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Cursos de liderança e gestão de pessoas: 3 opções para se destacar

A verdade é que os cursos de liderança e gestão de pessoas podem ser decisivos e diferenciais para que um negócio tenha sucesso. 

Isso porque liderança e gestão de pessoas trabalham lado a lado para que uma organização e os colaboradores tenham melhores resultados. 

Quando o tema é liderança, é praticamente impossível não falar de pessoas, certo? Afinal, quem o líder vai liderar? 

Por isso, todos os líderes também são gestores de pessoas. 

Agora, como capacitá-los para que exerçam essa função com eficiência? 

É aí que os cursos online de liderança e gestão de pessoas aparecem como uma boa alternativa para isso. 

Pensando nisso, dedicamos esse conteúdo para falar sobre os maiores cursos e a importância da capacitação nessa área. 

Para aprender mais e potencializar resultados, continue a leitura!

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Conheça os maiores cursos de liderança e gestão de pessoas

1. Leading The Future

Se o assunto é curso de liderança, o Leading The Future é presença obrigatória. 

O Leading The Future é para quem quer ser o protagonista diante do cenário de mundo e mercado que mudam constantemente e de forma rápida. 

Esse programa foca em desenvolver líderes com objetivo de enxergar e saber lidar com os novos contextos de “Human + Machine”. 

Ou seja, essa relação de ponto de contato entre as pessoas e as máquinas, que está cada vez mais próximo. 

Inclusive, isso foi mostrado na 33ª edição da Pesquisa Anual Sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, feita pelo Centro de Tecnologia da Informação Aplicada (FGVCia) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). 

De forma concisa, essa pesquisa mostrou a relação do ser humano com a tecnologia e disse que a soma de celulares, notebooks, tablets e computadores já passaram de 447 milhões de unidades no Brasil. 

Nesse sentido, o Leading The Future é um dos cursos online de liderança e gestão de pessoas que ensina a como analisar os impactos dessas tecnologias na sociedade. 

Além disso, nesse programa você vai aprender a: 

  • usar as tecnologias exponenciais como instrumento para se tornar um líder preparado;
  • entender como propósito e liderança podem transformar os negócios e o mundo; 
  • ver como o mindset exponencial é necessário para liderar; 
  • conhecer mais instrumentos e ideias inovadoras para aplicar em negócios

O programa é fruto da parceria entre a SingularityU Brazil e Forbes, pensado para coordenadores, líderes e gerentes de setores que precisam orientar os colaboradores em contexto de mudanças frequentes. 

2. Inteligência Artificial Aplicada a Negócios

maiores cursos de liderança e gestão de pessoas

A inteligência artificial é uma tecnologia que busca automatizar tarefas dos seres humanos com o uso de máquinas inteligentes. 

Se ela for aplicada em negócios, pode ajudar de diferentes maneiras. 

Seja no marketing com atendimento ao cliente por meio de chatbots, ou com a análise de dados e automatização dos procedimentos financeiros, entre outras áreas. 

Um grande exemplo que ficou popularmente conhecido no fim de 2022 foi o Chat GPT, que pode ajudar as empresas com geração de conteúdo, análise de dados e atendimento ao cliente. 

E tem mais, a inteligência artificial está em constante evolução e tem um potencial imenso para contribuir com o crescimento dos negócios e da economia. 

Só para você ter uma noção, a consultoria FrontierView fez uma pesquisa a pedido da Microsoft e os dados mostraram que a inteligência artificial pode ajudar o PIB do Brasil crescer em 4,2% até o ano de 2030. 

Pensando nesse cenário, o curso de Inteligência Artificial Aplicada a Negócios da SingularityU Brazil está entre os maiores cursos online de liderança e gestão de pessoas. 

Isso porque dentro dos objetivos desse programa está compreender o que é inteligência artificial e como usá-la para encontrar soluções inovadoras e eficientes para os negócios. 

Essas soluções, inclusive, podem ser na parte de gestão de pessoas em automatização de processos e decisões mais assertivas, por exemplo. 

Conforme a inteligência artificial esteja mais presente nas empresas, também é papel dos líderes se atualizarem com as oportunidades que essas tecnologias podem trazer para o manejo das capacidades dos colaboradores. 

3. Executive Program 

O Executive Program, da SingularityU Brazil, é um curso de liderança voltado para o meio da tecnologia. 

Esse programa tem como principal finalidade incentivar os líderes a olharem para os cenários atuais da tecnologia e encontrarem soluções para a empresa. 

Isso tudo com o uso da tecnologia, pensamento exponencial e com o conceito de moonshot, ou seja, voltado para soluções inovadoras. 

Como é possível perceber, todas as esferas da sociedade são impactadas pelo desenvolvimento da tecnologia, que muda com certeza frequência. 

Por isso, é importante estar atualizado para ser um destaque no mercado de trabalho e não ficar para trás. 

Afinal, nenhuma empresa quer ficar obsoleta.

É nesse sentido que o Executive Program tem total relevância para os negócios que querem se destacar. 

Dentro dos objetivos do programa, estão: 

  • Conhecer as mais recentes tecnologias exponenciais para saber como elas vão atuar nas empresas; 
  • Compreender como as tecnologias exponenciais trazem soluções para grandes desafios do mundo; 
  • Estruturar estratégias para que a empresa seja transformadora e inovadora; 
  • Criar e fortalecer o networking com outros líderes

Sem dúvidas, esse curso ajuda na formação de líderes com conhecimento atualizado em tecnologia para enxergar novas oportunidades, pensar de maneira exponencial e traçar caminhos que tragam impactos positivos. 

Por que é importante a capacitação em liderança e gestão de pessoas?

por que é importante fazer cursos de liderança e gestão de pessoas

Ter uma figura de liderança na gestão de equipes é como ter um responsável por organizar as capacidades dos colaboradores e orientar próximos passos. 

Pensando nisso, a capacitação em liderança e gestão de pessoas é importante para que as empresas alcancem os objetivos traçados e a cultura organizacional seja fortalecida. 

Porque é o líder que vai ser o responsável por criar um ambiente propício para desenvolvimento dos colaboradores. 

Ele faz isso por meio da gestão de pessoas, que envolve estimular e mostrar o potencial das habilidades de cada um. 

Com um ambiente propício, as ferramentas certas e incentivo, os colaboradores tendem a ter mais motivação para trabalhar, certo? 


Dessa forma, as equipes se sentem mais parte e a produtividade aumenta, o que traz mais resultados para as empresas. 

Só que para ter uma boa gestão de pessoas, é necessário prestar atenção em um detalhe. 

O líder precisa estar bem alinhado com os objetivos da empresa para alinhar com os desejos dos colaboradores. 

Assim, é possível imaginar o líder como se fosse um meio de conexão entre a empresa e os colaboradores. 

Então como desenvolver a liderança e a gestão de pessoas? 

Pode parecer complicado, mas com a capacitação certa com os cursos online de liderança e gestão de pessoas, isso é mais do que possível. 

É exatamente por esse caminho que as pessoas aprendem habilidades técnicas de gestão e posturas de liderança. 

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Os principais desafios de um líder

O que é um líder? 

Se for para imaginar uma figura, provavelmente o líder será o que está na frente de um grupo como referência. 

Basicamente, um líder é uma liderança na gestão de equipes.

Ele é um gestor, mas que vai além do conceito usual de liderança de ser somente uma referência que vai liderar. 

Na verdade, ele atua em um campo maior para manusear as capacidades e conhecimentos de um grupo de colaboradores, no caso, para potencializar ainda mais os resultados. 

Mas essa atuação enfrenta desafios, que vamos falar a seguir. 

Gerenciamento de prazos

Um dos principais desafios para a liderança na gestão de equipes é o gerenciamento de prazos. 

Esse é um ponto que merece muita atenção, uma vez que o mau gerenciamento pode afetar diretamente nos resultados da empresa. 

Afinal, sem saber organizar prazos e prioridades, por exemplo, os projetos correm mais riscos de atrasar. 

Além disso, uma gestão desorganizada pode fazer com que os colaboradores trabalhem mais do que é preciso e, assim, criar um clima de insatisfação. 

Por isso, um líder precisa estar atento para o gerenciamento de prazos, que pode ser feito estabelecendo prioridades, utilizando um cronograma e outras ferramentas de organização.

Um planejamento estratégico é a chave para um bom gerenciamento de prazos e execução eficiente de projetos. 

Conflitos interpessoais

principais desafios de um líder

Pessoas terem opiniões diferentes sobre alguma coisa é comum, ainda mais no trabalho que é quando precisam tomar decisões, tocar projetos e afins. 

O problema é quando essa divergência vira um conflito interpessoal, que é um desafio o qual a liderança na gestão de equipes precisa lidar. 

Em momentos assim, o líder precisa acompanhar de perto para que o clima não fique ruim. 

E a verdade é que cada situação vai ter uma resolução diferente. 

Mas, no geral, é importante o líder ser imparcial, ouvir bem os lados, mediar a situação entre as pessoas que entraram em conflito e ser assertivo para refletir bem sobre os pontos de vista. 

De fato, separar um tempo para administrar os conflitos é essencial para uma boa liderança e gestão de pessoas. 

Construção da cultura organizacional

A cultura organizacional de uma empresa envolve os valores, crenças e objetivos que a organização tem. 

Mas é só da organização? 

Não, os colaboradores também compartilham e vivem essa cultura da instituição nas ações, entregas e resultados. 

Ela é transmitida pelo corpo da empresa, mas uma das principais figuras de transmissão desses valores é o líder. 

Como você já sabe, o líder é a conexão do colaborador com a empresa. 

Então, as lideranças são responsáveis pela construção da cultura organizacional na medida que estabelecem metas, visões e outros valores que vão guiar o dia a dia do trabalho. 

Tudo isso de forma alinhada com a identidade da empresa. 

Portanto, um dos desafios dos líderes é exatamente trabalhar na construção e fortalecimento da cultura organizacional de cada organização. 

Ter uma boa comunicação

Uma comunicação assertiva e clara impede que haja mal entendidos em uma equipe. Esse é mais um desafio que os líderes encontram. 

Mas é de extrema importância que as lideranças trabalhem uma comunicação objetiva com os colaboradores até mesmo para terem uma conexão e um ambiente de trabalho mais agradável. 

Além disso, uma boa comunicação permite que os líderes sejam transparentes sobre os planos que têm com a equipe. 

Assim, é possível alinhar expectativas e ter abertura para feedbacks, o que contribui em grande peso para a gestão de pessoas. 

Quem deve fazer um curso de liderança e gestão de pessoas?

quem deve fazer um curso de liderança e gestão de pessoas

De forma bem direta, cursos de liderança e gestão de pessoas são para gestores, coordenadores e profissionais que desejam orientar os colaboradores nos cenários de constantes mudanças, além de potencializar os resultados da empresa. 

Existe uma única área específica que deve fazer esses cursos? 

A resposta é não. Pelo contrário, esses cursos trazem benefícios para as mais diferentes áreas de atuação do mercado. 

Alguns desses benefícios são aumentar o desempenho das equipes, desenvolver e potencializar habilidades dos colaboradores, ter uma melhor organização na divisão de tarefas e fortalecer a cultura organizacional. 

Basicamente, toda empresa precisa de líderes que façam a gestão de pessoas. Por isso a importância do investimento em curso de liderança, por exemplo. 

Aliás, essa é uma área que as empresas devem buscar mais nesse ano, segundo o Relatório da pesquisa de Tendências de Gestão de Pessoas 2023 realizado pela empresa Great Place to Work em conjunto com o Great People. 

De acordo com esse levantamento, o desenvolvimento e capacitação de lideranças nas empresas foi colocado como prioridade por 50,8% dos entrevistados. 

Dito tudo isso, investir nesses aspectos de liderança e gestão de pessoas pode ser decisivo para a empresa se destacar e não ficar para trás.

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Conclusão

Os cursos de liderança e gestão de pessoas são capazes de desenvolver líderes protagonistas que procuram encontrar soluções inovadoras e tecnológicas para a empresa. 

Atualmente, ter esses profissionais capacitados é um diferencial para que a organização tenha equipes engajadas, produtivas e, assim, com mais resultados. 

Embora os líderes enfrentem desafios cotidianos, com o curso de liderança adequado, ele consegue ter ferramentas para resolver qualquer problema. 

Se você gostou desse conteúdo e quer continuar aprendendo sobre o tema, leia mais sobre modelos de gestão para empresas! 

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Liderança de equipes: quais são os tipos e como fazer de maneira eficiente

Como a liderança de equipes estratégica pode afetar positivamente as empresas? 

É exatamente sobre isso que vamos falar nesse conteúdo. 

Podemos adiantar que saber essa resposta e ter uma liderança eficiente aplicada nas empresas é um diferencial para que ela se destaque no mercado e tenha mais resultados. 

Agora, existem vários tipos de lideranças que podem ser aplicadas. 

Por isso, neste artigo vamos explorar quais são esses modelos, as características deles e porque ter uma liderança estratégica faz diferença. 

Boa leitura!

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Afinal, o que é liderança? 

Todo mundo que deseja saber como liderar uma equipe, precisa entender primeiro o que é liderança. 

O líder é aquela figura de referência que orienta uma equipe de tal maneira que não falte motivação e confiança na hora de fazer escolhas. 

Assim, a liderança também é vista como o conjunto de habilidades que o líder tem para guiar, inspirar e motivar o desempenho e potencial de cada colaborador. 

Por isso, o líder também desempenha o papel de gestor de pessoas

Exatamente pelo motivo da liderança na gestão de equipes ter a necessidade de criar relações e se conectar com os colaboradores. 

Isso está relacionado com people skills, que são habilidades voltadas para o comportamento e o emocional para interação social nas esferas da vida. 

Basicamente, essas habilidades em um líder dentro da empresa envolvem comunicação assertiva, capacidade de criar relacionamentos, mediar e resolver conflitos, transparecer empatia, entre outros. 

A própria liderança de equipes é uma people skill que pode ser desenvolvida com treinamentos e capacitações.

Por que ter uma liderança de equipes estratégica?

Ter uma liderança de equipes estratégicas é a base para as equipes terem mais produtividade e se sentirem mais incentivadas. 

Começa que o pensamento estratégico é o primeiro passo para definir qual tipo de liderança mais se encaixa com a realidade da empresa. 

Inclusive, essa é uma reflexão constante feita pelos gestores das empresas.  

A pesquisa CEO Forum, realizada pela Amcham, mostrou que 71% desses gestores repensam sobre o estilo de liderança adotado. 

Esse detalhe é essencial, já que para uma liderança conseguir causar impactos positivos nas organizações, ela precisa ser estratégica e eficiente. 

Dito tudo isso, um líder que pensa de maneira estratégica vai além do que somente delegar. 

Ele também analisa, atua e manuseia as habilidades dos colaboradores para que eles tenham o ambiente propício para desenvolvimento e inovação

Quais são os tipos de liderança de equipes?

tipos de liderança de equipes

Existem vários jeitos de liderança de equipes que podem ser diferenciais para as empresas se forem aplicados com eficiência. 

O jeito recomendado vai depender da situação, para que as características do tipo de liderança ajudem a resolver problemas complexos e, assim, melhorar a gestão. 

Listamos quatro tipos a seguir: 

Liderança autocrática

Um tipo de liderança na gestão de equipes é a autocrática. Nesse modelo, a figura do líder é conhecida mais como chefe. 

É como se fosse uma liderança por si próprio, assim como o significado autocrático. 

Ou seja, trabalham mais sozinhos sem ver ideias ou sugestões de outros profissionais que também participam da empresa, já que considera a própria opinião mais válida. 

De forma concisa, é um tipo mais rígido que foca mais no alcance das metas, produtividade e realização de projetos ao invés de construir relações interpessoais. 

Uma liderança autocrática pode acabar criando um ambiente mais desagradável e menos estimulante por não ter a característica de incentivar os colaboradores com incentivos e sim focar mais em erros. 

