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Inovação incremental: saiba o que é e as características deste modelo de inovação

A inovação incremental é um tema que apareceu no livro “Business Cycle”, do austríaco Joseph Schumpeter. Ele é um dos principais teóricos sobre inovação, e trouxe em sua obra os modelos inovadores.

Enquanto alguns promovem mudanças profundas no mercado e nos hábitos de consumo, outras são mais sutis e trazem somente melhorias que agregam valor. Estas são as incrementais.

Para entender como uma empresa pode adotar esse processo de pequenas melhorias que ocorrem continuamente, é preciso conhecer o conceito, as características e as vantagens.

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O que é inovação incremental?

A inovação incremental é um processo de realizar pequenas mudanças incrementais em produtos ou serviços a fim de aprimorá-los ou agregar mais valor. Seu objetivo é melhorar o produto existente, sem fazer mudanças radicais que poderiam potencialmente perturbar o modelo de negócios atual. 

Muitos executivos relacionam o que é uma inovação incremental com o conceito de Kaizen, a filosofia japonesa de melhoria contínua. 

De fato, são abordagens afins, pois a metodologia Kaizen prevê métodos de execução de estratégia de forma sistêmica para uma melhoria incremental do negócio.

Entendeu o conceito e qual o objetivo da inovação incremental? Vamos conhecer agora suas características.

Principais características da inovação incremental

Características da inovação incremental

Como visto, este tipo de inovação se concentra em fazer pequenas mudanças em um produto ou processo existente. A ideia central é melhorar o desempenho ou a eficiência de alguma maneira. 

E quais as características da inovação incremental? Veja a seguir! 

  • É um processo permanente e contínuo;
  • O custo e o risco desta inovação é relativamente baixo;  
  • O valor do negócio cresce de forma gradativa a cada melhoria; 
  • Ela impede que ocorra defasagem do produto frente ao mercado;
  • Por ser incremental, é uma inovação que protege o modelo de negócio atual;
  • Os responsáveis devem conhecer as necessidades e as demandas dos clientes;
  • Para que ela aconteça, é preciso ter amplo conhecimento e domínio sobre o negócio;
  • As entregas são gradativas, o que diminui a complexidade e aumenta a assertividade.

Considerando essas características, é possível perceber que muitas inovações deste tipo são feitas em resposta ao feedback do cliente ou às tendências do mercado. 

Por exemplo, uma companhia pode acrescentar uma nova característica a seu produto para torná-lo mais competitivo. 

Elas também podem ser usadas para melhorar os processos de fabricação ou cadeias de fornecimento. Por isso, em muitos casos, levam a melhorias significativas ao longo do tempo. 

E se elas forem combinadas? Podem resultar em mudanças radicais. Entenda a seguir a diferença entre inovação radical e inovação incremental.

Inovação incremental, radical e disruptiva: quais são as diferenças?

A diferença entre inovação radical, disruptiva e inovação incremental é bastante clara. 

Como visto, a inovação que se realiza a partir de pequenas melhorias está alinhada com o mercado. Seu foco é aumentar o ciclo de vida com esses incrementos nos produtos ou serviços. 

Por outro lado, a inovação radical envolve o desenvolvimento de produtos ou serviços completamente novos. Ela pode, inclusive, se tornar disruptiva, que é quando há ruptura dos paradigmas tradicionais do mercado específico, com a criação de um novo hábito de consumo. 

Embora as inovações radicais e disruptivas possam levar a recompensas significativas, elas também acarretam maiores riscos e demandam alto grau de investimento financeiro. 

Como tal, as companhias devem ponderar cuidadosamente os custos e benefícios antes de decidir se devem ou não prosseguir com esses tipos de inovação.

É importante dizer que inovações radicais e inovações incrementais devem ter espaço em uma mesma empresa para garantir sua longevidade no mercado. 

É a chamada Ambidestria Organizacional. O ponto central é saber se há possibilidade de realizar disrupções em determinado momento.

4 benefícios da inovação incremental

Benefícios da inovação incremental

As vantagens da inovação incremental para as organizações não se restringem à melhoria contínua de suas ofertas, o que as torna mais atraentes para os clientes. 

Este tipo de inovação também contribui para que as empresas se mantenham à frente da concorrência, algo essencial para o sucesso. Afinal, o aprimoramento constante permite uma resposta mais ágil às mudanças do mercado. 

Diferencial competitivo

Segundo relatório da KPMG de 2020, o investimento em melhorias contínuas de produtos e serviços do core business da empresa é a escolha de 48% das empresas ao redor do mundo. 

Essas melhorias fazem com que a empresa mantenha a relevância de suas ofertas e esteja sempre se adequando às exigências do mercado. Dessa forma, mantém um alto poder de competitividade frente à concorrência.

Fidelização de clientes

Muitas vantagens da inovação incremental decorrem da ideia de melhoria contínua. Ela não só traz diferencial competitivo, mas também a fidelização de clientes.

Como visto, uma de suas características é conhecer as necessidades e os desejos dos clientes. Com essa relação mais próxima, a empresa consegue entender as melhorias que fazem mais sentido para o produto ou serviço. 

Assim, torna-se capaz de atender seus clientes de maneira assertiva e, com isso, fidelizá-los.

Menos riscos

Em todos os exemplos de inovação incremental, nos deparamos com melhorias de algo que já existe no mercado. 

Como é um produto ou serviço já testado, cujos pontos positivos e negativos já são conhecidos, é uma inovação que assume menos riscos. É mais seguro do que criar algo totalmente do zero e inovador.

Maior fonte de receita

Um produto ou serviço validado pelo mercado já possui relevância perante os clientes. Não à toa, muitas pessoas optam por comprar atualizações de algo do que investir em produtos novos que ainda não têm respaldo.

Com esse movimento do consumidor, a empresa continua com uma fonte de receita que a sustenta e pode, por exemplo, investir na pesquisa e desenvolvimento de produtos para buscar inovações radicais e disruptivas.

Entenda o que são people skills e como desenvolvê-las!

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Exemplos de inovação incremental

Exemplos de inovação incremental

Grandes marcas conhecidas no mercado são exemplos de inovação incremental de produtos e serviços.

A seguir, apontamos algumas delas para que esta inovação seja compreendida na prática.

Você sabe o quanto a gestão da inovação impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo de negócio

Coca-Cola

A Coca-Cola é um dos bons exemplos de inovação incremental. 

Além de ter criado vários sabores derivados do seu principal produto, como a Coca Zero e a Coca Light, lançou também diversos tipos de embalagens para atender a vários clientes.

De 200 ml a 3 litros, o objetivo é único: aumentar a receita sem mudar o produto.

Microsoft

A Microsoft lançou o sistema operacional do Windows se inspirando no Mac OS da Apple. Seu objetivo era incrementar o sistema do concorrente para ser a primeira interface acessível ao grande público, o que ocorreu.

O Windows roda em computadores de diversas fabricantes e é continuamente melhorado.

Vale destacar, ainda, que a empresa criou a ativação do produto para evitar as cópias ilegais do software. 

Apple

A Apple é outra empresa conhecida por trazer vários exemplos de inovações incrementais. 

Desde o lançamento do primeiro iMac em 1998, já são mais de 20 anos de história e aperfeiçoamento contínuo em design (principalmente) e hardware. 

Outro exemplo é o iPhone, que foi uma inovação revolucionária em 2007. No decorrer dos anos, pequenas mudanças são realizadas, como inclusão de sensor de impressões digitais e câmeras melhores. 

Essas melhorias incrementais é o que mantém os fãs da marca, que tem uma fatia de 16% do mercado global.

Faber Castell

A Faber Castell é uma empresa que surgiu em 1761. Em mais de 260 anos de história, é conhecida por inúmeros produtos de material escolar e de escritório.

Ela implementa melhorias contínuas em seu portfólio para atender a diversos públicos. Ela possui linhas exclusivas para crianças, artistas amadores e profissionais, dentre outros. 

Em outras palavras, aprimora seus lápis coloridos, canetas esferográficas e demais produtos para ser mais atraente aos clientes.

Gmail

O Gmail é também um exemplo de uma inovação incremental. Era muito semelhante a outros provedores de e-mail na época, mas tinha algumas características novas que o diferenciavam. 

As primeiras que mereceram destaque foram o maior espaço de armazenamento e melhores filtros de spam. 

Atualmente, já temos o bate-papo pelo e-mail, a predição de texto e a visualização de arquivos do pacote Office.

BIC

A BIC é uma empresa líder mundial em papelaria, barbeadores, isqueiros e produtos promocionais. Fundada em 1950 na França, ela possui atualmente 25 fábricas espalhadas pelo mundo.

Seu melhor exemplo de inovação incremental é a caneta Bic Cristal. Quando ela surgiu em 1945, a ideia era dispensar o carregamento manual das canetas, que deixavam as mãos sujas de tinta.

Com a patente em mãos, houve melhorias no processo de produção para aumentar a qualidade do produto e reduzir os preços.  Foi assim que a caneta se tornou um produto líder no mercado.

O design simples inclusive, pode passar despercebido aos olhos de quem não conhece o produto. Mas dois incrementos fazem toda a diferença: o pequeno orifício de alívio de pressão no corpo da caneta e a abertura de ventilação da tampa.  

Agora você já conhece a diferença entre inovação radical e inovação incremental, alguns exemplos deste modelo de inovação e seus benefícios. 

Diante disso, como aplicá-la em sua empresa?

Como aplicar a inovação incremental na sua empresa?

Aplicações da inovação incremental

A aplicação da inovação feita de forma incremental depende de uma série de ações.

Para serem bem-sucedidas, as empresas precisam ter uma compreensão clara de suas metas e objetivos, estabelecer uma cultura de inovação dentro da organização e investir nas ferramentas e recursos corretos para apoiar este. 

A seguir, apontamos as principais práticas que permitem à organização implementar este processo e se aproveitar das vantagens da inovação incremental.

1. Tornar a inovação parte da cultura organizacional

Para inovar, é preciso que exista uma mentalidade de inovação por parte dos colaboradores e das lideranças. Por isso, é preciso reforçar o paradigma mental para que todos consigam ser eficientes durante o processo.

2. Entender os clientes

Dentro da estratégia de inovação por incrementos, um dos pontos centrais é conhecer as necessidades e as demandas do seu público. 

Assim, a pequena mudança proposta no produto ou serviço realmente atenderá às expectativas dos consumidores. Esta é uma prática que está no centro das novas economias.

Portanto, colha feedbacks para saber as melhorias essenciais e estruturar um processo eficaz. Ao escutar o cliente, os profissionais da empresa terão a melhor fonte de ideias para propor as inovações. 

Lembre-se de que processos inovadores agregam valor à marca ao aperfeiçoar o produto ou serviço ofertado.  Mas quem deve perceber de fato esse valor é o cliente. 

3. Identifique as oportunidades

O processo incremental pode parecer mais intuitivo e simples do que processos radicais e disruptivos, mas ele também demanda um cuidado quanto às oportunidades.

A partir do feedback dos clientes e das ideias geradas pelas equipes, o líder terá em mãos uma série de ideias. Diante da variedade, é preciso entender quais são os principais gargalos da empresa, as prioridades e as oportunidades que o mercado apresenta.

Com isso, a chance de o incremento trazer melhores resultados é maior.

4. Estruturar o processo de inovação

Um processo de inovação bem estruturado é fundamental quando falamos de incrementos, pois estamos abordando algo cíclico. Isso envolve:

  1. Definir etapas e prazos;
  2. Delimitar uma equipe responsável pelo processo;
  3. Avaliar as ideias propostas a partir da compreensão do cliente e da identificação de oportunidades;
  4. Fazer testes com grupos menores antes de lançar a melhoria do produto ou serviço;
  5. Medir resultados e corrigir falhas.

Por fim, ao longo de todo este processo, é fundamental também prever as ferramentas e recursos que devem ser utilizados para a melhoria. 

A relação entre tecnologia e inovação se aprofunda neste aspecto, porque as soluções tecnológicas sempre podem suportar de maneira eficiente a melhoria contínua.

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Conclusão

A inovação incremental é um processo pelo qual as empresas fazem pequenas e contínuas melhorias em seus produtos e serviços. 

Ao adotar esse ciclo constante, elas podem manter suas ofertas relevantes e competitivas no mercado, reduzir custos, fidelizar clientes  e ser mais eficiente. 

Grandes empresas, como Microsoft, Coca-Cola e Faber Castell são bons exemplos de como essas inovações podem trazer grande resultado.

Para tanto, a inovação deve ser parte da cultura organizacional, e a empresa deve compreender bem seu público alvo para identificar oportunidades e estruturar este processo.A propósito, a tecnologia é uma grande aliada neste momento. Você conhece as tecnologias exponenciais?

Leia também: O que são as empresas exponenciais e como entendê-las?

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O que é robótica educacional e como ela é importante para o novo cenário?

Que tal se deitar em um leito para entrar numa cirurgia e deparar com seres humanos e máquinas com enormes braços e instrumentos cirúrgicos, câmeras e sensores, motores e atuadores, sistemas que recebem os braços de um médico que está do outro lado do planeta?

