio, como o Shopify.  Isso é um bom exemplo de como a tecnologia pode ser usada a favor para tornar as atividades mais fáceis.

Jogos

O segundo exemplo de empreendedorismo digital são os jogos. Aqui estamos falando daqueles criados para o uso digital, como computadores, celulares e videogames.

Trata-se de uma excelente aposta, afinal, é um mercado que está em alta há bastante tempo e, em 2021, por exemplo, faturou US$175 bilhões em todo o mundo. E a perspectiva é que isso continue aumentando nos próximos anos.

Para empreender nessa área, é preciso montar uma equipe de designers e programadores que trabalhem em conjunto para desenvolver o produto final. Além disso, também é necessário investir em divulgação, a fim de alcançar o público-alvo.

É interessante perceber também que os jogos costumam gerar uma receita em diferentes formatos, como venda do produto final, oferta de conteúdos extras para quem já comprou o game e publicidade.

Sites ou blogs especializados

Seguindo com os exemplos, outra forma de empreender na internet é com a criação de sites ou blogs especializados em determinado tema. Muitas vezes, é possível trabalhar produzindo conteúdo para portais também.

Nesse caso, o empreendedor precisa escolher um nicho de mercado para atuar, além de pensar em uma estratégia para conquistar os leitores e fidelizá-los. Aqui, vale investir em conteúdos relevantes, bem escritos e que tragam soluções para as dores do público.

Uma boa maneira de monetizar esse tipo de empreendimento é por meio da venda de produtos ou serviços, assim como também pode-se pensar em oferecer espaço para anunciantes.

Aplicativos

Um nicho que merece destaque no empreendedorismo digital é o desenvolvimento de aplicativos. Com a popularização dos smartphones, isso se tornou uma grande oportunidade de negócio.

De acordo com o relatório do Grand View Research, o tamanho do mercado global de aplicativos móveis totalizou US$187,58 bilhões em 2021 e está projetado para crescer a uma taxa de crescimento anual composta de 13,4% de 2022 até 2030.

Para empreender nessa área, é importante pensar em uma ideia inovadora que possa ser transformada em um aplicativo. Nesse nicho, a criatividade é fundamental para o sucesso.

Também é necessário investir em uma equipe de desenvolvedores qualificados para transformar a ideia em realidade e, claro, em marketing digital para divulgar o produto final.

Cursos online

Empreendedorismo digital e cursos online

Os cursos onlines também são um excelente exemplo de empreendedorismo digital. Dentro dele, existem mais outros diversos nichos, pois é possível criar conteúdo audiovisual de ensino para qualquer área.

Aqui, um dado interessante para entender a inserção desse tipo de conhecimento: na pesquisa Panorama de Negócios Digitais Brasil 2020 que falamos, antes, 55% dos próprios empreendedores usam esse meio para aprender.

Considerando isso, para empreender nesse ramo, é importante escolher um tema para trabalhar e, a partir daí, dividi-lo em diferentes módulos. No entanto, é preciso ter bastante conhecimento na área para passar o conteúdo de forma clara e didática.

E assim como em qualquer outro empreendimento digital, na hora de divulgar, é necessário investir em marketing digital. Uma boa alternativa é utilizar as redes sociais para fazer isso de forma gratuita.

Consultoria

Para finalizar, outra ótima ideia de empreendedorismo digital é investir em uma consultoria. O grande diferencial aqui, assim como os cursos, é a possibilidade de atuar em diversas áreas e com diferentes perfis de clientes.

Ou seja, você pode aproveitar o seu conhecimento em determinada área — e que talvez você já faça de modo presencial — para ajudar empresas ou pessoas a melhorar os seus negócios.

Para empreender nesse tipo de atividade, é essencial montar um portfólio com todos os seus cases de sucesso, para que o cliente possa ter uma noção do seu trabalho.

Desse modo, fica mais fácil conquistar a confiança dele e, consequentemente, fechar negócio. A consultoria também é uma excelente maneira de introduzir sua empresa e, assim, vender outros produtos a partir dela.

