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Empreendedorismo e inovação: Relação e Diferenças

Empreendedorismo e inovação são dois conceitos que são frequentemente utilizados em contextos similares, como se compartilhassem um relacionamento próximo.

Mas, na verdade, existe uma dinâmica complexa entre os dois termos – tanto conexão quanto distinção – que precisa ser compreendida se você quiser se beneficiar deles para seu negócio.

Neste artigo, vamos discutir como os empresários podem diferenciar empreendedorismo e inovação para criar abordagens de sucesso para suas organizações.

Ao explorar as nuances de cada termo e como eles se relacionam, entenderemos por que a compreensão de suas características distintivas é crucial para encontrar soluções criativas que tenham potencial de sucesso a longo prazo. Boa leitura!

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O que é inovação?

Inovação é o ato de criar algo novo, que tenha utilidade, que seja diferente daquilo que já existe e que tenha mercado, pois a inovação envolve a geração de lucros.

Esse é conceito que também está relacionado à criação de soluções e quebra de padrões, ou seja, a inovação representa tanto a elaboração de um novo modelo de negócio, como também o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Por conta dos recentes avanços tecnológicos registrados nos últimos anos, algumas tendências começaram a tomar conta do cenário mundial de inovação, como, por exemplo, o uso de softwares em nuvem para o gerenciamento de equipes e atendimento ao cliente.

Outros exemplos de inovação recentes são a criação de novos espaços de trabalho em grupo, os coworkings, que incentivam a criatividade e o contato com outros profissionais, e a produção de soluções para o desenvolvimento de cidades inteligentes.

Qual é a importância da inovação?

A inovação é algo que tem sido parte integral do desenvolvimento da civilização desde os primórdios dos tempos.

Todo avanço que a sociedade fez, do fogo à tecnologia moderna, foi o resultado dos pensamentos e idéias de alguém.

É a inovação que permite ao ser humano continuar avançando, criando novos produtos, serviços e soluções para problemas imprevistos.

Sem a inovação, nada do que temos hoje existiria, nada seria capaz de tirar o ser humano da estagnação ou permitir avanços na ciência ou na indústria.

A inovação ajuda as pessoas a crescer como indivíduos e sociedades, despertando a imaginação e abrindo horizontes, permitindo que a humanidade explore possibilidades nunca antes imaginadas.

Em essência, o progresso da espécie humana depende da inovação. Sem ela, não haveria progresso algum.

Dentro do contexto das empresas, ela é mais importante ainda, afinal, a palavra empreendedorismo diz respeito a um comportamento de liderança, iniciativa e descobertas.

Ser capaz de desenvolver essas habilidades é fundamental não apenas para os gestores, empresários ou donos de um negócio, mas também para os colaboradores.

Os funcionários das empresas podem e devem agir sempre no intuito de aperfeiçoar o produto ou serviço da empresa e devem buscar desenvolver soluções para problemas ou novas formas mais eficientes de executar uma determinada atividade.

Não por acaso, a busca por colaboradores com mentalidade empreendedora vem crescendo no mercado de trabalho atual.

Qual é a relação entre empreendedorismo e inovação?

Empreendedorismo e inovação são dois conceitos que andam juntos, pois, para empreender, é preciso ter espaço para criar, colocar ideias em prática e inovar de fato.

Para garantir o sucesso no longo prazo, as empresas não podem ficar “engessadas” no tempo, insistindo em ideias ou metodologias que não são mais tão produtivas.

Basta observar a grande quantidade de empreendimentos que foram atingidos por novas tecnologias, como locadoras de filmes, por exemplo.

Esses eram negócios altamente populares e lucrativos que foram, da noite para o dia, praticamente extintos por conta de novas tecnologias, como os serviços de streaming e assinaturas online.

Em contrapartida, aqueles empreendimentos que decidiram inovar, oferecendo experiências novas aos clientes, como espaços diferenciados, o investimento em nichos específicos (como filmes estrangeiros, clássicos e cults) têmtem sobrevivido.

Ou seja, empresas que não investem em inovação estão fadadas a sumir do mercado depois de um determinado período de tempo.

Quais as diferenças entre empreendedorismo e inovação?

Diferenças entre empreendedorismo e inovação

Empreendedorismo e inovação são dois conceitos que se relacionam entre si, mas não são a mesma coisa.

Empreendedorismo é o ato de tomar a iniciativa de transformar uma ideia em realidade sem seguir os métodos tradicionais de fazer as coisas, enquanto inovação se refere a criar algo novo ou melhorar os processos e sistemas existentes.

Para que empreendedores bem-sucedidos possam criar soluções com um impacto duradouro e sustentável, é importante entender o conceito de inovação e o colocá-lo em prática em seus negócios.

A principal diferença entre empreendedorismo e inovação está no foco na implementação versus criação.

Enquanto os empreendedores estão interessados em colocar as ideias em ação, os inovadores estão focados no desenvolvimento de soluções ou abordagens inovadoras.

Em última instância, a combinação destas duas pode ser extremamente benéfica: empreendedores precisam do olhar criativo dos inovadores para identificar oportunidades ou conceber soluções criativas, enquanto os inovadores precisam da estrutura dos empreendedores para garantir que sua visão possa efetivamente se tornar uma realidade.

Por que investir em inovação para seu empreendimento?

Investir em inovação é fundamental para qualquer empresa que queira se manter à frente da concorrência.

A inovação pode trazer avanços em eficiência, qualidade do produto e satisfação do consumidor, pois isso é pensar no futuro.

Empresas que pensam no futuro são mais bem sucedidas, pois são mais capazes de antecipar e de girar quando as tendências do consumidor mudam.

Além disso, uma empresa inovadora estará melhor equipada para enfrentar os difíceis desafios e oportunidades que possam surgir.

Os negócios que são capazes de inovar efetivamente também têm retornos significativamente maiores sobre o investimento inicial, pois exploram uma tendência assim que ela nasce e, assim, tem mais tempo de lucrar.

Com a inovação vem maior eficiência, menores custos, maior produtividade, mais facilidade na identificação e solução de problemas e operações mais suaves.

Como os problemas são encontrados e resolvidos mais rapidamente com estratégias inovadoras que aproveitam as tecnologias e recursos modernos, as empresas podem economizar tempo enquanto se preparam para o futuro.

Além do benefício financeiro, a inovação capacita os funcionários dando-lhes uma oportunidade de crescer criativamente, acrescenta um elemento de diversão no local de trabalho e mantém o moral elevado.

Em última análise, investir em inovação é essencial para se manter competitivo no mercado atual e se preparar para o sucesso a longo prazo.

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Quanto custa investir em inovação?

Quanto custa investir em inovação?

A inovação é possível sem ter de se gastar nem um centavo. Ela não depende necessariamente de grandes investimentos ou de tecnologia de ponta.

Uma simples mudança de hábito ou de processos já pode ter um impacto positivo nas empresas, mudando completamente a maneira como as coisas funcionam.

O simples ato de observar o comportamento dos consumidores já é o primeiro passo para quem deseja inovar dentro da sua área.

É preciso estar atento sobre quais as principais necessidades e interesses do público para criar soluções novas que atendam essas demandas.

Ao reconhecer quais são as demandas não atendidas, a sua empresa pode inovar com um atendimento diferenciado ou apoiando alguma causa social, só para citar alguns exemplos.

As soluções vão desde a disposição dos itens de uma loja nas vitrines (online ou offline) até mudanças no próprio produto e suas funcionalidades.

Mais importante do que grandes quantidades de investimento é o uso da criatividade para ouvir os clientes e a equipe e ser capaz de desenvolver soluções melhores.

Como aliar empreendedorismo e inovação?

Agora veja algumas dicas para aliar empreendedorismo e inovação:

1. Conheça seus concorrentes

Uma das melhores maneiras de encontrar soluções criativas e inovadoras é observando as iniciativas dos concorrentes e mesmo de empresas de outros segmentos e nacionalidades.

Por meio da internet, você pode encontrar muitos exemplos de sucesso ou fracasso de negócios e, assim, estudar o mercado para criar uma solução melhor.

Além disso, é importante notar que, quando um concorrente dá o primeiro passo, é possível aprender com os erros que ele cometer e aplicar esse aprendizado na criação e execução das suas próprias ações.

2. Estabeleça os objetivos da empresa

Outro fator determinante para aliar o empreendedorismo com a inovação é saber exatamente quais são os seus objetivos, pois isso ajuda a definir quais os caminhos que deverão ser percorridos.

Em outras palavras, o empreendedor não deve tomar atitudes – nem dedicar tempo e esforço das suas equipes – em ações que não ajudam na conquista dos objetivos.

Por isso, é preciso não só definir e estabelecer quais são os objetivos, mas alinhar as suas expectativas com as dos seus colaboradores, pois isso vai tornar o caminho mais fácil.

3. Estimule a criatividade das equipes

Como aliar empreendedorismo e inovação?

Como vimos, a inovação é um objetivo compartilhado, que não precisa partir somente do dono da empresa ou das pessoas em cargos superiores.

Todos os profissionais envolvidos na operação da empresa podem contribuir com as suas ideias, mas, para isso, é importante que a organização seja capaz de criar um ambiente em que as pessoas se sintam confortáveis para expressar seus pontos de vista.

Portanto, busque desenvolver atividades de estímulo à criatividade e incentive seus colaboradores a apresentar soluções para os problemas da empresa.

Quanto mais ideias forem apresentadas, maiores serão as chances de acertar em uma nova solução ou na criação de um novo produto ou serviço.

4. Invista em capacitação

Outra forma de aumentar a inovação e a criatividade na sua empresa é apostar no desenvolvimento de novas habilidades para seu corpo de colaboradores.

A melhor parte é que não é necessário investir muito dinheiro para atingir esse objetivo, pois existem diversas plataformas que oferecem cursos e treinamentos gratuitos e conteúdos básicos para quem deseja aprender novas habilidades.

Além disso, é possível negociar com as empresas que vendem cursos por preços mais acessíveis e oferecer os treinamentos para vários colaboradores ao mesmo tempo.

Outra fonte essencial de ideias para melhorar a eficiência da empresa é a contratação de consultorias e o contato direto com profissionais do segmento e de diferentes segmentos em feiras, eventos e concursos de empreendedorismo e inovação.

5. Ofereça recompensas para a equipe

Recompensas como premiações, benefícios ou até mesmo aumentos de salário são uma boa forma de estimular o seu corpo de colaboradores a buscar soluções inovadoras para o seu negócio, mas é importante ter algumas coisas em mente.

Seus colaboradores não podem ser estimulados a contribuir apenas para ganhar algo em troca. A empresa deve promover uma cultura de inovação e colaboração.

As recompensas, por sua vez, devem ser oferecidas de fato quando a empresa tiver ganhos significativos com uma mudança sugerida.

6. Consuma conteúdo

Se você realmente deseja inovar, então é fundamental ter disposição para buscar inspiração e curiosidade para sempre buscar saber mais.

Portanto, fique atento à exposições de arte, música, teatro, leia artigos em revistas e sites, converse com as pessoas, observe os locais que sua base de clientes gosta de frequentar e fique atento a tudo que está ao seu redor.

Consuma conteúdo de várias fontes e gêneros diferentes, ou seja, filmes, documentários, séries, vídeos, revistas e outros materiais, pois, por meio desses conteúdos, é possível ter novas ideias de como empreender no seu próprio negócio.

Toda e qualquer fonte de informação e conteúdo pode gerar insights que ajudam a promover a inovação no seu negócio.

7. Tenha seu cliente como foco

Por fim, de nada adianta investir em inovação e buscar soluções para criar produtos melhores se as soluções que você inventar não atenderem às necessidades reais e materiais da sua base de clientes.

Diversas empresas erram ao tentar inovar para tentar ganhar destaque na mídia e acabam esquecendo do verdadeiro valor para o seu negócio: seus clientes.

Caso você desenvolva uma solução ou produto que seja inovador para os clientes, então você será capaz de atrair a atenção de mais pessoas e alcançar o sucesso que deseja.

Por isso, lembre-se de focar nos seus clientes, então estude seu público, saiba o que ele está consumindo, quais são os seus problemas e desejos.

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Conclusão

Como vimos ao longo deste texto, empreendedorismo e inovação são dois conceitos que se relacionam diretamente, mas que são diferentes entre si.

De maneira geral, empreendedorismo é o ato de criar algo novo, enquanto inovação é melhorar algo que já existe.

No entanto, os dois conceitos não são mutuamente exclusivos – um empreendedor pode ser inovador e um inovador pode ser empreendedor.

A principal diferença entre os dois reside em sua abordagem: um empreendedor começa com uma visão e depois cria um plano para torná-la realidade, enquanto um inovador pega um produto ou serviço existente e descobre como torná-lo melhor.

Quer você esteja começando do zero ou procurando maneiras de melhorar seu modelo de negócios atual, compreender a relação entre empreendedorismo e inovação o ajudará a formar uma estratégia de sucesso para o crescimento a longo prazo.

E se você desejar aprender mais sobre empreendedorismo e inovação, leia também estes outros artigos do blog:

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O quanto a gestão da inovação impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo de negócio

Inovar é o melhor caminho para que sua empresa não deixe de crescer e, principalmente, de ter destaque no mercado. Por mais que ainda seja vista apenas como um diferencial, investir em uma gestão da inovação é o que vai dar sustentabilidade aos negócios.

No entanto, essa perspectiva inovadora vai muito além de ter uma equipe com alguns colaboradores criativos. Estamos falando da busca e criação de novos produtos e processos internos. 

São as ideias inovadoras dentro do fluxo de atividades que trazem soluções capazes de mudar o rumo de um negócio. Mas elas dependem de uma cultura fortemente pautada na inovação contínua como modelo empresarial.  

Ou seja, vai ser preciso muito mais do que bons insights para sustentar essa gestão em um mercado competitivo. Então, fica a dúvida: como desenvolver a habilidade de tornar esse modo de gerenciamento possível? 

O primeiro passo é entender como a gestão de inovação funciona — e sua real importância — para que, assim, se possa fazer mudanças práticas dentro da organização. Vamos explicar tudo isso ao longo do texto!

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O que é gestão de inovação?

A gestão de inovação consiste em um conjunto de processos e práticas que buscam estimular a criação de novas ideias, transformando-as em soluções concretas para o negócio. 

O seu próprio conceito é bastante desafiador: encontrar maneiras de organizar aquilo que nem sempre é sistemático, ou seja, a “ideação” de algum projeto.

Isso significa que a estruturação vai seguir uma lógica, com entradas (começo), processamento (meio) e saídas (fim). O mais fundamental desse ordenamento é fazer com que tudo isso tenha foco no resultado e estratégias específicas para alcançá-lo. 