Pode parecer muito estranho à primeira vista, mas os primeiros passos para chegarmos até a robótica educacional foram dados a partir da ficção: a família Jetsons, criada na década de 1960, se baseia na vivência deles no século 21, ou seja, imagina o hoje.

A participação do que imaginas como robôs no cotidiano é algo que gera muitas dúvidas. Se os robôs já conseguem fazer isso, isso significa que nossos empregos estão ameaçados? Quais serão as profissionais que irão restar? Que futuro é esse?

Não há uma resposta óbvia a essa pergunta. As inúmeras soluções criadas pelas pessoas para resolver problemas complexos geram um sem-número de novos problemas, possibilitando a geração de outros e melhores empregos.

O caminho é muito longo, mas hoje estamos mais perto de robôs que procuram aprender conosco. E existe um intenso potencial nos próximos anos em praticamente todas as áreas do conhecimento.

Mas para entender como a robótica educacional funciona e, mais do que isso, como tudo isso pode ser positivo para as empresas e quem trabalha nelas, convidamos você a continuar lendo!

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O que é robótica educacional?

Robótica educacional é um campo de estudo que visa aplicar robótica para promover o  ensino e aprendizado, fornecendo uma plataforma interativa tanto para crianças e jovens como também para adultos.

A robótica educacional foca na pesquisa e construção de máquinas para aquisição de conhecimento.

Estudantes, muitas vezes, são convidados a trabalhar em parceria para desenvolver robôs interativos, que servem de ferramentas de ensino. Estes robôs podem atuar de forma independente ou controlados.

No entanto, quando pensamos em um nível superior, adultos também estudam robótica. Nesse caso, elas costumam ser aplicadas a contextos empresariais, como robótica industrial.

Aqui, robôs são projetados — a partir do estudo e conhecimento — para executar tarefas e processos que melhoram a produtividade da empresa.

A tecnologia na aprendizagem

Entre os mais diversos usos da tecnologia está o contexto educacional. É por meio dela que desenvolvemos robôs que simulam o ambiente em que se aprende.

Mas há um aspecto fundamental que a torna ainda mais presente: a digitalização. Esse processo alcança todos os setores, modificando a forma como vivemos, como nos relacionamos e, claro, como aprendemos.

Como consequência, a digitalização reflete nas novas gerações que não só são responsáveis pelo futuro como também acabam precisando de novas dinâmicas diferenciadas para construir conhecimentos na era digital.

Esse é o caminho que instituições educacionais com mindset de crescimento tem seguido. Ao abandonar as metodologias tradicionais, o ensino passa a englobar tecnologias como computadores, smartphones e, principalmente, robôs.

Essas são as novas ferramentas para aprendizagem e é isso que faz com que a tecnologia seja tão fundamental dentro desse processo, tornando-se parte do dia a dia dos estudantes.

Embora não possam educar sozinhas, essas tecnologias contribuem fortemente para a aprendizagem ativa e na capacitação dos estudantes.

Como funciona a robótica educacional?

Como a robótica educacional funciona?

Podemos ver a robótica educacional como uma plataforma de aprendizagem interativa, que encoraja o diálogo e a resolução de problemas. 

Os robôs educacionais são compostos por uma combinação de peças robóticas como atuadores, sensores e um microcontrolador. É através destes componentes que os robôs se tornam máquinas programáveis que podem ser usadas para fins educacionais.

Um aspecto chave nessa robótica é estimular a criatividade através de tentativas e erros. Isso permite aos alunos adquirirem conhecimentos através de experiências com novas tecnologias e ferramentas.

Além disso, os estudantes são encorajados a interagir com o ambiente em que se encontram usando ciência, matemática, codificação, e outras disciplinas.

Na escola ou nos centros educacionais, os robôs educacionais são usados como auxiliares de ensino para diferentes tópicos científicos. Tudo isso faz com que os estudantes consigam desenvolver processos mentais capazes de resolver problemas distintos.

Considerando o mercado de trabalho, esta é uma oportunidade de ganhar qualificações profissionais e garantir mais oportunidades de emprego.

Ou seja, atua indiretamente na formação de melhores líderes, gestores e colaboradores desde cedo ou, então, quando esses se dedicam a esse tipo de estudo posteriormente.

Quais são os objetivos da robótica educacional?

O grande objetivo da robótica educacional é desenvolver o raciocínio e a lógica por meio da construção de robôs. Isso é feito através da aplicação da tecnologia em instituições ou centros educacionais.

Este tipo de sistema educativo também incentiva os alunos a aprender e explorar diferentes áreas, inclusive, gerando interdisciplinaridade entre elas, como ciências e matemática.

É um método de ensino, baseado na tecnologia que encoraja a exploração e experimentação para que o aluno se torne mais auto-suficiente na resolução de problemas.

Com a robótica educacional, os estudantes podem desenvolver competências cognitivas enquanto aprendem mais sobre a tecnologia e as suas aplicações.

Além disso, eles podem desenvolver uma melhor compreensão do seu ambiente natural fazendo experiências com robôs em diferentes contextos.

Importância da robótica educacional

Importância da robótica educacional

A título de curiosidade, estamos falando de um mercado global que foi avaliado em US$928,2 milhões em 2021. Ele deve se expandir a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 23,4%, entre 2022 e 2030, segundo estudo do Grand View Research.

Esse crescimento pode ser atribuído à crescente adoção de robôs educacionais, pois eles formam um ambiente de aprendizado interativo para os alunos, permitindo que eles trabalhem algo que muitas vezes falta nesse ambiente: problemas do mundo real.

Segundo o estudo também, os robôs criados a partir dessa disciplina desempenham um papel fundamental no aprimoramento das habilidades de comunicação, interpessoal e de resolução de problemas dos alunos.

Quando começar a estudar robótica educacional?

O ideal é que se comece a estudar robótica entre os 8 e os 14 anos, sendo uma excelente faixa etária em que os alunos podem tirar o máximo partido da experiência educativa.

Isso não impede que se possa introduzir o tema antes dessa idade mínima, como, por exemplo, aos 3 anos, por meio da montagem de brinquedos. Se estimula a composição de peças umas com as outras para que a criança consiga, por exemplo, entender a base de sustentação.

À medida que o tempo passa, a pessoa começa a desenvolver a capacidade de criações mais complexas. Independentemente da idade que se comece, a robótica educacional vai desenvolver habilidades e aptidões que serão fundamentais para o futuro.

No entanto, vale ressaltar: se nunca tiveram contato antes, os adultos também podem aproveitar para estudar robótica.

A robótica educativa é um campo educacional que pode ser apreciado em também nesse momento, principalmente quando se trata de um conhecimento diferenciado para o ambiente corporativo.

Leia também: Finanças corporativas e a sua importância nas empresas

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Leia também: Como funciona o Chat GPT para empresas?

Os assuntos estudados na robótica educacional

O que se estuda na robótica educacional?

Já citamos muitas vezes que diversos conhecimentos podem ser adquiridos por meio dos robôs educativos. O grande destaque aqui vai para a interdisciplinaridade dos temas, que precisam caminhar juntos para permitir a construção de robôs.

Mas quais são esses assuntos estudados? Como eles se relacionam com a noção de robótica? Vamos entender melhor isso nos próximos tópicos!

Matemática

Uma das principais disciplinas estudadas na robótica educacional é a matemática. Os cálculos servem tanto para construir robôs e braços robóticos como também para se desenvolver o raciocínio lógico.

Muitas vezes, os conceitos matemáticos são entendidos com o apoio das próprias máquinas, ou seja, pelos estímulos visuais. E isso faz toda a diferença, pois é uma matéria muito importante e quase sempre teórica.

Por exemplo, os robôs podem fazer movimentos que vão demandar o entendimento do conceito de ângulos e graus. Da mesma maneira, a matemática também vai estar na sequência de comandos que está por trás dos algoritmos.

Programação

Falando em algoritmos, não existem robôs sem programação. Essa é uma disciplina fundamental para a robótica educativa, sendo muito útil para o mercado de trabalho também.

A programação está diretamente relacionada com o funcionamento dessas máquinas. Afinal, é esta linguagem que os vai instruir a moverem-se e a agirem de acordo com o resultado desejado.

Ainda que não conte com um, os robôs dependem de comandos programados para funcionar corretamente. Nela, a programação pode ser feita através de comandos de arrastar e largar ou com linguagens dedicadas para fins educativos.

Os estudantes vão aprender a escrever em linguagem de programação e, assim, testar um programa, para que consigam executar os movimentos planejados.

Elétrica

Outro campo do conhecimento que também é estimulado nessa robótica é a elétrica. Isso se dá por meio da necessidade de criar circuitos movimentados por eletricidade, o que naturalmente aumenta o entendimento sobre o tema.

É a energia que move os motores e também serve para controlar outros componentes, tais como sensores. Por exemplo, é preciso compreender o uso de interruptores para ligar ou desligar uma função em um robô.

Desta forma, mesmo sem ser um engenheiro elétrico profissional, é possível aprender a criar circuitos com robôs educativos. Todos estes elementos são fundamentais para que os robôs educacionais funcionem corretamente.

Eletrônica

Da mesma forma que a engenharia elétrica é decisiva, a eletrônica também faz parte da robótica educacional, sendo um ramo da primeira. No entanto, envolve um nível mais complexo de compreensão.

Esse tipo de conhecimento foca nas aplicações de baixas correntes de energia elétrica para transmitir, processar e armazenar informações. Por isso, envolve o uso de componentes eletrônicos, tais como resistências.

Esses conceitos também fazem parte do funcionamento de usinas hidrelétricas, sistemas de telecomunicação e até mesmo circuitos em computadores.

Física

A robótica é uma das aplicações práticas da física, o que é fundamental para tirar os conhecimentos do campo teórico. Ou seja, os estudantes podem testar hipóteses, verificando se o que calcularam faz sentido também.

Isso acontece, por exemplo, a partir do cálculo da velocidade necessária para que um robô percorra determinada distância em um período específico ou da força para arremessar um objeto. Além disso, o estudante pode conferir a ação de forças como a gravidade.

Aqui também pode entrar o estudo do electromagnetismo. Assim, se consegue compreender os campos electromagnéticos e como estes interagem não só com diferentes materiais mas também com os componentes eléctricos de um robô.

3 vantagens da aprendizagem de robótica educacional

As vantagens da robótica educacional

Investir em robótica educacional é um passo muito positivo para as escolas e, principalmente, para os profissionais do futuro. Mas é interessante explicar um pouco mais sobre essas vantagens, do ponto de vista prático. Veja a seguir!

Estimula a criatividade e o raciocínio

Os estudantes aplicam o pensamento criativo e a capacidade de resolução de problemas para construir robôs. Isso acontece porque, além de não ser uma tarefa fácil, vai envolver decisões e soluções para criar um robô com determinado objetivo.

Através da compreensão dos comandos de codificação — que envolve raciocínio lógico também — as pessoas são capazes de tirar o máximo partido da robótica, descobrindo novas formas de usar as suas máquinas.

Incentiva o trabalho em equipe

Muitos projetos de robótica são colaborativos. Isso naturalmente incentiva a formação de equipes e a comunicação entre pessoas, pois elas têm de aprender a coordenar tarefas e atividades se quiserem chegar no objetivo final.

Além disso, a robótica educacional também pode estimular o desenvolvimento de capacidades de liderança, uma vez que alguém terá sempre de assumir o papel de ser responsável pela coordenação de todos os outros membros do grupo.

Melhora o currículo profissional

Finalmente, a robótica educacional é uma habilidade muito atrativa para as empresas. Como falamos, envolve vários conceitos complexos que vão além de simplesmente matemática e física.

Isso faz da robótica educacional uma vantagem sobre outros candidatos quando uma pessoa que já estudou se candidata a um emprego que demanda esse conhecimento.

Além disso, esse é um tipo de conteúdo e know how que é muito valorizado em empresas que empregam novas tecnologias nos processos.

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Conclusão

A robótica educacional se mostra como um campo do estudo que, embora seja voltado para jovens, tem grande valor para o mercado.

Estamos falando de uma disciplina que envolve até mesmo programação, conhecimento vital para um contexto digital e, altamente tecnológico. É por isso que esse deve ser um investimento para a construção dos futuros colaboradores e líderes.

E, ainda assim, aqueles que não dominam esse conhecimento, devem buscar entender ao menos o básico sobre robótica e como ela se relaciona com o seu campo profissional.

Para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

Leia também: Qual é o poder da mudança de mindset? Entenda a importância dele para seu negócio

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O que existe por trás da inteligência artificial e como ela ajuda os negócios?

A inteligência, elemento fundamental para a resolução de problemas de forma eficiente, fez com que o ser humano conseguisse achar alimentos, combater predadores, buscar melhores locais para se estabelecer, replicar seu DNA e popularizar todo o planeta.

Estamos num momento ápice da característica mais humana. Elementos inanimados, aos quais demos vida, começam a agir de forma autônoma. Para isso, damos o nome de inteligência artificial.

Carros e meios de transporte agora são capazes de decidir sozinhos o melhor caminho e evitar o mal que hoje cometemos por imperícia, imprudência ou negligência. E computadores que brincam sério aprendem a vencer jogos dificílimos como xadrez.