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Conclusão

O empreendedorismo digital é um novo elemento para o mundo empresarial e, com isso, surgem novas oportunidades de negócios, por meio da internet.

Mas como falamos, seus principais aspectos residem na tecnologia e na inovação. Isso envolve trazer soluções diferenciadas, como e-commerces, jogos, aplicativos ou consultorias.

Entre os grandes benefícios desse modelo, além de ser um modelo em fase de crescimento, está justamente o fato de existir menos custos para começar e, claro, a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar.

E para tudo isso sair do papel, é fundamental a participação de líderes e gestores antenados para escolher um bom nicho de mercado e usar todas as ferramentas ao seu favor.

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Como o cérebro aprende? Entenda como ele funciona e como estimular!

O cérebro é um órgão complexo que desempenha muitas funções vitais. Uma de suas responsabilidades é o aprendizado, e entender como o cérebro aprende é um importante passo para adquirir conhecimento de forma eficiente.

Pesquisas têm mostrado que o órgão apresenta capacidade de se adaptar à medida que aprendemos coisas novas, um fenômeno conhecido como neuroplasticidade. 

Ou seja, nós continuamos aprendendo ao longo de nossas vidas, especialmente se explorarmos as muitas maneiras de estimular o cérebro no aprendizado. 

As lideranças empresariais sabem disso e buscam novas formas de pensar para encontrar soluções transformadoras.

Existe uma relação clara entre neurociência e educação. Por isso, que tal saber como é que nós aprendemos? Explicamos neste artigo as funções do cérebro, as partes do órgão responsáveis pela aprendizagem e como estimular o órgão.

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Quais são as funções do cérebro?

Para entender como o cérebro aprende, é preciso analisar o fluxo da informação. Vamos a um exemplo? 

Em 1956, John McCarthy, cientista da computação, definiu de forma inicial a inteligência artificial na famosa conferência de Dartmouth. 

Um empresário que escutou o termo pela primeira vez recebe essa informação e armazena o novo termo em seu vocabulário. 

Em seguida, pensa em como ela poderá resolver problemas reais e, finalmente, chega a uma conclusão ou ação.

Em suma, o cérebro é responsável por receber, armazenar, analisar e emitir informações. Essas são suas funções básicas, que explicamos a seguir.

Recepção

O cérebro está constantemente recebendo informações do ambiente por meio dos sentidos e organizando-as em um todo coeso. Isto acontece por meio de um processo de reconhecimento de padrões. 

O órgão reconhece padrões na informação que recebe e os armazena na memória, o que permite que o indivíduo se lembre rapidamente dela quando for necessária. 

Portanto, ao pensar como funciona o cérebro humano no aprendizado, começamos pela função de recepção. Ela é essencial para aprender e lembrar a informação.

Armazenamento

A segunda etapa para entender como o cérebro aprende é o armazenamento. Quando aceitamos novas informações, o orgão é capaz de armazená-las de diferentes maneiras. 

No exemplo do termo “inteligência artificial”, ocorreu o armazenamento da palavra no vocabulário.  Com isso, o indivíduo poderá lembrar-se dela em momento posterior. 

Dependendo do grau de importância, o armazenamento ocorrerá por mais tempo. No entanto, é também possível esquecer totalmente a informação caso ela não seja utilizada 

Diante destas possibilidades, vamos à outra etapa sobre como funciona o cérebro humano: a análise.

As funções do cérebro

Análise

O processamento de informação no cérebro ocorre de diversas formas, como visto. Para realmente aprender algo, é preciso acessar a informação e usá-la de uma maneira significativa. É aqui que entra a função de análise do cérebro.

O órgão separa e categoriza as informações para que elas façam algum sentido. Quando estamos diante de uma nova situação, ocorre uma análise do que é relevante a fim de encontrar uma solução. 

Este processo ocorre de maneira rápida e, em alguns casos, imediata aos nossos olhos. Se uma pessoa lançar uma boa na sua direção, o tempo entre a recepção e a análise é instantâneo para que você pegue o objeto. 

Em essência, a função de análise do cérebro nos permite pegar a informação que temos armazenada em nossas memórias e usá-la para resolver problemas no mundo real.