Nesse modelo, o líder centraliza praticamente todos os poderes de decisões em cima da própria escolha e realmente se torna uma figura mais autoritária. 

Por um lado, é uma liderança para momentos que precisam de decisões rápidas e equipes produtivas. 

Por outro, não há espaço para colaboração e as equipes podem se sentir menos estimuladas. 

Liderança democrática

A liderança democrática é outra forma de como liderar uma equipe bem diferente da autocrática. 

Esse modelo é focado na construção de relações interpessoais e as sugestões dos colaboradores são bem vindas. 

Isso quer dizer que há uma proximidade muito maior do líder com as equipes. 

Assim, uma das prioridades desse tipo de liderança é criar um ambiente participativo e que dê espaço para a criatividade de cada um. 

Porque, ao contrário dos líderes autocráticos, os democráticos enxergam o potencial de cada colaborador e acreditam que a empresa vai atingir melhores resultados com a participação deles. 

Com essa liderança de equipes, a tendência é que todos se sintam mais parte, tenham mais qualidade de vida e motivação para trabalhar.

Liderança liberal

Vamos falar sobre mais um modelo de gestão de pessoas e liderança, que é o tipo liberal. 

Como o nome indica, a liderança liberal é a que os colaboradores têm mais autonomia e liberdade para fazer escolhas no dia a dia. 

Ela também é popularmente conhecida como liderança laissez-faire, um termo francês que significa deixar fazer algo. 

Isso já mostra mais ou menos como os processos funcionam, certo? 

Em suma, as equipes podem guiar projetos e realizar as funções de forma mais livre. 

O que significa que o líder não necessariamente precisa orientar e coordenar uma atividade, por exemplo, uma vez que esse estilo liberal também traz forte colaboração entre as equipes. 

Portanto, o modelo liberal pode ser aplicado na gestão de pessoas e liderança para que tenha um sistema de autogestão e tomadas de decisões horizontais. 

Liderança situacional

A liderança situacional tem muito a ver com a capacidade de ser flexível e adaptável para momentos diferentes. 

Isto é, o líder deve conseguir adaptar o comportamento de gestor para enfrentar desafios de uma situação específica. 

Esse tipo de liderança foi desenvolvido por Paul Hersey e Ken Blanchard, em 1969. 

O básico dessa teoria é enxergar que cada liderança vai ser mais recomendada para um tipo de situação. Desse jeito, não existe um tipo melhor que o outro. 

Logo o tipo de liderança a ser usado em uma situação deve ser escolhido estrategicamente para solucionar desafios. 

Como fazer a liderança de equipes de maneira eficiente?

como fazer liderança de equipes

Uma liderança eficiente pode ser diferencial para as empresas aumentarem os resultados e se destacarem no mercado. 

De acordo com uma pesquisa do Gallup, 70% das variações de engajamento do corpo da empresa tem relação direta com os líderes. 

E tem mais, esse engajamento e motivação maior também aumenta a produtividade 70% ou mais na produtividade, ainda segundo os dados do Gallup. 

Então é certo a influência que a gestão de pessoas e liderança tem nos resultados de uma empresa. 

Pensando nisso, separamos algumas dicas a seguir para ajudar você a ter uma liderança de equipes eficiente. 

Tenha uma comunicação clara

A comunicação é um dos pilares das relações interpessoais e da organização de uma empresa. 

Por isso, ter uma comunicação clara e objetiva é essencial para gestão de pessoas e liderança de equipes eficientes. 

É importante que o líder comunique sempre as metas, objetivos e demandas de forma transparente. 

Dessa forma, evita mal entendidos, alinha expectativas e fortalece a relação direta do líder com os colaboradores. 

Otimize processos

Uma das melhores maneiras de ter liderança de equipes eficientes é com a otimização de processos. 

A ideia é analisar com um olhar amplo todos os procedimentos da empresa e identificar pontos que podem ser melhorados. 

Nesse momento, é interessante contar com a ajuda dos próprios colaboradores para que eles participem desse processo. 

Isso só tende a aumentar o engajamento, a sensação de pertencimento e ainda por cima contar com opiniões diferentes para otimizar os procedimentos do dia a dia. 

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Seja flexível e tenha empatia

como fazer liderança de equipes com eficiência

Uma gestão de pessoas e liderança baseada na flexibilidade e empatia é eficiente por cuidar do bem-estar dos colaboradores. 

Além disso, praticar o ato de se colocar no lugar do outro e ter escuta ativa é importante para aumentar o sentimento de pertencimento e união entre as equipes. 

Tenha visão estratégica

Outro ponto que influencia em como liderar uma equipe de um jeito eficiente é a visão estratégica. 

No caso, o olhar estratégico é tanto para as atividades diárias da empresa, como também para o desempenho dos colaboradores. 

Assim sendo, fica mais fácil de planejar as metas, delegar as funções e entender como cada habilidade dos colaboradores pode ser potencializada. 

Seja um exemplo para a equipe

A figura de um líder tradicional é aquele que fica a frente e representa um grupo de pessoas, correto? 

Portanto, a liderança passa a ser um referencial para quem é liderado. 

Isso significa que para liderar uma equipe com eficiência, o líder precisa ser um exemplo no trabalho e no comportamento. 

Dessa maneira, ele pode influenciar positivamente os colaboradores. 

Invista no treinamento e na capacitação da sua equipe

O treinamento e a capacitação são formas de desenvolver habilidades nos colaboradores para que eles desempenhem melhor a função. 

E por que isso torna eficiente a liderança de equipes? 

Desse jeito os colaboradores sentem que são mais valorizados e que a empresa enxerga potencial neles. 

Sem contar que treinamentos e capacitações podem preparar as equipes para o futuro do trabalho e o cenário de constantes mudanças. 

Defina metas alcançáveis

Ninguém gosta de se sentir incapaz.Por esse motivo que uma liderança eficiente precisa definir metas alcançáveis e que sejam reais para os colaboradores. 

Com isso, os colaboradores conseguem se desenvolver mais a cada meta alcançada e a produtividade aumenta. 

5 erros comuns ao liderar equipes

O dia a dia da liderança na gestão de equipes pode ter vários obstáculos e desafios que precisam ser enfrentados. 

Só que nesse processo é comum os líderes cometerem alguns erros. 

Para evitar cair em algum desses erros, vamos falar sobre os 5 mais comuns. 

Não buscar conhecer as pessoas da equipe

Cada pessoa tem individualidades que a diferem de outras. 

Um colaborador pode ter mais facilidade para falar em público, enquanto o outro funciona melhor com análise de dados, por exemplo. 

É papel da liderança de equipes manejar essas habilidades para que sejam aproveitadas e desenvolvidas. 

Mas a questão é que ele só vai ter consciência que elas existem se buscar conhecer as pessoas da equipe. 

Esse é um erro comum que os líderes costumam cometer. 

Centralizar todas as decisões

Outro equívoco do líder é trazer todas as decisões para si mesmo. 

Como você já sabe, a participação traz sentimento de pertencimento aos colaboradores, o que é motivo para eles se engajarem mais. 

Nesse sentido, centralizar as decisões é um erro que pode impedir que isso aconteça e ainda tira a chance de aproveitar alguma sugestão valiosa de um colaborador. 

Manter a equipe na zona de conforto sempre

É natural as pessoas se acomodarem na zona de conforto exercendo sempre a mesma função dentro do que é pedido. 

E muitas vezes a liderança de equipes falha em deixar que isso aconteça por um período de tempo. 

Quando, na verdade, os líderes podem usar desafios para estimular a criatividade e a inovação por parte dos colaboradores. 

Afinal, propor um desafio é uma ótima maneira de fazer com que a pessoa supere a si mesma e desenvolva ainda mais habilidades. 

Não dar autonomia à equipe

Mais um erro comum entre os líderes é de não dar autonomia à equipe. 

Um time sem autonomia, provavelmente, também é inseguro e acostumado somente a seguir regras, sem ousar mais. 

No entanto, a autonomia é importante para que o colaborador tome decisões sem sentir que cada passo está sendo vigiado. 

Assim, ele constrói confiança, assume mais responsabilidades e adquire maturidade. 

Não promover o aprendizado

erros na liderança de equipes

Por fim, outro erro cometido de forma frequente pelos líderes é não promover o aprendizado, que pode ser um diferencial para o crescimento profissional. 

Imagine que você é o líder em uma empresa e um colaborador cometeu um erro. 

Apenas apontar este erro para expor a situação sem ter um aprendizado por trás só vai diminuir a confiança do colaborador. 

Desse jeito, ele vai arriscar menos e talvez até se tornar menos produtivo. 

Por isso, é essencial focar sempre no aprendizado para que some no repertório do colaborador e ele saiba usar nas situações seguintes. 

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Conclusão

A liderança de equipes precisa ser estruturada de forma estratégica de tal forma que atenda as demandas de uma empresa. 

Com uma liderança eficiente, o ambiente de trabalho fica propício para os colaboradores se desenvolverem e se tornarem mais produtivos. 

Além disso, é importante que o líder siga sempre com a capacitação para evitar erros comuns que podem deixar de lado oportunidades de crescimento. 

Gostou desse conteúdo? Então se aprofunde ainda mais no tema com a leitura sobre liderança transformacional. 

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Treinamento de liderança: quais temas podem ser abordados e como fazer um?

Um líder tem o papel de orientar seus liderados para atuarem da melhor maneira dentro da empresa. Mas também é preciso que um negócio seja capaz de criar outros líderes. E é aí que entra o treinamento de liderança.

A questão aqui é que esse tipo de capacitação nem sempre é tão simples. Elaborar um bom treinamento para que os líderes possam se desenvolver pode se tornar um desafio na organização. 

Então, como realmente capacitar profissionais para estar à frente das suas equipes?

Nesse artigo, vamos falar sobre isso: explicaremos o que é um treinamento de liderança, quais temas podem ser abordados e, principalmente, dicas para uma empresa fazer uma capacitação que gere bons resultados. Vamos lá? Tenha uma boa leitura!

Leia também: o que são Organizações Autônomas Descentralizadas (DAO) e como funcionam?

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O que é um treinamento de liderança?

O treinamento de liderança é um conjunto de programas, ações e atividades que visam capacitar profissionais para exercerem cargos de liderança.

Estamos falando de cursos, palestras, workshops ou qualquer outro formato que tenha a capacidade de oferecer uma capacitação a um profissional.

Nesse processo, o gestor ou executivo vai desenvolver habilidades de liderança que vai ocupar ou que já ocupa. É comum que esses treinamentos envolvem tanto hard skills (conhecimentos técnicos) como soft skills, como habilidades interpessoais — mais a frente falaremos disso.

Um ponto fundamental aqui é que o treinamento de liderança sempre é algo contextual. Ou seja, ele funciona desde que seja escolhido para suprir alguma demanda da organização em relação ao nível de liderança.

Por exemplo, para treinar um novo líder de vendas é preciso de atividades e temas que sejam relevantes para este contexto, como técnica de persuasão e negociação.

Mas para treinar líderes do setor de marketing, os tópicos a serem abordados são outros, como storytelling, ferramentas de marketing digital e processos de tomada de decisões. Na área financeira, da mesma forma, e assim sucessivamente.

Sendo assim, é possível treinar líderes de diferentes áreas para desenvolverem seu potencial.

Qual é o objetivo dos treinamentos de liderança?

O treinamento de liderança tem como objetivo criar líderes mais qualificados e preparados para conduzir equipes, projetos e atividades.

Ou seja, a capacitação busca formar profissionais que estejam prontos para motivar e guide as pessoas de uma maneira que gere a melhor performance.

Isso serve também para quem está começando, quem já está a um tempo na organização como para quem está almejando um novo cargo.

Nele, o foco é fazer tudo de maneira estratégica. Logo, todo o desenvolvimento de competências que um determinado líder deve ter precisa passar por um planejamento prévio. Para resumir, o objetivo, então, do treinamento de liderança é:

  • aperfeiçoar habilidades dos líderes;
  • desenvolver novas competências;
  • oferecer trocas de conhecimento.

Qual é a importância do treinamento de liderança? Por que investir em um?

a importância do treinamento de lideranças

O treinamento de liderança é importante porque ele ajuda a construir um líder, mas não só isso: ele ajuda a dar uma dimensão maior de qual é o papel dessa pessoa.

Em outras palavras, o gestor entende o que é preciso para ter uma boa performance diante do seu nível, seja ele novo nisso ou não.

Se as empresas querem ter ganhos de produtividade, treinar líderes vai ajudar com isso, afinal, terá alguém com mais capacidade para guiar os liderados.

Inclusive, esse é um grande gap das empresas. No relatório Global Human Capital Trends 2019 publicado pela Deloitte, 41% dos líderes empresariais acreditam que suas organizações não atendem aos padrões de liderança necessários.

Logo, treinar líderes é fazer um investimento a longo prazo para a empresa, trazendo o negócio para um patamar mais elevado, com profissionais continuamente melhores para lidar com as responsabilidades alinhadas à liderança.

Quais temas podem ser tratados nos treinamentos de liderança? Veja 5

Finalmente, vamos falar sobre o que pode se tornar conteúdo dentro de um treinamento de liderança. Reunimos aqui 6 temas interessantes para que sua organização use como foco da capacitação. São eles:

  1. Conhecimentos técnicos;
  2. Gestão de equipes e pessoas;
  3. Mentoria e orientação;
  4. Gestão de crises e conflitos;
  5. Acompanhamento de metas.

A seguir, iremos explicar sobre cada um deles!

1. Conhecimentos técnicos

Líderes precisam dominar a parte técnica do setor que eles lideram. Não há como ser um bom líder do time de vendas se o gestor não domina esse tema — e mais do que isso, também é importante ter experiência profissional enquanto vendedor.

Essa bagagem é o que vai trazer um olhar diferenciado para a liderança, afinal, essa pessoa já passou por situações e desafios que podem servir como referência para o time.

Sendo assim, os treinamentos podem ser tanto reciclagem de temas que o líder deve ser especialista como também a inovação de novos conteúdos técnicos que vão agregar à liderança. Quanto mais conhecimento, melhor será para esse papel.

2. Gestão de equipes e pessoas

Bons líderes precisam saber gerir pessoas e equipes. Isso significa que eles precisam saber quando dar feedback correto, entender formas de motivar inteligentemente e, obviamente, guiar esses profissionais.

A melhora da performance do time pode ser uma métrica trabalhada por um líder, considerando que ele será responsável direta e indiretamente por ela. Mas o foco aqui é dominar todas as ferramentas de comunicação interpessoal e usá-las quando for adequado.

Isso é importante para quebrar a visão de que apenas os recursos humanos devem se preocupar com isso. A liderança também tem uma relação forte com gestão de pessoas, afinal, um líder sempre está próximo aos colaboradores.

3. Mentoria e orientação

temas para treinamento de liderança

Já falamos aqui diversas vezes que o líder carrega consigo o compromisso de influenciar os seus liderados. Logo, a mentoria e a orientação são duas características que precisam fazer parte da postura dele.

Temas como esses podem ser explorados nos treinamentos de liderança, para que aqueles que estão preparando-se para o cargo entendam quais são os caminhos e como alcançar essa postura de mentor.

Existem abordagens que funcionam melhor em determinados tipos de empresas, então a forma de guiar a capacitação para esses líderes vai depender diretamente disso.

Programas de mentoria podem ser feitos junto com mentores mais experientes, sendo uma ótima oportunidade de troca de conhecimento.

4. Gestão de crises e conflitos

Líderes também precisam dominar a gestão de crises e conflitos. Embora não seja um papel principal seu e nem somente sua responsabilidade, a maneira como ele colabora para evitar — e contornar — essas situações dentro de uma organização é fundamental.

Estamos falando de boas práticas em situações emergenciais, como uma maneira de reduzir os impactos negativos de um erro dentro da empresa. 