É até natural que surja um sentimento de medo a partir disso, mas a verdade é que podemos ver isso por outra lente. Essa tecnologia pode nos ajudar a responder a uma das perguntas mais difíceis da existência humana: entender quem somos nós e até onde vamos.

Mas ela também pode fazer muitas atividades do dia a dia se tornarem mais fáceis e até mesmo simplificar o ambiente corporativo. Por isso, dedicamos esse conteúdo a fazer um grande guia sobre o tema!

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O que é inteligência artificial?

A inteligência artificial é uma área da computação que procura criar máquinas inteligentes, capazes de realizar tarefas com a mesma inteligência ou melhor do que os seres humanos.

Isso ocorre porque, ao mimetizar a inteligência humana, elas conseguem ainda se aprimorar com base nas informações que coletam. É por isso que a IA é encarada como uma tecnologia em constante evolução também.

Como atuam de forma similar à mente humana, elas são capazes de atividades associadas a nossa inteligência, que nós conhecemos bem: analisar as variáveis, resolver problemas e tomar decisões. Ainda, com a análise de dados, faz tudo isso muito mais rapidamente.

Como surgiu a inteligência artificial?

Mas afinal, como a inteligência artificial ganhou a capacidade que tem hoje? De onde veio sua grandiosidade?

Embora o desejo de criar máquinas de mimetizar os seres humanos seja um sonho antigo da humanidade, foi a partir do século 20 que essa ideia começou a ganhar corpo. Muitos nomes estão envolvidos nessa idealizações, mas um merece destaque: Alan Turing, pai da computação.

O britânico matemático começou a conduzir experimentos que, em 1940, levou a criação de uma máquina que permitia a quebra de códigos secretos nazistas gerados por outra máquina, chamada Enigma. Tudo isso aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial.

Passada uma década, ele ainda apresentou o Teste de Turing, que nada mais era do que maneira de analisar se um equipamento consegue se passar por um ser humano durante uma interação por escrito. É daí que vem o nome “jogo da imitação”.

O seu grande e final trabalho foi Máquina de Turing, que guardava informações em uma fita, de acordo com uma série de regras — também conhecidas como algoritmos. Essa foi a grande base para o nascimento da IA.

Depois dele, nomes como Herbert Simon, Allen Newell, Marvin Minsky, Arthur Samuel, John McCarthy também chegam a descobertas que prepararam o caminho para a automação e o raciocínio formal que existe atualmente.

A verdade é que o surgimento da inteligência artificial não se deve apenas a uma pessoa. Inclusive, o termo “Inteligência Artificial” foi cunhado em 1956 por John McCarthy, que definiu esse conceito como:

Fazer a máquina comportar-se de tal forma que seja chamada inteligente caso fosse este o comportamento de um ser humano.” Desde então, os avanços têm seguido essa direção — até mesmo superado.

Tipos de inteligência artificial

Tipos de Inteligência Artificial

Para entender melhor a inteligência artificial, nós precisamos explicar também quais são os tipos que existem.

Como ela não funciona de uma única maneira, vale apresentar o que as suas diferentes abordagens: inteligência artificial limita (ANI); inteligência artificial geral (AGI) e superinteligência (ASI). Veja as diferenças entre elas:

  • inteligência artificial limitada (ANI): inteligências artificiais que realizam tarefas específicas. Elas armazenam um grande volume de dados e, de acordo com a programação, executam ações. Seu grande destaque é fazer cálculos com muita velocidade;
  • inteligência artificial geral (AGI): inteligência que procura imitar o comportamento inteligente do ser humano. Ela sabe aplicar conhecimentos, resolver problemas e aprender, tudo isso por meio do machine learning. São as “máquinas cientes”;
  • super inteligência (ASI): inteligências artificiais que são capazes de realizar tarefas complexas. Ela é projetada para superá-la, além de se auto aprimorar e aprender outras habilidades. Essa é uma IA que ainda está em estudo.

Tecnologias por trás da IA

Considerando o quanto a IA já evoluiu, fica a dúvida: quais são as tecnologias por trás dela que sustentam?

Entre as principais, estão o machine learning, o deep learning e, ainda, o processamento de linguagem natural (PLN). É como se esses fossem os tentáculos da inteligência artificial para continuar evoluindo.

Entendendo um pouco sobre cada um deles, podemos apresentar o machine learning (ML) como a capacidade da inteligência artificial de aprender a partir dos dados armazenados. Com ele, é possível automatizar o desenvolvimento de padrões analíticos.

Já o deep learning (DL), tipo especial do ML, é baseado em redes neurais artificiais que imitam esse processo do cérebro. Com isso, ela tem uma capacidade mais profunda, pois o aprendizado ocorre entre suas camadas de neurônios matemáticos.

Por fim, o PLN é a tecnologia que entende o significado das palavras e está ligado ao funcionamento da linguagem humana. Basicamente, é ele que permite que as máquinas consigam compreender melhor os textos.

Vantagens da inteligência artificial

As vantagens da inteligência artificial

A IA consegue trazer uma série de vantagens para a vida humana e, principalmente, para o meio corporativo. É justamente por isso que se percebe um crescimento dessa solução nos negócios, inclusive no Brasil.

A presença da IA nas empresas brasileiras chegou ao valor de 41%, ou seja, 4 em cada 10 empresas no Brasil implementam ativamente a tecnologia, segundo dados do IBM. Vamos entender porquê?

Redução de erros, custos e riscos

Com inteligência artificial, é possível automatizar processos e reduzir a maior parte dos erros humanos. Além disso, ela também pode auxiliar na redução dos custos relacionados à mão de obra.

Isso se torna possível porque ela elimina as tarefas repetitivas, que são responsáveis por grande parte dos gastos das empresas. Ao mesmo tempo, promove o monitoramento de máquinas e sistemas computacionais da empresa.

Outra vantagem é o fato de minimizar possíveis riscos no processo empresarial, pois é capaz de detectar fraudes, prever problemas na logística e melhorar a segurança.

Escalabilidade no trabalho

Com inteligência artificial, é possível trabalhar de maneira inteligente e ao mesmo tempo mais rápida. Isso traz, naturalmente, maior comodidade para os negócios e, principalmente, escalabilidade.

A inteligência artificial tem o poder de aumentar a produtividade em uma escala muito maior, principalmente para aquilo que depende apenas dela.

O grande fator por trás disso é o grande nível de aplicabilidades. Os sistemas de IA conseguem realizar as mesmas análises diversas vezes, assim, o fluxo de trabalho se torna bem mais escalável.

Entenda o que são people skills e como desenvolvê-las!

Melhoria da tomada de decisão

Tomar decisões inteligentes não é uma tarefa sempre fácil para as pessoas. Para isso, é preciso muito estudo e análise de dados, algo que a inteligência artificial consegue realizar com mais facilidade.

Isso significa que, enquanto as pessoas precisam de dias para juntar todas as informações que vão influenciar na escolha, principalmente quando ela é muito importante, a máquina vai fazer isso em um tempo muito menor.

É por isso que ela é uma grande aliada na tomada de decisões inteligentes, pois consegue processar enormes quantidades de dados em um tempo humanamente impossível.

Atendimento otimizado

Fechando o tópico de benefícios da IA, não poderia faltar o grande ganho que é o atendimento otimizado ao público.

Isso vai desde o oferecimento de uma comunicação mais eficiente até mesmo uma personalização ampliada dessa conversação. Não é à toa que 89% dos chatbots são úteis ou muito úteis na personalização das interações, segundo a Forrester.

Como todo empreendedor ou empresário sabe, esse é um ponto crucial para gerar valor a empresa e melhor a experiência de compra. O atendimento excelente é um dos fatores que torna os negócios mais competitivos.

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Entenda também sobre o que é a Lei de Moore.

Exemplos de aplicações da IA

Aplicações da inteligência artificial

A verdade é que a inteligência artificial é muito mais do que simplesmente robôs. Esse é um pensamento cristalizado na mente humana, mas que pode ser facilmente derrubado, pois, não faltam exemplos de aplicações da inteligência artitifical. A seguir, vamos apresentar alguns deles!

Assistentes virtuais

Os assistentes virtuais servem, basicamente, para diminuir o fardo do trabalho dos humanos. O Siri, da Apple, e o Google Assistente são bons exemplos de inteligência artificial que foi criada para ajudar as pessoas.

Com eles, as pessoas conseguem enviar comandos de texto ou voz para que a máquina realize alguma ação no lugar do humano. Você pode tanto pedir para o assistente criar um alarme para lembrar de ir à feira como marcar uma reunião de trabalho certo horário.

Reconhecimento facial

Esse exemplo de IA consegue detectar a pessoa na frente da máquina. Ele identifica as características da face e as compara com um banco de dados, criando assim uma espécie de “reconhecimento”.

Esse tipo de inteligência artificial é muito usado para abrir portas, desbloquear celulares e até mesmo monitoramento inteligente. Ainda, é possível identificar um comportamento estranho e até mesmo alertar a pessoa responsável.

Aplicativos de rotas

Outra forma de usar inteligência artificial é nos aplicativos que ajudam no planejamento de rotas. A IA consegue analisar os dados de tráfego, desta maneira, esses serviços inteligentes podem criar as melhores rotas inteligentes possíveis.

Esse tipo de solução pode encontrar o menor caminho entre dois pontos e ainda levar em conta outras variáveis, como pedágios ou tempo de duração da viagem. Assim, a pessoa consegue chegar em menos tempo onde deseja.

Como a IA pode ajudar as empresas?

A inteligência artificial nas empresas

A IA pode ajudar as empresas de diversas formas. Todos os setores podem ser beneficiados, desde o marketing até o de recursos humanos. E é isso que vamos mostrar a seguir. Veja seus usos em diferentes áreas corporativas!

Marketing

O campo de marketing pode aproveitar a inteligência artificial de várias formas. A primeira aplicação tem a ver até mesmo com o que falamos antes: atendimento ao público.

Os chatbots são inteligentes o suficiente para realizar uma boa parte da comunicação com os consumidores, principalmente em horários que os humanos não estão disponíveis.

Outra área interessante é a inteligência de recomendações. Ela consegue fazer um levantamento inteligente de informações para realizar o melhor direcionamento de campanhas aos consumidores.

E ainda há o retargeting, que costuma ser beneficiado com a coleta de dados como navegação online e hábitos de compra. O poder de antecipação de tendências e oportunidades é muito valioso para o marketing.

Produção

Com inteligência artificial, os processos financeiros podem ser automatizados. Isso significa que fica mais fácil identificar oportunidades, detectar fraudes e realizar tarefas complicadas com maior agilidade.

Além disso, a inteligência artificial ajuda a encontrar melhores alternativas de investimento para as organizações, além de fazer boas análises de concessão de seguros, de crédito e de risco.

Essas máquinas conseguem analisar grande quantidade de dados, gerando insights únicos sobre inteligência financeira.

A IA, associada ao campo da gestão, também torna muito útil avaliar indicadores de desempenho financeiro e, assim, dar suporte na tomada de decisão, um dos principais benefícios dela, como falamos.

Recursos Humanos (RH)

O RH também pode aproveitar a IA. O principal uso está associado ao recrutamento e seleção de colaboradores. Isso se dá porque ela consegue fazer a triagem de currículos, combinando as necessidades de cada vaga oferecida com a pessoa mais adequada.

Além disso, há inteligência artificial que consegue mensurar o desempenho dos colaboradores e produzir relatórios inteligentes com informações valiosas para a empresa.

Com isso, fica mais fácil identificar quais profissionais estão tendo melhor desempenho e realizando metas.

E assim, também é possível redirecionar os colaboradores empregados em tarefas repetitivas para atividades de maior valor agregado.

Confira também nosso artigo sobre robótica educacional e como ela é importante para este novo cenário.

Os maiores desafios da implementação da inteligência artificial

Os desafios da implementação da inteligência artificial nas empresas

Embora a inteligência artificial possa revolucionar diversos processos, existem alguns desafios para a sua implementação. Seguem alguns dos principais:

  1. Custo: embora os preços das soluções de inteligência artificial estejam caindo, elas ainda custam muito para as empresas menores;
  2. Compatibilidade: nem todas as organizações têm tempo suficiente para adaptar seus sistemas às inteligências artificiais, portanto, isso pode ser um processo mais demorado;
  3. Falta de conhecimento: é importante ter profissionais qualificados para usar a inteligência artificial, mas nem todas as empresas têm essa expertise internamente ou podem contratar o suporte necessário externamente.
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Conclusão

Nesse texto, deixamos bem claro que são muitos os benefícios da IA: redução de erros, economia de gastos, escalabilidade, melhor tomada de decisão e atendimento otimizado. É por isso que tantos negócios investem nela.

Dentro das novas tecnologias, esse é um tipo de conhecimento que os líderes e gestores não só devem conhecer, mas implementar dentro das suas tarefas corporativas. Estamos falando do futuro e do que vai ser necessário para fazer parte dele.

IA é um dos tópicos de importância capital para superar os maiores desafios da humanidade. Mas antes de se preocupar com que ela domine o mundo, as empresas podem aproveitar para usá-la ao seu favor.