Saída

Por fim, finalizando nossa compreensão sobre como as pessoas aprendem, chegamos à última função do cérebro: saída.

Quando encontramos uma tarefa ou situação pela primeira vez, nossos cérebros precisam aprender como responder. 

Uma vez que isto acontece, o órgão pode então produzir esta resposta na forma de comportamento, seja por meio da fala, da escrita ou de outra ação.

Desta maneira, ele está constantemente modificando sua saída a fim de se adaptar a novas situações e demandas.

Conhecer as funções do cérebro é o primeiro passo para compreender como o cérebro aprende. O segundo é saber quais são as partes do órgão responsáveis pela aprendizagem.

Partes do cérebro responsáveis pela aprendizagem

Cada área do cérebro tem um papel específico na forma como as pessoas aprendem. Isso envolve, como acabamos de apresentar, as funções cerebrais de recepção, armazenamento, análise e saída.

Em outras palavras, o processamento de informações no cérebro acontece em diversas partes, motivo pelo qual é preciso compreendê-las para entender seu funcionamento.

Área temporal

A área temporal do cérebro é responsável pelo processamento da informação auditiva.

Esta região tem um papel vital na forma como aprendemos e lembramos de novas informações, pois é o centro de toda a linguagem do cérebro.

Quando ouvimos um som, os sinais auditivos são enviados para o lobo temporal onde são interpretados. O cérebro então armazena esta informação na memória a longo prazo para que possamos lembrá-la posteriormente.

Este lobo também é responsável pelo processamento da linguagem e pela compreensão de como as palavras são usadas no contexto.

Área frontal

A área frontal do cérebro é responsável por uma variedade de funções, incluindo controle motor, organização, análise, tomada de decisões e planejamento.

Quando um indivíduo se encontra em uma nova situação, a área frontal do cérebro o ajuda a fazer um plano de como responder a ela. 

Um erro, por exemplo, ocorre normalmente porque a área frontal do cérebro não tinha toda a informação necessária para tomar uma decisão informada.

Entretanto, com a prática e a experiência, esta região cerebral consegue perceber as falhas e construir correções para melhorar a tomada de decisões.

Algo fundamental no ambiente corporativo, não?

Área occipital

A área occipital é responsável pela visão e é dividida em duas partes que trabalham em conjunto para processar o que vemos: 

  • Córtex visual primário: responsável por informações visuais básicas, como forma, cor e movimento
  • Outras áreas visuais: responsáveis por tarefas mais complexas, como reconhecimento facial e identificação de objetos.

Um ponto interessante sobre a área occipital é que ela é constantemente ativa, mesmo quando não estamos vendo nada de forma consciente. 

Isso acontece porque o cérebro está continuamente fazendo previsões sobre o que veremos a seguir, com base em experiências passadas.

Por exemplo, quando entramos numa sala, ele começa imediatamente a preencher os detalhes da sala, com base no que esperamos ver. 

É o que possibilita mover-nos pelo mundo de maneira mais eficiente, eliminando a necessidade de processar cada pequeno detalhe.

No entanto, isso também significa que nosso cérebro pode, às vezes, preencher os detalhes errados, o que pode levar a ilusões perceptivas.

Área parietal

A área parietal do cérebro é responsável pelo processamento das informações sensoriais, o que aborda tanto a informação visual quanto a táctil.

Por isso, na hora de entender como o cérebro aprende, considera-se que essa área se conecta à sensibilidade geral.

Ao aprender a andar de bicicleta, por exemplo, a região nos ajuda a processar o movimento do nosso corpo e o equilíbrio. Em outras palavras, contribui para a coordenação espacial.

Partes do cérebro ligadas à aprendizagem

Conhecidas as características de cada área, já é possível ter uma noção melhor sobre como funciona o cérebro humano, certo?

No entanto, tenha em mente que as partes funcionam de forma interdependentes, pois estão conectadas pelas redes neurais.

Vamos ver então como o cérebro aprende?

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Como o cérebro aprende?

O cérebro é um órgão complexo, e os cientistas ainda estão descobrindo detalhes sobre o processo de aprendizagem.