Com isso, uma gestão de inovação é capaz de atingir um dos seus grandes objetivos dentro de uma estratégia organizacional: geração de valor.

E por mais que seja algo, à primeira vista, abstrato, esse valor pode também ser tangível. No final das contas, então, tudo vai depender de uma gestão que suporte o processo inovativo. 

Aqui vale explicar que essa gestão, embora seja muito forte no nicho de tecnologia pela necessidade de soluções inovadores, não precisa se limitar a ele. Todas as empresas podem ganhar com essa sistematização das ideias. 

E também é essencial dizer já de antemão que esse não é um papel limitado à liderança ou ao departamento de recursos humanos. Na verdade, é algo que vai ser necessário a participação de pessoas de todos os setores.

Tipos de inovação: disruptiva, radical e incremental

Os principais tipos de inovação

Para que a gestão de inovação possa fazer o trabalho proposto, é fundamental entender os tipos possíveis de inovação. São eles:

  • inovação disruptiva: aqui nos referimos ao surgimento de uma ideia que se torna tão inovadora e poderosa que causa mudanças significativas no mercado. Ou seja, ela é capaz de derrubar tudo o que já existe para criar algo melhor;
  • inovação radical: ela acontece quando um projeto é desenvolvido para mudar o status quo de determinado setor, muitas vezes, envolvendo a transformação completa de um produto ou serviço, mas que não causa uma grande revolução — como a disruptiva; 
  • inovação incremental: essa tipificação se dá quando se trata da melhoria de um serviço ou produto, mas não gera uma novidade. Aqui se foca mais na qualidade do que na criação de algo externo ao setor.

Muitas vezes, a disrupção é o caminho mais interessante para empresas visionárias. Afinal, essa inovação é capaz de influenciar o mercado a um nível muito maior, ao mesmo tempo que abre espaço para que os gestores se destaquem em seus segmentos.

A importância da gestão de inovação nas empresas

O que torna a gestão da inovação tão cobiçada no ambiente corporativo? Ela é essencial para que as empresas se mantenham competitivas, pois ela incentiva a criação e implementação de novas ideias.

Estimular o pensamento criativo, colaborar com outras equipes e setores da empresa e ter programas de incentivo são algumas das práticas básicas para que isso aconteça. E o diferencial em mercados tão competitivos vai fazer com que ela se mostre tão importante.

Mas há um elemento indiscutível para que essa gestão possa ser viável — e, consequentemente, também fundamental — para as empresas: o apoio das tecnologias.

É por isso que 62% das empresas de alto crescimento planejam investir em tecnologias que levem a taxas mais altas de inovação, em comparação com 54% das outras empresas, como mostra estudo da Accenture.

Esse aumento no investimento acontece, do ponto de vista também do estudo, porque as empresas de alto crescimento entendem a importância da inovação para se manterem competitivas.

Logo, é a junção da força dos colaboradores com ferramentas que vão fazer com que esse novo modelo de gestão se torne tão fundamental para as empresas.

Quais são os benefícios da gestão de inovação?

Benefícios da gestão da inovação

Apesar de termos falado sobre sua importância, também é interessante destrinchar alguns dos principais benefícios da gestão da inovação.

Entre eles, estão o aumento da vantagem competitiva, a maior lucratividade financeira, a abertura de novos mercados e, claro, a atração e retenção de talentos na empresa. Vamos entender cada um desses ganhos?

Aumento da vantagem competitiva

Um dos benefícios da gestão da inovação é que ela aumenta a vantagem competitiva do negócio. Mas de que forma? 

Justamente por sistematizar ideias inovadoras em soluções inovadoras, que podem ser serviços ou produtos capazes de gerar uma grande demanda no mercado.

Isso significa que a empresa consegue se destacar das demais, valorizando a marca e aumentando seu reconhecimento. 

Se só sua empresa oferece alguma coisa no mercado, é natural que ela se torne a maior referência para aquilo, principalmente se considerarmos o fator pioneirismo.

Maior lucratividade financeira

Conseguindo gerar valor ao produto ou serviço que oferece, a empresa aumenta a chance de atrair consumidores que vão se dispor a pagar mais por eles. É aqui que entra a lucratividade.

O produto ou serviço torna-se mais valioso para o mercado, e consequentemente para a empresa, que pode se beneficiar disso financeiramente.

Ainda falando sobre lucro, a gestão da inovação também pode ter retorno financeiro por facilitar processos internos — ou seja, a inovação não precisa se limitar ao produto.

Por exemplo, ao gerar a redução de custos nas operações, por meio da automatização e criação de processos inteligentes, a empresa tem menos gastos, o que vai influenciar positivamente no lucro da empresa.

Abertura de novos mercados

Um outro benefício que a gestão de inovação, principalmente disruptiva, é criar mercados que antes não existiam, justamente por criar modelos de negócios novos.

Com ela, é possível explorar carências e deficiências de setores que vão gerar novas demandas. Essa gestão da inovação pode ser também responsável por impactar positivamente muitos setores que não são necessariamente aqueles relacionados à área de atuação.

Um bom exemplo foi o Uber. Como o táxi era um serviço com muitos entraves, a empresa foi atrás disso para trazer sua solução. Esse primeiro serviço, por exemplo, não estava disponível a qualquer momento na palma da mão. 

A empresa aproveitou para investir na junção de aplicativo e GPS. A partir daí, um mercado emergiu, conectando pessoas com carros para dirigir a pessoas que precisam chegar a algum lugar.

Atração e retenção de talentos

Por fim, gestão de inovação também tem como benefício a atração, e, consequentemente, a retenção de talentos — já que os profissionais só vão querer ficar na empresa se ela for capaz de oferecer algo interessante para sua carreira.

E como um ambiente criativo pode trazer desafios e novidades que engajem os colaboradores, isso contribui muito para que o clima organizacional seja positivo e mantenha esses talentos por perto. 

Apesar de já termos falado que essa gestão não depende só de pessoas criativas, esse movimento de atrair pessoas que fogem da zona de conforto também vai ser fundamental para que a cultura de inovação realmente se torne algo real.

Selecionar talentos na empresa — além de mantê-los — que consigam trazer novos caminhos para o negócio, quebrando padrões e criando soluções inteligentes sempre vai ser uma vantagem para a empresa.

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Como fazer a gestão da inovação nas empresas?

Como fazer gestão da informação?

A gestão da inovação nas empresas deve ser realizada de forma a promover o crescimento contínuo, melhorando processos internos e gerando novas ideias que possam se tornar produtos inovadores para o mercado. 

Mas como fazer isso? Vamos trazer 5 dicas para que você possa aplicar dentro da sua organização!

Tenha a inovação como estratégia empresarial

Inovação é uma palavra de ordem para as empresas que buscam trazer esse tipo de gestão para dentro dela. Isso significa que o direcionamento de qualquer plano da empresa precisa abranger ações de inovação, trazendo sinergia em relação aos objetivos do negócio.

É preciso ter coragem para reinventar as formas de trabalho que já existem, mas é ela quem vai levar ao crescimento do negócio. E se isso não fizer parte desde o primeiro planejamento, dificilmente vai se executar a partir da estratégia da empresa.

Fomente a cultura de inovação nos colaboradores

A gestão da inovação nem sempre é só sobre trazer algo novo para o mercado. Ela trata também de desenvolver as habilidades das pessoas, criando um ambiente que incentive a troca de ideias e permita que elas possam se tornar realidade.

É preciso investir no desenvolvimento do time, promovendo treinamentos que estimulem o raciocínio lógico e criativo, por exemplo. Dificilmente uma empresa vai ter uma gestão efetiva se não estimular isso no coração da empresa: seus colaboradores.

Procure recursos e parcerias para viabilizar ideias

Dicas para fazer gestão da inovação

A gestão da inovação também passa pela aplicação de recursos — que não são apenas financeiros. Parcerias, por exemplo, são uma ótima forma de encontrar soluções para problemas complexos.

As possibilidades são muitas: desde consultorias especializadas até universidades e financiadoras de pequenas empresas. Dessa maneira é possível reunir conhecimento e capacidade de quem já tem expertise em algo e, claro, sempre há o que aprender. 

Estruture bem o processo de inovação 

Do ponto de vista técnico, como vai acontecer o sequenciamento de etapas para criar um processo inovador? É isso que você deve se preocupar ao estruturar suas ideias dentro de uma gestão da inovação.

Por isso, é fundamental definir quantas etapas e quais serão as rotinas necessárias. São muitas fases: criação, seleção, análise e viabilização. Organizar uma ordem de atividades vai ajudar a manter o processo mais ágil e garantir que as metas sejam cumpridas de forma satisfatória.

Determine indicadores de desempenho 

A gestão de inovação não é algo que acontece da noite para o dia. É preciso tempo, esforço e dedicação para ter sucesso na implementação desse modelo dentro da empresa. E como se diz no mundo de administração, “aquilo não é medido, não é gerenciado”.

Para tanto, mensurar os resultados das ações vai exigir que você defina indicadores de desempenho específicos e constantemente revise-os para verificar se está tudo caminhando conforme o planejado. Somente a empresa vai entender se o objetivo foi alcançado.

E os tipos de indicadores usados vão sempre depender de onde se quer chegar. Por exemplo, se uma inovação tivesse como principal ganho a redução de custos, então o indicador ideal a ser usado é o de economia financeira. E assim vai.

Exemplos de gestão de inovação

Descobrir como a gestão de inovação pode ser aplicada em contextos reais é fundamental. Muitas vezes, são programas de aceleração corporativa que marcam empresas pautas na gestão da inovação. 

Aqui estão alguns exemplos bem-sucedidos que você pode conhecer:

  1. O caso da Amazon, uma das principais empresas do setor de varejo online mundialmente reconhecida por sempre buscar novas ideias para melhorar seus a entrega dos serviços, principalmente integrando o meio virtual com o físico;
  2. A gestão de inovação na Microsoft é um grande exemplo de gestão da inovação, sendo responsável por trazer novas soluções para a tecnologia e gestão de projetos. A marca é reconhecida mundialmente como referência nesse sentido;
  3. Por fim, o caso mais conhecido é o da Apple, que desenvolve produtos e serviços inovadores para seus clientes com um design diferenciado. A empresa se destaca por criar soluções que envolvem experiências únicas aos usuários.
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Conclusão

Ideias boas devem sempre ser aproveitadas, mas somente com uma gestão da inovação será possível estruturá-las para se tornar soluções reais. Por isso, ela se torna um processo essencial para o crescimento e sucesso de qualquer empresa.

As organizações podem fortalecer uma cultura positiva, incentivando os colaboradores a pensarem em iniciativas disruptivas para os problemas.

Para tanto, elas devem ter a inovação como estratégia empresarial, estruturar bem o processo de gestão e determinar indicadores de desempenho.

Organizações como a Amazon, Microsoft e Apple são ótimos exemplos para entender como funciona uma gestão da inovação.

Leia também sobre como o empreendedorismo e inovação se relacionam e quais suas principais diferenças.

Conheça também sobre como funciona a gestão da tecnologia da informação e sua importância para as empresas.

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Criatividade e inovação: diferença e como promover na sua empresa?

As empresas de hoje em dia estão sempre evoluindo e, para se manterem à frente da concorrência, precisam encontrar maneiras de incentivar a criatividade e a inovação.

Mas qual é a diferença entre estes dois conceitos? A criatividade foi definida como o surgimento de soluções inovadoras, enquanto a inovação consiste em tomar essas idéias e colocá-las em ação.

Embora relacionadas, é importante que as empresas entendam que cada uma delas requer estratégias diferentes para fomentar o crescimento dentro de sua organização.

Neste artigo vamos explorar a distinção entre criatividade e inovação, discutir por que elas são tão importantes e fornecer métodos inovadores para promover ambas dentro de sua empresa.

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O que é criatividade?

Criatividade é sinônimo de inventividade, inteligência e talento – nato ou adquirido – para criar, inventar e inovar. Ela pode ser explorada no campo artístico, científico, esportivo ou tecnológico.

Isto é, trata-se da capacidade de criar, imaginar ou produzir algo novo e diferente.

Desde nossos primeiros anos de vida, somos incentivados a trabalhar a criatividade, pois durante a infância, principalmente, possuímos uma alta capacidade de pensar fora da caixa e uma curiosidade natural sobre as coisas, o que ajuda a propor novos olhares sobre aquilo que todos já conhecem.

Contudo, conforme vamos crescendo, as responsabilidades aumentam e a adequação às convenções sociais fazem com que esse potencial se enfraqueça. É algo natural. Não à toa, muitos adultos costumam se descrever como pessoas pouco criativas.

Mas mesmo que a criatividade seja uma característica que naturalmente perca a sua potência ao longo dos anos, nunca é tarde demais para recuperá-la, pois ela é como um músculo: ao exercitá-la, fica mais fácil utilizá-la quando necessário.

Não se trata de um dom que ilumina algumas pessoas e outras não. Todas as pessoas têm capacidade de ser criativas e a grande diferença é que algumas pessoas exercitam mais esse “músculo” do que as outras, então conseguem pensar mais facilmente em inovações.

O que é inovação?

A inovação, por outro lado, é um efeito da criatividade. Em um primeiro momento, inovação pode parecer apenas aquelas descobertas ou criações mais geniais, mas esse não é o caso.

É claro, esses grandes feitos têm grandes quantidades de inovação envolvidos no seu DNA, mas o conceito de inovação é um pouco mais simples e se aplica a diversas outras áreas.

A palavra “inovação” vem do latim “innovatio” e diz respeito a uma ideia, método ou objeto que é criado e que não se assemelha aos padrões anteriores.

O conceito está muito associado à aplicabilidade, isto é, a capacidade de criar algo novo que atenda a uma necessidade real, impactando positivamente a qualidade de vida e o desenvolvimento humano de alguma forma.

No contexto de empresas, por exemplo, inovação é uma ideia que foi implementada e trouxe bons resultados, seja aumentando a produtividade e a lucratividade ou simplesmente melhorando a qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Inovação é sobre encontrar formas de fazer mais com menos e implementar mudanças para aumentar a eficiência dos processos administrativos e financeiros, mas não é só isso.

Inovação é transformação.

Atualmente, costumamos associar muito a inovação com a tecnologia, o que não está, de fato, errado, mas a inovação não é um processo puramente tecnológico.

Independentemente do uso de tecnologia ou não, quando falamos de inovação, estamos falando sobre alguma mudança que tenha impacto positivo na vida das pessoas e na maneira como desempenham seu trabalho.

Qual é a relação entre criatividade e inovação?

Como vimos, inovação e criatividade têm diversos pontos em comum, mas é importante notar que os dois conceitos não são a mesma coisa.

Apesar de serem complementares e que se relacionam em muitos aspectos, não é possível utilizar as duas palavras como sinônimos.