Claro que não é uma tarefa fácil, principalmente quando estamos falando de empresas de sistemas legados. Mas ainda que seja um longo caminho, é o mais próspero.

À medida que o desenvolvimento e a aplicação da inteligência artificial continuam avançando em ritmo sem precedentes, algumas tendências importantes começam a surgir.

Entenda também como funciona o Chat GPT para empresas.

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People skills: o que são, exemplos e como desenvolver

O mundo dos negócios vem se baseando em inovações e tecnologias. No entanto, isso não quer dizer que as máquinas assumem o importante papel dos humanos nas organizações. E o principal motivo para isso são as chamadas people skills.

Não importa quais novas soluções são incorporadas à empresa para aprimorar as atividades. Trabalhar com pessoas sempre será mais importante, e é neste contexto que aparece a necessidade de desenvolver as chamadas habilidades pessoais. 

Elas contribuem para criar conexões reais e honestas dentro do ambiente de trabalho, ao mesmo tempo que trazem muitas vantagens para a vida pessoal

Você sabe o que são people skills, seus principais tipos e como desenvolvê-las? 

Acompanhe nosso artigo!

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O que são people skills?

People skills são as habilidades comportamentais e socioemocionais que as pessoas utilizam para interagir com os outros em âmbito pessoal e profissional. Alguns autores também utilizam os termos “human skills” ou “soft skills”.

Elas envolvem a habilidade de comunicar efetivamente, construir relacionamentos, resolver conflitos, administrar emoções, expressar empatia e lidar com conversas difíceis, por exemplo. 

No ambiente corporativo, essas habilidades são importantes para o líder em diversas circunstâncias, como negociações e tomada de decisão em momentos de pressão.

Quais são as diferenças entre hard skills e soft skills?

Hard skills são as habilidades técnicas e tangíveis que podem ser definidas e demonstradas, tais como escrever código, operar máquinas ou falar uma língua estrangeira. Elas são aprendidas com educação formal, como cursos e bacharelados.

As soft skills ou habilidades pessoais são as qualidades intangíveis que ajudam a definir como interagimos com os outros. Elas integram o perfil comportamental de um indivíduo.

Ao contrário das hard skills, que muitas vezes podem ser aprendidas com treinamento ou prática, as soft skills são tipicamente mais difíceis de ensinar. É o caso do trabalho em equipe, da comunicação e da resolução de problemas. 

Vamos ver com detalhes alguns tipos de habilidades pessoais?

Quais os principais tipos de people skills?

Os principais tipos de people skills

A sociedade atual apresenta características bem diferentes do que apresentava há alguns anos. O mundo é mais automatizado, digital e dinâmico, o que demanda das pessoas o desenvolvimento de um conjunto de habilidades fundamentais para lidar com ele. 

Um estudo da McKinsey apontou que, em relação ao mercado de trabalho, o profissional deve cumprir três critérios, independentemente de sua ocupação ou do setor em que trabalham:

  • operar em um ambiente digital;
  • adaptar-se de forma contínua a novas ocupações e a novas formas de trabalho;
  • agregar valor além do que pode ser feito por sistemas automatizados e máquinas inteligentes.

Diante desta necessidade, a consultoria criou categorias de habilidades pessoais, que você vê a seguir.

Habilidade cognitiva

As habilidades cognitivas envolvem quatro grupos principais de people skills:

  • Comunicação: capacidade de sintetizar mensagens, escuta ativa, storytelling.
  • Planejamento e formas de trabalho eficientes: desenvolvimento de plano de trabalho, gestão do tempo e capacidade de priorização, e pensamento ágil.
  • Pensamento crítico: envolve a resolução de problemas estruturados, o raciocínio lógico, a compreensão de vieses e a busca por informações relevantes.
  • Flexibilidade mental: criatividade e imaginação, capacidade de tradução de conhecimento para diferentes contextos, facilidade em adotar uma perspectiva diferente, adaptabilidade e capacidade de aprender.

Habilidade interpessoal

As habilidades interpessoais podem ser definidas em três grupos:

  • Desenvolvimento de relacionamentos: empatia, humildade, sociabilidade e confiança inspiradora.
  • Sistemas mobilizadores: negociações ganha-ganha, role modeling, consciência organizacional e criação de uma visão inspiradora.
  • Eficácia do trabalho em equipe: fomento à inclusão, motivação de diferentes personalidades, colaboração, capacidade de instrução, empoderamento e resolução de conflitos.

Habilidade de autoliderança

A autoliderança é uma habilidade que envolve três aspectos:

  • Empreendedorismo: coragem e assunção de riscos, impulsionamento da mudança e da inovação, otimismo, energia e paixão, quebra de ortodoxias.
  • Realização de metas: determinação, garra e persistência, orientação para a realização, capacidade de liderança nas incertezas e autodesenvolvimento.
  • Autoconsciência e autogestão: compreensão sobre as próprias emoções e gatilhos, autocontrole, automotivação e bem-estar, e compreensão sobre as próprias forças (autoconfiança).

A importância das people skills

A importância das people skills

As people skills são essenciais para o sucesso em muitos setores da vida, como carreira, educação e relacionamentos pessoais. 

Indivíduos com soft skills, em geral, conseguem formar conexões significativas com outros de forma fácil, além de ter capacidade de lidar bem com desafios e alcançar seus objetivos.

Na vida pessoal, o desenvolvimento dessas habilidades promove relações mais saudáveis e bem-estar individual. Já no âmbito profissional, os benefícios são igualmente importantes, pois se relacionam diretamente ao sucesso na carreira.

A importância das habilidades pessoais para a empresa

No mundo dos negócios, as people skills se tornaram mais importantes do que nunca. Como estamos na era da digitalização, as tecnologias disruptivas assumem inúmeras funções antes exercidas por profissionais.

Por isso, eles devem se desenvolver para ter uma atuação mais estratégica. E a capacidade de se comunicar eficazmente, construir relacionamentos e bom networking e resolver conflitos pode ser o caminho para uma carreira bem-sucedida.

Para as empresas, a importância das habilidades pessoais aparece em diversos aspectos, como:

  • Redução no índice de turnover: com as contratações de candidatos que combinam com a cultura e os valores da empresa, há maior chance de reduzir o turnover e evitar custos de novos processos seletivos.
  • Mais agilidade nos processos seletivos: a empresa sabe exatamente quem deseja contratar, e o avanço no processo seletivo só ocorre para candidatos que apresentam as competências que se encaixam nesse perfil.
  • Maior produtividade com times de alta performance: saber avaliar as habilidades dos profissionais resulta em contratações mais assertivas, decisões mais estratégicas, subsídios para feedbacks estruturados, gestão eficiente de talentos e promoção do autoconhecimento.

Os principais exemplos de people skills

Exemplos de people skills

As habilidades socioemocionais podem ser desenvolvidas sempre que o indivíduo se coloca em contato com o ambiente coletivo. 

São dezenas de habilidades, e os principais exemplos de people skills você vê a seguir:

  • Ética;
  • Empatia; 
  • Respeito;
  • Paciência;
  • Liderança;
  • Persuasão;
  • Tolerância;
  • Resiliência;
  • Bom senso;
  • Diplomacia;
  • Integridade; 
  • Escuta ativa;
  • Criatividade;
  • Mente aberta;
  • Disponibilidade;
  • Auto-motivação;
  • Pensamento crítico;
  • Comunicação eficaz;
  • Poder de negociação; 
  • Gestão de imagem e marca;
  • Flexibilidade e adaptabilidade;
  • Construção de relacionamentos;
  • Trabalho em equipe/colaboração;
  • Resolução de conflitos e mediação;
  • Consciência da linguagem corporal;
  • Persuasão e habilidades de influência;
  • Inteligência emocional e autoconhecimento.

Esses exemplos de people skills tornam a compreensão sobre essas habilidades ainda mais claras e evidenciam sua importância na vida pessoal e profissional.

Diante disso, a pergunta natural que surge é como desenvolvê-las.

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Como desenvolver as people skills? 

O desenvolvimento das habilidades pessoais demanda um treinamento mais amplo e estruturado. Ele não é tão simples como fazer um curso ou um bacharelado para aprender e praticar as hard skills.

Veja a seguir como desenvolver people skills.

Conscientize sobre a importância das habilidades pessoais

O primeiro passo para aprender como desenvolver people skills é estar aberto à busca pelo autoconhecimento. O indivíduo precisa estar motivado e desejar esse desenvolvimento. 

Por isso, o líder deve conscientizar seus profissionais sobre a importância dessas habilidades e como elas contribuem para a vida profissional e pessoal. Provocá-los sobre os benefícios que elas trazem é uma boa maneira de motivá-los.

Meça as people skills

Você já ouviu falar em quociente emocional (QE)? Ele é dividido em quatro dimensões: 

  • Self management (autogestão): capacidade de fazer autoanálise;
  • Social awareness (consciência social): capacidade de entender o que está à sua volta.
  • Self awareness (autoconhecimento): compreensão sobre como você está e como se sente.
  • Relationship management (gestão de relacionamentos): saber quem você influencia, suas ações como líder e como lida com os conflitos. 

A partir da análise do quociente emocional, é possível medir as habilidades pessoais de um indivíduo. 

Isso servirá tanto para a condução do processo seletivo, cujo objetivo é encontrar o candidato mais adequado, quanto para a compreensão sobre as potencialidades dos profissionais do seu time (e suas próprias forças e fraquezas).

Construa confiança para fazer conexões mais fortes

Dicas para desenvolver as people skills

A confiança aparece nos modos, na aparência, na forma como uma pessoa fala, anda e ouve os demais. Ser confiante rende o respeito dos outros, e para ser mais confiante, é preciso abraçar o autoconhecimento.

Isso significa respeitar e aceitar a si mesmo no atual momento. O desenvolvimento pessoal é uma construção devagar e contínua, motivo pelo qual as falhas e os erros sempre existirão.

Aceitar isso é um passo importante para assumir a responsabilidade pelo seu sucesso e pelos fracassos. Como resultado, a confiança vai sendo construída independente de todos os fatores externos. 

Aprenda a potencializar as forças e a lidar com as fraquezas

Qualquer pessoa é dotada de forças e fraquezas, talentos e faltas (gap). Com a análise das people skills, é possível identificar quais são elas. 

O que existe de bom em cada indivíduo pode ser potencializado para que ele se torne referência naquilo. Isso é potencializar a força e tirar dela o máximo proveito.

Em contrapartida, aquilo que falta e que não pode ser trabalhado no momento pode, ao menos, ser administrado. No momento oportuno, o indivíduo poderá adotar ações para suprir essa falta e/ou corrigir suas falhas para aprimorar suas habilidades.

Cultive a inteligência emocional

Sua inteligência emocional é sua capacidade de reconhecer e entender suas emoções e as emoções dos outros. Aprender como as emoções impulsionam o comportamento e como controlá-las é fundamental para desenvolver essa inteligência. 

O indivíduo que consegue entender como as respostas emocionais afetam o comportamento pode lidar melhor com conversas difíceis, motivar os outros, desenvolver relacionamentos positivos e construir equipes fortes que possam trabalhar juntas.

Comprometa-se com ética nos negócios

A ética é uma das habilidades mais valorizadas nos negócios, ainda que existam pessoas que não se comprometem com ela. Profissionais bem-sucedidos sabem de sua importância e trabalham para que ela esteja sempre presente.

Isso significa agir com honestidade e integridade em todos os momentos. A ética exige lidar de forma honesta em seus negócios e tratar todos de forma justa. 

Por outro lado, a falta de ética nos negócios coloca em risco o sucesso e compromete a reputação do profissional.

Invista no desenvolvimento das soft skills

Treinamentos empresariais têm como principal objetivo educar as equipes de trabalho. Eles reforçam o interesse da empresa no sucesso dos profissionais e fortalecem a cultura organizacional. 

E quais as ferramentas para que eles aprendam como desenvolver people skills? Apontamos três principais:

  • Plano de desenvolvimento individual: a partir de uma análise individualizada, o líder poderá propor ações personalizadas para que o profissional consiga se desenvolver.
  • Palestras e workshops: profissionais experientes e bem-sucedidos podem compartilhar experiências e motivar os colaboradores, seja em forma de palestra ou por workshops que promovem interação e aprendizado mútuo.
  • E-learning ou cursos presenciais: a aprendizagem a distância já traz a possibilidade de o indivíduo gerenciar seu próprio tempo e ter autonomia no aprendizado. Já os cursos presenciais permitem uma interação ainda maior com pessoas com o mesmo objetivo de autodesenvolvimento.

E como os líderes podem aprender como desenvolver people skills? Da mesma forma: investindo em seu próprio desenvolvimento por meio de cursos. 

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Conclusão

As people skills são habilidades comportamentais e socioemocionais que contribuem para a vida pessoal e profissional de um indivíduo.

Ao contrário das hard skills, que podem ser aprendidas com conhecimento formal, o desenvolvimento dessas habilidades pessoais é contínuo e mais difícil.

Porém, há práticas que contribuem para desenvolvê-las, como o comprometimento com a ética nos negócios, o cultivo da inteligência emocional e o investimento neste desenvolvimento.