Quando nascemos, nossos cérebros são como uma lousa em branco, prontos para serem preenchidos com informações. 

Por isso, o aprendizado na infância é tão importante. E como o cérebro adulto aprende? De forma semelhante, mas com menos eficiência e, possivelmente, com mais dificuldade.

Ouvir passivamente uma palestra é menos eficiente do que estar ativamente empenhado em uma ação. O foco é, então, buscar a melhor forma para aprender enquanto adultos. 

Tenha em mente que, seja em qual idade for, o processo se dá seguindo a ideia das funções cerebrais mencionadas: a partir de um input sensorial, a informação é armazenada e analisada, e o indivíduo executa uma ação ou forma um pensamento sobre ela (saída).

Entrando mais na relação entre neurociência e educação, pense que o cérebro aprende a partir da combinação de diferentes estímulos. 

Podemos dividir o órgão em dois lados, que estão em sintonia:

  • Lado esquerdo: perfil acadêmico, que traz a fala, o raciocínio lógico e a matemática. É responsável por ler, falar, ouvir e observar. Ao ler um artigo científico sozinho, você está estimulando essa área.
  • Lado direito: perfil criativo, que traz a arte, a coletividade e a dança. Quando você debate o artigo com um colega, seu aprendizado é aprimorado, pois o cérebro está se esforçando para criar um raciocínio coerente e estruturar a resposta da informação absorvida.

Além de considerar a sintonia entre esses lados, existe outro aspecto anatômico que ajuda a explicar como o cérebro aprende: os neurônios.

Essas células do sistema nervoso se ligam entre si e formam sinapses (circuitos neurais). Como os neurônios estão constantemente testando novas conexões, os circuitos neurais continuam se desenvolvendo.

Uma conexão funcional permanece conforme a quantidade de uso da informação. Por isso, podemos compreender a importância da prática no aprendizado. 

E é neste contexto que foi desenvolvida a teoria da Pirâmide de Aprendizagem de William Glasser.

A teoria da Pirâmide de Aprendizagem

Teoria da Pirâmide de Aprendizagem

A teoria da Pirâmide de Aprendizagem postula que diferentes tipos de aprendizagem têm diferentes taxas de eficácia.

A ideia básica é que quanto mais ativo e engajado for um aprendiz, mais provável é que ele retenha informações. 

Ou seja, ouvir uma palestra é menos eficaz do que participar de uma atividade prática.

Embora os números exatos variem dependendo da fonte, acredita-se que as formas passivas de aprendizagem (ler, ouvir ou observar) têm uma taxa de eficiência de cerca de 10%, enquanto formas ativas de aprendizagem (debater, agir ou ensinar aos outros) têm uma taxa de eficiência de cerca de 90%.

Portanto, a Pirâmide de Aprendizagem fornece uma estrutura útil para entender como diferentes tipos de aprendizagem podem ser usados para maximizar a retenção e compreensão.

Outra questão interessante acerca do processamento de informação no cérebro é a chamada neuroplasticidade.

Neuroplasticidade: até quando o cérebro aprende?

O cérebro é um órgão surpreendente, que está sempre aprendendo e crescendo. Essa capacidade do cérebro de mudar, se adaptar e se transformar é chamada de neuroplasticidade.

Ela ocorre ao longo de nossa vida, mas é especialmente pronunciada durante a infância e a adolescência, que é quando o cérebro é mais flexível e capaz de aprender coisas novas.

Porém, não há idade limite para a capacidade de aprendizado do cérebro. 

Ele pode se reorganizar quanto às funções (neuroplasticidade funcional) e alterar sua estrutura física (neuroplasticidade estrutural).

Lembra-se das sinapses, que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios? Com treino e memorização, elas são fortalecidas, o que confere ao indivíduo maior agilidade na hora de aprender.

Por outro lado, se o exercício relacionado à nova informação, as sinapses se enfraquecem, e conhecimento sobre o aprendizado pode, inclusive, deixar de existir.

Diante disso, é preciso se perguntar: como ativar o cérebro para aprender?

