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Finanças corporativas e a sua importância nas empresas

Se uma empresa tem planos de ter longevidade, as finanças corporativas devem ser uma das suas principais preocupações e, ainda, dedicações. Claro que essa não é a única equação para o sucesso, mas sem ela, esse objetivo fica comprometido.

A lógica é a mesma para o orçamento pessoal: cada família deve se preocupar com todo o dinheiro que entra e sai de casa. A diferença é que aqui estamos falando de tudo que envolve o capital de uma empresa. 

E é otimizando esse aspecto que o negócio vai conseguir ter uma excelente geração de retorno. Mas como essas finanças funcionam no seio corporativo? Quais são os indicadores que fazem parte? Como ter um bom planejamento dela? É o que você vai ver a seguir. Boa leitura!

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O que são finanças corporativas? 

As finanças corporativas envolvem todas as atividades financeiras da empresa, sendo a área responsável por gerenciar os recursos da organização. É aqui que essa administração mostra seu grande trabalho a ser feito: encontrar as melhores maneiras de usar os recursos que tem.

O objetivo desse segmento da empresa sempre será assegurar a alocação correta dos recursos e fazer com que os resultados sejam bons para o negócio.

No entanto, quem fica a papel disso vai variar de acordo com o cenário corporativo. Quando o negócio é pequeno, as finanças podem se resumir a uma pessoa, muitas vezes o empresário do negócio.

Mas quando estamos falando de uma grande corporação, é preciso de um departamento financeiro próprio para isso, contando tanto com um diretor financeiro como uma equipe de profissionais.

É também esse setor que vai ter a responsabilidade de prestar contas por meio dos demonstrativos financeiros. E a partir deles, líderes podem usar esses dados para tomarem suas decisões.

Indicadores de finanças corporativas

Indicadores de finanças corporativas

Ao lidar com as finanças corporativas, é preciso acompanhar diferentes indicadores financeiros que servem para avaliar a saúde empresarial. Entre eles, estão os custos fixos e variáveis, faturamento e retorno sobre investimento (ROI), por exemplo.

No entanto, existem outras métricas também importantes de serem observadas por gestores empresariais. Pensando nisso, vamos trazer algumas das principais nos próximos tópicos. Acompanhe!

Custos fixos e variáveis

Muitos empreendedores que estão começando acreditam que esse é o único indicador das finanças corporativas. Mas essa é uma visão ultrapassada. Eles são essenciais, porém não estão sozinhos.

Os custos fixos são aqueles que não variam de acordo com a produção ou venda dos produtos.

Mais especificamente, são os gastos necessários para manter o negócio funcionando, mesmo que nada seja vendido. 

Como exemplo, temos a energia elétrica da sede da empresa e o salário dos funcionários. Ambos os gastos vão existir, independente do faturamento mensal da empresa.

Já os custos variáveis andam lado a lado da operação da empresa. Isso porque são aqueles gastos que aumentam proporcionalmente à quantidade de produtos produzidos ou vendidos. Por essa razão, eles nem sempre aparecem no mesmo patamar mês a mês.

Faturamento

O faturamento é outro indicador que não pode ser deixado de lado nas finanças corporativas. Inclusive, citamos ele antes porque tem relação direta com os custos fixos e variáveis de uma empresa.

Esse indicador diz respeito ao valor total que a empresa recebe com as suas vendas – podendo ser produtos ou serviços – durante um determinado período. No geral, o faturamento é avaliado mensalmente, mas também passa por uma análise anual.

Seu grande papel como indicador é ajudar na compreensão de como está o desempenho financeiro do negócio, ou seja, o quanto ele está conseguindo atingir seu objetivo em relação ao que vende.

Para saber se as finanças da organização estão indo bem, também é preciso comparar o faturamento com os custos fixos e variáveis. Quando essa proporção entre receitas x despesas é positiva, isso pode significar que o negócio consegue ter maior viabilidade de lucro.

Retorno sobre investimento (ROI)