A compreensão sobre a neurociência comportamental traz uma importante ideia de como nós agimos e os motivos pelos quais adotamos determinadas ações.

Esse conhecimento pode ser primordial para desenvolver as people skills.

Entenda o conceito de neurociência comportamental e veja como utilizá-la como estratégia empresarial!

Leia também: Como fazer networking: 13 dicas práticas e eficientes

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Gestão de negócios: conheça o conceito, sua importância e seus tipos

A gestão de negócios é uma prática fundamental para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado. Diante da alta concorrência, a adoção de ações de otimização de recursos faz a diferença no desenvolvimento empresarial.

Um empreendedor de sucesso busca assimilar essa habilidade para implementá-la na rotina e aproveitar as vantagens de uma administração assertiva. 

Você sabe o que é a gestão de negócios? Qual a sua importância para a organização? 

Caso deseje otimizar os resultados da sua empresa, acompanhe a leitura para conferir os detalhes sobre o assunto!

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O que é gestão de negócios?

A gestão de negócios é o conjunto de habilidades de gerenciamento de processos e recursos empresariais que envolvem a tomada de decisões estratégicas para ajudar o negócio a atingir os objetivos traçados no planejamento estratégico. 

Para o exercício dessas atividades, é preciso ter controle, liderança, planejamento, monitoramento e organização para concretizar metas e objetivos de forma eficiente.

O conceito pode assumir outros significados, como a área da administração de empresas em que os profissionais focam em determinadas funções.

Seja qual for a abordagem, essa gestão se relaciona à administração de negócios visando objetivos concretos. 

Ela pode ser associada a um cargo ou função macro, mas também aos departamentos e setores específicos, como vendas, marketing, finanças, logística e recursos humanos.

Gestão de negócios x administração: quais são as diferenças?

Gerir um negócio e administrá-lo são duas atividades distintas, porém interligadas. 

A administração de negócios refere-se principalmente às funções empresariais que fornecem serviços de apoio e infraestrutura para operações comerciais. 

Essas funções administrativas podem incluir finanças, contabilidade, operações e marketing, entre outras. 

Ou seja, o administrador é responsável pelos processos e fluxos de trabalho de seu setor, que são etapas relacionadas ao planejamento estratégico. 

Em contraste, a gestão do empreendimento está focada especificamente na administração de pessoas e da organização. Ela estabelece políticas e metas, enquanto também administra recursos para assegurar que os objetivos sejam alcançados. 

Por isso, o trabalho do gestor de negócios não se limita às rotinas diárias, mas à execução do planejamento estratégico e ao trato com pessoas.

Com essa distinção, já é possível compreender a importância da gestão de negócios.

Qual é a importância da gestão de negócios?

No Brasil, a taxa de mortalidade de pequenos negócios é bastante alta, conforme levantamento realizado pelo SEBRAE.  Após 5 anos de existência, 21,6% das microempresas e empresas de pequeno porte encerram suas operações. 

Uma explicação plausível para isso é a ausência de um gestor de negócios capacitados. Como visto, esta gestão é responsável pela geração de valor e otimização de recursos da empresa, o que leva o negócio a gerar lucros e crescer sustentavelmente. 

Essa é sua grande importância. As atividades de gestão contribuem para que a empresa seja resiliente frente a crises e dificuldades devido às estratégias mais eficientes em relação a pessoas, finanças, riscos e outros aspectos.

Conheça a seguir os tipos de gestão de um empreendimento.

Tipos de gestão de negócios

Tipos de gestão de negócios

Uma empresa bem-sucedida define ações assertivas direcionadas a diversos aspectos, desde pessoas a inovação. Por isso, temos variados tipos de gestão de negócios.

Gestão de pessoas

A área de recursos humanos é um setor estratégico que foca no desenvolvimento dos profissionais e do próprio gestor com o objetivo de facilitar a entrega de produtos e serviços de qualidade.

Para este tipo de gestão, o responsável deve desenvolver capacidades de empatia, liderança e engajamento. 

Atualmente, existem dois temas em alta na gestão de pessoas: diversidade e intraempreendedorismo.

Gestão financeira

Um dos principais tipos de gestão de negócios é a gestão financeira, pois é o que possibilita o desenvolvimento sustentável da empresa. Ela envolve, principalmente, o planejamento financeiro.

Atualmente, ela é executada por softwares que atuam de forma integrada com os demais setores, o que contribui para a geração de insights que suportam a tomada de decisões.

Gestão de recursos

A gestão de recursos é o conjunto de atividades relacionadas à gestãoa gestão de fluxo de caixa (registro de receitas e despesas) e market share.

A análise deste fluxo permite ao gestor de negócios identificar as necessidades de recursos da empresa, suas fraquezas e forças. 

Já o market share representa a fatia de mercado que a organização alcança. Com essa informação, é possível planejar o faturamento e demonstrar o patamar de receita que pode ser gerada. 

Gestão de riscos

Gestão de negócios e gestão de risco

Realizar a gestão de riscos de um negócio é mapear as potenciais ameaças que colocam em perigo as operações da empresa e sua geração de resultados. 

Os riscos devem ser avaliados individualmente e conforme o segmento de atuação da organização. 

Gestão de marketing

Um dos tipos de gestão de negócios é a gestão de marketing. O responsável por essa atividade deve organizar todas as ações necessárias para melhorar o posicionamento da marca no mercado, alcançar potenciais clientes e fidelizar os atuais.

Para tanto, deve conhecer as soluções disponíveis para branding e marketing digital, como o SEO, o marketing de conteúdo, a mídia paga, além das estratégias convencionais de outbound marketing.

Gestão contábil e fiscal

O responsável pela gestão contábil e fiscal da organização é quem cuida das obrigações acessórias a serem cumpridas perante o governo e de toda a contabilidade.

Mesmo que o serviço seja terceirizado, ele deve acompanhar o trabalho dos profissionais e fornecer os dados corretos para que executem suas atribuições.

É importante lembrar que o foco da contabilidade é fornecer insights para que o gestor tome as decisões adequadas baseadas nos relatórios.

Gestão de projetos

Um projeto é uma série de fluxos de trabalhos e procedimentos que são executados para a implementação de alguma metodologia ou ferramenta para a empresa.

O gestor, então, utiliza técnicas e práticas para planejar, executar, monitorar e controlar os projetos da empresa.

Gestão da inovação

A gestão da inovação ganhou destaque com a transformação digital e as soluções tecnológicas corporativas.

Ela consiste em buscar tendências do mundo digital que agilizam a rotina empresarial e dão eficiência às atividades, em especial quanto aos dados gerados diariamente. 

Com isso, é possível criar relatórios para auxiliar na tomada de decisões.

Entenda o que são people skills e como desenvolvê-las!

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Conheça os diferentes tipos de benchmarking com exemplos práticos.

Empreendedorismo e gestão de negócios

A abertura de uma empresa pode ser um processo demorado e burocrático. 

Para se ter uma ideia, o Brasil,  conforme o relatório Doing Business, ocupa a 176ª posição (de 190 nações analisadas) no quesito abertura de empresas. Em média, é preciso esperar quase 80 dias.

Iniciar um negócio é, de fato, um grande empreendimento. Porém, mantê-lo é o maior desafio. Afinal, alcançar a sustentabilidade não é algo simples.

Para isso, é preciso saber gerenciar a empresa. A relação entre empreendedorismo e gestão de negócios é, portanto, intrínseca. 

É essa gestão que possibilita o desenvolvimento empresarial nos diversos campos do negócio, desde o planejamento estratégico à inovação.

Diante da importância da gestão de negócios, veja a seguir como realizá-la!

Como fazer uma boa gestão de negócios em 6 passos?

Como fazer gestão de negócios?

O gerenciamento de processos e recursos empresariais depende do desenvolvimento de algumas habilidades pelo gestor e da adoção de algumas práticas.

Algumas atividades são essenciais, veja a seguir.

1. Mapeie as nuances do seu mercado

Cada segmento de atuação apresenta particularidades. Os desafios e as oportunidades são diferentes conforme o setor econômico.

Por isso, o primeiro passo é mapear as nuances do mercado no qual a empresa se encontra. Isso envolve acompanhar as práticas da concorrência e estar atento quanto às novas soluções para o segmento de atuação.

2. Entenda as necessidades do público-alvo

A análise do público-alvo faz parte da compreensão do mercado. Entender quais são as necessidades do seu cliente é o ponto de partida para desenvolver soluções adequadas a ele. 

O entendimento sobre o potencial cliente também é importante para montar estratégias de marketing mais assertivas, como optar por um canal de comunicação.. 

3. Tenha conhecimento sobre a sua empresa

Missão, visão, valores e cultura organizacional conseguem traduzir o que uma empresa almeja e como ela se comporta para atingir seus objetivos.

Um bom gestor de negócios conhece a fundo sua organização, seus processos e todos os stakeholders, como os consumidores e colaboradores. Dessa forma, pode entender quais são as necessidades, as prioridades, os riscos e as oportunidades.

4. Organize as finanças da empresa

Os primeiros passos para fazer uma boa gestão do empreendimento dizem respeito ao estudo do mercado, da empresa e do público-alvo. 

Com esse conhecimento, o gestor traça as ações necessárias para concretizar as metas. No entanto, cada ação pode demandar recursos financeiros. 

Por isso, é fundamental traçar um bom planejamento financeiro para administrar bem os recursos, tomar decisões possíveis e alcançar a sustentabilidade do negócio. 

Lembra-se da relação entre empreendedorismo e gestão de negócios. A organização financeira faz toda a diferença na hora de manter um negócio em funcionamento.

5. Utilize metodologias de gestão empresarial

Uma gestão empresarial eficiente é realizada com metodologias de administração que auxiliam na compreensão da organização e na execução das atividades.

Análise SWOT, Ciclo PDCA, PMBOK e Metodologia Ágil são alguns exemplos que tratam de diversos aspectos, como diagnóstico empresarial, melhoria contínua e gestão de projetos.

6. Adote ferramentas para otimizar o trabalho

Por fim, uma gestão eficiente depende diretamente de ferramentas que otimizem o dia a dia dos profissionais. 

Softwares, plataformas e outras tecnologias são soluções que facilitam o trabalho de todos os setores, como financeiro, fiscal, contábil, de marketing e RH.

Por isso, ficar atento às inovações tecnológicas é imprescindível para incorporá-las na empresa e elevar o nível de qualidade na entrega de produtos e serviços.

Gestão de negócios e o mercado de trabalho

Gestão de negócios e o mercado de trabalho

O mercado de gerenciamento de negócios está em alta nos últimos anos. As empresas se “profissionalizaram” e perceberam que um bom gestor pode levar à evolução constante do empreendimento. 

Por isso, há maior busca por cursos de empreendedorismo e gestão de negócios, que capacitam os profissionais a desenvolverem as habilidades necessárias para atuar nos diversos tipos gerenciais.

Para entender melhor esse mercado, é preciso conhecer mais sobre o gestor de negócios.

Quem é o gestor de negócios?

O gestor de negócios é o profissional responsável pela organização, planejamento e orientação da operação empresarial. Ele deve administrar os recursos de forma eficiente para que o negócio cresça e atinja os objetivos propostos. 

Como visto, uma de suas atribuições é analisar o mercado, a concorrência e o consumidor para buscar oportunidades de negócios.

Além disso, ele deve ter competências para gerenciar finanças, stakeholders, logística, marketing, projetos e outros aspectos para conquistar resultados positivos. 

Para tanto, é desejável que ele desenvolva algumas habilidades, como:

  • Liderança;
  • Resiliência;
  • Criatividade;
  • Proatividade;
  • Visão estratégica;
  • Habilidade de negociação;
  • Disponibilidade para a mudança de mindset;
  • Flexibilidade para trabalhar em diversos cenários;
  • Boa comunicação com as equipes e stakeholders em geral.

Quais são as principais tendências para a área de gestão de negócios?

A gestão empresarial vem se inovando ao longo do tempo, em especial devido à transformação digital. O que se pode esperar para os próximos anos? Veja algumas tendências:

  • Economia digital, que é a digitalização dos processos produtivos;
  • Integração empresarial, inclusive com ampliação do trabalho remoto;
  • Uso de tecnologias que vão além dos sistemas tradicionais, com a inteligência artificial e a Internet das Coisas ganhando espaço;
  • Preocupação com diversidade, sustentabilidade e inclusão, no sentido dos critérios ESG, para aumentar a responsabilidade social da empresa e sua credibilidade perante o mercado.

Ou seja, quando pensarmos em empreendedorismo e gestão de negócios nos próximos anos, falaremos essencialmente de inovações tecnológicas disruptivas para que as pessoas tenham mais tempo para trabalhos estratégicos. 

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Conclusão

A gestão de negócios contribui para que uma empresa se desenvolva de maneira sustentável e seja resiliente em momentos de crises e dificuldades.

Isso porque, por meio do gestor, a organização adota estratégias mais eficientes em relação a diversos aspectos, como finanças, marketing, pessoas, inovação e riscos.

Para tanto, o profissional deve buscar seu desenvolvimento e capacitação nas habilidades necessárias para essa gestão. 

Liderança, inovação e mudança de mindset são algumas delas. Ficar atento às inovações também.