Como estimular o cérebro?

Como estimular o cérebro?
Close-up of graphs and charts analyzed by businesspeople

O conhecimento sobre como funciona o cérebro humano nos ajuda a perceber como ele pode ser estimulado no processo de aprendizagem.

O desenvolvimento do órgão passa por incentivá-lo a lidar com novas habilidades e a utilizá-las de forma correta.

Existem técnicas específicas para aprimorar o aprendizado e ajudar na retenção de conteúdo, como por exemplo as plataformas de aprendizado que trazem metodologias adequadas.

Na infância, uma criança pode lidar com desafios e oportunidades por meio de quebra-cabeças, jogos e livros.

No ambiente empresarial, as lideranças podem aproveitar os cursos online ou presenciais para seu próprio crescimento profissional e provocar inovações disruptivas

Seja qual for a forma de estímulo, a ideia central é tirar proveito da capacidade do cérebro de mudar e crescer. Em outras palavras, é fundamental continuar a desafiá-lo com novas experiências.

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Conclusão

Entender como o cérebro aprende é o ponto de partida para adotar estímulos que ajudam a promover o seu desenvolvimento.

Lembre-se de que o aprendizado contínuo requer tempo, esforço e motivação, independentemente da idade.

É preciso estar disposto a se comprometer com o processo de aprendizagem ao longo da vida a fim de tirar o máximo proveito dos poderes neuroplásticos do cérebro.

Que tal começar desafiando o órgão mais poderoso do sistema nervoso com uma mudança de mindset?

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Qual é o poder da mudança de mindset? Entenda a importância dele para seu negócio

A mudança de mindset é uma grande estrada ao caminho contrário da zona de conforto. Como qualquer transformação, ela exige tempo, mas também nos permite descobrir outras possibilidades.

Passando de uma mentalidade estagnada para uma aberta ao novo, encontramos novas formas de conquistar os nossos objetivos..

Isso é especialmente fundamental para as empresas. E é por essa razão que ele tem sido tão buscado por líderes e gestores que desejam, de fato, modificar o espaço que atuam.

A mudança de mindset não é algo que se constrói da noite para o dia, pois não é rapidamente que mudamos nosso sistema de crenças. Mas é ela que será fundamental para que as pessoas sejam capazes de encontrar verdadeiras  soluções para os seus problemas.

Pensando em como isso pode transformar uma empresa — aqui, estamos falando do mindset de crescimento, claro —, resolvemos trazer um conteúdo para explorar esse universo.

Afinal, o que é mindset e como podemos mudá-lo? A seguir, com base no pensamento de Carol Dweck, vamos trazer essa e muitas outras respostas sobre o tema.

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O que é mindset?

Um mindset é, à primeira vista, um conjunto de suposições, valores e crenças que determinam como nós vemos o mundo e nosso lugar nele. Inclusive, ele pode ser traduzido para “mentalidade” em português.

No entanto, apesar de ter um sentido individual, muitas vezes o mindset também pode ser percebido e aplicado à organização de uma empresa, ou seja, algo coletivo e corporativo.

Ele vai interferir no modo que as pessoas interpretam as situações ao seu redor e, consequentemente, como agem diante delas.

Segundo Carol Dweck, autora do livro “A nova psicologia do sucesso” e responsável por popularizar o termo nesse sentido mais amplo, estamos falando de algo muito maior do que um traço de personalidade.

Na visão dela, é o mindset quem define nossa relação com o trabalho e com as pessoas. Ele é um fator decisivo para que todo o nosso potencial seja explorado.

A mudança de mindset, portanto, pode ser definida como uma mudança da nossa postura diante de tudo, inclusive, do ambiente profissional.

Mas antes mesmo de falarmos sobre mudança, é importante entender que existem 2 tipos de mindset. Vamos falar sobre eles a seguir.

Os dois tipos de mindset

Tipos de mindset

Carol Dweck também fala sobre os dois tipos de mentalidade que existem. Eles são o mindset fixo e o mindset de crescimento. Naturalmente, há um mais interessante que o outro para o ambiente corporativo. A partir da visão dela, vamos esclarecer o que difere um do outro.