Criatividade diz respeito a uma capacidade humana, que pode ser treinada e exercitada, enquanto a inovação é um produto da criatividade.

Entenda mais sobre essas diferenças a seguir:

As diferenças entre criatividade e inovação

Enquanto a criatividade é a capacidade de produzir ideias novas e inéditas, o conceito de inovação diz respeito à realização dessas abstrações, ou seja, a inovação é a criatividade posta em prática.

A criatividade é uma habilidade, um potencial subjetivo de cada indivíduo e que é liberada pela mente de acordo com determinadas situações e estímulos.

Trata-se de algo que existe dentro da mente humana, que existe dentro do nosso aparelho psíquico e que pode ser canalizada ou não para uma ação concreta na materialidade.

Já a inovação tem relação direta com a ação sobre o mundo real. Trata-se do momento em que a ideia gerada pela criatividade é colocada em prática e passa a ter impacto na vida das pessoas, seja ele positivo ou negativo.

Em outras palavras, a inovação é o produto da criatividade, a criatividade é o combustível da inovação.

Como a criatividade e a inovação funcionam nas empresas?

Por mais novo ou inovador que um negócio seja, dificilmente essa empresa irá existir em um cenário sem concorrentes com ideias parecidas ou até mesmo melhores.

Uma das grandes verdades da vida é que o mercado, nas mais diferentes áreas, é muito competitivo, o que faz com que os fatores de destaque das organizações sejam justamente os seus diferenciais em relação à concorrência.

Clientes, parceiros, colaboradores e fornecedores de qualidade normalmente dão mais preferência a negócios inovadores e criativos, pois essas competências proporcionam confiança nos seus produtos e serviços, além de mostrar que a organização é capaz de ter ideias para se sustentar e manter a competitividade no mercado.

Mas para que as empresas se tornem mais inovadoras e criativas, é necessário desenvolver a habilidade de resolver problemas de maneira inteligente e eficiente, encontrando novas perspectivas para fazer com que a corporação se desenvolva de maneira sustentável financeiramente.

A inovação e a criatividade, portanto, devem partir da gestão, mas também é imprescindível que todos os colaboradores estejam engajados nessa proposta.

Isto é, a empresa como um todo deve estar empenhada em estabelecer processos mais criativos e inovadores em busca melhorar cada vez mais os serviços e produtos.

Como estimular e desenvolver a criatividade e a inovação?

Como estimular a criatividade e inovação?

Agora veja algumas dicas para estimular e desenvolver tanto a criatividade, quanto a inovação na sua vida pessoal e profissional, na sua empresa:

Teste novas abordagens

A palavra-chave para estimular e desenvolver a criatividade e inovação na sua empresa deve ser “teste”. Quando novas ideias surgirem, nem as descarte nem as implemente de maneira definitiva: comece pequeno fazendo um teste.

Se a ideia realmente for boa, ela vai sair da fase de testes e se tornará parte da rotina da sua empresa, enquanto se for ruim, não será adotada e não correrá o risco de trazer prejuízos como se fosse implementada integralmente sem passar por um teste antes.

Comece pequeno

Muitas pessoas acreditam que ser inovador e criativo significa ter ideias grandiosas que impactam a vida de milhares de pessoas e que trazem reconhecimento e admiração.

Como vimos, criatividade e inovação são conceitos que, com certeza, estão nos grandes feitos e descobertas da humanidade, mas também estão nas coisas pequenas do dia a dia.

Tão importante quanto as ideias grandiosas são aquelas que propõem mudanças positivas na rotina da empresa, pois essas têm a capacidade de melhorar não só a produtividade da empresa, mas também a qualidade de vida dos colaboradores.

Ofereça um ambiente de trabalho propício

Um dos fatores que ajuda a melhorar a criatividade e a inovação na sua empresa é a criação de um ambiente de trabalho estimulante, que incentive esses aspectos nas suas equipes.

Isso vai muito além de simplesmente decorar o escritório com um estilo criativo e inovador, mas envolve diferenciar a sua empresa por meio de pequenas ações como organizar treinamentos, criar incentivos financeiros e gerar oportunidades para a equipe participar de eventos.

É muito importante que você também ofereça um bom equilíbrio entre a vida profissional e a pessoa, pois essa ação ajuda a eliminar o estresse e a criar um ambiente propício para a criatividade e inovação.

A lógica é que, ao criar um ambiente de trabalho mais confortável e humano, você possibilita que seus funcionários foquem no desenvolvimento pessoal e criem soluções para melhorar a produtividade da empresa.

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Encoraje a autonomia

Dicas para desenvolver a criatividade e inovação

Mesmo que todos os processos da sua empresa sejam muito bem definidos, é muito importante que você proporcione autonomia para os seus colaboradores.

Hoje em dia, é fundamental que a sua equipe sinta que tem a liberdade necessária para sugerir ideias e realizar tarefas da melhor forma, mesmo que, muitas vezes, essa forma não seja a que usualmente é utilizada pela empresa.

É só por meio da autonomia que você consegue estimular a sua equipe a criar novas soluções para os clientes e aflorar a criatividade e a inovação, fazendo com que deixem de ser meros conceitos e tomem conta do ambiente de trabalho, surgindo cada vez mais ideias.

Invista em cursos e capacitações

A criatividade pode ser estimulada de diversas formas. Uma das vias para pensar fora da caixa e ser mais inovador é buscando especializações e cursos de capacitação, que podem ser na sua área de atuação ou não.

Muitas vezes, as inspirações podem vir de atividades que não são correlatas ao que você exercita no seu dia a dia. 

Se você é um desenvolvedor de aplicativos, por exemplo, talvez seja mais frutífero para a criatividade buscar também especializações em outros campos de conhecimento, como a filosofia, sociologia, artes visuais, história, entre outros.

Além de buscar cursos, outra forma de expandir a mente é a partir de encontros com outras pessoas, em eventos que possibilitem a troca de experiências e ideias.

Para os empreendedores que desejam ter equipes mais criativas, vale a dica de separar parte do orçamento para treinamentos, eventos, workshops e outras atividades que incentivam o crescimento e pensamento inovador dos colaboradores.

Foque na integração das equipes

Ninguém é capaz de promover a criatividade e a inovação em uma empresa sozinho, portanto, é necessário que você encontre formas de integrar as equipes para diferentes times trabalharem juntos.

A sua empresa pode até ter várias áreas bastante distintas entre si, mas nada impede que você e seus colaboradores busquem por inovações juntos.

Essa é a verdadeira chave para alcançar a inovação, pois todos têm conhecimentos e experiências diferentes, por isso, o diálogo entre profissionais de diferentes campos é sempre benéfico, seja para deixar a criatividade fluir, ou seja só para aumentar a integração.

Valorize a diversidade

Dicas para desenvolver e estimular a criatividade e inovação nas empresas

Você já deve ter ouvido o ditado de que duas mentes pensam melhor do que uma, não é mesmo? Esse dito popular, embora não esteja errado, nesse contexto aqui se mostra incompleto.

Se a ideia é pensar diferente, visualize ao seu redor se os espaços que você frequenta ou trabalha valorizam a diversidade.

Será muito mais difícil pensar diferente em um ambiente que todos apresentam o mesmo ponto de vista, visão de mundo, qualificação, experiências e vivências.

A diversidade fortalece o poder criativo, pois a pluralidade é capaz de enriquecer os debates. Ou seja, se você quer estimular pensamentos inventivos, valorize espaços com pessoas que têm ideias diferentes.

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Conclusão

Para promover a criatividade e inovação na sua empresa, você precisa ter a mente aberta e testar novas abordagens sempre encorajando a autonomia dos seus colaboradores.

Esses fatores são o que irá diferenciar sua empresa das demais e permitirá continuar a crescer. Muitas vezes, as pessoas usam estes termos de forma intercambiável, mas eles são diferentes.

Como vimos, a criatividade é o combustível da inovação, enquanto a inovação é o produto da criatividade na realidade material.

Veja outros textos do blog sobre inovação para aprender mais sobre o assunto:

Leia também sobre as características das organizações exponenciais.

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Confira os destaques do relatório do World Economic Forum 2023

A 18ª edição do “The Global Risks Report” destaca riscos globais na economia, polarização social e crises climáticas.

O Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum) começou nesta semana, em Davos, na Suíça, e já divulgou o seu tão aguardado Relatório Global de Riscos. Como destaques, o report demonstrou uma grande preocupação com a situação da economia global, as polarizações políticas e um “hiato” nas medidas para conter as mudanças climáticas nos próximos 2 anos.

O relatório aponta um cenário de piora das condições econômicas, com aumento do custo de vida em diversos países. Este fator pode ser explicado pela disparada da inflação, que também vem acometendo a Europa e os países da América do Norte. Além disso, o material prevê desastres naturais e eventos climáticos extremos, confrontos geoeconômicos e piora da polarização social.

Já no horizonte de dez anos, o documento menciona, entre outros, o risco de fracasso para mitigar as mudanças climáticas; diversos desastres naturais; perda de biodiversidade; imigração involuntária em larga escala e crises em recursos naturais. O material produzido pela entidade adverte ainda para o grande risco de “policrises”, definidas como um conjunto de crises e riscos globais que se mesclam e tem como resultado um impacto total ainda maior. Ou seja, os efeitos deste fenômeno são ainda mais devastadores.

Para finalizar, o relatório apoia uma organização estruturada para identificar e mitigar futuros problemas em potencial e, também, destaca a importância da cooperação como fator fundamental para lidar com os riscos globais. O report completo, que reúne as avaliações de cerca de 1.200 líderes políticos, empresariais, acadêmicos e ativistas de 121 países, está disponível aqui: https://www.weforum.org/reports/global-risks-report-2023/in-full

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Finanças corporativas e a sua importância nas empresas

Se uma empresa tem planos de ter longevidade, as finanças corporativas devem ser uma das suas principais preocupações e, ainda, dedicações. Claro que essa não é a única equação para o sucesso, mas sem ela, esse objetivo fica comprometido.

A lógica é a mesma para o orçamento pessoal: cada família deve se preocupar com todo o dinheiro que entra e sai de casa. A diferença é que aqui estamos falando de tudo que envolve o capital de uma empresa. 

E é otimizando esse aspecto que o negócio vai conseguir ter uma excelente geração de retorno. Mas como essas finanças funcionam no seio corporativo? Quais são os indicadores que fazem parte? Como ter um bom planejamento dela? É o que você vai ver a seguir. Boa leitura!

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O que são finanças corporativas? 

As finanças corporativas envolvem todas as atividades financeiras da empresa, sendo a área responsável por gerenciar os recursos da organização. É aqui que essa administração mostra seu grande trabalho a ser feito: encontrar as melhores maneiras de usar os recursos que tem.

O objetivo desse segmento da empresa sempre será assegurar a alocação correta dos recursos e fazer com que os resultados sejam bons para o negócio.

No entanto, quem fica a papel disso vai variar de acordo com o cenário corporativo. Quando o negócio é pequeno, as finanças podem se resumir a uma pessoa, muitas vezes o empresário do negócio.

Mas quando estamos falando de uma grande corporação, é preciso de um departamento financeiro próprio para isso, contando tanto com um diretor financeiro como uma equipe de profissionais.

É também esse setor que vai ter a responsabilidade de prestar contas por meio dos demonstrativos financeiros. E a partir deles, líderes podem usar esses dados para tomarem suas decisões.

Indicadores de finanças corporativas

Indicadores de finanças corporativas

Ao lidar com as finanças corporativas, é preciso acompanhar diferentes indicadores financeiros que servem para avaliar a saúde empresarial. Entre eles, estão os custos fixos e variáveis, faturamento e retorno sobre investimento (ROI), por exemplo.

No entanto, existem outras métricas também importantes de serem observadas por gestores empresariais. Pensando nisso, vamos trazer algumas das principais nos próximos tópicos. Acompanhe!

Custos fixos e variáveis

Muitos empreendedores que estão começando acreditam que esse é o único indicador das finanças corporativas. Mas essa é uma visão ultrapassada. Eles são essenciais, porém não estão sozinhos.

Os custos fixos são aqueles que não variam de acordo com a produção ou venda dos produtos.

Mais especificamente, são os gastos necessários para manter o negócio funcionando, mesmo que nada seja vendido. 

Como exemplo, temos a energia elétrica da sede da empresa e o salário dos funcionários. Ambos os gastos vão existir, independente do faturamento mensal da empresa.

Já os custos variáveis andam lado a lado da operação da empresa. Isso porque são aqueles gastos que aumentam proporcionalmente à quantidade de produtos produzidos ou vendidos. Por essa razão, eles nem sempre aparecem no mesmo patamar mês a mês.

Faturamento

O faturamento é outro indicador que não pode ser deixado de lado nas finanças corporativas. Inclusive, citamos ele antes porque tem relação direta com os custos fixos e variáveis de uma empresa.

Esse indicador diz respeito ao valor total que a empresa recebe com as suas vendas – podendo ser produtos ou serviços – durante um determinado período. No geral, o faturamento é avaliado mensalmente, mas também passa por uma análise anual.

Seu grande papel como indicador é ajudar na compreensão de como está o desempenho financeiro do negócio, ou seja, o quanto ele está conseguindo atingir seu objetivo em relação ao que vende.

Para saber se as finanças da organização estão indo bem, também é preciso comparar o faturamento com os custos fixos e variáveis. Quando essa proporção entre receitas x despesas é positiva, isso pode significar que o negócio consegue ter maior viabilidade de lucro.

Retorno sobre investimento (ROI)

Finanças corporativas e o ROI

O Retorno do Investimento, ou ROI, é um importante indicador de finanças corporativas que mostra se a empresa está investindo bem o seu dinheiro. Isso significa que ele considera todos os recursos investidos em certo objetivo e o compara com o retorno efetivo dele.

Basicamente, o resultado deste cálculo vai dizer à empresa se seus investimentos estão trazendo um retorno financeiro satisfatório. 

Seus usos são diversos, podendo servir para qualquer tipo de investimento feito pelo negócio, como a contratação de novos membros pelo RH ou a compra de novas máquinas.

Avaliando estes indicadores financeiros corporativos regularmente, a empresa consegue ter uma melhor compreensão se o negócio está andando na direção certa. Só assim é possível identificar onde devem ser feitos ajustes no que se está investindo.

Ticket médio

Outro indicador importante para finanças corporativas é o ticket médio. Ele diz respeito à quantia média que os clientes (aqui, pessoas ou empresas) gastam comprando com sua empresa durante algum determinado período.

O ticket médio pode ser calculado pelo valor total de vendas, ou seja, o faturamento do período, dividido pela quantidade de pedidos nesse mesmo intervalo. Quanto maior for a quantidade, melhor fica a saúde financeira do negócio.