A propósito, você sabe o que são tecnologias exponenciais?

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O que são as empresas exponenciais e como entendê-las?

A busca por inovação é um dos grandes elementos que marcam o mercado corporativo atual. Mas boas criações dependem fortemente da estrutura por trás da organização. E isso tem tudo a ver com as  empresas exponenciais.

Também conhecidas como ExOs, sigla para o termo em inglês exponential organizations, essas companhias buscam desenvolver uma gestão de negócio capaz de oferecer um crescimento absurdamente maior e mais rápido do que seus concorrentes diretos.

E não basta crescer de forma veloz, mas também sustentável. Uma empresa exponencial precisa criar um negócio em que seus gastos sejam economicamente viáveis e ela consiga se sustentar a longo prazo nesse modelo.

Pensando em tudo isso, preparamos um contexto para falar sobre essas empresas.

Não só vamos esclarecer o conceito como também vamos trazer suas principais características e, claro, apresentar exemplos de empresas exponenciais. Se você quer descobrir tudo isso, continue lendo!

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O que são empresas exponenciais?

Uma empresa exponencial é uma organização projetada para ser capaz de alcançar e manter um crescimento exponencialmente maior do que seus concorrentes. Por isso, o impacto que essas empresas causam no mercado é muito maior que aquelas tradicionais.

Mas como isso é conquistado? Por meio do uso de uma série de tecnologias, processos e estruturas organizacionais que podem lidar com uma escala maciça de forma rápida, eficiente e confiável.

Essencialmente, empresas exponenciais usam tecnologia em escala para gerar crescimento em velocidades anteriores desconhecidas.

E isso é obtido em áreas como programação de computadores, automação de processos e redes de colaboração online, mas também muitas outras.

De onde vem esse termo?

Um ponto interessante sobre as empresas exponenciais é que sua concepção é bem recente. Esse conceito foi introduzido por Salim Ismail, fundador da Singularity University, juntamente com Michael S. Malone e Yuri van Geest, no ano de 2014.

Organizações exponenciais: por que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer a respeito)” é o nome desse grande guia sobre o tema.

Quando pensamos em matemática, a ideia de (função) exponencial está associada ao crescimento em escala, na qual o valor de cada novo nível é mais do que o anterior em uma proporção maior.

Com empresas exponenciais, também temos isso em mente: esse tipo de negócio se propõe a crescer em um ritmo que acumula ganhos de forma crescente e acelerada, investindo em processos que permitem atingir objetivos em menor tempo e com recursos reduzidos.

E como sugere o nome da obra, esses especialistas mostram, com argumentos, como o crescimento de negócios exponenciais tem a capacidade de ser até 10 vezes maior em relação a empresas que seguem outros formatos.

Características de empresas exponenciais

Características de empresas exponenciais

A princípio, empresas exponenciais relacionam-se com a capacidade de realizar grandes mudanças em sua estrutura em curto prazo. E é dessa forma que elas possuem algumas características em comum. Entre elas, podemos destacar:

  • Estrutura menos rígida;
  • Mais uso da tecnologia;
  • Contratação sob demanda;
  • Cultura de descentralização;
  • Propósito bem definido.

A seguir, vamos apresentar como cada um desses aspectos se desenvolve.

Estrutura menos rígida

As empresas exponenciais possuem uma estrutura menos rígida em relação àquelas tradicionais e isso passa muito pela mentalidade desse modelo.

Isso significa que essas organizações se concentram em métodos ágeis, além de testes e experimentações constantes, em vez de em processos complexos e tradicionais que podem não trazer sucesso.

A menor rigidez também corresponde ao fato desses negócios atuarem de forma menos convencional. Há um pleno entendimento quanto à inconstância do mercado, que muitas vezes passa por uma visão de mundo BANI.

E é exatamente por essa razão que não faz sentido ter uma estrutura tão rígida, pois só assim o negócio vai estar à frente das mudanças.

Mais uso da tecnologia

O uso da tecnologia em empresas exponenciais é fundamental para que elas possam ter sucesso em seus empreendimentos. Sendo assim, é uma característica marcante.

O motivo que ele se torna tão importante está no fato das novas tecnologias serem o componente que permite escalar um negócio em curto prazo. Ou seja, permite à empresa crescer em velocidades anteriores desconhecidas.

Além disso, ela também contribui em outras áreas essenciais como na automatização de processos e na redução de custos operacionais. Nós podemos ver isso desde o uso de algoritmos até o uso de dashboards para coleta de informações assertivas.

A inovação, muitas vezes, só acontece quando existe apoio tecnológico. E no final das contas, estes são aspectos que as empresas tradicionais têm dificuldade em atingir e, assim, tornam-se próprios de negócios exponenciais.

Contratação sob demanda

Foi se o tempo e que para uma empresa crescer ela precisava ter uma quantidade gigantesca de funcionários. Hoje em dia, isso mudou e empresas exponenciais têm como característica serem muito flexíveis em sua equipe de colaboradores.

Mas o que faz com que a produção da empresa não seja restringida por um quadro de funcionários limitado? Ela se apoia em prestadores de serviços para necessidades pontuais.

Ou seja, esses negócios costumam apostar em contratações sob demanda para realizar tarefas específicas. Assim, essas empresas possuem um pool de recursos a disposição quando necessário.

Esse modelo de contratação também permite que a empresa tenha um melhor controle sobre os custos, pois ela não precisa bancar empregados permanentes para tarefas específicas. É preciso somente os funcionários básicos para fazer o negócio rodar.

Cultura de descentralização

Esse é talvez o ponto em que empresas exponenciais mais se diferenciam, pois elas têm em seu DNA uma cultura de descentralização. Mas o que isso significa, na prática?

Em outras palavras, existe a possibilidade de ter empreendedores em todos os setores da companhia, isto é, cada segmento tem autonomia para realizar suas tarefas. Não cabe aqui aquela visão de dependência de uma figura maior e distante.

Mas é importante frisar que isso não significa desorganização. Inclusive, vale lembrar: inovação não também é sinônimo de falta de processos. Existe um controle para que cada setor saiba quais as metas a serem alcançadas

Mas com essa abordagem se tem empreendedores espalhados em um sistema de produção mais flexível. Isso não só gera motivação nos colaboradores como também permite maior agilidade na tomada de decisões, pois elas não precisam depender de hierarquias burocráticas.

Propósito bem definido

Por fim, o propósito é algo que não se pode deixar de lado. Na verdade, ele é muito bem definido. Em outras palavras, empresas nesse modelo costumam ter uma missão clara e bem definida do que querem.

Ao mesmo tempo em que elas querem gerar lucro para os acionistas, elas querem garantir que haja um desenvolvimento social consciente, pois dessa forma é possível empregar algo mais que um discurso empresarial.

É por isso que um negócio exponencial costuma também funcionar na lógica de “um propósito maior”. Afinal, não é somente sobre empresa e lucros. É também em relação a empregados e à comunidade em que o negócio está inserido.

Muitas vezes, essa é a razão que faz com que esses negócios sejam tão especiais: o equilíbrio entre empreender e empoderar as pessoas à sua volta.

Você sabe como a liderança liberal impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo

Conheça os diferentes tipos de benchmarking com exemplos práticos.

Os 6 Ds do crescimento exponencial

Há também um conceito mais específico que permite identificar se uma empresa está caminhando para o crescimento exponencial: os 6Ds. Vamos entender cada um deles?

  • Digitalização: nada mais é do que a prática de tornar algo totalmente ou parcialmente digital, com o objetivo de melhorar a produtividade em todos os setores da empresa e, assim, se alinhar às demandas do mercado atual;
  • Decepção: o crescimento apresentado inicial acaba sendo menor que o esperado, ou seja, as expectativas que existiam para aquele produto ou serviço eram maiores do que o que realmente aconteceu;
  • Disrupção: acontece no momento em que o produto ou serviço passa a se mostrar como mais interessante para o seu público, ou seja, o início da trajetória exponencial. Geralmente, o crescimento nesta fase excede as expectativas;
  • Desmaterialização: quando uma empresa muda a forma como faz as coisas para corresponder à forma como o seu mercado se move, adotando também um modelo atualizado, geralmente digital;
  • Desmonetização: o crescimento se tornou tão superior ao custo daquele produto ou serviço que conseguiu se tornar barato. Isso significa que as empresas podem oferecer soluções a valores consideravelmente baixos;
  • Democratização: a empresa atingiu um excelente nível de mercado porque, finalmente, quase todos os interessados têm acesso ao produto ou serviço oferecido. O custo é muito baixo e o acesso é simples, fazendo com a solução seja amplamente consumida pelo público.

Negócios exponenciais sempre contam com esses 6Ds, mesmo que a ordem nem sempre seja a mesma de acordo com o andamento do processo.

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3 exemplos de empresas exponenciais e seus modelos de negócio

Não dá para falar sobre empresas exponenciais e não mostrar na prática como elas acontecem. Por isso, reunimos 3 cases para apresentar seus modelos de negócio: Google, Airbnb e Uber. Conheça todos eles a seguir!

Google

Google é uma empresa exponencial

O Google posicionou-se como uma empresa exponencial por meio das suas soluções tecnológicas, principalmente relacionadas aos motores de busca e aprendizagem de máquinas.

Ainda, é responsável por criações AdWords, AdSense, Maps, Earth e Docs, além de um dos principais sistemas operacionais do mundo: o Android. É um dos grandes exemplos de uma empresa que teve um impacto significativo na sociedade e no seu modelo de negócio.

Seu grande propósito é “organizar toda a informação do mundo”.

Airbnb

A Airbnb é uma empresa exponencial

Airbnb é uma plataforma bem conhecida que permite aos viajantes ligarem-se a pessoas dispostas a alugar as suas propriedades. Através desta plataforma, é possível procurar alojamento em mais de 191 países em todo o mundo.

Este modelo de negócio revolucionou a indústria do turismo, tornando-o mais fácil e mais acessível a muitos turistas. Graças ao seu poder disruptivo, a Airbnb tornou-se um negócio exponencial.

O seu grande propósito é “criar um mundo onde qualquer pessoa possa pertencer a qualquer lugar”.

Uber

A Uber é uma empresa exponencial

A plataforma Uber foi criada em 2009 e revolucionou a forma como as pessoas se deslocam pelas cidades. Ela oferece serviços de transporte através da sua aplicação móvel que liga os utilizadores com condutores privados.

Este serviço está agora disponível em mais de 80 países em todo o mundo. A Uber conseguiu tornar-se um negócio exponencial devido ao seu caráter inovador e vantagens competitivas, principalmente em relação ao táxi.

O seu grande objectivo é “ajudar as pessoas a ir a qualquer lugar, conseguir o que quiserem e ganhar dinheiro do jeito delas”.

Organizações exponenciais do Brasil

O Brasil também tem alguns exemplos proeminentes de organizações exponenciais. Um exemplo é o banco digital Nubank, que foi criado em 2014 para oferecer uma experiência bancária moderna e diferente aos clientes.

Esta empresa é considerada uma das mais disruptivas do Brasil devido à sua simples e intuitiva aplicação bancária móvel que faz com que os bancos tradicionais pareçam obsoletos.

Outro exemplo é o Ifood. A plataforma foi criada em 2015 para permitir aos proprietários de restaurantes aumentar a sua base de clientes e tornar mais fácil para as pessoas encomendarem comida online.

A partir daí, sua escala de possibilidades, desde aquela época, se expandiu. Com isso, a companhia alcançou um crescimento exponencial e está agora presente em mais de 500 cidades do país.

Tendências do mercado exponencial

Chegando ao fim do conteúdo, é interessante também observar algumas tendências de mercado para as empresas que querem se tornar exponenciais.

Uma vez que a tecnologia está em constante evolução e avanço, não é surpresa que os negócios baseados em dados estejam a tornar-se mais populares.

As empresas são agora capazes de usar a análise de dados para melhor compreender a experiência do cliente e tomar decisões com base nessas percepções.

Além disso, outra forte tendência é o surgimento de novos nichos de mercado. Essa é uma ótima alternativa para buscar crescimento mais rápido.

Empresas com essa visão de negócio devem explorar novos caminhos para oferecer serviços e produtos em áreas em que antes não existiam.

No final, empresas exponenciais não devem ter medo de inovar, mas também é importante saber que os negócios baseados em dados e em novos nichos de mercado são estratégias fundamentais para o crescimento exponencial.

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Conclusão

Bons líderes e gestores já devem ter entendido que os negócios exponenciais são uma ótima forma de gerar valor para as suas empresas.

É ele quem permite ter uma estrutura menos rígida, aumentar o uso da tecnologia, contratar sob demanda, criar uma cultura de descentralização e desenvolver um propósito bem definido.

Airbnb, Uber e Nubank são bons exemplos de empresas que conseguiram alcançar um crescimento exponencial.

Mas é importante ter em mente que, embora existam algumas tendências emergentes que podem ser úteis ao tornar uma empresa exponencial, é preciso planejar de forma inteligente. E para isso, somente com uma grande visão de negócio!

Conheça 3 tipos de inovação e veja como implementá-las na sua organização.

Leia também sobre a liderança transformacional e as principais vantagens desse modelo.