Mindset fixo

A mentalidade fixa é baseada na crença de que nossas qualidades e habilidades são imutáveis. Ou seja, nós nascemos com uma certa quantidade de talentos e não há nada que possamos fazer para mudá-los.

À primeira vista, isso pode até fazer sentido porque, de certa forma, é verdade. Não podemos mudar algumas das nossas características — de forma permanente, ao menos — como, a cor dos nossos olhos ou a curvatura do nosso cabelo.

Pessoas que têm essa visão costumam acreditar que alguém apenas canta bem porque nasceu com esse dom nato, por exemplo.

Mas, no contexto profissional, não se trata apenas daquilo com que nascemos. A mentalidade fixa também significa que resistimos à mudança e a adversidades. Se nossas habilidades são imutáveis, não faz sentido correr riscos: nunca seremos melhores do que já somos.

No contexto profissional, tudo isso pode significar que nos tornamos reféns da nossa zona de conforto porque temos medo de novos desafios. Afinal, se não temos o que é preciso para vencê-los, é melhor nem tentar.

Além disso, na visão de Carol, acreditar que suas qualidades imutáveis também cria uma necessidade constante de provar a si mesmo seu valor.

“Se você possui apenas uma quantidade limitada de inteligência, determinada de personalidade e certo caráter moral, terá que provar a si mesmo que essas dores são saudáveis”.

Ou seja, essas características precisam ser, em algum nível, positivas, considerando que você não terá como mudá-las. E isso vai de contra à autocrítica.

Mindset de crescimento

Por outro lado, o mindset de crescimento se baseia na crença de que nossos talentos e habilidades podem ser desenvolvidos ao longo do tempo através da prática, aprendendo coisas novas e enfrentando desafios.

As pessoas com uma mentalidade de crescimento sabem que sempre podem melhorar no que fazem. Elas entendem que seu desempenho não é definido por alguma característica imutável, mas por sua disposição de investir em seu desenvolvimento profissional.

No contexto das empresas, isso significa que os colaboradores não têm medo de mudanças ou dificuldades no caminho. Pelo contrário, eles os vêem como oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

Segundo Carol, “as cartas recebidas constituem apenas o ponto de partida do desenvolvimento.” Todos nós somos capazes de cultivar nossas qualidades básicas a partir do nosso esforço.

“Embora as pessoas possam se diferenciar umas das outras de muitas maneiras — em seus talentos e aptidões iniciais, interesses ou temperamentos —, cada um de nós é capaz de se modificar e desenvolver.”

A partir daí, dá para perceber como tudo isso muda a forma como nós agimos. Enquanto a crença de que as qualidades são imutáveis gera diferentes pensamentos e atos, a crença de que elas são suscetíveis de serem cultivadas vai gerar pensamentos e atos até mesmo opostos.

Em resumo: cada mindset guia a pessoa por um caminho completamente distinto.

É possível mudar de mindset?

Agora falando de mudança de mindset, fica a dúvida: é possível mudá-lo? Se tivermos uma mentalidade fixa, dificilmente iremos pensar que sim. Mas a verdade é que nada nos impede de enxergar as coisas diferentes.

E se estamos falando de mudança de mindset, seria no mínimo estranho falarmos que não é viável isso acontecer. Mas também não significa que seja uma tarefa fácil e rápida.

A verdade é que para mudar, primeiro, é preciso ter interesse nisso. Você deve avaliar todas as questões que envolvem a sua satisfação com suas escolhas até o momento. Se você enxerga como positivo, dificilmente verá sentido em mudar isso.

Mas caso opte por mudar — pela lógica, de uma mentalidade fixa para de crescimento —, haverá um caminho a pecorrer.

Como saber qual é meu mindset?

Como saber qual é o seu mindset?

Em geral, as pessoas tendem a ter uma mentalidade mais fica.Mas como você sabe se esse é o seu caso? Fazer algumas perguntas que podem lhe ajudar com isso:

  • Desiste facilmente quando as coisas ficam difíceis?
  • Acredita que a inteligência é algo estático?
  • Acha que as pessoas nascem talentosas e que não há nada que elas possam fazer para mudar isso?
  • Acredita que o esforço é para os perdedores?
  • Pensa que o sucesso é uma questão de sorte?