Da mesma forma, saber fazer uma boa gestão de conflitos pode indicar oportunidades de melhorar a organização como um todo.

Se o líder não é capaz de reavaliar a estratégia que está escolhendo e que resultou em uma situação conflituosa, dificilmente ele vai saber como sair desse contexto com sucesso e com o menor prejuízo possível.

5. Acompanhamento de metas

Outro tema que pode ser tratado no treinamento de liderança é a capacidade de acompanhar metas. Esse é um ponto que depende fortemente de quão bem definido está o planejamento estratégico de uma empresa.

É a partir dele que os líderes devem entender como o time é capaz de alcançarem suas metas — mas não só isso: avaliar também como está sendo o desempenho de cada um. E isso tudo depende de um bom acompanhamento dos objetivos de cada projeto.

Sejam metas internas ou metas externas, é papel dessa figura saber, controlar e, principalmente, mensurar os resultados dos esforços que os colaboradores dedicam para determinada tarefa.

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Dicas para fazer um treinamento de liderança eficiente

dicas para treinamento de liderança

Chegamos então na hora de fazer as melhores dicas quanto a execução de um treinamento de liderança. Entre elas, podemos destacar:

  1. Tenha foco na finalidade do treinamento;
  2. Identifique os profissionais adequados;
  3. Avalie o formato mais indicado;
  4. Sempre busque programas atualizados;
  5. Trace um plano de acompanhamento;
  6. Faça avaliações dos resultados desejados.

Daqui em diante, iremos falar um pouco sobre cada uma dessas práticas. Acompanhe!

Tenha foco na finalidade do treinamento

É importante mapear a finalidade do treinamento de liderança, para que o conteúdo desenvolvido atenda às necessidades da empresa e dos participantes.

É preciso pensar no treinamento como um todo — e não como treinos avulsos — para que ele seja realmente eficiente.Lembre-se também que o tipo de liderança influencia aqui.

Para isso, a empresa deve se preocupar em fazer uma pesquisa de levantamento de necessidade para identificar o que se deve melhorar nos atuais líderes ou desenvolver nos novos. Sempre considerando as expectativas da empresa.

Identifique os profissionais adequados

Após levantar as necessidades do treinamento de liderança, é hora de identificar os profissionais adequados para treinar. Isso inclui tanto aqueles que ocupam cargos de liderança, quanto aqueles que estão aprendendo para isso.

Essa é uma prática da empresa para todos os setores? Ou então estamos falando de um departamento que precisa muito mais do que os outros?

De toda forma, sempre foque em selecionar quem realmente vai ser impactado por isso. Não faz sentido investir em um treinamento se a pessoa não tiver o aproveitamento que se deveria ter naquele momento.

Avalie o formato mais indicado

Além das pessoas que irão participar, você precisa pensar no formato. Afinal, é melhor investir em um curso online? Em uma palestra presencial? Em um workshop de 3 dias seguidos?

Como treinamentos de liderança podem ser mais extensos, é importante considerar a empresa para escolher o tipo de capacitação adequada aqui.

Por exemplo, um treinamento presencial pode ser mais adequado para algumas habilidades que exigem interação com outros profissionais, como vendedores de ambientes físicos.

Sempre busque programas atualizados

como fazer um treinamento de liderança com eficiência

Na hora de escolher os programas de treinamento de liderança, sua organização deve buscar o que há de mais novo no mercado.

Isso significa, em outras palavras, pensar no futuro: o que deve vir como tendência nos próximos anos para esse setor de liderança? Focar na gestão da inovação e em tecnologia podem ser excelentes maneiras de se atualizar no contexto atual.

Quais caminhos de liderança estão emergindo? Além disso, buscar treinamentos atualizados é uma forma de assegurar que você tem os melhores conteúdos para oferecer a seus líderes.

Trace um plano de acompanhamento

Aqui entra uma responsabilidade que já falamos algumas vezes: acompanhar o sucesso da capacitação do líder.

Não adianta treinar líderes sem um planejamento, a partir de um modelo de gestão. Portanto, é fundamental que sempre exista um plano de carreira para todos os líderes (e isso se estende para os colaboradores também).

O plano de carreira precisa acompanhar os treinamentos, as habilidades desenvolvidas e até mesmo as metas alcançadas. Assim, fica muito mais simples controlar o progresso do treinamento de liderança. 

Faça avaliações dos resultados desejados

Além de treinar os líderes, é importante avaliar se eles atingiram os resultados desejados.Aqui entram práticas como verificar melhorias na produtividade dos treinamentos e monitorar a satisfação dos treinados.

Essa verificação dos resultados é importante para mensurar o sucesso do treinamento e saber se valeu a pena investir nesse tipo específico de capacitação.

Também é interessante fazer um diagnóstico do cenário prévio para que possa comparar com o depois do treinamento para se certificar que foi vantajoso.

Conclusão

O treinamento de liderança é uma grande oportunidade para as empresas. Com ele, se pode preparar bons profissionais, prontos para guiar equipes e tornar o ambiente empresarial melhor.

Líderes mais preparados e mais qualificados também vão trazer melhores resultados para a organização.

Portanto, para se ter sucesso no treinamento, é fundamental que se tenha foco no objetivo da capacitação, identifique os profissionais e quadros, avalie o melhor formato e se faça avaliações dos resultados.

No entanto, não podemos esquecer: buscar programas atualizados e completos também deve ser uma prioridade da empresa. É por isso que o Future Me é uma capacitação ideal para os líderes do amanhã.

O programa é ideal para líderes que querem entender como as tecnologias exponenciais estão transformando o mundo e como se portar diante desse cenário, usando ideias ousadas e inovadoras. Faça parte do futuro!

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Governança ESG: conheça a importância para as empresas e como adotar suas boas práticas

A governança ESG, dos pilares “Meio Ambiente”, “Social” e “Governança”, é a adoção de práticas e processos que conduzem uma organização ao atendimento de suas políticas corporativas de forma efetiva, de modo a garantir a transparência e o combate aos comportamentos ilícitos e/ou ilegais.

Governança ESG é um tema que tem ganhado cada vez mais destaque no mundo empresarial. 

Essa abordagem busca a adoção de boas práticas corporativas para que uma organização consiga atender de forma efetiva às suas políticas, o que envolve implementação de código de conduta e ações anticorrupção, por exemplo.

Diante de sua importância, é essencial discutir os princípios da governança corporativa e seus impactos nas empresas e na sociedade como um todo. 

Além dessa reflexão, explicamos como a adoção de boas práticas de governança ESG pode trazer benefícios tanto para as organizações quanto para a comunidade em geral. Finalizamos com algumas dicas para adotá-las em seu negócio.

Ter conhecimento sobre o tema é o primeiro passo para estar atualizado e preparado para o futuro empresarial. 

Por isso, preparamos um curso para que você seja capaz de identificar novas oportunidades com o uso da tecnologia e traçar caminhos para a sua empresa, gerando abundância e impacto positivo. 

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O que é governança ESG?

A governança ESG é a adoção de práticas e processos que conduzem uma organização ao atendimento de suas políticas corporativas de forma efetiva, de modo a garantir a transparência e o combate aos comportamentos ilícitos e/ou ilegais. 

Junto com os pilares “Meio Ambiente” e “Social”, a governança forma os princípios ESG e tem como base o cumprimento de leis e normas durante a execução das atividades empresariais. 

Ela contribuiu para que o mercado superasse a noção de que as empresas existem apenas para gerar lucro. Atualmente, a governança corporativa, junto com as questões sociais e ambientais, são o que definem uma boa organização.

Para compreender melhor o assunto, vamos ver o que significa ESG?

O conceito ESG

o conceito ESG

ESG é um conjunto de padrões e práticas desejáveis para quem uma empresa seja considerada socialmente sustentável, bem gerenciada e consciente.

É, assim, uma forma de medir a sustentabilidade empresarial para além das métricas financeiras.

E o que significa ESG? Quais são os pilares do ESG? Veja:  

  • Environmental (Ambiental): analisa a atuação corporativa no que diz respeito aos problemas ambientais e às suas práticas sustentáveis;
  • Social (Social): abrange todo o impacto social (interno e externo) que a empresa produz, desde ações de saúde e segurança do trabalho ao relacionamento com a comunidade e os clientes;
  • Governance (Governança): diz respeito a política empresarial, ética, transparência, direitos dos acionistas, ética e políticas de combate à corrupção. Ela garante a coesão entre as atividades corporativas e os objetivos do negócio, buscando decisões que consideram o meio ambiente e o bem-estar social. 

A partir desse conceito, você consegue compreender o que é governança em ESG?  Para ter mais conhecimento sobre suas práticas, é interessante conhecer seus princípios!

Quais são os princípios da governança corporativa?

Os princípios da governança corporativa são um conjunto de valores e práticas que buscam garantir a transparência, a responsabilidade e a eficiência na gestão das empresas. 

De acordo com o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), temos quatro princípios:

Equidade

A equidade é um princípio que busca garantir que todos os acionistas e demais partes interessadas (stakeholders) da empresa sejam tratados de forma justa e igualitária. 

Isso inclui, por exemplo, o respeito aos direitos dos acionistas minoritários e a adoção de práticas de remuneração justas e transparentes.

Transparência

A transparência é um princípio que visa garantir que todas as informações relevantes sobre a empresa, e não apenas aquelas impostas por lei ou regulamentos, sejam divulgadas de forma clara, precisa e tempestiva às partes interessadas. 

Portanto, a divulgação de informações financeiras, operacionais e estratégicas, bem como a adoção de políticas claras de divulgação de informações, é fundamental para a governança ESG.

Responsabilidade corporativa

Responsabilidade corporativa busca garantir que as empresas assumam a responsabilidade pelos impactos de suas atividades na sociedade e no meio ambiente. 

É uma reflexão sobre a própria imagem da organização, que a leva à adoção de práticas sustentáveis e à promoção da diversidade, da inclusão e dos direitos humanos, por exemplo.

De acordo com o IBGC, responsabilidade corporativa é: 

“zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.”

Prestação de contas

princípios da governança ESG

Por fim, a prestação de contas é um princípio que tem como objetivo garantir que a empresa seja responsável por seus atos e omissões e atue com responsabilidade e diligência. 

Para tanto, ela deve adotar práticas de auditoria independentes e avaliar periodicamente a eficácia das políticas e dos controles internos da empresa.

Em resumo, os princípios da governança corporativa são um conjunto de valores e práticas que buscam garantir a transparência, a responsabilidade e a eficiência na gestão das empresas. 

Sua adoção pode trazer benefícios tanto para as empresas quanto para a sociedade como um todo, ajudando a promover uma gestão empresarial mais responsável, transparente e sustentável.

Começou a entender o que a governança corporativa tem a ver com ESG? Vamos esclarecer o impacto desses pilares nas empresas!

Os impactos do ESG nas empresas

Entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, o interesse de busca pelo termo ESG triplicou no Brasil. As buscas cresceram 150% conforme levantamento do Google Trends realizado a pedido do portal Valor Econômico. 

O que explica um crescimento tão relevante? A mudança de mentalidade dos investidores e a pressão da sociedade civil, que impactaram diretamente na forma de atuação das empresas.

Quanto ao primeiro ponto, os fundos de investimento passaram a colocar a responsabilidade socioambiental como condição para aportes financeiros. 

Sobre isso, vale a leitura sobre investimentos sustentáveis. De acordo com a Forbes, existem mais de 500 fundos de índice focados nesta pauta somente nos Estados Unidos.

Quanto à pressão social, o novo perfil de consumidor pode explicar o impacto nas atividades empresariais. Atualmente, os clientes se engajam com causas que devem, necessariamente, ser abraçadas pelas organizações.

Não existe mais disposição em comprar produtos ou serviços de fornecedores que desrespeitam as regras ambientais e sociais, por exemplo.

A governança tem, assim, um papel primordial para a concretização dos demais pilares (ambiental e social).

Para saber mais sobre qual é a importância da governança ESG, confira a seguir seus benefícios para as empresas e para a sociedade!

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Benefícios da governança ESG

benefícios da governança ESG

Para empresas

Uma pesquisa da consultoria McKinsey aponta que 83% dos líderes executivos e profissionais de investimento acreditam que as práticas ESG nas empresas contribuirão para o aumento de valor para os acionistas nos próximos anos, conforme publicado no Valor Econômico.

Mas esse não é o único benefício que a governança corporativa traz para as empresas. Veja outras vantagens:

  • Descentralização e aprimoramento da gestão;
  • Maior credibilidade junto aos envolvidos com o negócio;
  • Melhor posicionamento da marca empresarial, o que traz maior valorização e oportunidades de negócio;
  • Maior eficiência nos processos internos e, consequentemente, redução nas falhas e possibilidades de fraudes;
  • Consolidação da reputação corporativa no mercado consumidor e de investidores, o que atrai mais investimentos e garante a longevidade no mercado. 

Para a sociedade

Uma empresa ambiental e socialmente responsável, transparente e ética traz muitos benefícios para a sociedade. 

O próprio estímulo à manutenção de atividades atentas às questões sociais e ambientais representa um cuidado com toda a comunidade, certo?

Essa geração de valor ao longo do tempo, vale destacar, não se restringe ao meio ambiente, pois envolve também uma cultura organizacional de diversidade e inclusão.

Isso traz um impacto positivo no mercado de trabalho e ajuda a criar um relacionamento mais forte com os consumidores, uma vez que a marca estará mais forte.

Entendeu qual é a importância da governança ESG? Então é hora de conhecer quais são as boas práticas que sua empresa pode adotar!

Como adotar boas práticas de governança ESG na sua empresa?

como adotar governança esg

Adotar boas práticas de governança ESG na empresa pode ajudar a promover uma gestão mais responsável, transparente e sustentável. 

Entre as práticas recomendadas, destacam-se:

Defina um código de conduta

Um código de conduta é um conjunto de normas e valores que orientam o comportamento dos colaboradores e da empresa como um todo, independentemente da função, do cargo ou do ou nível hierárquico. 

Ele pode abordar temas como ética, integridade, responsabilidade social e ambiental, entre outros. 

A adoção deste código pode ajudar a orientar as decisões da empresa de forma mais consciente e ética.

Crie canais de denúncia

A criação de canais de denúncia é uma prática importante de governança ESG para permitir que colaboradores, fornecedores, clientes e demais partes interessadas possam relatar suspeitas de violações éticas, legais ou ambientais. 

Esses canais devem ser seguros e confidenciais para garantir que as denúncias sejam tratadas de forma adequada e que não haja retaliações contra os denunciantes.

Deve existir, também, um conselho independente para apurar as denúncias e aplicar as penalidades definidas no código de conduta.

Organize a prestação de contas

A prestação de contas é uma prática de governança corporativa fundamental para garantir a transparência e a responsabilidade da empresa. 

Como apontado, isso envolve divulgar informações financeiras, operacionais e estratégicas de forma precisa e clara. 

Além disso, a empresa deve avaliar regularmente seus processos, políticas e controles internos para garantir a efetividade da gestão e a mitigação de riscos.

Promova a diversidade e a inclusão

A promoção da diversidade e inclusão é uma das práticas de governança ESG essencial para garantir um ambiente de trabalho mais justo e igualitário, além de estimular a inovação e a criatividade

A empresa pode adotar políticas de contratação de pessoas com diferentes origens étnicas, culturais e socioeconômicas, investir em programas de capacitação e desenvolvimento profissional, e promover  ações que valorizem a diversidade e a inclusão dentro da empresa.

Defina metas e indicadores de sustentabilidade

Seguindo com as práticas de governança ESG nas empresas, temos a definição de metas e indicadores de sustentabilidade.

Isso é importante para orientar a gestão e monitorar o desempenho da empresa em relação a temas ambientais, sociais e de governança. 