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Como a liderança liberal impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo

A liderança liberal é um modelo em que os gestores costumam dar uma maior liberdade aos liderados e às suas decisões. Ainda que o gestor esteja no comando, há uma grande liberdade e autonomia para os comandados, tornando sua participação mais modesta.

Você já parou para pensar o que faz um bom líder? A verdade é que bons gestores conseguem motivar todo o time e liderar pessoas com diferentes perfis sempre é um grande desafio para quem está a frente disso.

No entanto, existem vários caminhos e perspectivas para conseguir chegar nesse objetivo. Entre eles, está a liderança liberal. Diferentemente de outros tipos, esse formato busca seguir uma linha mais livre, como o nome sugere, e por sua vez, colaborativa.

Mas o que mais chama atenção é porque esse estilo de liderança tem tomado as rédeas gerenciais de muitos negócios. Principalmente em startups e empresas focadas em serviços de tecnologia — além daquelas que querem se guiar pelo tech, ou seja, são data driven.

E se essa tem sido uma tendência para os gestores, é fundamental mostrar o que torna esse modelo de liderança uma referência para muitos.

Ao longo do texto vamos apresentar as características dela, suas vantagens e desvantagens, além de mostrar até mesmo exemplos de líderes que seguem por esse viés. Boa leitura!

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O que é liderança liberal?

A liderança liberal é um modelo em que os gestores costumam dar uma maior liberdade aos liderados e às suas decisões. Para isso, os líderes buscam trabalhar em equipe e ouvir ideias que venham de todos os integrantes daquela liderança.

Ela também leva o nome de liderança laissez-faire (expressão francesa traduzido como “deixe fazer”), o que já revela bastante sobre seu modus operandi. Ou seja, toda a equipe está apta a realizar suas atividades e projetos com mais liberdade.

Ainda que o gestor esteja no comando, há uma grande liberdade e autonomia para os comandados, tornando sua participação mais modesta — o que não é a mesma coisa que desimportante.

Há um forte sentimento de colaboração, afinal, os líderes carregam uma postura como delegativa e, para tal, precisam ter uma visão bastante apurada.

Vale ressaltar também que o conceito tem origem no trabalho do psicólogo alemão Kurt Lewin. Em parceria com a Universidade de IOWA, ele fez experimentos para analisar o processo de decisão nos diferentes tipos de liderança.

A partir disso, publicou a obra “Field theory in social science: selected theoretical papers”, em 1951, que traça três modelos estruturais de gestão — além de muitas outras ideias. Dentro deles, está a liderança liberal mas também a autocrática e democrática.

Características da liderança liberal

A liderança liberal, assim como qualquer outro tipo de líder, é uma cadeira que exige muita preparação, conhecimento e visão. E também não é do dia para noite que alguém vai se tornar um gestor com uma mentalidade de laissez-faire.

Assim sendo, ele precisa ter algumas características que o permita liderar com mais liberdade. A tomada de decisão horizontal, a abordagem hands-off e a capacidade de autogestão são as três principais.

A seguir, vamos falar mais sobre cada uma delas!

Tomada de decisão horizontal

Características da liderança liberal

A tomada de decisão horizontal é uma das maiores marcas da liderança liberal. Nesse formato, quem lidera não toma as decisões sozinho e a própria equipe auxilia no processo — mesmo que trazer essa participação também dependa do quanto o gestor consegue motivar.

A horizontalidade faz com que as pessoas se sintam mais confortáveis com a liderança, pois há a troca de ideias e opiniões para decidir o melhor caminho. E o mais importante: os liderados sabem que vão ser ouvidos.

Para tanto, todo modelo de negócio liderado por esse princípio não pode permitir uma hierarquia exagerada entre os processos.

Tudo isso não exime a responsabilidade do líder de arquitetar os valores e objetivos do negócio. Em poucas palavras: mesmo que o líder nem sempre participe diretamente das tomadas de decisões, a responsabilidade final continua sendo desse profissional.

No entanto, colaboradores também vão tomar as decisões que influenciam no que é preciso para chegar no objetivo da empresa. E a criação de uma cultura mais horizontal vai ser possível por meio de apoio, estímulo e desenvolvimento.

Abordagem hands-off

A liderança liberal também prevê que o líder mantenha uma postura hands-off — ou seja, ele precisa estar presente por perto, mas não de maneira invasiva.

Com isso, a equipe tem liberdade para tomar decisões e definir ações sem que o líder lhes imponha proibições ou restrições. E isso também só é possível porque, como falamos antes, há uma noção de horizontalidade.

O gestor, então, sempre vai dar espaço para os colaboradores se desenvolverem. Como consequência, a interferência mínima também se torna característica desse modelo, pois os setores precisam estar preparados para bancar suas decisões.

Ao mesmo tempo, sem confiança esse formato de cooperação também não vai funcionar. É preciso ter que o mentor acredite nos colaboradores para que cada um exerça sua função no nível que lhe é atribuída, trazendo um fluxo mais leve para o processo.

Assim, enquanto a liderança vai traçar os objetivos, cada setor, do RH até o de vendas, vai se comprometer em fazer, dentro do que é seu papel, o necessário para chegar até essa meta.

Capacidade de autogestão

Nesse formato, por fim, uma última característica é que todo líder liberal precisa acreditar na capacidade dos liderados para se auto gerirem. É interessante perceber aqui que esse ponto é um elo entre a tomada de decisão horizontal e abordagem hands-off.

Ou seja, é importante não só permitir que os colaboradores façam suas próprias escolhas, como também lhes dar o suporte necessário para que essa autogestão seja eficaz.

Para isso, o gestor deve conceder se quiser mostrar que o colaborador tem sua retaguarda coberta, mas o liderado precisa também deixar claro que tem total domínio e controle daquilo que é atribuído a ele.

Não é papel de um líder observar cada passo do liderado e a rotina se torna uma organização do próprio colaborador. Ou seja, assim como o gestor precisa saber, as pessoas também devem entender como controlar seu tempo e suas entregas de forma estratégica.

É claro que gestores liberais também precisam direcionar o trabalho e dar feedbacks — mas a liderança deve ser lida como um apoio, não como uma preocupação excessiva. É esse domínio que possibilita a criação de um ambiente aberto e favorável para o desenvolvimento.

As vantagens da liderança liberal

Vantagens da liderança liberal

Já falamos muito sobre as características que mais marcam os líderes liberais, mas quais são as vantagens de buscar ter uma postura condizente com esse modelo?

A seguir, vamos apresentar os ganhos tanto para a empresa como para os gestores e colaboradores. Acompanhe!

Desenvolvimento pessoal e profissional

Esse modelo cria condições perfeitas para o desenvolvimento pessoal e profissional de todas as equipes. Isso acontece porque há espaço para tomar decisões e, até mesmo errar — o que leva ao aprendizado.

Além disso, líderes liberais também exercem seu cargo como um serviço e não como uma posição de poder — o que significa que a gestão é lida como algo visando o desenvolvimento do liderado. Não é à toa que, muitas vezes, essa pessoa é vista como mentora.

Estamos falando também de uma via de mão dupla, já que líderes também aprendem com os liderados. E o melhor de tudo: esse conhecimento acumulado é bom para todos da equipe, criando ligações entre liderança e liderados.

União com autonomia e responsabilidade

Quando bem liderada, a liderança liberal também possibilita que toda equipe se una para alcançar um objetivo sem que haja hierarquias estritas. Ao permitir que cada liderado seja responsável pelas suas ações, líderes liberais estimulam algo chamado “criatividade coletiva”.

Ou seja: as pessoas trabalham juntas para encontrar soluções mais sustentáveis para os problemas. Esses gestores também buscam liderar muito mais por meio do exemplo do que impondo regras e restrições — o que gera uma atmosfera de confiança entre líder e liderado.

Essa postura passa para os colaboradores uma sensação de autonomia e responsabilidade, sem necessariamente estimular o individualismo, que lhes permite tomar decisões acertadas para o negócio.

Alinhamento com a cultura organizacional

Liderança liberal e cultura organizacional

A última vantagem dessa liderança é que ela contribui para o alinhamento com a cultura organizacional. Ou seja, a empresa não apenas fala, mas faz o que propõe. E são justamente os colaboradores que criam essa cultura, sustentando os valores cotidianamente.

Isso ocorre porque a liderança liberal permite que todos os envolvidos se comuniquem entre si e compartilhem suas experiências, mesmo à distância. Isso facilita a disseminação de ideias e contribui para um ambiente mais produtivo.

A colaboração faz com que os liderados consigam ir além da sua mesa de trabalho e possam estar a par de vários setores. O laissez-faire não só garante que todos estão na mesma página na execução, como também ajudam a cultivar uma cultura viva dentro da empresa.

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As desvantagens da liderança liberal

Embora seja um caminho de gestão bastante positivo, há alguns desafios que essa liderança liberal também pode gerar dentro das organizações.

As principais são dificuldade em manter um bom ritmo produtivo, ausência de uma rotina estabelecida e até mesmo a falta de organização no trabalho. Entenda agora o porquê de cada uma delas!

Dificuldade em manter um bom ritmo produtivo

Por ser uma liderança menos diretiva, ela pode gerar dois efeitos à equipe: uma jornada exagerada capaz de provocar até mesmo burnout ou aquela ociosidade que gera improdutividade. Esse acaba sendo um grande desafio próprio da autogestão.

A oscilação “do muito e do pouco” é o que vai dificultar a manutenção de um bom ritmo produtivo — juntamente a figura menos incisiva da liderança e a falta de rotina fixa. Por isso, a eliminação dessa desvantagem vai depender da adaptação dos colaboradores também.

Falta de organização no trabalho

A segunda desvantagem em relação à liderança liberal é a falta de organização que também está bem associada ao problema anterior. Isso se dá porque líderes liberais nem sempre não possuem um modelo organizacional. E sem ele, fica difícil evitar o caos.

Mas a verdade é que somente com o mínimo de metodologia é possível atuar de forma livre e autônoma. Ou seja, os líderes e liderados precisam desenvolver uma organização metódica, – visual, escrita ou auditiva – para se prevenir desse eventual problema.

Procurar formatos que ajudem no gerenciamento geral de rotina será fundamental para que a liderança liberal não se torne algo confuso para ambas as partes.

3 exemplos de lideranças liberais na história

Exemplos de liderança liberal

Nada melhor do que o mundo real para entender como uma gestão realmente acontece, não é mesmo? Pensando nisso, reunimos três breves exemplos de lideranças liberais na história. Conheça a seguir!

Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos

O líder norte-americano Ronald Reagan era conhecido por atuar de maneira muito liberal. Não se trata de uma liderança passiva, mas efetivamente colaborativa e sem viés autocrático. Ele acreditava que seus comandados deveriam cumprir as regras como achassem melhor.

Estamos falando de um líder forte e, ao mesmo tempo, desprendido, tendo uma equipe que vivenciou uma autoridade sem precedentes: eram lideranças de Wall Street até empreiteiros aeroespaciais.

Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway

O líder de liderança liberal mais rico atualmente é Warren Buffett. Ele liderou a Berkshire Hathaway por quase meio século e tornou-se um dos gestores financeiros mais bem-sucedidos do mundo.

Da mesma forma que um bom líder liberal pensa, ele acredita que seus delegados podem agir da forma como acreditam ser melhor para a empresa. Para tanto, confia na capacidade de cada um para tomar decisões, buscando sempre profissionais experientes, capacitados e criativos.

Paul Allen, cofundador da Microsoft

Outro grande símbolo da liderança libera é Paul Allen, também conhecido por sua cultura da inovação. Apesar de não ter a fama de Bill Gates, Allen sempre foi responsável pela visão lúdica da criação.

No entanto, é interessante perceber que a sua própria saída prematura da empresa denuncia como acreditava em seu modelo. Logo, à medida que a Microsoft começou a se entranhar em processos e também amadurecer, ele parou de fazer parte dela.

Liderança liberal: vale a pena?

Vale a pena investir em liderança liberal?

Nem sempre a resposta pode ser sim ou não. A liderança liberal é um modelo que, como qualquer outro, tem muitos benefícios mas também apresenta desafios.

Ao trazer autonomia para que os liderados tomem suas próprias decisões no trabalho e estejam dentro de um ambiente horizontal, ela é um grande modelo, sendo facilmente visto como inovador diante do tradicionalismo desse cargo.

No entanto, essa liberdade também pode ser nociva: uma equipe despreparada e sem experiência pode colocar tudo a perder por não conseguir dar conta da autogestão, rotina e organização.

Por isso, desenvolver uma liderança liberal vai depender da visão que o gestor tem da sua equipe como um todo. É preciso entender se ela está apta para essa mudança é, mais do que isso, como ela vai encará-la.

Isso significa que, ao avaliar isso e tudo estiver certo, talvez sua empresa esteja diante de uma luz verde para iniciar esse novo modelo de liderança.

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Conclusão

A liderança liberal se pauta na liberdade dos colaboradores diante das suas atividades dentro da empresa, se apresentando com uma saída visionária em relação a outras.

Mas embora todos os gestores possam se beneficiar com esse modelo, é essencial entender que a liderança liberal não é tão simples.