Se você disse sim para esses questionamentos, você tem um mindset fixo. Se não, provavelmente você tem um mindset de crescimento.

Qual é a importância da mudança de mindset para o crescimento de um negócio?

A mudança da mentalidade fixa para a de crescimento é essencial para o crescimento de um negócio. Até porque, se não há espaço para o esforço, dificilmente há espaço para o sucesso.

A primeira mentalidade limita sua capacidade de mudança e adaptação a novas circunstâncias, o que pode ser desastroso no atual mundo dos negócios em rápida mudança, como o mundo BANI.

É a visão de desenvolvimento que vai fazer com que você abrace os desafios como oportunidades de aprendizado e crescimento do time. Você se torna mais aberto à mudança, a novas ideias e maneiras de fazer as coisas.

Uma mentalidade de crescimento também tornará você mais resistente diante de contratempos, porque você os verá como parte do processo de aprendizado ao invés de fracassos.

Logo, essa visão é essencial para qualquer empresário que queira fazer crescer seus negócios. A partir daí será preciso fazer uma mudança de mindset para ter, então, um mindset de mudança.

O mindset de mudança é uma outra forma de mentalidade associada ao de crescimento essencial para as empresas. Como o nome sugere, é uma mentalidade focada nas transformações, nos avanços e nas novidades.

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5 dicas práticas para uma mudança de mindset para empresas

Como promover uma mudança de mindset nas empresas?

Chegamos agora a um ponto crucial do texto: como mudar o mindset? Quando pensamos em empresas, não é suficiente transformar a mentalidade de um gestor,, mas também é necessário mudar a mentalidade da organização como um todo.

E essa  não é uma tarefa fácil. Ela requer muito esforço — o que faz parte dessa nova postura — de todos os envolvidos. Para isso, algumas boa práticas são::

  • Construa uma equipe eficiente;
  • Procure novos objetivos e metas;
  • Encare as adversidades do caminho;
  • Seja flexível e adaptável às mudanças;
  • Incentive uma cultura de feedback.

Nos próximos tópicos, iremos explicar como aplicar cada uma delas.

Construa uma equipe eficiente

O primeiro passo para mudar a mentalidade de uma empresa é a construção de uma equipe eficaz. Isso significa que cada membro deve estar alinhado com a nova mentalidade e estar disposto a trabalhar para isso.

Também é essencial que todos conheçam seu papel e suas responsabilidades dentro da equipe. Desta forma, eles saberão o que é esperado deles e serão capazes de trabalhar para os mesmos propósitos.

Finalmente, é importante criar um clima de confiança e respeito entre os membros da equipe. Essa postura vai fazer com que se sintam confortáveis para se comunicarem uns com os outros e trabalharem juntos em direção a um objetivo comum, ainda que precise melhorar.

Procure novos objetivos e metas

Muitas vezes, os objetivos que uma empresa tem com uma mentalidade fixa não cabe mais em uma mentalidade de crescimento. Isso se dá porque geralmente são metas de curto prazo que não contribuem para o desenvolvimento da empresa.

Portanto, é essencial buscar novas metas que estejam mais alinhados com essa visão, pois ela também impacta a percepção do negócio. Podem ser objetivos relacionados ao aprendizado, como o desenvolvimento de novas habilidades dos profissionais ou da melhoria dos processos.

Da mesma maneira, também podem ser explorados aqueles objetivos relacionados à mudança, como a implementação de novas tecnologias ou a expansão para novos mercados. Em um contexto de econômica exponencial, isso é fundamental.

Encare as adversidades do caminho

As adversidades são uma parte natural de qualquer processo de mudança (mas que também aparecem em qualquer planejamento e execução singularity). Portanto, é essencial que as empresas estejam preparadas para enfrentá-las e saibam como superá-las.