Esses indicadores podem incluir, por exemplo, a redução de emissões de gases de efeito estufa, o aumento da diversidade de gênero na liderança da empresa, o investimento em projetos sociais nas comunidades onde a empresa atua, entre outros.

Promova o engajamento com stakeholders

engajamento com stakeholders ESG

O engajamento com stakeholders consiste em estabelecer um diálogo e uma relação de confiança com as partes interessadas na empresa, como clientes, fornecedores, acionistas, colaboradores e comunidades locais. 

Para tanto, a organização pode realizar consultas públicas, ter participação em fóruns e grupos de discussão, adotar a transparência na comunicação e estabelecer parcerias com organizações da sociedade civil.

Avalie o impacto socioambiental dos negócios

A avaliação do impacto socioambiental dos negócios é uma prática de governança ESG  importante para entender os efeitos que as atividades da empresa têm sobre a sociedade e o meio ambiente. 

Isso pode envolver a realização de estudos de impacto ambiental, a análise de riscos socioambientais, e a definição de estratégias para minimizar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos da empresa.

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Conclusão

Nos dias atuais, as empresas têm um papel importante na sociedade e ele fica mais evidente quando se pensa em governança ESG.

As organizações devem assumir a responsabilidade de promover práticas sustentáveis e éticas, dentro dos princípios de equidade, transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa, a fim de proteger o meio ambiente e promover uma sociedade mais justa e equilibrada. 

Vale destacar ainda que investidores e consumidores impactaram na forma de atuação das empresas. Isso porque estão cada vez mais atentos a questões como mudanças climáticas, diversidade, direitos humanos, entre outros.

Diante deste contexto, é possível concluir que a governança ESG é uma forma de atender a essas demandas e promover uma gestão empresarial mais responsável e transparente. 

Por isso, é uma tendência que tem ganhado cada vez mais destaque no mundo empresarial, sendo vista como uma forma de gerar valor para os negócios e para a sociedade como um todo.

Quer se preparar cada vez mais para o ESG nas empresas? 

Conheça o melhor curso na área ESG!

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Quais são as principais habilidades de liderança? Conheça 9

O que faz um bom líder? A resposta dessa pergunta pode não ser tão simples, mas ela com certeza envolve o desenvolvimento de habilidades de liderança. Sem as competências necessárias, dificilmente ele será capaz de liderar pessoas.

Por mais que o papel de liderança não dependa somente disso, há uma grande quantidade de características que precisam ser cultivadas por quem almeja estar nessa posição.

Estamos falando de motivação, flexibilidade, resolutividade e muitas outras habilidades.

Ao longo do texto, iremos falar sobre as principais competências de liderança, além de mostrar o que difere um líder de um chefe e, claro, dar dicas para melhorar as habilidades que podem ser desenvolvidas. Vamos lá? Tenha uma excelente leitura!

Leia também: 4 tipos de benchmarking e exemplos práticos!

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Líder x chefe: quais são as diferenças?

Antes de começarmos a falar sobre habilidades de liderança, vamos entender bem o que diferencia um líder de um chefe.

Há uma certa positividade na ideia de líder que não se vê na ideia de chefe.É por isso que se torna importante ter clareza sobre o que cada um significa. 

Um líder é aquele que guia as pessoas, mesmo que não haja hierarquia propriamente dita. Ele tem habilidades para motivar e inspirar os membros de sua equipe a tomar decisões importantes.

Por outro lado, um chefe é aquele que possui mais autoridade na equipe a partir do cargo que ocupa. É comum encontrar chefes em ambientes de hierarquia e pouca autonomia para as equipes subordinadas.

Basicamente: nem todo chefe é, de fato, um líder. A capacidade de liderar não depende que a pessoa esteja em um cargo de supervisão, mas sim no conhecimento, experiência e, finalmente, habilidade para isso.

No final das contas, ambos lidam com pessoas, mas a forma como eles são percebidos não é a mesma. Por isso, entender as competências de um bom líder se torna tão essencial na trajetória de um profissional que aspira esse papel.

Quais são as principais habilidades de liderança com exemplos

principais habilidades de liderança

Finalmente, quais são as competências de liderança que um líder deve trabalhar? Há uma grande quantidade de habilidades, mas aqui nos concentramos nas principais:

  1. Motivação;
  2. Responsabilidade;
  3. Empatia;
  4. Flexibilidade;
  5. Credibilidade;
  6. Comunicação;
  7. Criatividade;
  8. Diplomacia;

A seguir, vamos explicar cada uma delas e mostrar um exemplo de como essa capacidade pode ser usada dentro de uma organização. Acompanhe!

Motivação

Motivação deve ser a característica mais básica de um líder. Afinal, essa é basicamente a sua função: inspira seus liderados a seguir o caminho mais interessante em relação aos objetivos da empresa.

Ou seja, além de pensar estrategicamente na empresa, ele vai motivar que cada uma das pessoas faça o mesmo. 

Essa habilidade vai residir na postura positiva desse personagem, de maneira que consiga aumentar o nível de bem-estar dos seus liderados.Mas como um líder pode motivar seu time?

Bom, imagine que a empresa acaba de passar por um momento difícil financeiramente e isso tenha gerado cortes na empresa. O papel dele, aqui, será passar confiança à equipe e mostrar que é uma situação momentânea.

Ele pode ser reconhecer o trabalho dos funcionários mesmo diante desse processo. O importante é manter o entusiasmo e ânimo para continuar colocando os projetos em ação e, assim, melhorar o cenário do negócio.

Responsabilidade

Não há como alguém irresponsável liderar pessoas, principalmente considerando uma organização, que depende de prazos e entregas. Portanto, a responsabilidade é uma habilidade de liderança essencial.

Aqui também entra a capacidade de comprometimento, que diz respeito a cumprir aquilo que foi prometido. Se um gestor sempre atrasa aquilo que ele promete, o exemplo que ele deixa para os liderados é negativo.

Claro que também existem imprevistos. Nesse caso, essa pessoa precisa também precisa saber assumir o que foi feito sob sua liderança, independentemente do resultado das ações.

Um exemplo básico: vamos supor que o líder da equipe de criação de produtos tenha prometido a entrega de um protótipo antes da data acordada.

Porém, por algum motivo, não foi possível entregar naquele prazo. Nesse caso, ele precisa assumir e dar explicações da situação, oferecendo um novo prazo.

Empatia

empatia é uma das habilidades de liderança

Outra habilidade de liderança que se preza fortemente é a empatia. E ela não está “em alta” sem razão: ela tem a ver com a prática de entender as pessoas e se colocar no lugar delas, mesmo que o líder não passe por aquilo.

É o que o senso comum chama de calçar os sapatos dos outros. Quando se faz isso, dá para entender melhor o caminho que essa pessoa percorre. 

Essa é uma habilidade progressiva também: quanto mais se desenvolve a inteligência emocional, mais fácil é praticar essa capacidade.

De forma prática: se um líder consegue entender os principais medos da sua equipe, ele pode desenvolver habilidades para lidar com situações delicadas da maneira mais positiva possível.

Assim, a habilidade de empatia também é importante para que haja uma relação saudável entre os liderados e o líder. 

É com ela que uma liderança consegue levar em conta os fatores emocionais de uma equipe e pensar como as ações podem afetar os outros.

Flexibilidade

O ambiente corporativo requer flexibilidade para que possa ser bem liderado. Isso se dá porque, naturalmente, acontecem momentos que demandam mudanças repentinas e necessidades inesperadas.

Sendo assim, o líder precisa ter habilidade para se adaptar a esses fatores de forma rápida e inteligente. Ou seja: ele deve saber pensar e agir ao mesmo tempo, lidando com as mudanças sem desorganizar os processos.

Na prática, a flexibilidade de um líder pode ser percebida quando ele adapta um modelo de trabalho diante de uma situação que um membro da equipe passou ou, então, quando ele muda um projeto porque houve uma perda de recurso durante o processo.

Flexibilizar também pode ser entendido, no fim das contas, como uma prática de negociação. É durante essas adaptações que se busca o melhor meio de atingir os objetivos, mesmo havendo algum imprevisto.

Credibilidade

Sem credibilidade, dificilmente um líder vai longe. Por isso, quando se fala em habilidades de liderança, essa é uma das principais competências também.

É necessário que o líder tenha integridade para falar a verdade e cumprir aquilo que ele diz. É com isso que se conquista a confiança dos liderados, o que é um pilar para haver uma boa relação entre eles — tão fundamental como a empatia.

Além disso, ter credibilidade também exige que haja habilidade para fazer críticas. Já que, quando houver um defeito na entrega de algum projeto, é importante saber expressar isso de forma construtiva — e não destruindo a motivação da equipe.

Mas o melhor exemplo dessa habilidade é a presença. Quando ocorrem reuniões, palestras ou quaisquer outras atividades que envolvem os liderados, é importante que ele esteja lá e, claro, haja consistência entre o discurso e a prática.

Como ele vai motivar a equipe se ele nem mostra que participa do que acontece na empresa? É o seu envolvimento que vai mostrar às pessoas que o líder realmente acredita no projeto que ele propõe.

Comunicação

uma das habilidades de liderança é comunicação

Todo bom líder sabe se comunicar com seus liderados. E essa habilidade vai além de ter uma boa dicção: é preciso ser claro, objetivo em todo tipo de diálogo.

No entanto, isso não significa que você deve falar pouco toda vez que for explicar alguma coisa. Na verdade, entre exagerar e faltar, é ainda melhor comunicar mais do que o necessário do que deixar a desejar.

Se você precisa dar as coordenadas à sua equipe sobre como um projeto vai funcionar, por exemplo, não basta trazer alguns tópicos e achar que eles vão entender. 

É preciso transmitir as informações da melhor forma possível, pois isso evita confusões e retrabalhos. Um exemplo disso é estar preparado para escolher a melhor linguagem a depender do tipo de time que você lidera. 

Se for algo mais técnico, o recurso visual pode ser um grande aliado da fala. Da mesma forma, ao terminar a explicação, ele deve abrir espaço para dúvidas da equipe.

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Criatividade

Muitas pessoas acreditam que a criatividade não é uma habilidade que possa ser desenvolvida, mas essa é uma visão bastante limitada. Essa competência diz respeito a saber criar soluções diferentes para os problemas.

Ou seja, ser criativo tem muito a ver com ser resolutivo. Ao procurar novos caminhos para realizar um tipo de atividade ou apostar em uma forma não convencional de criar um produto, um líder está sendo criativo.

É importante que a liderança seja criativa para que ela possa inspirar essa competência também nos seus liderados. A inovação também acaba sendo um reflexo da criatividade ou, na verdade, uma retroalimentação.

Bons líderes sempre buscam inovar e também se manter abertos às ideias dos liderados. É isso que cria um ambiente de criatividade. Em um cenário de grande competitividade e tecnologia, sair da caixa faz toda a diferença.

Diplomacia

Por fim, entre as competências de liderança, não podemos deixar de falar sobre diplomacia. Em empresas sempre vão existir conflitos entre as pessoas. Por isso, saber lidar com eles é fundamental.

Diplomacia mostra que o líder sabe encontrar o equilíbrio entre a coerção e a submissão. Ou seja, ele sabe interceder entre as partes quando elas não conseguem se entender.

É necessário haver habilidade para ouvir e, ao mesmo tempo, ter argumentos para convencer os outros. Também é importante haver um senso de justiça na hora das decisões.

Imagine que um líder seja radical demais, impondo suas visões sem haver espaço para reflexão. Isso pode gerar desconfiança e afastamento por parte da equipe.

Da mesma forma, se ele encontra um liderado dessa forma, será um fator negativo. É a diplomacia que possibilita haver o entendimento entre as pessoas. E isso influencia tanto na postura dele como dos que são liderados por ele.

Como melhorar suas competências de liderança?

Como melhorar as competências de liderança?

Além de desenvolver as competências que falamos, você pode se preparar para melhorar a sua habilidade. Para isso, existem algumas boas práticas. A seguir, vamos falar sobre elas!

Saiba qual é o seu estilo de liderança

O primeiro passo para melhorar as habilidades de liderança é saber por qual caminho você quer ir. Em outras palavras: qual é sua forma de liderar? Existem vários tipos de liderança. São elas:

  • autocrática: é o tipo em que o líder mais se aproxima de um chefe e acaba havendo uma maior distância entre ele e os liderados, sempre priorizando a execução;
  • democrática: aqui, o líder se preocupa com a motivação dos colaboradores, havendo mais espaço para discussões e diálogos;
  • transformacional: nesse caso, o foco é na mudança; a liderança busca inspirar e motivar os liderados ao mesmo que tem uma troca forte com eles;
  • carismática: uma das mais difíceis, pois consiste em fascinar as outras pessoas tão fortemente que é possível inspirá-las e influenciá-las todos os dias;
  • situacional: o líder tem de ser capaz de identificar a situação e adaptar a atitude apropriada de um líder, ou seja, há uma mescla nos tipos de abordagem;
  • técnica: este é o tipo de liderança que se concentra mais nos aspectos técnicos e menos nas pessoas, mas muito baseada no exemplo;
  • liberal: aqui o líder oferece um maior grau de liberdade para os liderados na hora de tomar decisões, sendo também conhecida como liderança laissez-faire;
  • paternalista: neste caso, o líder é como um pai para os seus liderados, por isso, a relação interpessoal com os colaboradores costuma ser muito forte
  • transacional: nesse modelo, o líder oferece algo em recompensa pela boa performance dos liderados, isto é, quando as metas são alcançadas.

Busque conhecimento de diversas formas

Depois que você sabe qual é o seu estilo de liderança, pode buscar conhecimento sobre como melhorar habilidades específicas.

É importante usar diversas fontes para isso, como livros e aulas sobre o tema. Há também podcasts, palestras e muita informação na internet.

Outra prática de conhecimento importante é procurar por feedback dos seus liderados. Dessa forma você vai entender se sua atuação tem sido eficiente.

Faça treinamentos de liderança periodicamente

Para sermos mais específicos quanto ao conhecimento, vale destacar um tipo de estudo fundamental: treinamentos de liderança. Toda pessoa que aspira ou atua nessa posição deve buscar se capacitar dessa maneira.

Eles são importantes principalmente porque podem ser específicos para a realidade de uma empresa, considerando o setor de atuação. Além disso, pode ser uma maneira de atualizar a expertise do líder diante das novas tendências do setor.

Conclusão

Todo líder precisa se preocupar em desenvolver suas habilidades. Não importa se ele está começando em um cargo de influência agora ou se já está a mais tempo: sempre há o que aprender.

E como falamos, motivação, responsabilidade, empatia e muitas outras competências são fundamentais para fazer com que o líder realmente aja como um e consiga fazer do seu ambiente de trabalho um lugar positivo e produtivo.

Esse é um caminho de aprendizagem contínua, por isso, entender qual tipo de liderança é a sua, busca conhecimento e, principalmente, fazer treinamentos são as melhores maneiras de sempre trazer melhores resultados.

No final das contas, um líder que quer ter boas competências precisa estar pronto para o amanhã. No programa Leading the Future, você vai descobrir as principais tecnologias e analisar seus impactos nas pessoas, nos negócios e no mundo. Conheça e faça parte!

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Como funciona o pipeline de liderança e por que trazê-lo para empresa?

Um pipeline de liderança é um processo contínuo e estruturado para desenvolver líderes em todos os níveis da empresa. O objetivo de um pipeline de liderança é criar um fluxo constante de líderes qualificados e prontos para assumir posições de liderança à medida que surgem oportunidades na organização.

O engajamento do time, a motivação dos funcionários e o desempenho das atividades depende, fortemente, da atuação da liderança. Há diversas formas de desenvolver um líder de alto nível e o pipeline de liderança é uma delas.

Mas o que torna essa metodologia tão interessante? 

Isso acontece porque ela foi pensada para organizar as etapas de formação de bons líderes de maneira sucessiva. Logo, é também um processo que se divide em fases, de acordo com as próprias aptidões do profissional.