Ele também permite ter uma análise mais adequada sobre a demanda por seus produtos. É possível saber se os preços estão bons e quais são os tipos de vendas que a empresa pode investir para melhorar sua receita.

Esse indicador, ainda, consegue ajudar a entender se é preciso adaptar as estratégias de vendas da empresa para aumentar esse valor e, assim, melhorar os resultados.

Grau de endividamento

Finanças corporativas e o grau de endividamento

O grau de endividamento é outro indicador importante para as finanças corporativas. Ele mostra o quanto de dívida a empresa está sofrendo, bem como se ela consegue pagar todos esses compromissos.

Esse cálculo é feito dividindo o valor total dos financiamentos que a organização assumiu pelo montante de patrimônio líquido dela. Quanto menor for este resultado, melhor fica a situação da empresa, uma vez que significa que ela tem mais dinheiro para financiar seus projetos.

O grau de endividamento também pode ajudar a empresa a ter uma noção das oportunidades financeiras que ela tem à disposição e como poderá financiar novos investimentos para melhorar os resultados.

Portanto, é importante monitorar esse indicador regularmente para avaliar se está tudo bem nas finanças corporativas da empresa.

Ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio é mais um indicador fundamental para as finanças corporativas. Basicamente, ele marca qual a quantia que a empresa precisa vender no mínimo para conseguir cobrir todos os seus custos e ter lucro.

Em outras palavras, é quando o total de custos fixos e variáveis e a receita total em determinado período se equiparam.

Esse cálculo tem o objetivo de mostrar quando é que as finanças da organização serão suficientes para alcançar um lucro satisfatório. Isso significa que, após atingir esse número, todas as vendas feitas acima disso trarão lucro para a empresa.

Assim, essa é uma boa maneira de entender como gerir os financiamentos da empresa e para saber qual o limite de vendas necessário para ter lucro. É importante monitorar esse número regularmente para ver se está tudo dentro dos parâmetros desejados.

Investimentos

Os investimentos, por fim, também são importantes para as finanças corporativas. Isso acontece porque eles ajudam a empresa a crescer, desenvolver seus negócios ou financiar novos projetos.

Os líderes das organizações devem se preocupar com isso periodicamente para saber quais são as melhores maneiras de financiar um projeto. É possível avaliar opções como financiamento bancário, lucros reinvestidos da empresa e financiamento de terceiros, por exemplo.

Monitorar os investimentos também é essencial para saber se as finanças da empresa conseguem suportar um uma nova iniciativa e se há dinheiro de sobra para financiar novas demandas.

Além disso, quando estamos falando de uma grande empresa, ter um equilíbrio nas finanças corporativas vai trazer um bom retorno aos acionistas e, assim, mais investimentos.

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Qual é a importância das finanças corporativas?

A importância das finanças corporativas

As finanças corporativas são essenciais para o sucesso da empresa, pois elas permitem que a organização possa financiar seus projetos e pagamentos.

Não é à toa que, quase 25% das empresas no Brasil fecham as portas em menos de 2 anos, de acordo com o relatório compilado do Sebrae. E esse percentual pode chegar até a 50% quando se considera os estabelecimentos com menos de quatro anos.

Mas qual é um dos fatores que leva a esse fechamento prematuro? Dificuldades com finanças. Não ter um bom planejamento financeiro — ou gerenciar mal as finanças corporativas da empresa — pode levar a organização à falência.

Somente acompanhando o que está acontecendo e monitorando de perto indicadores como grau de endividamento e ponto de equilíbrio, por exemplo, a empresa vai poder ter muitos anos de vida.

Além disso, também é fundamental ter um bom controle sobre os investimentos para financiar novos projetos e garantir uma boa saúde financeira. Portanto, finanças corporativas são um setor que todo líder deve se preocupar para garantir a estabilidade e o sucesso da sua empresa.

Como planejar as finanças corporativas?

Como planejar as finanças corporativas?

Para ter sucesso nas finanças corporativas da empresa, é preciso montar um bom plano, que depende de algumas boas práticas empresariais. Veja quais são elas:

  1. Tenha um planejamento estratégico estruturado;
  2. Coloque no orçamento todos os gastos;
  3. Monitore o fluxo de caixa atentamente;
  4. Não misture contas pessoas com as da empresa.

A seguir vamos explicar o que cada uma delas significa!

Tenha um planejamento estratégico estruturado

Um planejamento estratégico bem feito é essencial para organizar as finanças da empresa. Isso porque ele permite conhecer sua organização, seus mercados-alvo, desenvolver o plano de negócios e avaliar a saúde financeira.

Tudo isso possibilita que você tenha uma boa ideia sobre como financiar os projetos da empresa, ter um bom controle de dinheiro e identificar possíveis investimentos para crescer. Logo, o primeiro passo para qualquer setor financeiro corporativo é ter um plano de negócios. 

Coloque no orçamento todos os gastos 

De nada adianta ter um plano de negócios se você não tiver noção do quanto vai gastar. Assim, é fundamental contabilizar todos os custos da empresa para saber como financiar suas despesas e manter a saúde financeira.

Na verdade, esse passo é a execução do planejamento estratégico: você vai quantificar, com detalhes, o seu plano, montando orçamentos mensais de receitas e despesas. Por meio de orçamentos projetados, é possível identificar as diversas alternativas de crescimento.

Monitore o fluxo de caixa atentamente

Monitorar as finanças da empresa significa saber quais são as entradas e saídas de dinheiro da conta bancária da empresa. Você precisa estar ciente dessas informações se quiser ter um bom controle financeiro e financiar qualquer projeto que a empresa deseje realizar.

Isso é fundamental para que a empresa não viva com base na expectativa e sim na realidade. Também é acompanhando o fluxo de caixa que se vai entender a administração do capital de   giro, ou seja, o dinheiro  que a empresa precisa ter para manter suas atividades, na prática.

Não misture contas pessoas com as da empresa

Em último lugar, aqui vai uma dica muito válida principalmente para negócios menores que estão começando e que o empresário controla financeiro: não misture as finanças pessoais com as finanças da empresa.

Isso é um erro muito comum e que leva a grandes prejuízos, já que você não vai ter noção de qual o custo real de cada projeto.

Além disso, não colocar dinheiro pessoal nas finanças da empresa ajuda a manter o controle dos investimentos, possibilitando uma gestão profissional e responsável dessa área. Portanto, guarde para você mesmo todos os investimentos pessoais e mantenha as finanças separadas.

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Conclusão

Estabilidade e o sucesso empresarial: essas são as duas consequências positivas para quem procura ter as finanças corporativas em dia. O caminho inverso, no entanto, pode levar até mesmo ao fechamento da empresa, como falamos.

Por isso, é importante que os líderes tomem cuidado com esse setor e estabeleçam um plano estratégico bem amarrado, orcem os gastos corretamente e façam uma excelente gestão de dinheiro.

Com esses passos é possível ter controle sobre as finanças da empresa e garantir que ela continue crescendo.  E pra continuar aprendendo sobre liderança e economia, não deixe de acompanhar nosso blog!

A propósito, você já conhece como funciona a liderança transacional?

A propósito, que tal aprender agora sobre os diferentes tipos de liderança?

Você já ouviu falar em DeFi? Entenda também o conceito de finanças descentralizadas.

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Conheça 3 tipos de inovação e veja como implementá-las na organização

No contexto empresarial, existem diferentes tipos de inovação que podem ser utilizadas em um negócio. Inovar nem sempre envolve algo revolucionário para o mercado, mas certamente é uma mudança que agrega valor, de alguma maneira, à organização.

Executivos e empreendedores sabem da importância da inovação para a criação e o desenvolvimento de produtos e serviços. 

Afinal, é preciso se manter relevante no mercado e conquistar o público, sem deixar de lado o crescimento sustentável da empresa.

Em tempos atuais, a inovação está intimamente ligada ao uso inteligente de tecnologias, mas vai muito além. 

Por isso, é importante entender os principais conceitos sobre o tema e saber como aplicar os tipos de inovação.

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O que é inovação?

Inovação é o processo de criar soluções para os desafios usando novas ideias ou maneiras de pensar. Ela pode ser definida como a implementação de uma alternativa àquela existente, algo que traz benefícios para a vida das pessoas e organizações em geral. 

As diferentes formas de inovação podem ser relacionadas a tudo que provoca uma transformação que se torna indispensável, como um processo, serviço, produto, mercado, tecnologia ou meios de produção.

Nas empresas, a inovação é, em muitos casos, vista como o principal motor do crescimento e da competitividade. Afinal, é responsável por criar novos produtos e serviços, aumentar a produtividade , reduzir custos e riscos,  e aumentar os níveis de satisfação dos clientes.

A tecnologia, a propósito, é o que suporta e viabiliza os processos de inovação em tempos de transformação digital.  

Para entender como aplicar os tipos de inovação na empresa, é fundamental entender as etapas deste processo.

As etapas do processo de inovação

Etapas do processo de inovação

O processo de inovação, de maneira resumida, funciona da seguinte forma: geração de novas ideias, avaliação, teste, viabilidade e comercialização. 

Na abordagem do Design Thinking, que foca no desejo e na necessidade do usuário para gerar valor para o negócio, teríamos um processo de inovação estruturado da seguinte forma:

  1. Imersão: estágio onde ideias e conceitos são explorados e analisados para  identificar oportunidades de inovação. Nele, é importante mergulhar na indústria ou campo em que se está tentando inovar e na compreensão sobre o público-alvo.
  2. Análise e síntese: etapa de estudo e compreensão de um problema ou oportunidade existente e como eles afetam diferentes partes interessadas. Ocorre a análise de fatores internos e externos relevantes para o projeto.
  3. Ideação: estágio onde novas idéias ou soluções são geradas em resposta à análise e síntese que foi feita anteriormente. É um processo criativo e colaborativo, onde profissionais de diferentes origens trabalham juntos para gerar idéias inovadoras que atendam às necessidades e oportunidades identificadas.
  4. Prototipagem: as ideias e os conceitos iniciais são desenvolvidos em protótipos tangíveis que podem ser testados com usuários ou clientes potenciais. Inclui a validação do mercado, para testar o produto ou serviço e compreender seu potencial valor comercial.
  5. Implementação: a fase final do processo de inovação, durante a qual um uma nova ideia ou produto é lançado no mercado. Isto pode envolver a colaboração com uma variedade de partes interessadas, incluindo investidores, clientes e parceiros.

Quais são os tipos de inovação?

Um relatório da KPMG de 2020 realizou entrevistas com diversas empresas sobre o impacto da inovação nos negócios.

Dentre todos os respondentes, 48% investem em inovação incremental, ao passo que 26% investem nas inovações disruptivas.  Nas empresas focadas em inovação, a porcentagem muda: 40% e 37% respectivamente.

Essas são duas das várias formas de inovação, pois ela varia de acordo com o mercado, o nicho, a essência da marca, e os serviços e produtos oferecidos.

Confira a seguir os três tipos de inovação mais comuns!

Inovação disruptiva

As inovações disruptivas são aquelas que representam uma mudança significativa ou uma ruptura na maneira como as coisas são feitas.

Elas tipicamente introduzem novos produtos ou serviços que perturbam os modelos de negócios existentes e desafiam os players existentes em uma indústria ou mercado. Ou seja, decretam o fim do mercado tradicional.

Seu conceito surgiu com Clayton Christensen, professor da Harvard Business School (HBS), na década de 1990. Suas principais características são:

  • A disrupção não acontece de uma hora para outra;
  • De maneira geral, é um movimento escalável, que atinge muitas pessoas simultaneamente;
  • É mais comum que ela aconteça em empresas mais modernas do que em organizações consolidadas e tradicionais;
  • É um tipo de inovação que desestabiliza o mercado, transforma seu modo de operação e impulsiona o surgimento de novas inovações.

Inovação incremental

Inovações incrementais são pequenas ou contínuas melhorias a um produto ou serviço existente. Isto pode envolver mudanças incrementais em um processo, tecnologia, modelo de negócio ou projeto de produto para alcançar maior eficiência ou melhor desempenho.

O Gmail é um ótimo exemplo. Ele tinha uma função já conhecida (enviar e receber e-mails rapidamente), mas trouxe funcionalidades que melhoram a experiência do usuário, como o chat e o amplo armazenamento.

A partir desse conceito, podemos listar algumas características da inovação incremental: 

  • Este tipo de inovação apresenta menor risco e baixo custo;  
  • A cada melhoria, o valor do negócio cresce de forma gradativa; 
  • Tem como objetivo a melhoria do produto existente sem que seja necessário realizar mudanças radicais;
  • O produto ou serviço da empresa não fica defasado no mercado por estar recebendo melhorias continuamente.

Inovação radical

As inovações radicais são aquelas que mudam significativamente a maneira como as coisas são feitas e desafiam as suposições existentes sobre o que é possível.

Elas podem incluir novas tecnologias, produtos ou modelos de negócios que alteram fundamentalmente a maneira como o mercado enxerga um serviço, um produto ou uma marca. É o caso de criar uma unidade de negócio ou lançar um produto completamente novo.

Algumas características da inovação radical são:

  • Existe uma mudança radical em modelo de negócio, produto e forma de consumo;
  • É bastante similar à inovação disruptiva, mas não existe uma “ruptura” na forma como algo era feito antes;
  • O grau de incerteza é maior, pois a tecnologia associada à inovação radical ainda está em desenvolvimento;
  • As necessidades dos clientes não são completamente conhecidas, pois um novo produto depende de criar um hábito de consumo.

Seja qual for a busca da empresa por um ou outro tipo de inovação, é importante ter uma compreensão clara do processo e ser capaz de aplicar as ferramentas e técnicas corretas a fim de gerar ideias inovadoras que realmente entreguem  valor para o seu negócio e clientes.

Dessa forma, ela poderá obter as vantagens da inovação.

Leia também: Finanças corporativas e a sua importância nas empresas

Conheça os diferentes tipos de benchmarking com exemplos práticos.

4 vantagens da inovação

Vantagens da inovação

Inovar é uma estratégia relevante para qualquer negócio atual, especialmente se considerarmos a dinamicidade do mundo e do mercado.

Confira a seguir quatro benefícios que a empresa usufrui ao utilizar os tipos de inovação mais comuns em seu empreendimento.

Desenvolve a criatividade

Em qualquer forma de inovação, os responsáveis devem ter um profundo entendimento das necessidades e desafios do seu mercado alvo, assim como pensamento criativo e habilidade para encontrar novas ideias e soluções.

Para tanto, a empresa incorpora o ideal inovador em sua cultura organizacional, se mostrando aberta a mudanças e incentivando a postura criativa de seus colaboradores.

Estabelece a organização dos processos

Empresas inovadoras geralmente têm processos altamente estruturados para a idealização,  prototipagem e implementação. Isso significa executar processos com o auxílio da tecnologia a partir de padrões e sistematização do modo de trabalho.