Uma maneira de fazer isso é criar uma cultura de aprender com os erros. Em outras palavras: quando algo dá errado, isso é visto como uma oportunidade de aprender e melhorar, antes mesmo de haver qualquer tipo de represália às partes envolvidas.

Também é essencial ter um plano B pronto caso a mudança não ocorra como planejado. É essa redução de riscos que vai ajudar a minimizar o impacto de potenciais problemas e manter as operações da empresa.

Seja flexível e adaptável às mudanças

Flexibilidade e adaptabilidade são duas qualidades-chave para qualquer empresa que queira mudar sua mentalidade. E a visão de crescimento parte muito desse princípio.

No mundo BANI em que vivemos, a mudança é a única constante, e as empresas devem estar preparadas para mudar suas estratégias, processos e até mesmo modelos de negócios quando necessário.

Para isso, é essencial ter uma equipe que esteja aberta à mudança e disposta a experimentar novas abordagens.

E para saber passar pelas mudanças, é possível também retornar às âncoras, ou seja, momentos em que foi dada uma solução para alguma dificuldade e, assim, se teve confiança.

Incentive uma cultura de feedback

A cultura de feedback para uma mudança de mindset

Finalmente, é essencial criar uma cultura de feedback dentro da empresa. Mas ela precisa ser realmente implementada. Ou seja, os funcionários devem se sentir confortáveis para dar e receber feedback, sem medo de alguma retaliação por isso.

O feedback é essencial para qualquer organização que queira melhorar. Ele permite que os gestores e líderes do projeto ou campanha consiga identificar o que está funcionando bem e o que precisa ser melhorado.

Também permite que os funcionários se sintam ouvidos e valorizados, o que os torna mais motivados a continuar contribuindo para o sucesso da empresa. É um conjunto de fatores que, assim, também promove o crescimento.

Exemplos de mudança de mindset

Há vários exemplos de mudança de mentalidade. Aqui, vamos dar exemplos de algumas posturas que podem fazer parte desse caminho para a transformação.

  • “Eu não posso fazer isso” para “Eu vou tentar”: Esta é uma mudança de mentalidade muito comum. Geralmente é o primeiro passo que precisa ser dado para que alguém comece a acreditar na sua capacidade de ter sucesso;
  • “Eu não sei como” para “Eu vou aprender“: Esta é outra mudança de mentalidade que é essencial para qualquer um que queira crescer e se desenvolver. O aprendizado é um processo sem fim, e aqueles que abraçam esta mentalidade estão sempre avançando;
  • “É muito difícil” para “Vale a pena”: Esta mudança de mentalidade é fundamental para qualquer um que queira alcançar algo difícil. Só acreditando que algo é possível é que seremos capazes de executar;
  • “Eu não sou bom o suficiente” para “Eu sou capaz”: Esta é uma mudança de mentalidade que é essencial para qualquer um que queira desenvolver autoconfiança. Todos nós temos a capacidade de mudar e melhorar, mas precisamos acreditar em nós mesmos primeiro;
  • “Eu não posso mudar” para “Eu posso mudar”: Esta é uma mudança de mentalidade muito poderosa. Só acreditando que somos sensíveis a mudanças é que vamos conseguir fazer isso.

Fazer uma mudança de mentalidade não é fácil, mas é possível. É preciso dar o primeiro passo: tentar. Ele envolve compromisso e esforço, mas definitivamente será positivo.

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Conclusão

Somente mudando a maneira como pensamos e agimos seremos capazes de conquistar certos objetivos. E isso passa, claro, pela mudança de mindset, que, como Carol Dweck explicou em seu livro, pode ser configurado de dois modos.

E passar do primeiro para o segundo, ou seja, de uma mentalidade fixa para a de crescimento é possível. 

Mas é preciso agir: seja construindo uma equipe eficiente, encarando as diversidades do caminho ou incentivando uma cultura de feedback.

Bons líderes e gestores devem trilhar esse caminho se querem realmente fazer parte do amanhã com suas empresas.

E para continuar aprendendo sobre esse tema, leia também sobre inovação disruptiva!

Leia também: Como o cérebro aprende? Entenda como ele funciona e como estimular!