Bons gestores devem sempre almejar a habilidade de liderança.

Pensando nisso, nesse artigo, vamos trabalhar diversos pontos desse pipeline para que você possa entender como funciona e como pode fazer sentido para a sua empresa. Vamos lá? Tenha uma ótima leitura!

Leia também: quais são os modelos de gestão e como escolher o melhor para a empresa?

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O que é pipeline de liderança?

Um pipeline de liderança é um processo contínuo e estruturado para desenvolver líderes em todos os níveis da empresa.

O termo pipeline dá uma boa ideia do que isso significa: quando algo já está em andamento, no processo de ser feito em breve, é possível se referir como “in the pipeline”, termo também associado ao transporte de óleo por oleoduto.

Ou seja, estamos falando de uma “linha de produção” de líderes, onde os profissionais são identificados e desenvolvidos continuamente para assumirem papéis em diferentes momentos e níveis da organização.

Isso permite que a empresa crie um caminho de transições — podendo ser classificadas em 6 etapas — que vão desde liderar a si mesmo até ser um administrador da empresa.

O pipeline também  inclui atividades como avaliação do desempenho de líderes existentes, desenvolvimento contínuo, recrutamento interno e externo, orientação sobre habilidades comportamentais, além da análise das tendências de gestão.

Vale dizer que o pipeline de liderança não é um processo exclusivo para executivos ou altos gestores. 

O desenvolvimento de liderança deve ser uma preocupação de todos os níveis da organização, desde os líderes de equipe até os líderes de projetos e departamentos.

Isso significa que qualquer pessoa pode e deve buscar oportunidades para desenvolver suas habilidades e contribuir para a cultura de liderança da organização.

Como surgiu a ideia de pipeline de liderança?

O conceito de pipeline de liderança surgiu como uma abordagem estratégica para desenvolver e preparar líderes para assumir cargos de maior responsabilidade dentro de uma organização.

E a pessoa responsável por essa ideia foi o consultor de negócios Ram Charan.

Junto com Stephen Drotter e James Noal, ele lançou o livro The Leadership Pipeline: How to Build the Leadership Powered Company. Originalmente, a obra foi publicada em 2000, mas ganhou força posteriormente.

Para que serve o pipeline de liderança?

para que serve o pipeline de liderança?

O objetivo de um pipeline de liderança é criar um fluxo constante de líderes qualificados e prontos para assumir posições de liderança à medida que surgem oportunidades na organização, desde a “entrada” até o nível mais alto.

Só que isso acaba sendo extremamente útil para evitar problemas diante de lacunas no topo da hierarquia. Ou seja, essa preparação contínua faz com que existam sempre líderes emergentes para substituir aqueles que saem da organização.

Investindo nessa metodologia, o processo sucessório não vai depender de indicações por amizade ou familiaridade, mas sim por nível de preparação da pessoa para aquela função.

Ao aproveitar transformações e transições comuns dentro de um ambiente corporativo para moldar profissionais a caminho da liderança, as organizações conseguem identificar, desenvolver e preparar os líderes do futuro.

Como o pipeline de liderança funciona?

Ao investir nesse desenvolvimento, as organizações podem criar uma cultura de liderança forte, que é capaz de enfrentar os desafios em constante mudança do mercado e maximizar o potencial de crescimento e sucesso da organização.

Os líderes são identificados através de avaliações cuidadosas de habilidades, competências e experiências anteriores, e vão desenvolver habilidades, incluindo comunicação, gestão de equipes, resolução de conflitos e tomada de decisão.

À medida que eles avançam no pipeline, assumem responsabilidades cada vez maiores, até chegar a posições de liderança sênior. Mas como esse processo funciona, na prática?

A partir de 6 tipos de fases preparatórias, que se sucedem de forma transicional:

  • Gestor de si para gestor dos outros;
  • Gestor dos outros para gestor de gerentes;
  • Gestor de gerentes para gestor funcional;
  • Gestor funcional para gestor de negócios;
  • Gestor de negócios para gestor de grupos;
  • Gestor de grupos para gestor corporativo.

A seguir, vamos entender melhor o que cada uma dessas etapas significa dentro da organização.

Gestor de si para gestor dos outros

A primeira etapa de um pipeline de liderança envolve a capacidade completa de se autogerenciar e autorregular. 

Isso inclui ter conhecimento sobre si mesmo, desenvolvendo habilidades como inteligência emocional, autoconfiança e autocontrole.

Quando passam a dominar a autogestão, a primeira transição do pipeline de liderança vai ser justamente essa transição do colaborador individual para seu primeiro cargo de gestão, nesse caso, de outras pessoas.

É normal que pessoas se destaquem e quando esses membros começam a se sobressair dentro da equipe, eles passam a receber novas responsabilidades até que estejam aptos para uma promoção.

É comum que exista uma resistência no início — mesmo que a pessoa seja capacitada — pois, estamos falando de alguém que nunca teve essa experiência antes.

Gestor dos outros para gestor de gerentes

O principal objetivo dessa preparação aqui é aprender a gerir pessoas. Em vez de atuar individualmente, como fazia na outra fase, ele passa a exercer somente o papel de gestão.

Esse desapego da sua função original é importante para que o profissional passe a ter uma visão mais estratégica de como ele deve atuar.

Sua função também está em desenvolver os novos líderes da empresa que estão na fase anterior a dele no pipeline. Outra atuação sua também é a capacidade de identificar os profissionais que, de fato, querem seguir o caminho da liderança.

Assim, em vez de saber gerenciar outros, o líder passa a saber gerenciar outros gestores, atuando como mentores: delegam funções gerenciais aos futuros líderes, acompanham seu progresso e as orientam da melhor forma.

Gestor de gerentes para gestor funcional

como o pipeline de liderança funciona?

A terceira fase do pipeline de liderança diz respeito a transição de gestor de gerentes para gestor de uma função, o que vai demandar um nível de maturidade maior do profissional.

O desenvolvimento do líder funcional será o momento em que ele vai deixar de gerenciar gerentes e vai gerenciar uma área inteira do negócio: comercial, marketing, vendas, RH, TI ou qualquer outra.

Isso significa que, nesse estágio, o líder precisa ter um profundo conhecimento sobre a área de gestão. Não só sobre a parte técnica, mas em relação à tomada de decisão nesse setor, em diálogo com os objetivos empresariais.

Por isso também, é papel dele sempre estar em contato com as outras áreas, participando de reuniões com os demais líderes para alinhar metas e estratégias, além de integrar as atividades.

Gestor funcional para gestor de negócios

O gestor de uma função, para dar um passo à frente, vai passar a se preparar para ser um gestor de negócios.Isso significa que o profissional tem o objetivo de administrar toda a empresa e não mais focar somente em uma área. 

Essa é considerada uma das transições mais importantes dentro de uma organização, além de ser um grande momento para o profissional.

A partir daí, o líder fica responsável por integrar áreas e coordenar seus gestores. Ele precisa entender mais sobre os diferentes setores e ter competências adequadas para um contexto muito maior, pois são muitas equipes envolvidas.

Nesse momento, entra também um elemento central: resultados financeiros. Em vez de acompanhar apenas indicadores da sua área, ele precisa aprender a monitorar métricas de negócio, como a participação de mercado, rentabilidade e lucratividade.

Gestor de negócios para gestor de grupos

Depois do gestor do negócio, a próxima fase é de se tornar um gestor de grupo. O nível de experiência e competências necessárias para este cargo cresce ainda mais em comparação com o anterior.

O principal objetivo neste ponto é tornar-se um líder que possa gerir várias unidades de negócio simultaneamente, a fim de alcançar resultados a longo prazo.

O grande desafio é gerenciar várias empresas ao mesmo tempo e conseguir atender às demandas de seus gestores de negócios, sem interferir na liderança deles ou prejudicar a coordenação do grupo.

É essencial que ele alinhe os gestores empresariais ao mesmo tempo que considere os objetivos do coletivo. É um nível de liderança elevadíssimo, porque as escolhas têm um peso muito maior — a lucratividade de todas as partes.

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Gestor de grupos para gestor corporativo.

Finalmente, chegamos a última transição possível dentro do pipeline de liderança, que é a mudança de gestor de grupos para gestor corporativo ou administrador da empresa.

Basicamente, é o posto mais alto da empresa, também conhecido como CEO. Somente um líder que passou por todas as transições com maestria pode estar pronto para ficar no topo da hierarquia.

Esse momento diz menos sobre as competências — pois elas já foram largamente trabalhadas — e mais sobre os valores do profissional.

É preciso haver uma mudança de mindset desse líder, totalmente voltado para uma visão estratégica de longo prazo, baseado fortemente na inovação.

O objetivo é cultivar uma perspectiva global e, ao mesmo tempo, personificar a marca, pois ele passa a ser o grande representante da empresa em qualquer cenário. 

Tudo isso exige não só uma atualização constante dos conhecimentos como uma postura totalmente adequada.

Como implementar o pipeline de liderança na sua empresa?

como implementar o pipeline de liderança?

Muitas empresas enfrentam um grande desafio: líderes não estão prontos para liderar as empresas. Na verdade, segundo um relatório do State of Leadership Development 2015, do Brandon Hall Group, 71% dos negócios acreditam nisso.

Ainda, somente 25% das organizações disseram ter um sucessor preparado e apto para uma das 10 posições críticas de liderança. Então, mais do que nunca organizações precisam se preocupar com isso.

E só há um caminho para implementar um pipeline de liderança: o treinamento. É essencial investir no desenvolvimento de habilidades e competências dos futuros líderes.

Esta formação deve se concentrar em áreas essenciais, como habilidades interpessoais, cultura organizacional e compreensão da estratégia. Ao mesmo tempo, é necessário que os profissionais tenham espaço para praticar o que aprendem dentro da empresa.

Para cada nível de preparação, deve haver uma capacitação específica para isso, com um plano bem estruturado. E um dos elementos centrais de todo treinamento deve ser a gestão de inovação.

Benefícios do pipeline de liderança

benefícios do pipeline de liderança

Ter uma estrutura de pipeline de liderança é fundamental para que sua empresa esteja preparada para os constantes desafios organizacionais.

E como efeito disso, a empresa ganha na mesma medida que o líder se desenvolve: tem mais agilidade nos processos, clareza nas atribuições de tarefas, facilidade no planejamento e senso de responsabilidade.

Agilidade nos processos

Estruturar o pipeline de liderança é bom para simplificar os processos e torná-los mais ágeis. Ao seguir um padrão, sua empresa pode estar preparada para lidar com mudanças rapidamente.

E se caso aconteça alguma perda repentina, você não vai sofrer tanto com as transições, pois o profissional não só está pronto para o papel como está integrado à empresa.

Clareza na atribuição de tarefas

Com a estrutura do pipeline, cada líder tem sua área de responsabilidade devidamente delimitada.

Isso ajuda os colaboradores internos e externos a entender quem é responsável por cada processo e evita que líderes desempenhem mais ou menos do que deveriam.

Facilidade de planejamento

O planejamento empresarial também ganha com o pipeline de liderança. Ao ter uma estrutura organizada de como cada líder se encaixa na empresa, fica mais fácil estabelecer metas a longo prazo para a organização.

Conclusão

O pipeline de liderança é uma estrutura essencial para empresas que querem crescer e modernizar seus processos.

O objetivo é garantir que a empresa tenha um fluxo contínuo de líderes capazes de assumir responsabilidades em diferentes níveis e áreas de atuação.

Isso evita problemas de sucessão e crise dentro da organização, ao mesmo tempo que traz mais agilidade, clareza e planejamento.

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Liderança

Liderança e gestão de pessoas: como elas se relacionam?

Liderança significa muitas coisas. Mas há uma relação incontestável sobre esse assunto: um líder sempre vai liderar pessoas, por isso, há uma aproximação necessária entre essas partes.

Isso significa que a liderança e a gestão de pessoas devem sempre caminhar juntas em qualquer contexto e, principalmente, dentro de uma empresa.

Mas qual é o papel desse líder dentro da empresa? O que difere um líder de um gestor? E como criar líderes que realmente saibam lidar com as pessoas?

Essas são dúvidas que qualquer pessoa em um cargo como esse deve se perguntar e, eventualmente, saber as respostas. Pensando nisso, criamos um conteúdo focado nesse tema. Se você quiser aprender mais sobre, continue lendo!

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O que é liderança e gestão de pessoas?

Liderança e gestão de pessoas dizem respeito à capacidade de liderar, motivar e gerenciar equipes para alcançar resultados. No entanto, apesar de andarem juntos, esses termos também têm sentidos individuais.

Quando pensamos em liderança, nos referimos ao líder como figura motivacional e inspiradora que nutre o desenvolvimento dos liderados.

Já a gestão de pessoas envolve a ideia de recursos humanos, sendo um conceito abrangente para o gerenciamento dos colaboradores de uma empresa.

Para ter sucesso, liderança e gestão de pessoas precisam andar lado a lado. Afinal, o líder é responsável por distinguir as necessidades do time e alinhar as metas para que elas sejam alcançadas e somente gerenciando as pessoas isso é possível.

Entre as principais funções que podem estar associadas a liderança e gestão de pessoas, podemos destacar:

  • Formação de equipes de trabalho;
  • Motivação de colaboradores e equipes;
  • Desenvolvimento dos profissionais;
  • Criação da cultura organizacional;
  • Retenção de talentos.

Qual é o papel do líder na gestão de equipes?

o papel do líder na gestão de equipes

O líder tem um papel fundamental na gestão de equipes. É ele quem lidera, estimula e motiva os liderados para alcançar os resultados desejados. O líder é aquele que acredita no potencial da equipe e guia o time para obter sucesso.

Ele lida com as diferentes necessidades dos liderados e tem a capacidade de agregar valor em cada colaborador, incentivando-os a usarem o seu melhor potencial.

Podemos pensar o líder como uma ponte entre as pessoas e a empresa. Para fazer uma boa gestão de equipes, é preciso alinhar as necessidades dos colaboradores aos objetivos da organização.

Também é enquanto líder que você vai ter a responsabilidade de criar um ambiente estimulante para os liderados e lhes dar as ferramentas necessárias para alcançarem as metas.

Dessa maneira, as equipes vão ser capazes de desenvolver o sentimento de pertencimento e vão trabalhar com entusiasmo.

Relação entre líder e gestor

Depois de falarmos diversas vezes sobre gestão de pessoas — ou equipes —, pode vir uma dúvida bastante coerente: onde entra o gestor nesse processo?

O gestor é aquele que tem a responsabilidade de gerir pessoas, desenvolver processos e pensar nos prazos e metas. Neste sentido, podemos pensar no líder como uma figura que pode ou não fazer parte do gestor.

Muitas vezes, sem capacidade de liderança, os gestores seriam incapazes de motivar as suas equipes. Por isso, a liderança e gestão acabam sendo objeto de desejo na mesma medida, quando colocadas à disposição.

Diferença entre líder e gestor

Embora tenham uma relação muito próxima, líder e gestor não são necessariamente sinônimos — ainda que existam pessoas que possam ser essas duas coisas ao mesmo tempo.

Nem todos os gestores são líderes, mas todos os líderes são gestores. A verdade é que a liderança tem a ver com uma característica que pessoas da empresa conseguem desenvolver.

Os líderes não só vão motivar os funcionários, mas pensar na promoção da qualidade de trabalho dos funcionários, na construção do clima organizacional e na manutenção de uma visão de longo prazo.

Sendo assim, o gestor acaba sendo o papel oficial, mais associado à supervisão das atividades, além de ser formalmente uma figura hierárquica.

Finalmente, alguém que é visto como liderança orienta a equipe e, ao mesmo tempo, consegue se fazer parecer parte da equipe ao guiá-la.

Como criar líderes eficientes em gestão de pessoas?

como criar líderes eficientes

Criar líderes eficientes em gestão de pessoas não é uma tarefa fácil e simples, mas sempre será possível. E um dos melhores caminhos para isso é o treinamento e a capacitação.