Estamos falando de um formato em que liberdade, autonomia são os principais valores. Por isso mesmo, ela pode ser mais adequada para equipes com maior grau de experiência.

Ou seja, nem sempre é hora de adotar a liderança do tipo liberal. Mas sempre é momento de dar o primeiro passo em direção a essa mudança. E para continuar aprendendo sobre inovação e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

E para continuar aprendendo sobre tipos de inovação e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

Leia também sobre a liderança transformacional e as principais vantagens desse modelo.

Continue lendo sobre outros tipos de liderança, como a liderança transacional.

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Como estudar o mercado financeiro e usar a favor dos negócios?

Seja para investir, seja para trabalhar com o mercado enquanto assessor ou seja para se aprofundar no tema enquanto gestor, há sempre espaço para adentrar nesse universo. 

Quando pensamos nesse último, muitas vezes, entender o mercado vai fazer toda a diferença para uma empresa.

Líderes e gestores podem e devem acompanhar esse universo porque, no final das contas, eles estão muito associados. Mas como estudar o mercado financeiro? Como tirar proveito dele para usar a favor de uma organização? Quais livros vão ajudar?

Essas são dúvidas que pessoas com visão de negócio devem se perguntar e, claro, ir atrás das respostas. Para ajudar com isso, preparamos um breve guia com boas dicas para absorver o que há de melhor nesse tema e aproveitar esse conhecimento. Boa leitura!

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Como funciona o mercado financeiro?

Antes de mais nada, é preciso entender como esse conceito funciona. O que faz o mercado financeiro tão importante? E por que também tudo que acontece impacta nele?

A verdade é que o mercado financeiro funciona como um espelho da economia como um todo. Ele reage tanto a fatores internos como externos e, com isso, influencia decisões que podem levar a lucros ou prejuízos significativos.

Mas a sua função principal é servir como um meio de encontro entre investidores e os tomadores de recursos. Basicamente: existem os vendedores, que oferecem algo, e os compradores, que querem algo em troca dessa compra.

Todo esse intermédio é feito pelas instituições bancárias. Ele envolve desde uma simples conta corrente até os investimentos mais complexos da renda variável.

São justamente os bancos, corretoras e financeiras que vão dar vez a todo o universo de operações de compra e venda de ativo que esse mercado está sujeito.

Ou seja, o mercado financeiro oferece uma série de ações financeiras bastante conhecidas, como emprestar dinheiro para bancos e o governo em troca de juros ou permitir que pessoas consigam ser sócias de uma empresa com capital aberto.

Como estudar o mercado financeiro?

Agora que já temos a base de como funciona, como podemos nos preparar para estudar esse assunto? Acima de qualquer coisa, com muita disciplina e persistência.

São esses atributos que vão permitir a aquisição de conhecimento, o que vai ajudar fortemente na sua carreira — dentro do mercado ou fora dele. Até porque empresas também pode investir no mercado financeiro. Por isso, algumas dicas práticas que vão ajudar nisso, portanto, são:

  1. Entenda o funcionamento do mercado;
  2. Estude os tipos de investimento;
  3. Acompanhe as notícias da área;
  4. Conheça os diferentes tipos de análise;
  5. Invista em networking.

A seguir, vamos detalhar mais como cada um desses pontos vai ajudar no estudo. Acompanhe!

Entenda o funcionamento do mercado

Como citamos, entender o funcionamento do mercado é a base para qualquer conhecimento. E isso passa a ser possível quando se entende como os números estão relacionados com outras áreas da economia.

Uma das formas de entender as oscilações do mercado, por exemplo, vai ser estudando as variáveis dele. Sempre que houver um desempenho que varie a inflação, os juros, a política fiscal, entre outros, é preciso perceber como isso vai impactar no funcionamento geral dele.

O domínio do funcionamento também passa por entender quais são os tipos de mercados. Por exemplo, há o mercado de créditos (empréstimos), o mercado de câmbio (moedas), o mercado de capitais (bolsa de valores) e o mercado monetário (títulos).

Estude os tipos de investimento

Tipos de investimento

Mais do que apenas entender como funciona o mercado, é importante estudar como ele se relaciona com quem lá opera — os investidores. Quando pensamos nesses agentes financeiros, o conhecimento tem que passar pelos tipos de investimento.

Existem inúmeros assuntos a esse respeito: desde saber quais investimentos são renda variável até como fazer análise técnica e fundamentalista. dentro do mercado de capitais. 

Aqui, reunimos alguns dos principais ativos do mercado financeiro da renda variável, que costumam ser o mais complexos para a compreensão de quem está começando:

  • ações: são as menores partes de uma empresa com capital aberto;
  • opções: direitos de compra ou venda com um determinado preço;
  • contratos futuros: como uma aposta com as variações de preço;
  • fundos de investimento: com alocação de vários ativos como ações e títulos públicos;
  • fundos de índice: uma composição com base em índices, como o Ibovespa, por exemplo.

Da mesma forma, os investimentos em renda fixa são:

  • CDBs: como um empréstimo com juros para o banco;
  • títulos públicos: ativos como o Tesouro Direto, com data de vencimento e juros;
  • LCIs: como empréstimos com taxa de juros para o mercado imobiliário;
  • LCAs: como empréstimo com taxa de juros para o agronegócio.

A escolha de acompanhar se aprofundar ou investir na renda fixa ou renda variável vai depender fortemente do seu perfil de investidor e seus objetivos. Da mesma forma, quando estamos falando de empresas, vai depender do que se quer com o dinheiro aplicado.

Acompanhe as notícias da área

Notícias da área do mercado financeiro

O mercado financeiro é feito por escolhas de quem vende e quem compra. E como falamos , isso faz o mercado ter muitas oscilações que mudam conforme as tendências e acontecimentos do mundo.

Uma das formas mais comuns de se estudar o mercado financeiro é com o acompanhamento contínuo das notícias da área. Procurar ler as notícias econômicas, políticas e comerciais e entender como elas podem afetar os números vai dar uma base muito forte para sua análise.

Além disso, essa prática também vai permitir que você compreenda com maior facilidade como funciona cada mercado. Por isso, um bom exercício é selecionar os assuntos em alta e entender o que eles significam.

A verdade é que é justamente o contato com o mundo real que vai dar mais know how para entender tudo que vai favorecer ou prejudicar uma decisão financeira, como abrir o capital de determinada empresa.

Conheça os diferentes tipos de análise

No mercado financeiro, existem correntes de pensamento que levam a diferentes abordagens. Apesar de já termos citado, é preciso que você tenha muito bem definido o caminho que você vai percorrer nos seus estudos: a análise fundamentalista ou a análise técnica.

A análise fundamentalista busca entender com profundidade como uma empresa funciona com base nos seus resultados financeiros e projeções do mercado.

Estudar com afinco as demonstrações contábeis vai dar um ótimo salto de conhecimento para investir no mercado financeiro  com consciência. E considerando a visão de negócio que gestores devem ter, esse é um caminho que faz bastante sentido.

Já a análise técnica é mais direta, com gráficos de preços, volumes e outras variáveis que não estão relacionadas com o que a empresa faz exatamente. Para ela, o que vale é o histórico e a tendência dos números.

Nesse formato são comuns os estudos com base nos suportes e resistências, com análises gráficas para detectar padrões que levam a boas decisões de compra e venda.

Você sabe como a liderança liberal impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo

Invista em networking no setor

Gestores e líderes com grande domínio do mercado financeiro podem ir além dos conceitos, notícias e análises. O networking com outros profissionais do mercado também pode ajudar muito no desenvolvimento de suas habilidades como conhecedor e, claro, investidor.

Nessa área, existem congressos com discussões, palestras com especialistas e outros tipos de eventos que podem ser ótimas oportunidades para conhecer as pessoas certas. Essa rede de contatos também vai se refletir naturalmente nos seus estudos como informações privilegiadas e novos conhecimentos.

Com o tempo, você vai descobrindo como se comunicar com as pessoas para obter os melhores resultados. E é justamente nesse sentido que o networking com outros investidores vai se tornando mais importante.

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Como estudar o mercado financeiro online?

Como estudar o mercado financeiro online?

Existem diversos sites e conteúdos digitais relacionados com o mercado financeiro. Ou seja, não é preciso nem sair de casa para começar a aprender sobre esse universo.

São diversas plataformas com cursos e materiais exclusivos para quem quer aprofundar seus conhecimentos sobre investimento, como os livros digitais com dicas e conteúdos extras como artigos, podcasts, vídeos e outras mídias.

Ter certa comodidade e flexibilidade para quem tem pouco tempo disponível para se dedicar com profundidade ao mercado financeiro é com certeza uma grande vantagem.

Mas para ter sucesso nessa modalidade, você deve:

  • escolher com cuidado o curso e com a qualidade que você procura;
  • utilizar os materiais com dedicação para não perder o foco;
  • aplicar o conhecimento em seus investimentos com disciplina e consciência.

Qual o melhor curso para estudar o mercado financeiro?

A resposta dependerá muito do seu nível de conhecimento com investimentos e com que propósito você quer estudar o mercado financeiro. Se é para obter informações gerais sobre como começar, um curso com foco em fundamentos básicos pode ser uma ótima escolha.

No entanto, se deseja aplicar conhecimentos com mais profundidade nos estudos com análises técnicas e gráficas, por exemplo, um curso com essa abordagem poderá ser mais útil.

Mas para procurar conteúdos mais específicos sobre mercado e inovação, por exemplo. A Singularity Brazil tem uma série de programas e cursos que vão capacitar profissionais para o que o futuro reserva nesse universo.

Obviamente, cada curso com os seus benefícios têm em comum o objetivo de dar a você todas as ferramentas para que possa se tornar um conhecedor do mercado financeiro — e eventual investidor — com mais segurança e propriedade.

Livros para estudar o mercado financeiro

Livros sempre são uma boa opção para a cabeceira de bons líderes. E para aqueles que querem aprofundar no mercado financeiro não seria diferente.

Com conteúdos variados como finanças pessoais, análises técnicas e fundamentais e outros recursos como gráficos, os livros existentes nessa área são excelentes para quem busca saber como elevar o grau de entendimento do tema. Algumas dicas de obras são:

  • “O investidor inteligente – Benjamin Graham”;
  • “Como enriquecer na Bolsa de Valores com Warren Buffett – Mary Buffett e David Clark”;
  • “Valuation: como avaliar empresas e escolher as melhores ações – Aswath Damodaran”;
  • “Finanças comportamentais – Aquiles Mosca”;
  • “Os segredos da mente milionária – T. Harv Eker”.

O que é preciso para trabalhar no mercado financeiro?

Como trabalhar no mercado financeiro?

Apesar de já termos falado bastante sobre como estudar o mercado financeiro vai ajudar na carreira de liderança ou até mesmo direcionamento da empresa, também vale falar especificamente o que é preciso para trabalhar nesse segmento.

Dependendo do cargo que você deseja, é comum exigir certos conhecimentos como formação acadêmica em administração, economia ou finanças. Além disso, vale ter especializações com foco em estratégias de investimento ou certificação para operar em certos mercados.

Também é necessário contar com experiências relevantes na área financeira e bancária, além de outros requisitos comuns a qualquer processo como facilidade com matemática, agilidade de raciocínio, boa capacidade de negociação e flexibilidade com trabalho em equipe.

No entanto, para que seja um profissional com reconhecimento no mercado financeiro é preciso ter transparência com as práticas de atuação, além da responsabilidade com os clientes e com quem colabora.

Estudar o mercado financeiro pode ser uma grande arma para quem busca aterrissar com segurança em investimentos mais sólidos ou chegar lá com maior expertise para um cargo no setor.

Como iniciar uma carreira no mercado financeiro?

Iniciar uma carreira no mercado financeiro não é uma tarefa fácil, mas isso vale para qualquer outro tipo de profissionalização. O que vale é que você pode sempre dar o primeiro passo: estudar com afinco para obter conhecimentos com maior profundidade.

Invista em cursos preparatórios e certificações financeiras. Na maioria das vezes, elas são o grande fator-chave para um profissional

Depois de ter a formação mínima, você deve procurar aumentar seus contatos, fazendo networking na área sempre. É assim que você vai encontrar oportunidades de colocação em boas empresas.

Você também pode optar por trabalhar com serviços de consultoria. Para isso, invista em criar uma imagem forte e passar a gerar demanda no público, dessa forma, você vai começar a construir seu próprio mercado, orientando outras pessoas.

São muitos caminhos, mas para ter uma carreira de sucesso em qualquer um deles tudo depende da sua dedicação inicial.

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Conclusão

Estudar o mercado financeiro é um caminho que vale tanto para pessoas como para empresas. E gestores antenados devem aproveitar para tirar proveito desse conhecimento.

Para tanto, você deve entender bem como o mercado funciona, quais são os tipos de investimentos, sempre estar a par das notícias e, claro, investir em networking para ampliar seu leque de possibilidades.

Da mesma forma, para quem quer adentrar mesmo a área, é preciso começar construindo conhecimento rico. O mercado financeiro tem total relação com as diretrizes empresariais e dominá-lo é uma grande janela para ver decisões com mais inteligência.