Assim, conseguem desenvolver produtos ou serviços de forma mais rápida e eficiente.

Aumenta a produtividade

A inovação também pode ajudar a aumentar a produtividade geral, eliminando ineficiências e racionalizando os processos. Isto pode reduzir custos, aumentar a lucratividade e melhorar a competitividade no mercado.

Aumenta a competitividade

Finalmente, a inovação pode ajudar a aumentar a competitividade ao possibilitar novos produtos, serviços ou modelos de negócios que melhor atendam as necessidades e expectativas dos clientes.

Ao permanecer à frente da curva e se adaptar constantemente às novas tendências e condições de mercado, as empresas conseguem se manter relevantes e prosperar no ambiente de negócios dinâmico de hoje.

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Exemplos de inovação

Larry Keeley, Ryan Pikkel, Helen Walters e Brian Quinn escreveram o livro “Dez Tipos de Inovação” para segmentá-las em três grupos:

  • Oferta: produtos ofertados pela empresa;
  • Experiência: relação da empresa com usuários e consumidores;
  • Configuração: voltadas para modelos de negócios ou processos internos da empresa.

Caso deseje conhecer mais sobre o tema, recomendamos a palestra de Larry Keeley no SingularityU South Africa Summit:

10 Types of Innovation | Larry Keeley | SingularityU South Africa Summit

Partindo dessa classificação, podemos encontrar muitos exemplos de inovação, que você vê a seguir.

Logística

Com as inovações do setor de logística, empresas e distribuidoras conseguiram encontrar soluções para diminuir o tempo e otimizar as entregas. 

Centros de distribuição e pontos de armazenamento estratégicos, entrega de produtos via aplicativos e delivery via drones são algumas medidas inovadoras.

Tecnológica

A inovação tecnológica é a base de muitos outros tipos de inovações atualmente. 

Softwares e tecnologias disruptivas, como inteligência artificial e internet das coisas, integram a Indústria 4.0 e 5.0 e revolucionaram produtos, serviços e o comportamento da sociedade.

Organizacional

As mudanças estruturais e práticas que aprimoram o desempenho de uma empresa são as inovações organizacionais. Elas melhoram a produtividade e a entrega de serviços, produtos e processos.

O home office, os ERPs e os chatbots são bons exemplos de inovação organizacional.

Separamos um conteúdo completo sobre Moonshot thinking para você, confira!

No marketing

Exemplo de inovação no marketing

A captação de clientes também sofreu mudanças relevantes e inovadoras no setor do marketing. Com as redes sociais, as marcas passaram a anunciar nas plataformas ao invés de fazer publicidade em jornais e televisão.

Com os exemplos em mente, já é possível imaginar como aplicar os tipos de inovação na empresa, certo?

De serviços

Inovação de serviço é o delivery de comidas ou o pedido de motorista por aplicativo. A oferta do serviço mudou completamente para atender à demanda do consumidor, que agora consegue pedir uma refeição ou um carro pelo smartphone.

De produto

A inovação de produto pode ser incremental, radical ou disruptiva. 

A televisão, quando lançada, foi uma inovação radical que se tornou disruptiva e ainda hoje vem sofrendo mudanças pequenas (incremental). 

Tivemos a televisão a cores, mudamos da TV de tubo para a tela plana e, hoje, temos a Smart TV.

No modelo de negócio

Startups são empresas que realizam inovação em modelos de negócio, como acontece nos marketplaces. Lojas como Amazon ou Magazine Luiza intermedeiam compradores e vendedores para aumentar sua lucratividade.

Os bancos virtuais também são um bom exemplo de inovação, pois todas as transações acontecem online.

Nos processos de produção

A mudança no processo produtivo pode ser permeada por inovação, como aconteceu nas empresas que passaram a se pautar pela sustentabilidade. 

A Natura, por exemplo, além de lançar linhas de produtos cruelty free, tem opções feitas com materiais reciclados e biodegradáveis.

Como implementar a inovação na sua organização?

Como implementar inovação?

A inovação nos negócios é um desafio corporativo, pois pode envolver uma mudança brusca no modelo de negócios. 

Entretanto, seguindo as etapas do processo de inovação e algumas práticas, os executivos conseguem adotar essa mentalidade com maior facilidade. Conheça algumas:

  • Observe o mercado e os concorrentes: as estratégias de inovação de terceiros devem ser avaliadas, porque trazem boas práticas e visibilidade sobre as oportunidades.
  • Crie uma cultura de inovação na empresa: os líderes devem desenvolver um ambiente propício para a inovação, com liberdade de criação e fomento às novas ideias e à flexibilidade no trabalho. 
  • Invista tempo na inovação: novos pensamentos e ideias surgem quando os times têm tempo disponível para se dedicar ao tema de interesse. O “ócio criativo” é um dos principais geradores de ideias.
  • Tenha um planejamento: a inovação só contribuirá para a sustentabilidade da empresa se for planejada. Estudos de viabilidade financeira e MVP (minimum viable product) são fundamentais. 
  • Analise as demandas do consumidor: seu público-alvo é o melhor termômetro para entender qual a necessidade que deve ser atendida.  Ao analisá-lo, é possível descobrir o que faz sentido para a realidade dos clientes. 
  • Promova a autonomia: a gestão horizontal, baseada em autonomia, contribui para criar um ambiente favorável à inovação. Os líderes estabelecem as metas e as tarefas, mas deixam os profissionais livres para entregar os resultados e atuam como facilitadores.
  • Incentive a experimentação: experimentar e errar são parte do processo de inovação e ajudam a construir uma cultura inovadora mais sólida. Isso porque a permissão para errar motiva as ideias mais ousadas por melhores resultados. O Moonshot Thinking é uma boa opção.
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Conclusão

Grandes empresas se utilizam dos diversos tipos de inovação conforme o estágio em que se encontram ou o objetivo do negócio.

Enquanto a inovação incremental traz melhorias a partir de pequenas mudanças, há inovações que causam uma alteração radical ou disruptiva na empresa e no mercado.

Seja qual for a forma escolhida, se bem implementada, o negócio experimentará diversos benefícios, como o aumento da competitividade.

Continue se aprofundando no tema e entenda a diferença entre tecnologia e inovação!

 

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Inovação incremental: saiba o que é e as características deste modelo de inovação

A inovação incremental é um tema que apareceu no livro “Business Cycle”, do austríaco Joseph Schumpeter. Ele é um dos principais teóricos sobre inovação, e trouxe em sua obra os modelos inovadores.

Enquanto alguns promovem mudanças profundas no mercado e nos hábitos de consumo, outras são mais sutis e trazem somente melhorias que agregam valor. Estas são as incrementais.

Para entender como uma empresa pode adotar esse processo de pequenas melhorias que ocorrem continuamente, é preciso conhecer o conceito, as características e as vantagens.

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O que é inovação incremental?

A inovação incremental é um processo de realizar pequenas mudanças incrementais em produtos ou serviços a fim de aprimorá-los ou agregar mais valor. Seu objetivo é melhorar o produto existente, sem fazer mudanças radicais que poderiam potencialmente perturbar o modelo de negócios atual. 

Muitos executivos relacionam o que é uma inovação incremental com o conceito de Kaizen, a filosofia japonesa de melhoria contínua. 

De fato, são abordagens afins, pois a metodologia Kaizen prevê métodos de execução de estratégia de forma sistêmica para uma melhoria incremental do negócio.

Entendeu o conceito e qual o objetivo da inovação incremental? Vamos conhecer agora suas características.

Principais características da inovação incremental

Características da inovação incremental

Como visto, este tipo de inovação se concentra em fazer pequenas mudanças em um produto ou processo existente. A ideia central é melhorar o desempenho ou a eficiência de alguma maneira. 

E quais as características da inovação incremental? Veja a seguir! 

  • É um processo permanente e contínuo;
  • O custo e o risco desta inovação é relativamente baixo;  
  • O valor do negócio cresce de forma gradativa a cada melhoria; 
  • Ela impede que ocorra defasagem do produto frente ao mercado;
  • Por ser incremental, é uma inovação que protege o modelo de negócio atual;
  • Os responsáveis devem conhecer as necessidades e as demandas dos clientes;
  • Para que ela aconteça, é preciso ter amplo conhecimento e domínio sobre o negócio;
  • As entregas são gradativas, o que diminui a complexidade e aumenta a assertividade.

Considerando essas características, é possível perceber que muitas inovações deste tipo são feitas em resposta ao feedback do cliente ou às tendências do mercado. 

Por exemplo, uma companhia pode acrescentar uma nova característica a seu produto para torná-lo mais competitivo. 

Elas também podem ser usadas para melhorar os processos de fabricação ou cadeias de fornecimento. Por isso, em muitos casos, levam a melhorias significativas ao longo do tempo. 

E se elas forem combinadas? Podem resultar em mudanças radicais. Entenda a seguir a diferença entre inovação radical e inovação incremental.

Inovação incremental, radical e disruptiva: quais são as diferenças?

A diferença entre inovação radical, disruptiva e inovação incremental é bastante clara. 

Como visto, a inovação que se realiza a partir de pequenas melhorias está alinhada com o mercado. Seu foco é aumentar o ciclo de vida com esses incrementos nos produtos ou serviços. 

Por outro lado, a inovação radical envolve o desenvolvimento de produtos ou serviços completamente novos. Ela pode, inclusive, se tornar disruptiva, que é quando há ruptura dos paradigmas tradicionais do mercado específico, com a criação de um novo hábito de consumo. 

Embora as inovações radicais e disruptivas possam levar a recompensas significativas, elas também acarretam maiores riscos e demandam alto grau de investimento financeiro. 

Como tal, as companhias devem ponderar cuidadosamente os custos e benefícios antes de decidir se devem ou não prosseguir com esses tipos de inovação.

É importante dizer que inovações radicais e inovações incrementais devem ter espaço em uma mesma empresa para garantir sua longevidade no mercado. 

É a chamada Ambidestria Organizacional. O ponto central é saber se há possibilidade de realizar disrupções em determinado momento.

4 benefícios da inovação incremental

Benefícios da inovação incremental

As vantagens da inovação incremental para as organizações não se restringem à melhoria contínua de suas ofertas, o que as torna mais atraentes para os clientes. 

Este tipo de inovação também contribui para que as empresas se mantenham à frente da concorrência, algo essencial para o sucesso. Afinal, o aprimoramento constante permite uma resposta mais ágil às mudanças do mercado. 

Diferencial competitivo

Segundo relatório da KPMG de 2020, o investimento em melhorias contínuas de produtos e serviços do core business da empresa é a escolha de 48% das empresas ao redor do mundo. 

Essas melhorias fazem com que a empresa mantenha a relevância de suas ofertas e esteja sempre se adequando às exigências do mercado. Dessa forma, mantém um alto poder de competitividade frente à concorrência.

Fidelização de clientes

Muitas vantagens da inovação incremental decorrem da ideia de melhoria contínua. Ela não só traz diferencial competitivo, mas também a fidelização de clientes.

Como visto, uma de suas características é conhecer as necessidades e os desejos dos clientes. Com essa relação mais próxima, a empresa consegue entender as melhorias que fazem mais sentido para o produto ou serviço. 

Assim, torna-se capaz de atender seus clientes de maneira assertiva e, com isso, fidelizá-los.

Menos riscos

Em todos os exemplos de inovação incremental, nos deparamos com melhorias de algo que já existe no mercado. 

Como é um produto ou serviço já testado, cujos pontos positivos e negativos já são conhecidos, é uma inovação que assume menos riscos. É mais seguro do que criar algo totalmente do zero e inovador.

Maior fonte de receita

Um produto ou serviço validado pelo mercado já possui relevância perante os clientes. Não à toa, muitas pessoas optam por comprar atualizações de algo do que investir em produtos novos que ainda não têm respaldo.

Com esse movimento do consumidor, a empresa continua com uma fonte de receita que a sustenta e pode, por exemplo, investir na pesquisa e desenvolvimento de produtos para buscar inovações radicais e disruptivas.

Entenda o que são people skills e como desenvolvê-las!

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Exemplos de inovação incremental

Exemplos de inovação incremental

Grandes marcas conhecidas no mercado são exemplos de inovação incremental de produtos e serviços.

A seguir, apontamos algumas delas para que esta inovação seja compreendida na prática.

Você sabe o quanto a gestão da inovação impacta as empresas? Entenda mais sobre esse modelo de negócio

Coca-Cola

A Coca-Cola é um dos bons exemplos de inovação incremental. 

Além de ter criado vários sabores derivados do seu principal produto, como a Coca Zero e a Coca Light, lançou também diversos tipos de embalagens para atender a vários clientes.

De 200 ml a 3 litros, o objetivo é único: aumentar a receita sem mudar o produto.

Microsoft

A Microsoft lançou o sistema operacional do Windows se inspirando no Mac OS da Apple. Seu objetivo era incrementar o sistema do concorrente para ser a primeira interface acessível ao grande público, o que ocorreu.

O Windows roda em computadores de diversas fabricantes e é continuamente melhorado.

Vale destacar, ainda, que a empresa criou a ativação do produto para evitar as cópias ilegais do software. 

Apple

A Apple é outra empresa conhecida por trazer vários exemplos de inovações incrementais. 

Desde o lançamento do primeiro iMac em 1998, já são mais de 20 anos de história e aperfeiçoamento contínuo em design (principalmente) e hardware. 

Outro exemplo é o iPhone, que foi uma inovação revolucionária em 2007. No decorrer dos anos, pequenas mudanças são realizadas, como inclusão de sensor de impressões digitais e câmeras melhores. 

Essas melhorias incrementais é o que mantém os fãs da marca, que tem uma fatia de 16% do mercado global.

Faber Castell

A Faber Castell é uma empresa que surgiu em 1761. Em mais de 260 anos de história, é conhecida por inúmeros produtos de material escolar e de escritório.

Ela implementa melhorias contínuas em seu portfólio para atender a diversos públicos. Ela possui linhas exclusivas para crianças, artistas amadores e profissionais, dentre outros. 

Em outras palavras, aprimora seus lápis coloridos, canetas esferográficas e demais produtos para ser mais atraente aos clientes.

Gmail

O Gmail é também um exemplo de uma inovação incremental. Era muito semelhante a outros provedores de e-mail na época, mas tinha algumas características novas que o diferenciavam. 

As primeiras que mereceram destaque foram o maior espaço de armazenamento e melhores filtros de spam. 

Atualmente, já temos o bate-papo pelo e-mail, a predição de texto e a visualização de arquivos do pacote Office.

BIC

A BIC é uma empresa líder mundial em papelaria, barbeadores, isqueiros e produtos promocionais. Fundada em 1950 na França, ela possui atualmente 25 fábricas espalhadas pelo mundo.