Isso se dá porque, além do repertório que a pessoa já desenvolveu com outras experiências, sempre há a possibilidade de se aprender e crescer profissionalmente. 

Claro que algumas habilidades são mais naturais que outras, mas há muitas skills possíveis de serem desenvolvidas.

É justamente a capacitação que vai trazer uma oportunidade de pessoas gestoras trocarem ideias, perceber o que precisam melhorar e, assim, avançar com as habilidades técnicas comportamentais de liderança.

Se estamos falando de alguém capaz de motivar e influenciar outras pessoas do time, é fundamental que essa pessoa tenha uma postura adequada para isso. Mas quais são as características para isso?

Características de um bom líder e gestor de pessoas

A liderança pode sempre ser mais bem executada quando se tem mais habilidade para exercê-la. Por isso, algumas boas características que devem ser cultivadas por essas pessoas são:

  • Comunicação interpessoal;
  • Orientação para resultados;
  • Responsabilidade e compromisso;
  • Capacidade de integração;
  • Oferecimento de feedbacks;
  • Gerenciamento de conflitos.

A seguir, vamos falar um pouco mais sobre cada um desses aspectos!

Comunicação interpessoal

Todos os líderes devem saber comunicar bem, seja liderando uma reunião ou simplesmente passando mensagens. Afinal, mais uma vez, para que possam influenciar as pessoas, é preciso que essas figuras sejam claramente compreendidas por elas.

Orientação para resultados

Esse líder deve ter em mente que o resultado é um dos aspectos mais importantes e que, assim, todas as estratégias e ações tem que estar relacionadas para atingi-lo. É preciso pensar nos prós e contras de cada escolha, para que se maximize as metas de maneira coletiva.

Responsabilidade e compromisso

Para liderar, é necessário ter responsabilidade e compromisso com o time, para que os resultados sejam alcançados. Por isso, um líder deve ser coerente e trabalhar pela reputação da equipe sempre.

Capacidade de integração

Um líder deve conseguir trazer união entre as pessoas, para que a sua liderança seja muito mais efetiva. É importante que esse líder saiba como integrar todos os membros da equipe e de setores diferentes, de maneira a alcançar o melhor resultado.

Oferecimento de feedbacks

Oferecer feedbacks é um dos pontos fundamentais para líderes. É preciso que essas figuras saibam como dar feedbacks positivos, e também saberem reconhecer os erros e apontá-los de modo construtivo para que sejam corrigidos.

Gerenciamento de conflitos

Em último lugar, líderes e gestores de pessoas precisam saber como gerenciar conflitos internos. É importante que estes liderem o processo de resolução das divergências da empresa, mantendo a equipe focada nos resultados e em harmonia.

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Quais são os principais desafios na gestão de pessoas?

os principais desafios na gestão de pessoas

Gerir pessoas é um desafio por si só. Indivíduos são complexos, múltiplos e incertos. É por isso que os obstáculos da gestão de pessoas começam já mesmo na recrutamento dos colaboradores. Esse é o primeiro contato que, quase sempre, é bastante decisivo.

Ao escolher funcionários inadequados, o líder e gestor de pessoas corre risco de liderar um time descompromissado, que não desempenha as tarefas com seu máximo potencial. Por isso, a dedicação da seleção de funcionários é primordial.

Outro desafio é manter equipes motivadas e engajadas, onde entra principalmente a figura do líder. Para isso, é preciso criar ligações entre líderes e liderados, o que torna o clima de trabalho mais amigável.

Pesquisas de clima organizacional são um grande caminho para evitar problemas como esse. Dessa maneira, dá para entender melhor como as equipes funcionam e qual é a melhor maneira da liderança influenciá-la, de fato.

5 dicas para potencializar a liderança e gestão de pessoas

dicas para liderança e gestão de pessoas

Depois de tudo que falamos, chegamos naquele momento de pensar sobre como tornar essa relação entre liderança e gestão de pessoas mais próxima e de alta qualidade. Por isso, trouxemos 5 dicas que as empresas devem acompanhar. São elas:

  • Faça tudo com base na estratégia;
  • Promova a conexão entre liderança e equipes;
  • Crie uma cultura de feedback no time;
  • Valorize a diversidade de talentos;
  • Trabalhe junto aos recursos humanos.

A seguir, vamos falar sobre cada um desses pontos!

Faça tudo com base na estratégia

Estratégia é o caminho para qualquer organização. É por isso que liderança e gestão de pessoas tem que estar alinhados com os objetivos da empresa. 

Ou seja, qualquer líder que for guiar um time precisa dominar quais são as metas e as prioridades daquele negócio.

Só assim é possível orientar os liderados com segurança e certeza, tendo em mente que todas as escolhas devem ser feitas para atingir os resultados esperados. Do mesmo jeito, as tarefas também devem ser delegadas com maior efetividade.

Promova a conexão entre liderança e equipes

O elo entre as demandas e expectativas. Essa é a função primordial de um líder. Para tanto, ele precisa promover a conexão dele com seus liderados.

Isso inclui desde a liderança e gestão de pessoas, passando pelo conhecimento das habilidades da equipe, até o respeito às opiniões e necessidades dos colaboradores. O líder precisa se colocar à disposição dos liderados para compreender e lutar pelo sucesso do time.

Essa é uma oportunidade de usar estratégias para se conectar ao time, principalmente que envolvam conhecer mais a fundo essas pessoas.

Crie uma cultura de feedback no time

Feedbacks são fundamentais para líderes e gestores de pessoas. É preciso compreender como falar sobre as dificuldades, apontar os erros para corrigi-los, e também reconhecer o trabalho bem feito.

Essa é uma das principais fontes de motivação para um colaborador. Além do mais, líderes podem usar feedbacks — e as reuniões individuais que eles podem envolver — para entender melhor como as tarefas são realizadas na prática.

Vale também ressaltar que o feedback pode ser para ambos os lados. Ou seja, o liderado também pode aproveitar esse momento para falar como percebe a atuação do líder.

Valorize a diversidade de talentos

A liderança e a gestão de pessoas não podem deixar de lado a diversidade. Seja ela de caráter cultural, identitário ou profissional, traz consigo uma riqueza intelectual enorme para um time, principalmente alimentando a criatividade e inovação.

O líder tem a função de liderar uma equipe que reflita essa diversidade, para que cada um possa contribuir com suas próprias características e habilidades.

A liderança tem aqui um papel fundamental: dar espaço para que cada liderado lidere a si mesmo, de certa forma, e abra espaço para os outros.

Trabalhe junto aos recursos humanos

Em último lugar, não podemos esquecer do RH. Os líderes devem trabalhar lado a lado com o departamento de recursos humanos para entender melhor as necessidades da equipe e, assim, fazer as escolhas certas na hora da liderança e gestão.

É esse setor que domina a estratégia empresarial, o desenvolvimento das pessoas e o controle de todos os insumos.

Essa parceria é importante para líderes que querem decifrar e adotar a melhor abordagem com as pessoas. Enquanto líderes lutam por um bom relacionamento com seus liderados, o RH traz relatórios e informações que irão contribuir para o crescimento da empresa.

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Conclusão

Liderança e gestão de pessoas são dois aspectos essenciais de qualquer negócio. Mais do que isso: atuam em conjunto para assegurar o sucesso da organização e das pessoas que fazem parte dela.

É por isso que um bom líder precisa ter uma compreensão profunda dos objetivos e estratégia da empresa, promover a ligação com a sua equipa, criar uma cultura de feedback, valorizar a diversidade de talentos, e trabalhar em estreita colaboração com os recursos humanos.

Todas estas medidas servem para líderes e liderados chegarem ao sucesso juntos — algo que vale a pena para o negócio. Fazer da liderança uma forma de desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional é o caminho.

Portanto, se você quer continuar aprendendo sobre o tema, sugerimos que você leia também sobre tipos de liderança!

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Liderança

Por que a gestão administrativa é um pilar dos negócios? Veja tipos, vantagens e ferramentas

Sua empresa organiza muito bem os processos dela? Se sim, estamos falando de uma organização que tem uma boa gestão administrativa. 

Embora nem todos os gestores possam ter isso como prioridade, para que possa ter longevidade, é preciso dar uma grande atenção aos fluxos organizacionais. Na verdade, é isso que diferencia os excelentes dos bons líderes.

Quanto mais se melhora a forma de cumprir as atividades dos setores, melhor são as chances de resultados positivos. 

Mas como entender melhor o que é gestão administrativa, os seus princípios e até as ferramentas de apoio? Nesse artigo, vamos falar sobre tudo isso. Vamos nessa? Boa leitura!

Leia também: a busca pelo equilíbrio entre planejamento estratégico e execução!

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O que é gestão administrativa?

Gestão administrativa é o conjunto de técnicas, estratégias e processos adotados para que, com base no planejamento da gestão, possa ser alcançado um bom desempenho da organização

Essa gestão compreende a parte financeira, operacional, estratégica, pessoal e outras áreas. O objetivo final dela é otimizar as operações da empresa com um ótimo controle de custos e recursos.

Quando todas estas tarefas são combinadas harmoniosamente, organizadas de forma lógica e constantemente melhoradas, se cria um fluxo de trabalho baseado em gestão administrativa.

Naturalmente, o gerente administrativo é responsável pelo sucesso de um negócio, pois é responsável por supervisionar todos os recursos financeiros, materiais e humanos no dia-a-dia.

Isso assegura que as operações operam de forma eficiente para maximizar a produtividade e obter os melhores resultados. Assim, cabe a ele o papel de executar, organizar e acompanhar o dia a dia de uma empresa.

Qual é a diferença entre gestão administrativa e gestão financeira?

Embora estes dois conceitos sejam próximos, não estamos falando da mesma coisa. Na verdade, um é uma parte do outro. Como falamos, a gestão administrativa engloba a financeira.

Mais especificamente, a gestão financeira se responsabiliza pela gestão dos ativos, fluxo de caixa, questão fiscal e tesouraria. Ou seja, é basicamente focada no controle de receitas e despesas da empresa e tudo que for relativo às finanças.

Enquanto isso, a administrativa engloba a gestão financeira na sua rotina de forma geral, mas vai não deixa de ir além em outros sentidos: cuida de todos os processos operacionais que são fundamentais para o bom funcionamento do negócio.

Basicamente, a parte financeira entra como um fator de influência nas escolhas da administrativa, mas participa de um modo macro, pois há uma equipe dedicada especificamente para esse setor.

Tipos de gestão administrativa

tipos de gestão administrativa

Voltando para o tema central, não podemos deixar de falar sobre os dois tipos de gestão administrativa: pedagógica e reacional. A diferença entre elas está nos relacionamentos interpessoais. A seguir, veja o que cada uma significa!

Administração pedagógica

Como o nome sugere, a base dessa administração é a pedagógica. Isso significa dizer que todos os processos se organizam a partir de uma visão colaborativa e construtivista no que diz respeito aos colaboradores.

O ponto aqui é que em vez de se preocupar em ter uma abordagem punitivista ou controladora, o gestor administrativo foca nas correções necessárias diante da avaliação que faz dos fluxos de trabalho.

Por exemplo, se o gestor observa que uma tarefa está sendo realizada de forma ineficaz no campo dos recursos humanos, ele vai trazer uma experiência que possa ser mais adequada e pedir a participação dos colaboradores na resolução dos problemas para a gestão de pessoas.

Administração reacional

Por outro lado, a gestão relacional diz respeito a uma forma de administrar em que as intervenções se baseiam em uma postura reativa e resolutiva e isso envolve também levar em conta as particularidades e singularidades do contexto.

Quando empresas possuem rotinas muito flutuantes e voláteis, esse modelo pode ser a melhor opção. Por exemplo, em empresas de tecnologia, onde diariamente surgem novas demandas e desafios na elaboração de produtos.

Aqui a padronização acaba sendo mais difícil pelo aparecimento constante de demandas mais específicas e que sempre variam de acordo com cada caso.

Os princípios da gestão administrativa

princípios da gestão administrativa

Para que se possa entender a gestão administrativa em sua totalidade, também não podemos deixar de elencar os princípios dela. São eles:

  • responsabilidade;
  • divisão de tarefas;
  • remuneração;
  • disciplina;
  • hierarquia;
  • organização.

Nos próximos tópicos, vamos abordar mais profundamente cada um deles!

Responsabilidade 

Esse deve ser o pilar da gestão de qualquer empresa. A responsabilidade se dá em todas as áreas do negócio, desde o atendimento ao cliente até mesmo a parte financeira. A organização vem justamente da existência de uma gerência com autoridade diante dos funcionários.

Logo, ela precisa atuar com responsabilidade para que os funcionários aceitem as orientações que precisam seguir. Apenas assim será possível garantir o cumprimento dessas diretrizes e a execução dos trabalhos necessários.

Medir a responsabilidade dos funcionários é essencial para o sucesso de uma empresa, já que a performance anda ao lado dela. E quanto mais responsável é uma gestão, mais isso reflete nos colaboradores.

Divisão de tarefas

Todos os setores e funções da empresa devem ter a sua responsabilidade bem definida. O gestor precisa dividir as tarefas entre os colaboradores, criando um plano de ação para cada setor.

Com isso, não apenas as atividades ficam mais claras, mas também se torna possível pesar o resultado da gestão e verificar quem está executando as funções dentro do prazo.

Além disso, a gestão administrativa também se responsabiliza por monitorar o andamento desses processos para que eles estejam alinhados com os objetivos da empresa.

A empresa alcança melhores resultados quando seus trabalhadores possuem conhecimentos especializados e são desenvolvidos constantemente. E a produtividade da organização cresce com a maior eficiência dos colaboradores altamente qualificados para criar produtos e soluções.

Remuneração

É importante que a gestão administrativa tenha um sistema de remuneração justo e compatível com as necessidades dos colaboradores.

Isso significa dizer que ninguém está trabalhando além do seu limite, pois assim o gestor consegue manter o alto desempenho dos seus funcionários.

Nesse sentido, é importante que a gestão administre as expectativas de remuneração por meio de pontuações e performance para cada função, fazendo reconhecimento quando possível. É isso que mantém a equipe motivada.

Vale lembrar também que aqui estamos falando de remunerações tanto monetárias como compensação financeira e prêmios, como também não monetária, como elogios e destaques.

Disciplina

A gestão administrativa também tem responsabilidade na orientação da equipe, de forma a manter a disciplina no ambiente de trabalho.

Isso significa que os gestores precisam respeitar as regras da empresa, evitar atrasos e disciplinar os funcionários quando for necessário para fazer o mesmo.

Para ter sucesso nesse processo, é importante que os gestores sejam firmes na tomada de decisão e também saibam comunicar as regras da forma certa.

Obedecer às regras e princípios é essencial para alcançar os objetivos de uma empresa, incentivando a boa conduta dos colaboradores, bem como o respeito mútuo entre todos.

Hierarquia

A gestão administrativa também deve ter em mente a hierarquia dentro da empresa. Ou seja, quem está no cargo mais alto de gestão e quem é subordinado a ele.

A hierarquia tem a responsabilidade de estabelecer uma ordem clara e direta no que diz respeito à autoridade, definindo funções e criando um sistema estruturado de gerenciamento.

Além disso, o gestor precisa saber colocar as ordens corretamente para que cada funcionário conheça o seu papel e possa executá-lo de maneira adequada. Sem isso, não seria possível ter um ambiente corporativo favorável.

Esta qualidade também permite que todos os trabalhadores possam abordar diretamente um gestor ou superior em casos de emergência, sem comprometer a hierarquia.

Organização

Para fechar os pilares da gestão, vamos falar sobre organização. Para que os funcionários possam trabalhar de maneira eficaz, é fundamental que empresas forneçam recursos adequados para o desempenho das suas tarefas.

Os gestores são responsáveis por criar um ambiente de trabalho seguro, limpo e bem organizado. Além disso, cabe a eles assegurar que os colaboradores desenvolvam suas atividades em condições favoráveis.

A organização também diz respeito à gestão das informações para que sejam acessíveis de forma rápida e prática. Dessa forma, os gestores conseguem ter um controle maior do que está acontecendo dentro da empresa.

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Vantagens da gestão administrativa

vantagens da gestão administrativa

Mas afinal, o que faz com que se apoiar em uma gestão administrativa seja tão positivo para as organizações? Bom, entre vários fatores, podemos destacar três: organização de metas, aumento da produtividade e melhora na tomada de decisões.

Organização de metas

A importância da gestão administrativa reside no fato que ela consegue fazer a empresa consiga focar naquilo que mais importa: alcançar seus objetivos. Mas por que?

Ter um gestor administrativo qualificado no comando da empresa significa que as metas serão definidas de maneira clara para todos os setores, possibilitando a execução das atividades com maior rapidez.

Essa velocidade acontece justamente porque os colaboradores estão cientes daquilo que querem alcançar tanto a curto como a longo prazo dentro do seu papel.

Além disso, com um rastreio e documentação precisos, é muito mais simples ajustar rapidamente o rumo quando necessário e tomar decisões estratégicas nos momentos mais cruciais.

Aumento de produtividade

A equipe também é mais produtiva quando conta com uma boa gestão. Quando ela é eficaz, as tarefas são concluídas mais rapidamente, e os empregados podem concentrar-se em melhorar o seu trabalho.

Além disso, um bom fluxo organizacional também encoraja os funcionários a colaborarem entre si, atribuindo-lhes tarefas específicas que contribuirão para o sucesso da empresa como um todo.

Quando se está mais próximo do planejamento e execução, se torna mais fácil identificar o que está sendo bem feito e o que não está.

Para exemplificar, vamos imaginar uma situação hipotética em que a produtividade pode aumentar. Um gestor sabe que delegar tarefas urgentes aos colaboradores que são mais rápidos pode reduzir o tempo necessário para completá-la e evitar problemas com o cliente.

Melhora na tomada de decisões

Finalmente, a gestão administrativa ajuda os gestores a tomar melhores decisões. Esse motivo também tem forte relação com o anterior: acompanhamento mais próximo de todos os processos operacionais do negócio.

Ter um bom conhecimento do contexto da empresa aumenta a capacidade de medir riscos e oportunidades e de tomar decisões mais informadas que podem garantir melhores resultados no futuro.

Melhores escolhas também influenciam na produtividade e na organização de metas. Em último caso, então, todos os benefícios de uma gestão administrativa se retroalimentam.

Ferramentas para gestão administrativa

ferramentas para gestão administrativa

Se o papel aqui é gerir administrativamente, quais são os melhores mecanismos para isso? 

Existem 3 ferramentas que podem ser bem interessantes para esse fim e auxiliam a estratégia organizacional do negócio. São elas: SWOT, Canvas e OKR. Vamos entender cada uma a seguir!

SWOT

A análise SWOT é uma famosa ferramenta de diagnóstico empresarial. Por meio dela, é possível analisar os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças de uma empresa.

O gestor pode entender melhor como sua organização está se comparando no mercado, quais são os seus pontos negativos e positivos, além de qual o melhor caminho para aproveitar as oportunidades.

Mais especificamente, falando de cada uma das letras, podemos entender assim:

  • strengths ou forças: são todos os aspectos que já se mostram consolidados de forma favorável a empresa, por exemplo, a existência de bons níveis de satisfação dos clientes em relação aos produtos vendidos;
  • weaknesses ou fraquezas: são aspectos internos que precisam ser melhorados, como por exemplo, ausência de um programa de capacitação ou treinamento de liderança;
  • opportunities ou oportunidades: aqui estão  estratégias que podem ajudar na expansão do negócio, como abrir novas unidades de produção ou ampliar a sua linha de produtos;
  • threats ou ameaças: são fatores externos que podem prejudicar o desenvolvimento da empresa, como a entrada de novas marcas concorrentes e as mudanças na legislação.

Canvas

O Canvas é um modelo estratégico usado para gestão administrativa que tem como objetivo desenvolver estratégias de negócios baseadas em evidências e pode ser desenvolvido em conjunto com as equipes de trabalho.

Ele apresenta nove blocos que representam o que chamamos de dimensões do negócio: proposição de valor, relacionamento com clientes, canais de distribuição, segmentação de mercado, estrutura de custos, fluxos de receita, recursos-chave, atividades-chave e parcerias.

Ao preencher cada bloco do Canvas, gestores passam a conhecer melhor seus negócios, entendendo quais recursos precisam estar presentes para garantir o sucesso do projeto.

Ele também é bastante semelhante a um organograma e serve tanto para micro tarefas como para o acompanhamento na criação de projetos grandes.

OKR

Os objetivos e metas OKR são um processo de gestão administrativa cada vez mais utilizado pelas empresas. Ele é uma forma de organizar, planejar e alcançar os objetivos da gestão.

A ideia é simplificar a organização do que se quer alcançar bem como as tarefas essenciais para conquistá-los. 

Os objetivos são resultados agregadores que a gestão deseja alcançar, enquanto as metas (ou resultados-chave) são mais específicas e precisam ser atingidas para garantir o sucesso do projeto.

Por exemplo, um gestor pode estabelecer o objetivo de aumentar em 10% as vendas do produto X e então, definir as metas necessárias para alcançar esse resultado, como investimentos em marketing e mídia paga.

O gestor define objetivos e metas para cada setor, de modo a estabelecer uma visão extensiva do negócio. Assim, é possível ter um panorama geral de todos os processos operacionais e monitorar as performances com mais qualidade.

Como fazer uma boa gestão administrativa?

como fazer gestão administrativa?

Finalmente, como uma empresa pode implementar uma boa gestão administrativa? Seguindo um conjunto de práticas baseadas nos princípios desse modelo.

Primeiro, é importante estabelecer objetivos claros para a gestão. Não adianta apenas ter uma vontade de obter resultados e não defini-los. Os gestores precisam estar focados no que desejam alcançar e usar as ferramentas necessárias para isso.

No entanto, a administração vai além disso: é importante que os líderes estejam preparados para lidar com crises e gerir pessoas, além de entender as necessidades dos clientes.

Por isso, além de planejar as metas, é preciso organizar todos os processos da empresa. Por exemplo, a gestão administrativa pode definir estratégias de gestão do tempo para que os gestores possam se concentrar nas tarefas mais importantes, como o kanban.

Outro aspecto importante é investir em treinamentos e capacitações. Estimular o desenvolvimento profissional de cada gestor é fundamental para melhores resultados.

Também não estamos falando de algo estático: é preciso ficar atento às mudanças no mercado e se adaptar. É o constante levantamento das oportunidades e ameaças envolvidas que vão elevar os processos internos da empresa.

De igual maneira, a preocupação com o acompanhamento dos resultados é fundamental. E tudo isso pode ser feito com apoio da tecnologia, principalmente em relação a metodologias inovadoras.

A inteligência artificial, por exemplo, pode dar suporte na administração, como o uso do processamento de dados e análise de tendências que podem nortear decisões de gestão.

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Conclusão

A gestão administrativa é essencial para se obter bons resultados operacionais e gerenciais de uma empresa. É ela que oferece ao negócio todos os mecanismos necessários para que ele possa crescer e desenvolver-se com sucesso.

Para isso, é preciso responsabilidade, disciplina, hierarquia e, principalmente, organização. 

Além disso, as ferramentas também são importantes, principalmente aquelas que oferecem uma visão mais completa de como a empresa funciona e como anda sua performance.

Só que para ser um bom gestor administrativo, não basta isso. É preciso pensar também no papel que a organização ocupa no futuro.

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Liderança

Tipos de liderança: características, diferenças e exemplos

Conhecer e aplicar os diferentes tipos de estilos de liderança disponíveis a fim de liderar efetivamente sua equipe é essencial para construir um empreendimento de sucesso.

Cada situação exige um tipo específico de liderança, mas a compreensão das características e diferenças entre elas pode lhe dar uma vantagem ao navegar em situações ou ambientes complexos.

Neste artigo vamos explorar os principais tipos de liderança, suas características definidoras e a diferença entre líderes e chefes. Boa leitura!

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Qual é a diferença entre liderança e gestão?

Antes de mostrar os principais tipos de liderança, é preciso entender a diferença entre liderança e gestão. Ambos os conceitos são muito importantes e é possível que um único profissional tenha as duas características, mas essa não é uma regra.

Profissionais com capacidade de liderança têm como características:

  • visão estratégica;
  • capacidade de inspirar o time ou equipe;
  • capacidade de inovar a desafiar a empresa;
  • capacidade de pensar no longo prazo;
  • olhar atento na concorrência.

Por outro lado, os profissionais que desempenham o papel de gestor ou gerente devem ter como características:

  • capacidade de implementar a visão e cultura proposta pela empresa;
  • aptidão para direcionar as pessoas em diferentes tarefas da empresa;
  • autoridade para manter os outros profissionais focados no seu trabalho;
  • capacidade de cuidar das metas de curto e médio prazo.

Mas não se engane: ambas as funções são muito importantes para que um negócio tenha sucesso dentro do competitivo mercado contemporâneo.

Quais são as características de um líder?

Tipos de liderança e características de um líder

Existe um padrão de comportamento em profissionais que desempenham o papel de líderes, como, por exemplo, dividir os louros do sucesso de projetos que deram certo com outros profissionais e não tomar os créditos para si mesmo.

Líderes costumam ser muito empáticos, principalmente no que diz respeito às limitações dos seus colegas, e detém paciência para corrigir, apontar falhas e lidar com eventuais problemas e desentendimentos.

Geralmente, são pessoas muito confiantes tanto em si mesmas, quanto em suas equipes e têm o costume de apostar nas pessoas e acreditar que seus colegas são capazes de desempenhar um trabalho de qualidade para a empresa.

Mas, apesar de ser confiante, o líder nunca deixa de ser humilde. Um líder deve reconhecer quando está errado e confia na especialidade de cada membro da sua equipe, pois sabe que o conhecimento de seus colegas são fator propulsor para os projetos.

Líderes criticam no particular e elogiam em público. A única exposição que um líder faz de seu liderado é positiva e a humilhação é um recurso que nunca deve ser utilizado.

Por isso, eles não podem ter medo de demonstrar que não sabem nada sobre determinado assunto e são abertos para ouvir os outros e aprender mais sobre outras áreas envolvidas na atividade fim ou demais setores da empresa.

Um bom líder:

  • tem capacidade de criticar e de ser criticado;
  • sabe reconhecer os próprios erros;
  • reconhece e valoriza as aptidões individuais e coletivas da sua equipe;
  • são empáticos, pacientes e motivadores;
  • quando estão gerindo uma equipe, apostam nos profissionais e dão oportunidades para que se desenvolvam à nível individual;
  • possuem um comportamento inspirador;
  • são respeitados, não temidos.

A diferença entre líder e chefe

Existe uma grande diferença entre um líder e um chefe. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, essas palavras não são sinônimas, embora a diferença seja sutil.

Liderança é a habilidade de inspirar pessoas a trabalharem por um objetivo ou propósito comum, enquanto o chefe nada mais é do que uma função ocupada dentro das organizações.

Chefes, em muitos casos, tem como característica a imposição de ordens, sem discussão com a equipe, demonstrando um comportamento autoritário e inflexível, um tipo de liderança que busca manter o status quo dentro das empresas.

Os chefes, ao contrário dos líderes, são temidos por seus funcionários, mas muitas vezes não são respeitados por essas mesmas pessoas.

Líderes, por sua vez, não são temidos, mas considerados pessoas inspiradoras. Isso acontece porque as lideranças buscam tratar bem as outras pessoas, independentemente do cargo que ocupem dentro da empresa.

O líder ideal é capaz de motivar e tem uma postura que serve de exemplo para o resto de seus subordinados, independentemente do cargo que ele ocupe.

Pessoas com a característica de liderança são aquelas preocupadas com o bem-estar individual de seus colegas na mesma proporção em que promovem e anseiam pelo crescimento do negócio.

Por esse motivo, existem muitos gestores que não possuem a habilidade de liderança.

Isso se dá por um motivo bem simples: enquanto líderes chamam seus liderados de equipe, os chefes chamam seus liderados de subordinados.

Em razão de todas essas diferenças, muitas empresas hoje preferem buscar por profissionais com capacidade de liderança, pois eles trazem melhores resultados e mais inovação para a organização.

Os 9 tipos de liderança com exemplos

Agora veja os nove tipos de liderança:

1. Liderança autocrática

A liderança autocrática é aquela em que o líder é chamado de chefe. Nesse estilo, o líder acredita que a sua opinião vale mais do que o conhecimento de seus colegas e prioriza a realização do trabalho em detrimento das relações interpessoais.

Líderes autocráticos não costumam consultar os outros profissionais com quem trabalha nem propicia um ambiente capaz de estimular a criatividade inovação dos funcionários.

Outra característica negativa é que costuma expor falhas e fazer críticas individuais na frente de outros colegas, o que pode afetar negativamente o ambiente de trabalho.

Ele também não possui o hábito de elogiar, o que acaba resultando em um ambiente desmotivador para se trabalhar e crescer profissionalmente.

2. Liderança democrática

A liderança democrática é o exato oposto da liderança autocrática. Nela a atuação da liderança se dá de maneira muito mais próxima entre todos da equipe.

O objetivo deste estilo de liderança é motivar os outros colaboradores para que a empresa possa atingir seus objetivos, além de fazer questão de ouvir a opinião dos outros no grupo.

Quando um projeto resulta em uma falha ou insucesso, o líder democrático não aponta culpados, mas sim métodos e caminhos para que os erros cometidos não voltem a acontecer novamente.

Ele prioriza o bom relacionamento com seus liderados e tenta proporcionar um ambiente de trabalho mais flexível e adaptável às características individuais de cada membro da equipe.

Líderes democráticos acreditam que, para obter melhores resultados, é necessário que as organizações apostem no desenvolvimento individual dos seus colaboradores.

Por esse motivo, o ato de liderar democraticamente proporciona uma maior qualidade de vida no ambiente de trabalho, o que representa um nível de produtividade saudável.

Leia também: O que são people skills, exemplos e como desenvolver

3. Liderança liberal

A liderança liberal é um modelo no qual os gestores proporcionam um grau maior de liberdade para os liderados na hora de tomar decisões.

Para isso, eles buscam trabalhar em equipe e ouvir ideias que venham de todos os integrantes da sua equipe.

A liderança liberal também pode ser chamada de liderança laissez-faire (expressão francesa que significa “deixai fazer“), ou seja, o líder liberal entende que toda equipe está apta a realizar suas atividades e projetos com liberdade.

Um líder liberal não se compromete, terceirizando a divisão de tarefas e suas participações em projetos costumam ser mínimas.

A ideia é oferecer orientação para evitar o desperdício de tempo e de produtividade, nem sempre atuando de maneira conjunta, mas sempre buscando o respeito de seus subordinados.

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4. Liderança carismática

Liderança carismática

O carisma é uma habilidade difícil de desenvolver, contudo, é uma das mais poderosas, pois consiste na capacidade de fascinar as outras pessoas a ponto de inspirá-las e influenciá-las diariamente.

Líderes carismáticos normalmente são capazes de construir times eficientes e duradouros, pois são confiantes, confiáveis, geram admiração, são bons comunicadores e apresentam bons resultados.

5. Liderança situacional

A liderança situacional é uma teoria de Paul Hersey e Kenneth Blanchard e propõem variar entre os diferentes tipos de liderança a depender dos desafios enfrentados pela empresa em determinado momento ou situação.

Hersey e Blanchard perceberam que os bons líderes são aqueles que sabem performar diversas formas de liderança.