Seu melhor exemplo de inovação incremental é a caneta Bic Cristal. Quando ela surgiu em 1945, a ideia era dispensar o carregamento manual das canetas, que deixavam as mãos sujas de tinta.

Com a patente em mãos, houve melhorias no processo de produção para aumentar a qualidade do produto e reduzir os preços.  Foi assim que a caneta se tornou um produto líder no mercado.

O design simples inclusive, pode passar despercebido aos olhos de quem não conhece o produto. Mas dois incrementos fazem toda a diferença: o pequeno orifício de alívio de pressão no corpo da caneta e a abertura de ventilação da tampa.  

Agora você já conhece a diferença entre inovação radical e inovação incremental, alguns exemplos deste modelo de inovação e seus benefícios. 

Diante disso, como aplicá-la em sua empresa?

Como aplicar a inovação incremental na sua empresa?

Aplicações da inovação incremental

A aplicação da inovação feita de forma incremental depende de uma série de ações.

Para serem bem-sucedidas, as empresas precisam ter uma compreensão clara de suas metas e objetivos, estabelecer uma cultura de inovação dentro da organização e investir nas ferramentas e recursos corretos para apoiar este. 

A seguir, apontamos as principais práticas que permitem à organização implementar este processo e se aproveitar das vantagens da inovação incremental.

1. Tornar a inovação parte da cultura organizacional

Para inovar, é preciso que exista uma mentalidade de inovação por parte dos colaboradores e das lideranças. Por isso, é preciso reforçar o paradigma mental para que todos consigam ser eficientes durante o processo.

2. Entender os clientes

Dentro da estratégia de inovação por incrementos, um dos pontos centrais é conhecer as necessidades e as demandas do seu público. 

Assim, a pequena mudança proposta no produto ou serviço realmente atenderá às expectativas dos consumidores. Esta é uma prática que está no centro das novas economias.

Portanto, colha feedbacks para saber as melhorias essenciais e estruturar um processo eficaz. Ao escutar o cliente, os profissionais da empresa terão a melhor fonte de ideias para propor as inovações. 

Lembre-se de que processos inovadores agregam valor à marca ao aperfeiçoar o produto ou serviço ofertado.  Mas quem deve perceber de fato esse valor é o cliente. 

3. Identifique as oportunidades

O processo incremental pode parecer mais intuitivo e simples do que processos radicais e disruptivos, mas ele também demanda um cuidado quanto às oportunidades.

A partir do feedback dos clientes e das ideias geradas pelas equipes, o líder terá em mãos uma série de ideias. Diante da variedade, é preciso entender quais são os principais gargalos da empresa, as prioridades e as oportunidades que o mercado apresenta.

Com isso, a chance de o incremento trazer melhores resultados é maior.

4. Estruturar o processo de inovação

Um processo de inovação bem estruturado é fundamental quando falamos de incrementos, pois estamos abordando algo cíclico. Isso envolve:

  1. Definir etapas e prazos;
  2. Delimitar uma equipe responsável pelo processo;
  3. Avaliar as ideias propostas a partir da compreensão do cliente e da identificação de oportunidades;
  4. Fazer testes com grupos menores antes de lançar a melhoria do produto ou serviço;
  5. Medir resultados e corrigir falhas.

Por fim, ao longo de todo este processo, é fundamental também prever as ferramentas e recursos que devem ser utilizados para a melhoria. 

A relação entre tecnologia e inovação se aprofunda neste aspecto, porque as soluções tecnológicas sempre podem suportar de maneira eficiente a melhoria contínua.

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Conclusão

A inovação incremental é um processo pelo qual as empresas fazem pequenas e contínuas melhorias em seus produtos e serviços. 

Ao adotar esse ciclo constante, elas podem manter suas ofertas relevantes e competitivas no mercado, reduzir custos, fidelizar clientes  e ser mais eficiente. 

Grandes empresas, como Microsoft, Coca-Cola e Faber Castell são bons exemplos de como essas inovações podem trazer grande resultado.

Para tanto, a inovação deve ser parte da cultura organizacional, e a empresa deve compreender bem seu público alvo para identificar oportunidades e estruturar este processo.A propósito, a tecnologia é uma grande aliada neste momento. Você conhece as tecnologias exponenciais?

Leia também: O que são as empresas exponenciais e como entendê-las?

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O que é robótica educacional e como ela é importante para o novo cenário?

Que tal se deitar em um leito para entrar numa cirurgia e deparar com seres humanos e máquinas com enormes braços e instrumentos cirúrgicos, câmeras e sensores, motores e atuadores, sistemas que recebem os braços de um médico que está do outro lado do planeta?

Pode parecer muito estranho à primeira vista, mas os primeiros passos para chegarmos até a robótica educacional foram dados a partir da ficção: a família Jetsons, criada na década de 1960, se baseia na vivência deles no século 21, ou seja, imagina o hoje.

A participação do que imaginas como robôs no cotidiano é algo que gera muitas dúvidas. Se os robôs já conseguem fazer isso, isso significa que nossos empregos estão ameaçados? Quais serão as profissionais que irão restar? Que futuro é esse?

Não há uma resposta óbvia a essa pergunta. As inúmeras soluções criadas pelas pessoas para resolver problemas complexos geram um sem-número de novos problemas, possibilitando a geração de outros e melhores empregos.

O caminho é muito longo, mas hoje estamos mais perto de robôs que procuram aprender conosco. E existe um intenso potencial nos próximos anos em praticamente todas as áreas do conhecimento.

Mas para entender como a robótica educacional funciona e, mais do que isso, como tudo isso pode ser positivo para as empresas e quem trabalha nelas, convidamos você a continuar lendo!

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O que é robótica educacional?

Robótica educacional é um campo de estudo que visa aplicar robótica para promover o  ensino e aprendizado, fornecendo uma plataforma interativa tanto para crianças e jovens como também para adultos.

A robótica educacional foca na pesquisa e construção de máquinas para aquisição de conhecimento.

Estudantes, muitas vezes, são convidados a trabalhar em parceria para desenvolver robôs interativos, que servem de ferramentas de ensino. Estes robôs podem atuar de forma independente ou controlados.

No entanto, quando pensamos em um nível superior, adultos também estudam robótica. Nesse caso, elas costumam ser aplicadas a contextos empresariais, como robótica industrial.

Aqui, robôs são projetados — a partir do estudo e conhecimento — para executar tarefas e processos que melhoram a produtividade da empresa.

A tecnologia na aprendizagem

Entre os mais diversos usos da tecnologia está o contexto educacional. É por meio dela que desenvolvemos robôs que simulam o ambiente em que se aprende.

Mas há um aspecto fundamental que a torna ainda mais presente: a digitalização. Esse processo alcança todos os setores, modificando a forma como vivemos, como nos relacionamos e, claro, como aprendemos.

Como consequência, a digitalização reflete nas novas gerações que não só são responsáveis pelo futuro como também acabam precisando de novas dinâmicas diferenciadas para construir conhecimentos na era digital.

Esse é o caminho que instituições educacionais com mindset de crescimento tem seguido. Ao abandonar as metodologias tradicionais, o ensino passa a englobar tecnologias como computadores, smartphones e, principalmente, robôs.

Essas são as novas ferramentas para aprendizagem e é isso que faz com que a tecnologia seja tão fundamental dentro desse processo, tornando-se parte do dia a dia dos estudantes.

Embora não possam educar sozinhas, essas tecnologias contribuem fortemente para a aprendizagem ativa e na capacitação dos estudantes.

Como funciona a robótica educacional?

Como a robótica educacional funciona?

Podemos ver a robótica educacional como uma plataforma de aprendizagem interativa, que encoraja o diálogo e a resolução de problemas. 

Os robôs educacionais são compostos por uma combinação de peças robóticas como atuadores, sensores e um microcontrolador. É através destes componentes que os robôs se tornam máquinas programáveis que podem ser usadas para fins educacionais.

Um aspecto chave nessa robótica é estimular a criatividade através de tentativas e erros. Isso permite aos alunos adquirirem conhecimentos através de experiências com novas tecnologias e ferramentas.

Além disso, os estudantes são encorajados a interagir com o ambiente em que se encontram usando ciência, matemática, codificação, e outras disciplinas.

Na escola ou nos centros educacionais, os robôs educacionais são usados como auxiliares de ensino para diferentes tópicos científicos. Tudo isso faz com que os estudantes consigam desenvolver processos mentais capazes de resolver problemas distintos.

Considerando o mercado de trabalho, esta é uma oportunidade de ganhar qualificações profissionais e garantir mais oportunidades de emprego.

Ou seja, atua indiretamente na formação de melhores líderes, gestores e colaboradores desde cedo ou, então, quando esses se dedicam a esse tipo de estudo posteriormente.

Quais são os objetivos da robótica educacional?

O grande objetivo da robótica educacional é desenvolver o raciocínio e a lógica por meio da construção de robôs. Isso é feito através da aplicação da tecnologia em instituições ou centros educacionais.

Este tipo de sistema educativo também incentiva os alunos a aprender e explorar diferentes áreas, inclusive, gerando interdisciplinaridade entre elas, como ciências e matemática.

É um método de ensino, baseado na tecnologia que encoraja a exploração e experimentação para que o aluno se torne mais auto-suficiente na resolução de problemas.

Com a robótica educacional, os estudantes podem desenvolver competências cognitivas enquanto aprendem mais sobre a tecnologia e as suas aplicações.

Além disso, eles podem desenvolver uma melhor compreensão do seu ambiente natural fazendo experiências com robôs em diferentes contextos.

Importância da robótica educacional

Importância da robótica educacional

A título de curiosidade, estamos falando de um mercado global que foi avaliado em US$928,2 milhões em 2021. Ele deve se expandir a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 23,4%, entre 2022 e 2030, segundo estudo do Grand View Research.

Esse crescimento pode ser atribuído à crescente adoção de robôs educacionais, pois eles formam um ambiente de aprendizado interativo para os alunos, permitindo que eles trabalhem algo que muitas vezes falta nesse ambiente: problemas do mundo real.

Segundo o estudo também, os robôs criados a partir dessa disciplina desempenham um papel fundamental no aprimoramento das habilidades de comunicação, interpessoal e de resolução de problemas dos alunos.

Quando começar a estudar robótica educacional?

O ideal é que se comece a estudar robótica entre os 8 e os 14 anos, sendo uma excelente faixa etária em que os alunos podem tirar o máximo partido da experiência educativa.

Isso não impede que se possa introduzir o tema antes dessa idade mínima, como, por exemplo, aos 3 anos, por meio da montagem de brinquedos. Se estimula a composição de peças umas com as outras para que a criança consiga, por exemplo, entender a base de sustentação.

À medida que o tempo passa, a pessoa começa a desenvolver a capacidade de criações mais complexas. Independentemente da idade que se comece, a robótica educacional vai desenvolver habilidades e aptidões que serão fundamentais para o futuro.

No entanto, vale ressaltar: se nunca tiveram contato antes, os adultos também podem aproveitar para estudar robótica.

A robótica educativa é um campo educacional que pode ser apreciado em também nesse momento, principalmente quando se trata de um conhecimento diferenciado para o ambiente corporativo.

Leia também: Finanças corporativas e a sua importância nas empresas

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Leia também: Como funciona o Chat GPT para empresas?

Os assuntos estudados na robótica educacional

O que se estuda na robótica educacional?

Já citamos muitas vezes que diversos conhecimentos podem ser adquiridos por meio dos robôs educativos. O grande destaque aqui vai para a interdisciplinaridade dos temas, que precisam caminhar juntos para permitir a construção de robôs.

Mas quais são esses assuntos estudados? Como eles se relacionam com a noção de robótica? Vamos entender melhor isso nos próximos tópicos!

Matemática

Uma das principais disciplinas estudadas na robótica educacional é a matemática. Os cálculos servem tanto para construir robôs e braços robóticos como também para se desenvolver o raciocínio lógico.

Muitas vezes, os conceitos matemáticos são entendidos com o apoio das próprias máquinas, ou seja, pelos estímulos visuais. E isso faz toda a diferença, pois é uma matéria muito importante e quase sempre teórica.

Por exemplo, os robôs podem fazer movimentos que vão demandar o entendimento do conceito de ângulos e graus. Da mesma maneira, a matemática também vai estar na sequência de comandos que está por trás dos algoritmos.

Programação

Falando em algoritmos, não existem robôs sem programação. Essa é uma disciplina fundamental para a robótica educativa, sendo muito útil para o mercado de trabalho também.

A programação está diretamente relacionada com o funcionamento dessas máquinas. Afinal, é esta linguagem que os vai instruir a moverem-se e a agirem de acordo com o resultado desejado.

Ainda que não conte com um, os robôs dependem de comandos programados para funcionar corretamente. Nela, a programação pode ser feita através de comandos de arrastar e largar ou com linguagens dedicadas para fins educativos.

Os estudantes vão aprender a escrever em linguagem de programação e, assim, testar um programa, para que consigam executar os movimentos planejados.

Elétrica

Outro campo do conhecimento que também é estimulado nessa robótica é a elétrica. Isso se dá por meio da necessidade de criar circuitos movimentados por eletricidade, o que naturalmente aumenta o entendimento sobre o tema.

É a energia que move os motores e também serve para controlar outros componentes, tais como sensores. Por exemplo, é preciso compreender o uso de interruptores para ligar ou desligar uma função em um robô.

Desta forma, mesmo sem ser um engenheiro elétrico profissional, é possível aprender a criar circuitos com robôs educativos. Todos estes elementos são fundamentais para que os robôs educacionais funcionem corretamente.

Eletrônica

Da mesma forma que a engenharia elétrica é decisiva, a eletrônica também faz parte da robótica educacional, sendo um ramo da primeira. No entanto, envolve um nível mais complexo de compreensão.

Esse tipo de conhecimento foca nas aplicações de baixas correntes de energia elétrica para transmitir, processar e armazenar informações. Por isso, envolve o uso de componentes eletrônicos, tais como resistências.

Esses conceitos também fazem parte do funcionamento de usinas hidrelétricas, sistemas de telecomunicação e até mesmo circuitos em computadores.

Física

A robótica é uma das aplicações práticas da física, o que é fundamental para tirar os conhecimentos do campo teórico. Ou seja, os estudantes podem testar hipóteses, verificando se o que calcularam faz sentido também.

Isso acontece, por exemplo, a partir do cálculo da velocidade necessária para que um robô percorra determinada distância em um período específico ou da força para arremessar um objeto. Além disso, o estudante pode conferir a ação de forças como a gravidade.

Aqui também pode entrar o estudo do electromagnetismo. Assim, se consegue compreender os campos electromagnéticos e como estes interagem não só com diferentes materiais mas também com os componentes eléctricos de um robô.

3 vantagens da aprendizagem de robótica educacional

As vantagens da robótica educacional

Investir em robótica educacional é um passo muito positivo para as escolas e, principalmente, para os profissionais do futuro. Mas é interessante explicar um pouco mais sobre essas vantagens, do ponto de vista prático. Veja a seguir!

Estimula a criatividade e o raciocínio

Os estudantes aplicam o pensamento criativo e a capacidade de resolução de problemas para construir robôs. Isso acontece porque, além de não ser uma tarefa fácil, vai envolver decisões e soluções para criar um robô com determinado objetivo.

Através da compreensão dos comandos de codificação — que envolve raciocínio lógico também — as pessoas são capazes de tirar o máximo partido da robótica, descobrindo novas formas de usar as suas máquinas.

Incentiva o trabalho em equipe

Muitos projetos de robótica são colaborativos. Isso naturalmente incentiva a formação de equipes e a comunicação entre pessoas, pois elas têm de aprender a coordenar tarefas e atividades se quiserem chegar no objetivo final.

Além disso, a robótica educacional também pode estimular o desenvolvimento de capacidades de liderança, uma vez que alguém terá sempre de assumir o papel de ser responsável pela coordenação de todos os outros membros do grupo.

Melhora o currículo profissional

Finalmente, a robótica educacional é uma habilidade muito atrativa para as empresas. Como falamos, envolve vários conceitos complexos que vão além de simplesmente matemática e física.

Isso faz da robótica educacional uma vantagem sobre outros candidatos quando uma pessoa que já estudou se candidata a um emprego que demanda esse conhecimento.

Além disso, esse é um tipo de conteúdo e know how que é muito valorizado em empresas que empregam novas tecnologias nos processos.

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Conclusão

A robótica educacional se mostra como um campo do estudo que, embora seja voltado para jovens, tem grande valor para o mercado.

Estamos falando de uma disciplina que envolve até mesmo programação, conhecimento vital para um contexto digital e, altamente tecnológico. É por isso que esse deve ser um investimento para a construção dos futuros colaboradores e líderes.

E, ainda assim, aqueles que não dominam esse conhecimento, devem buscar entender ao menos o básico sobre robótica e como ela se relaciona com o seu campo profissional.

Para continuar aprendendo sobre inovação, tecnologia e liderança, não deixe de acompanhar nosso blog!

Leia também: Qual é o poder da mudança de mindset? Entenda a importância dele para seu negócio

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O que existe por trás da inteligência artificial e como ela ajuda os negócios?

A inteligência, elemento fundamental para a resolução de problemas de forma eficiente, fez com que o ser humano conseguisse achar alimentos, combater predadores, buscar melhores locais para se estabelecer, replicar seu DNA e popularizar todo o planeta.

Estamos num momento ápice da característica mais humana. Elementos inanimados, aos quais demos vida, começam a agir de forma autônoma. Para isso, damos o nome de inteligência artificial.

Carros e meios de transporte agora são capazes de decidir sozinhos o melhor caminho e evitar o mal que hoje cometemos por imperícia, imprudência ou negligência. E computadores que brincam sério aprendem a vencer jogos dificílimos como xadrez.

É até natural que surja um sentimento de medo a partir disso, mas a verdade é que podemos ver isso por outra lente. Essa tecnologia pode nos ajudar a responder a uma das perguntas mais difíceis da existência humana: entender quem somos nós e até onde vamos.

Mas ela também pode fazer muitas atividades do dia a dia se tornarem mais fáceis e até mesmo simplificar o ambiente corporativo. Por isso, dedicamos esse conteúdo a fazer um grande guia sobre o tema!

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O que é inteligência artificial?

A inteligência artificial é uma área da computação que procura criar máquinas inteligentes, capazes de realizar tarefas com a mesma inteligência ou melhor do que os seres humanos.

Isso ocorre porque, ao mimetizar a inteligência humana, elas conseguem ainda se aprimorar com base nas informações que coletam. É por isso que a IA é encarada como uma tecnologia em constante evolução também.

Como atuam de forma similar à mente humana, elas são capazes de atividades associadas a nossa inteligência, que nós conhecemos bem: analisar as variáveis, resolver problemas e tomar decisões. Ainda, com a análise de dados, faz tudo isso muito mais rapidamente.

Como surgiu a inteligência artificial?

Mas afinal, como a inteligência artificial ganhou a capacidade que tem hoje? De onde veio sua grandiosidade?

Embora o desejo de criar máquinas de mimetizar os seres humanos seja um sonho antigo da humanidade, foi a partir do século 20 que essa ideia começou a ganhar corpo. Muitos nomes estão envolvidos nessa idealizações, mas um merece destaque: Alan Turing, pai da computação.

O britânico matemático começou a conduzir experimentos que, em 1940, levou a criação de uma máquina que permitia a quebra de códigos secretos nazistas gerados por outra máquina, chamada Enigma. Tudo isso aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial.

Passada uma década, ele ainda apresentou o Teste de Turing, que nada mais era do que maneira de analisar se um equipamento consegue se passar por um ser humano durante uma interação por escrito. É daí que vem o nome “jogo da imitação”.

O seu grande e final trabalho foi Máquina de Turing, que guardava informações em uma fita, de acordo com uma série de regras — também conhecidas como algoritmos. Essa foi a grande base para o nascimento da IA.

Depois dele, nomes como Herbert Simon, Allen Newell, Marvin Minsky, Arthur Samuel, John McCarthy também chegam a descobertas que prepararam o caminho para a automação e o raciocínio formal que existe atualmente.

A verdade é que o surgimento da inteligência artificial não se deve apenas a uma pessoa. Inclusive, o termo “Inteligência Artificial” foi cunhado em 1956 por John McCarthy, que definiu esse conceito como:

Fazer a máquina comportar-se de tal forma que seja chamada inteligente caso fosse este o comportamento de um ser humano.” Desde então, os avanços têm seguido essa direção — até mesmo superado.

Tipos de inteligência artificial

Tipos de Inteligência Artificial

Para entender melhor a inteligência artificial, nós precisamos explicar também quais são os tipos que existem.

Como ela não funciona de uma única maneira, vale apresentar o que as suas diferentes abordagens: inteligência artificial limita (ANI); inteligência artificial geral (AGI) e superinteligência (ASI). Veja as diferenças entre elas:

  • inteligência artificial limitada (ANI): inteligências artificiais que realizam tarefas específicas. Elas armazenam um grande volume de dados e, de acordo com a programação, executam ações. Seu grande destaque é fazer cálculos com muita velocidade;
  • inteligência artificial geral (AGI): inteligência que procura imitar o comportamento inteligente do ser humano. Ela sabe aplicar conhecimentos, resolver problemas e aprender, tudo isso por meio do machine learning. São as “máquinas cientes”;
  • super inteligência (ASI): inteligências artificiais que são capazes de realizar tarefas complexas. Ela é projetada para superá-la, além de se auto aprimorar e aprender outras habilidades. Essa é uma IA que ainda está em estudo.

Tecnologias por trás da IA

Considerando o quanto a IA já evoluiu, fica a dúvida: quais são as tecnologias por trás dela que sustentam?

Entre as principais, estão o machine learning, o deep learning e, ainda, o processamento de linguagem natural (PLN). É como se esses fossem os tentáculos da inteligência artificial para continuar evoluindo.

Entendendo um pouco sobre cada um deles, podemos apresentar o machine learning (ML) como a capacidade da inteligência artificial de aprender a partir dos dados armazenados. Com ele, é possível automatizar o desenvolvimento de padrões analíticos.

Já o deep learning (DL), tipo especial do ML, é baseado em redes neurais artificiais que imitam esse processo do cérebro. Com isso, ela tem uma capacidade mais profunda, pois o aprendizado ocorre entre suas camadas de neurônios matemáticos.

Por fim, o PLN é a tecnologia que entende o significado das palavras e está ligado ao funcionamento da linguagem humana. Basicamente, é ele que permite que as máquinas consigam compreender melhor os textos.

Vantagens da inteligência artificial

As vantagens da inteligência artificial

A IA consegue trazer uma série de vantagens para a vida humana e, principalmente, para o meio corporativo. É justamente por isso que se percebe um crescimento dessa solução nos negócios, inclusive no Brasil.

A presença da IA nas empresas brasileiras chegou ao valor de 41%, ou seja, 4 em cada 10 empresas no Brasil implementam ativamente a tecnologia, segundo dados do IBM. Vamos entender porquê?

Redução de erros, custos e riscos

Com inteligência artificial, é possível automatizar processos e reduzir a maior parte dos erros humanos. Além disso, ela também pode auxiliar na redução dos custos relacionados à mão de obra.

Isso se torna possível porque ela elimina as tarefas repetitivas, que são responsáveis por grande parte dos gastos das empresas. Ao mesmo tempo, promove o monitoramento de máquinas e sistemas computacionais da empresa.

Outra vantagem é o fato de minimizar possíveis riscos no processo empresarial, pois é capaz de detectar fraudes, prever problemas na logística e melhorar a segurança.

Escalabilidade no trabalho

Com inteligência artificial, é possível trabalhar de maneira inteligente e ao mesmo tempo mais rápida. Isso traz, naturalmente, maior comodidade para os negócios e, principalmente, escalabilidade.

A inteligência artificial tem o poder de aumentar a produtividade em uma escala muito maior, principalmente para aquilo que depende apenas dela.

O grande fator por trás disso é o grande nível de aplicabilidades. Os sistemas de IA conseguem realizar as mesmas análises diversas vezes, assim, o fluxo de trabalho se torna bem mais escalável.

Entenda o que são people skills e como desenvolvê-las!

Melhoria da tomada de decisão

Tomar decisões inteligentes não é uma tarefa sempre fácil para as pessoas. Para isso, é preciso muito estudo e análise de dados, algo que a inteligência artificial consegue realizar com mais facilidade.

Isso significa que, enquanto as pessoas precisam de dias para juntar todas as informações que vão influenciar na escolha, principalmente quando ela é muito importante, a máquina vai fazer isso em um tempo muito menor.

É por isso que ela é uma grande aliada na tomada de decisões inteligentes, pois consegue processar enormes quantidades de dados em um tempo humanamente impossível.

Atendimento otimizado

Fechando o tópico de benefícios da IA, não poderia faltar o grande ganho que é o atendimento otimizado ao público.

Isso vai desde o oferecimento de uma comunicação mais eficiente até mesmo uma personalização ampliada dessa conversação. Não é à toa que 89% dos chatbots são úteis ou muito úteis na personalização das interações, segundo a Forrester.

Como todo empreendedor ou empresário sabe, esse é um ponto crucial para gerar valor a empresa e melhor a experiência de compra. O atendimento excelente é um dos fatores que torna os negócios mais competitivos.

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Entenda também sobre o que é a Lei de Moore.

Exemplos de aplicações da IA

Aplicações da inteligência artificial

A verdade é que a inteligência artificial é muito mais do que simplesmente robôs. Esse é um pensamento cristalizado na mente humana, mas que pode ser facilmente derrubado, pois, não faltam exemplos de aplicações da inteligência artitifical. A seguir, vamos apresentar alguns deles!

Assistentes virtuais

Os assistentes virtuais servem, basicamente, para diminuir o fardo do trabalho dos humanos. O Siri, da Apple, e o Google Assistente são bons exemplos de inteligência artificial que foi criada para ajudar as pessoas.

Com eles, as pessoas conseguem enviar comandos de texto ou voz para que a máquina realize alguma ação no lugar do humano. Você pode tanto pedir para o assistente criar um alarme para lembrar de ir à feira como marcar uma reunião de trabalho certo horário.

Reconhecimento facial

Esse exemplo de IA consegue detectar a pessoa na frente da máquina. Ele identifica as características da face e as compara com um banco de dados, criando assim uma espécie de “reconhecimento”.

Esse tipo de inteligência artificial é muito usado para abrir portas, desbloquear celulares e até mesmo monitoramento inteligente. Ainda, é possível identificar um comportamento estranho e até mesmo alertar a pessoa responsável.

Aplicativos de rotas

Outra forma de usar inteligência artificial é nos aplicativos que ajudam no planejamento de rotas. A IA consegue analisar os dados de tráfego, desta maneira, esses serviços inteligentes podem criar as melhores rotas inteligentes possíveis.

Esse tipo de solução pode encontrar o menor caminho entre dois pontos e ainda levar em conta outras variáveis, como pedágios ou tempo de duração da viagem. Assim, a pessoa consegue chegar em menos tempo onde deseja.

Como a IA pode ajudar as empresas?

A inteligência artificial nas empresas

A IA pode ajudar as empresas de diversas formas. Todos os setores podem ser beneficiados, desde o marketing até o de recursos humanos. E é isso que vamos mostrar a seguir. Veja seus usos em diferentes áreas corporativas!

Marketing

O campo de marketing pode aproveitar a inteligência artificial de várias formas. A primeira aplicação tem a ver até mesmo com o que falamos antes: atendimento ao público.

Os chatbots são inteligentes o suficiente para realizar uma boa parte da comunicação com os consumidores, principalmente em horários que os humanos não estão disponíveis.

Outra área interessante é a inteligência de recomendações. Ela consegue fazer um levantamento inteligente de informações para realizar o melhor direcionamento de campanhas aos consumidores.

E ainda há o retargeting, que costuma ser beneficiado com a coleta de dados como navegação online e hábitos de compra. O poder de antecipação de tendências e oportunidades é muito valioso para o marketing.

Produção

Com inteligência artificial, os processos financeiros podem ser automatizados. Isso significa que fica mais fácil identificar oportunidades, detectar fraudes e realizar tarefas complicadas com maior agilidade.

Além disso, a inteligência artificial ajuda a encontrar melhores alternativas de investimento para as organizações, além de fazer boas análises de concessão de seguros, de crédito e de risco.

Essas máquinas conseguem analisar grande quantidade de dados, gerando insights únicos sobre inteligência financeira.

A IA, associada ao campo da gestão, também torna muito útil avaliar indicadores de desempenho financeiro e, assim, dar suporte na tomada de decisão, um dos principais benefícios dela, como falamos.

Recursos Humanos (RH)

O RH também pode aproveitar a IA. O principal uso está associado ao recrutamento e seleção de colaboradores. Isso se dá porque ela consegue fazer a triagem de currículos, combinando as necessidades de cada vaga oferecida com a pessoa mais adequada.

Além disso, há inteligência artificial que consegue mensurar o desempenho dos colaboradores e produzir relatórios inteligentes com informações valiosas para a empresa.

Com isso, fica mais fácil identificar quais profissionais estão tendo melhor desempenho e realizando metas.

E assim, também é possível redirecionar os colaboradores empregados em tarefas repetitivas para atividades de maior valor agregado.

Confira também nosso artigo sobre robótica educacional e como ela é importante para este novo cenário.

Os maiores desafios da implementação da inteligência artificial

Os desafios da implementação da inteligência artificial nas empresas

Embora a inteligência artificial possa revolucionar diversos processos, existem alguns desafios para a sua implementação. Seguem alguns dos principais:

  1. Custo: embora os preços das soluções de inteligência artificial estejam caindo, elas ainda custam muito para as empresas menores;
  2. Compatibilidade: nem todas as organizações têm tempo suficiente para adaptar seus sistemas às inteligências artificiais, portanto, isso pode ser um processo mais demorado;
  3. Falta de conhecimento: é importante ter profissionais qualificados para usar a inteligência artificial, mas nem todas as empresas têm essa expertise internamente ou podem contratar o suporte necessário externamente.
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Conclusão

Nesse texto, deixamos bem claro que são muitos os benefícios da IA: redução de erros, economia de gastos, escalabilidade, melhor tomada de decisão e atendimento otimizado. É por isso que tantos negócios investem nela.

Dentro das novas tecnologias, esse é um tipo de conhecimento que os líderes e gestores não só devem conhecer, mas implementar dentro das suas tarefas corporativas. Estamos falando do futuro e do que vai ser necessário para fazer parte dele.

IA é um dos tópicos de importância capital para superar os maiores desafios da humanidade. Mas antes de se preocupar com que ela domine o mundo, as empresas podem aproveitar para usá-la ao seu favor.

Claro que não é uma tarefa fácil, principalmente quando estamos falando de empresas de sistemas legados. Mas ainda que seja um longo caminho, é o mais próspero.

À medida que o desenvolvimento e a aplicação da inteligência artificial continuam avançando em ritmo sem precedentes, algumas tendências importantes começam a surgir.

Entenda também como funciona o Chat GPT para empresas.

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People skills: o que são, exemplos e como desenvolver

O mundo dos negócios vem se baseando em inovações e tecnologias. No entanto, isso não quer dizer que as máquinas assumem o importante papel dos humanos nas organizações. E o principal motivo para isso são as chamadas people skills.

Não importa quais novas soluções são incorporadas à empresa para aprimorar as atividades. Trabalhar com pessoas sempre será mais importante, e é neste contexto que aparece a necessidade de desenvolver as chamadas habilidades pessoais. 

Elas contribuem para criar conexões reais e honestas dentro do ambiente de trabalho, ao mesmo tempo que trazem muitas vantagens para a vida pessoal

Você sabe o que são people skills, seus principais tipos e como desenvolvê-las? 

Acompanhe nosso artigo!

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O que são people skills?

People skills são as habilidades comportamentais e socioemocionais que as pessoas utilizam para interagir com os outros em âmbito pessoal e profissional. Alguns autores também utilizam os termos “human skills” ou “soft skills”.

Elas envolvem a habilidade de comunicar efetivamente, construir relacionamentos, resolver conflitos, administrar emoções, expressar empatia e lidar com conversas difíceis, por exemplo. 

No ambiente corporativo, essas habilidades são importantes para o líder em diversas circunstâncias, como negociações e tomada de decisão em momentos de pressão.

Quais são as diferenças entre hard skills e soft skills?

Hard skills são as habilidades técnicas e tangíveis que podem ser definidas e demonstradas, tais como escrever código, operar máquinas ou falar uma língua estrangeira. Elas são aprendidas com educação formal, como cursos e bacharelados.

As soft skills ou habilidades pessoais são as qualidades intangíveis que ajudam a definir como interagimos com os outros. Elas integram o perfil comportamental de um indivíduo.

Ao contrário das hard skills, que muitas vezes podem ser aprendidas com treinamento ou prática, as soft skills são tipicamente mais difíceis de ensinar. É o caso do trabalho em equipe, da comunicação e da resolução de problemas. 

Vamos ver com detalhes alguns tipos de habilidades pessoais?

Quais os principais tipos de people skills?

Os principais tipos de people skills

A sociedade atual apresenta características bem diferentes do que apresentava há alguns anos. O mundo é mais automatizado, digital e dinâmico, o que demanda das pessoas o desenvolvimento de um conjunto de habilidades fundamentais para lidar com ele. 

Um estudo da McKinsey apontou que, em relação ao mercado de trabalho, o profissional deve cumprir três critérios, independentemente de sua ocupação ou do setor em que trabalham:

  • operar em um ambiente digital;
  • adaptar-se de forma contínua a novas ocupações e a novas formas de trabalho;
  • agregar valor além do que pode ser feito por sistemas automatizados e máquinas inteligentes.

Diante desta necessidade, a consultoria criou categorias de habilidades pessoais, que você vê a seguir.

Habilidade cognitiva

As habilidades cognitivas envolvem quatro grupos principais de people skills:

  • Comunicação: capacidade de sintetizar mensagens, escuta ativa, storytelling.
  • Planejamento e formas de trabalho eficientes: desenvolvimento de plano de trabalho, gestão do tempo e capacidade de priorização, e pensamento ágil.
  • Pensamento crítico: envolve a resolução de problemas estruturados, o raciocínio lógico, a compreensão de vieses e a busca por informações relevantes.
  • Flexibilidade mental: criatividade e imaginação, capacidade de tradução de conhecimento para diferentes contextos, facilidade em adotar uma perspectiva diferente, adaptabilidade e capacidade de aprender.

Habilidade interpessoal

As habilidades interpessoais podem ser definidas em três grupos:

  • Desenvolvimento de relacionamentos: empatia, humildade, sociabilidade e confiança inspiradora.
  • Sistemas mobilizadores: negociações ganha-ganha, role modeling, consciência organizacional e criação de uma visão inspiradora.
  • Eficácia do trabalho em equipe: fomento à inclusão, motivação de diferentes personalidades, colaboração, capacidade de instrução, empoderamento e resolução de conflitos.

Habilidade de autoliderança

A autoliderança é uma habilidade que envolve três aspectos:

  • Empreendedorismo: coragem e assunção de riscos, impulsionamento da mudança e da inovação, otimismo, energia e paixão, quebra de ortodoxias.
  • Realização de metas: determinação, garra e persistência, orientação para a realização, capacidade de liderança nas incertezas e autodesenvolvimento.
  • Autoconsciência e autogestão: compreensão sobre as próprias emoções e gatilhos, autocontrole, automotivação e bem-estar, e compreensão sobre as próprias forças (autoconfiança).

A importância das people skills

A importância das people skills

As people skills são essenciais para o sucesso em muitos setores da vida, como carreira, educação e relacionamentos pessoais. 

Indivíduos com soft skills, em geral, conseguem formar conexões significativas com outros de forma fácil, além de ter capacidade de lidar bem com desafios e alcançar seus objetivos.

Na vida pessoal, o desenvolvimento dessas habilidades promove relações mais saudáveis e bem-estar individual. Já no âmbito profissional, os benefícios são igualmente importantes, pois se relacionam diretamente ao sucesso na carreira.

A importância das habilidades pessoais para a empresa

No mundo dos negócios, as people skills se tornaram mais importantes do que nunca. Como estamos na era da digitalização, as tecnologias disruptivas assumem inúmeras funções antes exercidas por profissionais.

Por isso, eles devem se desenvolver para ter uma atuação mais estratégica. E a capacidade de se comunicar eficazmente, construir relacionamentos e bom networking e resolver conflitos pode ser o caminho para uma carreira bem-sucedida.

Para as empresas, a importância das habilidades pessoais aparece em diversos aspectos, como:

  • Redução no índice de turnover: com as contratações de candidatos que combinam com a cultura e os valores da empresa, há maior chance de reduzir o turnover e evitar custos de novos processos seletivos.
  • Mais agilidade nos processos seletivos: a empresa sabe exatamente quem deseja contratar, e o avanço no processo seletivo só ocorre para candidatos que apresentam as competências que se encaixam nesse perfil.
  • Maior produtividade com times de alta performance: saber avaliar as habilidades dos profissionais resulta em contratações mais assertivas, decisões mais estratégicas, subsídios para feedbacks estruturados, gestão eficiente de talentos e promoção do autoconhecimento.

Os principais exemplos de people skills

Exemplos de people skills

As habilidades socioemocionais podem ser desenvolvidas sempre que o indivíduo se coloca em contato com o ambiente coletivo. 

São dezenas de habilidades, e os principais exemplos de people skills você vê a seguir:

  • Ética;
  • Empatia; 
  • Respeito;
  • Paciência;
  • Liderança;
  • Persuasão;
  • Tolerância;
  • Resiliência;
  • Bom senso;
  • Diplomacia;
  • Integridade; 
  • Escuta ativa;
  • Criatividade;
  • Mente aberta;
  • Disponibilidade;
  • Auto-motivação;
  • Pensamento crítico;
  • Comunicação eficaz;
  • Poder de negociação; 
  • Gestão de imagem e marca;
  • Flexibilidade e adaptabilidade;
  • Construção de relacionamentos;
  • Trabalho em equipe/colaboração;
  • Resolução de conflitos e mediação;
  • Consciência da linguagem corporal;
  • Persuasão e habilidades de influência;
  • Inteligência emocional e autoconhecimento.

Esses exemplos de people skills tornam a compreensão sobre essas habilidades ainda mais claras e evidenciam sua importância na vida pessoal e profissional.

Diante disso, a pergunta natural que surge é como desenvolvê-las.

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Como desenvolver as people skills? 

O desenvolvimento das habilidades pessoais demanda um treinamento mais amplo e estruturado. Ele não é tão simples como fazer um curso ou um bacharelado para aprender e praticar as hard skills.

Veja a seguir como desenvolver people skills.

Conscientize sobre a importância das habilidades pessoais

O primeiro passo para aprender como desenvolver people skills é estar aberto à busca pelo autoconhecimento. O indivíduo precisa estar motivado e desejar esse desenvolvimento. 

Por isso, o líder deve conscientizar seus profissionais sobre a importância dessas habilidades e como elas contribuem para a vida profissional e pessoal. Provocá-los sobre os benefícios que elas trazem é uma boa maneira de motivá-los.

Meça as people skills

Você já ouviu falar em quociente emocional (QE)? Ele é dividido em quatro dimensões: 

  • Self management (autogestão): capacidade de fazer autoanálise;
  • Social awareness (consciência social): capacidade de entender o que está à sua volta.
  • Self awareness (autoconhecimento): compreensão sobre como você está e como se sente.
  • Relationship management (gestão de relacionamentos): saber quem você influencia, suas ações como líder e como lida com os conflitos. 

A partir da análise do quociente emocional, é possível medir as habilidades pessoais de um indivíduo. 

Isso servirá tanto para a condução do processo seletivo, cujo objetivo é encontrar o candidato mais adequado, quanto para a compreensão sobre as potencialidades dos profissionais do seu time (e suas próprias forças e fraquezas).

Construa confiança para fazer conexões mais fortes

Dicas para desenvolver as people skills

A confiança aparece nos modos, na aparência, na forma como uma pessoa fala, anda e ouve os demais. Ser confiante rende o respeito dos outros, e para ser mais confiante, é preciso abraçar o autoconhecimento.

Isso significa respeitar e aceitar a si mesmo no atual momento. O desenvolvimento pessoal é uma construção devagar e contínua, motivo pelo qual as falhas e os erros sempre existirão.

Aceitar isso é um passo importante para assumir a responsabilidade pelo seu sucesso e pelos fracassos. Como resultado, a confiança vai sendo construída independente de todos os fatores externos. 

Aprenda a potencializar as forças e a lidar com as fraquezas

Qualquer pessoa é dotada de forças e fraquezas, talentos e faltas (gap). Com a análise das people skills, é possível identificar quais são elas. 

O que existe de bom em cada indivíduo pode ser potencializado para que ele se torne referência naquilo. Isso é potencializar a força e tirar dela o máximo proveito.

Em contrapartida, aquilo que falta e que não pode ser trabalhado no momento pode, ao menos, ser administrado. No momento oportuno, o indivíduo poderá adotar ações para suprir essa falta e/ou corrigir suas falhas para aprimorar suas habilidades.

Cultive a inteligência emocional

Sua inteligência emocional é sua capacidade de reconhecer e entender suas emoções e as emoções dos outros. Aprender como as emoções impulsionam o comportamento e como controlá-las é fundamental para desenvolver essa inteligência. 

O indivíduo que consegue entender como as respostas emocionais afetam o comportamento pode lidar melhor com conversas difíceis, motivar os outros, desenvolver relacionamentos positivos e construir equipes fortes que possam trabalhar juntas.

Comprometa-se com ética nos negócios

A ética é uma das habilidades mais valorizadas nos negócios, ainda que existam pessoas que não se comprometem com ela. Profissionais bem-sucedidos sabem de sua importância e trabalham para que ela esteja sempre presente.

Isso significa agir com honestidade e integridade em todos os momentos. A ética exige lidar de forma honesta em seus negócios e tratar todos de forma justa. 

Por outro lado, a falta de ética nos negócios coloca em risco o sucesso e compromete a reputação do profissional.

Invista no desenvolvimento das soft skills

Treinamentos empresariais têm como principal objetivo educar as equipes de trabalho. Eles reforçam o interesse da empresa no sucesso dos profissionais e fortalecem a cultura organizacional. 

E quais as ferramentas para que eles aprendam como desenvolver people skills? Apontamos três principais:

  • Plano de desenvolvimento individual: a partir de uma análise individualizada, o líder poderá propor ações personalizadas para que o profissional consiga se desenvolver.
  • Palestras e workshops: profissionais experientes e bem-sucedidos podem compartilhar experiências e motivar os colaboradores, seja em forma de palestra ou por workshops que promovem interação e aprendizado mútuo.
  • E-learning ou cursos presenciais: a aprendizagem a distância já traz a possibilidade de o indivíduo gerenciar seu próprio tempo e ter autonomia no aprendizado. Já os cursos presenciais permitem uma interação ainda maior com pessoas com o mesmo objetivo de autodesenvolvimento.

E como os líderes podem aprender como desenvolver people skills? Da mesma forma: investindo em seu próprio desenvolvimento por meio de cursos. 

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Conclusão

As people skills são habilidades comportamentais e socioemocionais que contribuem para a vida pessoal e profissional de um indivíduo.

Ao contrário das hard skills, que podem ser aprendidas com conhecimento formal, o desenvolvimento dessas habilidades pessoais é contínuo e mais difícil.

Porém, há práticas que contribuem para desenvolvê-las, como o comprometimento com a ética nos negócios, o cultivo da inteligência emocional e o investimento neste desenvolvimento.

A compreensão sobre a neurociência comportamental traz uma importante ideia de como nós agimos e os motivos pelos quais adotamos determinadas ações.

Esse conhecimento pode ser primordial para desenvolver as people skills.

Entenda o conceito de neurociência comportamental e veja como utilizá-la como estratégia empresarial!

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