Sendo assim, agem de acordo com cada situação e conforme seus colegas, capacidade técnica, o momento da empresa e até mesmo a inteligência emocional da pessoa com quem está lidando.

6. Liderança técnica

A liderança técnica, também chamada de operacional, tem o objetivo de inspirar o time por meio de conhecimentos profundos e domínio da operação do negócio.

Em outras palavras, é uma liderança baseada no exemplo, em que o líder mostra para seus liderados como se faz um bom trabalho, assim os inspirando a entregar mais.

Trata-se de um estilo de liderança muito poderoso, mas, para chegar nesse nível, é preciso se atualizar o tempo inteiro e sempre estar à frente e a par das principais novidades do seu mercado de atuação.

7. Liderança paternalista

A liderança paternalista, por sua vez, é aquela em que o líder assume o papel de pai. Por isso, a relação interpessoal com os colaboradores costuma ser muito forte, embora ela possa assumir um comportamento ambíguo e perigoso no futuro.

Líderes parentais podem ter posturas extremamente permissivas, como uma extrapolação do que acontece na liderança liberal.

Esse desequilíbrio pode acabar comprometendo o clima organizacional e o profissionalismo necessário para uma boa relação com a equipe ou então criar um forte senso de domínio, o que afeta negativamente a liberdade e auto confiança dos liderados.

8. Liderança transacional

Liderança transacional

Este é um dos tipos de liderança mais comuns e, como o próprio nome sugere, consiste em oferecer algo para o liderado em troca de uma boa performance, isto é, recompensar os colaboradores conforme eles forem atingindo metas de modo puramente transacional.

O objetivo é motivar os funcionários por meio de recompensas conforme eles atinjam as metas estabelecidas ou as excedam, pois, com isso, a empresa irá alcançar melhores resultados e mais lucratividade.

É importante salientar que a liderança transacional, o líder não pode oferecer somente as recompensas, mas também deve ser capaz de criar um ambiente com os recursos e o apoio necessários para que as metas sejam atingidas.

Caso os funcionários atinjam ou superem as expectativas, são recompensados com elogios, bonificações, comissões, aumentos, promoções e outras formas de reconhecimento.

Entretanto, caso o colaborador não cumpra as expectativas, ele pode ser punido com críticas, despromoções e até mesmo rompimento do vínculo trabalhista.

Ou seja, é um tipo de liderança que depende de um sistema de recompensas e punições baseado na ideia de que os colaboradores não possuem a devida motivação própria para realizar suas atividades e precisam de estrutura, estímulos, instruções e supervisão.

Líderes transacionais são profissionais mais conservadores, pois se concentram em manter o status quo intacto em vez de e experimentar outras formas de hierarquia.

9. Liderança transformacional

Por fim, a liderança transformacional é um modelo em que líderes e liderados se ajudam mutuamente buscando atingir algum objetivo em comum.

O foco da liderança transformacional é criar um relacionamento com seus colaboradores de modo a entender o que motiva cada um e assim potencializar a produtividade da empresa.

Na liderança transformacional, o líder trabalha ao lado dos subordinados na identificação e implementação de operações e mudanças no ambiente de trabalho.

Ou seja, trata-se de outro tipo de liderança feito por meio do exemplo e da inspiração como motores para estimular os colaboradores.

A liderança transformacional é ótima para os casos em que o líder precisa inovar, pois ela se baseia na conversa com os colaboradores e na elaboração de melhorias nos processos em busca de maior produtividade e maiores lucros.

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Conclusão

Compreender os diferentes tipos de liderança e as características que eles implicam é importante para qualquer pessoa que deseje ou ocupe o cargo de líder.

Conhecer as diferenças entre os estilos de liderança é extremamente útil para adaptar seu próprio estilo para alcançar os melhores resultados de sua equipe.

Leia mais conteúdos sobre liderança, inovação e empreendedorismo em algum dos textos a seguir:

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Liderança transacional: o que é, características e vantagens

O cargo de líder é essencial para qualquer organização empresarial de sucesso, mas você sabia que existem diferentes maneiras e abordagens para desempenhar essa função?

Ao longo dos anos, diferentes teorias e estilos de liderança têm surgido com vários níveis de eficácia na promoção da produtividade, inovação e eficiência dentro das organizações.

Uma dessas teorias é a liderança transacional, que se concentra em uma abordagem de recompensas e punições, em que o funcionário recebe um prêmio pelo bom desempenho ou ações disciplinares por falhar no cumprimento de metas.

Este artigo irá abordar o que é liderança transacional, suas características e várias vantagens que ela pode trazer quando aplicada de forma eficaz pelos líderes.

Também vamos abordar algumas desvantagens potenciais que podem ocorrer se esta forma de liderança não for utilizada adequadamente e no cenário correto dentro da estrutura de uma organização.

Portanto, continue lendo para saber mais sobre essa que é a forma mais popular de liderança e aprenda a aplicá-la no seu dia a dia! Boa leitura!

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O que é liderança transacional?

A liderança transacional é a forma mais comum de liderança e consiste em oferecer algo para o liderado em troca de uma boa performance, ou seja, recompensar os colaboradores conforme eles atingem metas, como uma forma de troca puramente transacional.

O propósito desse tipo de liderança é o de motivar e recompensar os funcionários conforme eles atingem bons resultados, pois uma boa performance significa melhores resultados para a empresa.

Portanto, líderes transacionais são aqueles que estabelecem metas e expectativas claras para seus subordinados, sendo que, como um líder, também deve fornecer os recursos e o apoio necessário para que essas metas sejam atingidas.

Em troca, espera-se que os funcionários atendam ou superem as expectativas e, caso o façam, serão recompensados com elogios, bonificações, comissões, aumentos, promoções e outras formas de reconhecimento.

Caso o funcionário não cumpra as expectativas, ele pode ser punido com críticas, despromoção e até mesmo o rompimento da relação profissional entre colaborador e empresa.

Ou seja, a liderança transacional é um estilo no qual o líder depende de um sistema de recompensas e punições para tentar atingir a performance necessária da equipe.

Esse estilo de liderança é baseado na ideia de que os colaboradores não possuem a devida motivação própria para realizar as suas atividades profissionais e que precisam de estrutura, estímulo, instruções e supervisão.

Trata-se de um estilo de liderança muito útil para atingir metas de curto prazo ou que sejam muito específicas.

Características da liderança transacional

Características da liderança transacional

Veja a seguir as principais características da liderança transacional:

Estabilidade do status quo

Líderes transacionais podem ser descritos como profissionais mais conservadores, ou seja, eles se concentram em manter o status quo intacto em vez de tentar mudar a maneira como as coisas funcionam e experimentar outras formas de hierarquia.

Essa abordagem pode resultar em um estilo de liderança engessado e tradicional, focado em atingir metas e objetivos, mas também pode representar uma fraqueza, dependendo da situação em que a empresa e o mercado se encontram.

Manter o status quo a fim de alcançar objetivos específicos pode ser algo necessário em diferentes ramos do mercado de trabalho, mas, em outros casos, líderes transformadores, com foco na criatividade e inovação podem ser mais adequados, especialmente nos casos em que o ramo de atividade da empresa está passando por grandes mudanças.

Nesses cenários, as empresas precisam contratar profissionais capazes de “pensar fora da caixa” e criar um ambiente livre, em que os colaboradores podem tanto fazer sugestões, quanto gozar de mais autonomia na realização das suas atividades diárias.

Recompensas por atender ou exceder expectativas

Uma das características mais fundamentais da liderança transacional está no uso de recompensas para o ato de atender ou exceder as expectativas estabelecidas.

Caso os liderados atendam ou excedam as metas esperadas pelo líder, eles são recompensados de alguma forma, seja com elogios, bonificações, comissões maiores, aumentos, promoções ou qualquer outra forma de reconhecimento.

Punições para o não cumprimento de expectativas

Na liderança transacional, caso algum colaborador não corresponda às expectativas estabelecidas pelos líderes, ele pode ser punido de alguma forma.

Essa punição pode vir na forma de críticas, despromoções, rebaixamentos e até mesmo no término do vínculo trabalhista com a empresa.

A punição é uma forma de motivação tão eficaz quanto a recompensa, mas é importante notar que ela pode levar a uma dinâmica de equipe mais negativa e ressentida.

Suposição de que a equipe não é automotivada

Como vimos, a liderança transacional baseia-se no pressuposto de que os liderados não possuem a automotivação necessária para desempenhar o trabalho com autonomia, o que é verdade em muitos setores do mercado de trabalho.

Nesse estilo de liderança, supõe-se que os funcionários precisam de estrutura, incentivo, instrução e supervisão para fazer o trabalho de forma eficaz.

Metas e expectativas claras

Outra característica importante do modelo transacional de liderança é que, nele, são estabelecidas metas e expectativas claras para os liderados.

Trata-se de um mecanismo que ajuda a garantir que todos estão na mesma página e que sabem exatamente o que é esperado de cada um.

Porém, isso também pode ter um lado negativo, já que pode levar a uma abordagem mais rígida e inflexível.

É eficaz para atingir metas e objetivos de curto prazo

Apesar do modelo transacional de liderança não ser a melhor abordagem para todas as situações, essa é uma ferramenta eficaz para atingir objetivos muito específicos, normalmente relacionados a tarefas muito repetitivas, e de curto prazo.

Isso acontece porque tarefas muito repetitivas realmente podem fazer com que o trabalhador não sinta a motivação necessária para desempenhar a atividade ao longo das oito horas de trabalho, então estabelecer metas é muito importante.

Nesses cenários, a manutenção do status quo e das cadeias hierárquicas é essencial, pois ela ajuda a criar um ambiente com metas e expectativas claras, o que ajuda na realização de tarefas que requerem uma abordagem mais estruturada e simplificada.

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Quais são as diferenças entre liderança transacional e transformacional?

Diferenças entre a liderança transacional e a liderança transformacional

Muitas pessoas confundem os conceitos de liderança transacional e transformacional. Entenda a diferença entre os dois estilos a seguir:

Objetivos

Uma das maiores diferenças entre o modelo transacional de liderança e a liderança transformacional diz respeito ao objetivo: enquanto o modelo transacional se centra em manter o status quo, a liderança transformacional busca inovação e flexibilidade.

Por isso, podemos dizer que a liderança transacional é mais conservadora, já que visa manter as hierarquias intactas, enquanto a liderança transformacional é mais progressista, pois visa transformar as hierarquias para inovar na área.

O líder transacional tem como principal objetivo atingir uma série de metas necessárias para o sucesso da empresa, por isso precisa de uma estrutura mais rígida e hierárquica.

Já o líder transformacional está mais preocupado na construção de um relacionamento com seus funcionários, conhecendo profundamente seus colaboradores para entender como motivar a sua equipe para o sucesso.

Comunicação

Na liderança transacional, a equipe não possui um canal de comunicação aberto e direto com o líder, pois essa não é uma questão prioritária nesse modelo de liderança.

O contrário ocorre no modelo de liderança transformacional. Nele, se institui um diálogo aberto entre líder e liderado com a intenção de que o chefe seja capaz de fornecer feedbacks para os colaboradores e vice-versa.

Há uma abertura do canal de comunicação entre líderes e equipe, o que favorece a sugestão de ideias e sugestões de mudanças para melhorar a produtividade.

Forma de trabalhar

A maior diferença entre o modelo transacional de liderança e a liderança transformacional está na forma de trabalhar, ou seja, na maneira como a operação da empresa acontece.

Líderes transacionais atuam como chefes, isto é, dão ordens, impõem respeito e autoridade, enquanto o líder transformacional segue um modelo de atuação menos hierárquico.

Nesse segundo caso, o chefe atua junto com os subordinados e oferece mais autonomia para a gestão da jornada de trabalho.

O modelo transacional de liderança é mais hierarquicamente estruturado, com o uso de um sistema de recompensas e punições para estimular o trabalho.

Já a liderança transformacional é aquela em que se estabelece uma relação de confiança entre líder e liderado, sendo que o líder inspira, orienta e guia os membros da equipe.

Relacionamento com a equipe

O modelo transacional de liderança não envolve o desenvolvimento de um relacionamento entre líder e liderados, enquanto o modelo transformacional se baseia totalmente na construção dessas relações.

Como a ideia da liderança transformacional é a de inovar, então é necessário criar um canal de comunicação aberto com a equipe para ouvir novas sugestões de mudanças para melhorar a produtividade da empresa.

Vantagens e desvantagens da liderança transacional

Vantagens e desvantagens da liderança transacional

Agora veja as vantagens e desvantagens da liderança transacional:

Vantagens

Uma das vantagens do estilo transacional de liderança é que os líderes tipicamente são muito focados e orientados por metas.

Isso é muito bom para tarefas repetitivas e em uma operação muito bem estabelecida, pois resulta em melhoria de produtividade.

A lógica é simples: os funcionários trabalham com expectativas bem claras sobre a própria produtividade e sabem que serão recompensados caso atinjam ou superem os resultados. 

Da mesma forma, sabem que serão punidos caso entreguem resultados abaixo ou muito abaixo do esperado.

Isso faz com que a liderança transacional seja muito eficaz na tarefa de mobilizar recursos para atingir objetivos específicos, especialmente no curto prazo.

Além disso, líderes transacionais geralmente possuem uma boa habilidade pessoal e são capazes de construir relacionamentos fortes com seus funcionários.

Isso se dá porque esse estilo de liderança não funciona se não for promovida a devida segurança psicológica no ambiente.

Em outras palavras, para que funcione, é preciso criar um clima de positividade na empresa, para que todos sejam capazes de oferecer o melhor.

Como os líderes transacionais possuem essa visão mais clara dos objetivos, é possível ser muito inspirador e motivador para os funcionários, principalmente a partir do estabelecimento de prêmios para o cumprimento de metas.

Por fim, trata-se de um modelo de liderança muito bom para manter as hierarquias organizadas, facilitando a delegação de tarefas e responsabilidades, o que ajuda a maximizar a eficiência das equipes.

Desvantagens

Dentre as principais desvantagens da liderança transacional podem destacar o fato de que ela, muitas vezes, depende fortemente de recompensas e punições para motivar os funcionários. 

Isto é o ponto forte desse modelo de liderança também é seu ponto fraco, pois essa lógica pode criar um clima de medo e insegurança no local de trabalho.

Funcionários que são motivados apenas por recompensas ou punições podem se tornar menos envolvidos no trabalho ao longo do tempo.

Além disso, o foco exclusivo nos resultados pode acabar por ofuscar a necessidade de adaptar as metas e empresas para a realidade de cada colaborador, o que pode acarretar em um ambiente mais hostil e com muita competitividade entre os funcionários.

Esse modelo de liderança também pode não ser o mais adequado em situações em que é necessário a adaptação da empresa às circunstâncias ou objetivos em mudança.

Isso ocorre porque, em um cenário em que é necessário em que a empresa precisa mudar e se adaptar, as decisões não podem ser tomadas somente de cima para baixo.

Afinal, a capacidade de inovação da empresa acaba sendo limitada dessa forma, uma vez que não ocorre diálogo com as equipes.

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Conclusão

A liderança transacional representa uma forma muito eficaz de gerenciar grupos de trabalho, sendo capaz de alcançar excelentes resultados graças à busca de uma estrita conformidade com os objetivos estabelecidos e a manutenção do status quo.

Como vimos, este estilo é caracterizado pela atribuição de recompensas ou algum tipo de reconhecimento àqueles que atingem as metas estabelecidas, fornecendo diretrizes e procedimentos que devem ser cumpridos e sancionando aqueles que não cumprem.

Lembre-se que é essencial que você saiba identificar o estilo de liderança que sua empresa precisa em todos os momentos para obter os melhores resultados possíveis.

Em muitas situações, um estilo de liderança mais liberal ou transformacional pode ser mais adequado, então busque conhecer outros estilos de liderança.

Veja a seguir outros textos do blog em que falamos sobre liderança e empreendedorismo: