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Como se tornar uma liderança inspiradora? Veja importância e dicas

Na era da inovação e da tecnologia em constante evolução, a liderança inspiradora desempenha um papel fundamental no mundo dos negócios.

Líderes visionários entendem que inspirar suas equipes deve ir além de simplesmente gerenciar pessoas.

Na verdade, é sobre capacitar, motivar e impulsionar a excelência, aproveitando o poder da inovação e da tecnologia para alcançar resultados extraordinários.

É por isso que entender os princípios dela no contexto corporativo se torna tão importante.

A seguir, vamos descobrir como os líderes podem cultivar um ambiente propício à criatividade, ao engajamento e ao crescimento, ao mesmo tempo que abraçam as oportunidades e os desafios trazidos pela era digital!

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Afinal, o que é uma liderança inspiradora?

Esse tipo de líder é o ingrediente-chave para criar uma cultura de inovação, impulsionar a transformação digital e enfrentar os desafios do mundo empresarial em constante mudança. Mas o que ela significa?

Uma liderança inspiradora vai além da habilidade de supervisionar e direcionar equipes. É um estilo de liderança que envolve a capacidade de motivar, engajar e influenciar positivamente as pessoas ao seu redor.

Um líder inspirador é alguém que transcende a mera autoridade e se torna um exemplo a ser seguido, despertando a paixão e o comprometimento dos colaboradores.

Ele também é uma pessoa que tem uma visão clara e convincente, capaz de articular um propósito maior que inspira os outros a se juntarem à jornada.

Por isso, entende a importância de estabelecer metas desafiadoras, mas alcançáveis, e de criar um ambiente que promova a criatividade, a colaboração e a confiança mútua. Também encoraja a experimentação, o aprendizado contínuo e a disposição de correr riscos calculados. 

Pensando no futuro, ela também pode e deve estar ligada à inovação e à tecnologia. Líderes do amanhã abraçam a mudança e reconhecem o potencial transformador das soluções tecnológicas.

Eles estão abertos a explorar novas ideias, adotar ferramentas digitais e alavancar as tendências emergentes para impulsionar a excelência em suas organizações.

Resumindo: uma liderança inspiradora é aquela que transcende a hierarquia e se baseia na capacidade de motivar, engajar e influenciar positivamente as pessoas.

Quais são as características do líder inspirador?

Um líder capaz de inspirar possui uma série de características que o distinguem e o motivam a impulsionar equipes em direção ao sucesso. 

Aqui estão algumas das principais características do líder inspirador:

  1. visão e propósito claros: um líder inspirador tem uma visão clara do futuro e é capaz de articular um propósito convincente que ressoa com os membros da equipe. Eles são capazes de inspirar os outros, compartilhando uma narrativa poderosa que conecta as metas da organização aos valores e aspirações individuais;
  2. integridade e autenticidade: lideranças inspiradoras agem com integridade e demonstram autenticidade em suas ações. Essas pessoas são consistentes em seus princípios e valores, o que gera confiança e respeito por parte dos outros. Isso reflete nas decisões e comportamentos, o que estabelece um exemplo para os demais;
  3. comunicação eficaz: a habilidade de se comunicar de forma clara, empática e persuasiva é uma marca registrada de quem inspira. É um excelente ouvinte e valoriza as contribuições de sua equipe. Além disso, é capaz de articular sua visão e direcionar as ações de forma envolvente, adaptando a comunicação às necessidades e estilos individuais dos colaboradores;
  4. empatia e apoio: esse líder também se preocupa genuinamente com o bem-estar e o desenvolvimento de sua equipe. Ele demonstra empatia, compreende as necessidades dos membros da equipe e oferece suporte apropriado. Ao criar um ambiente de trabalho colaborativo e inclusivo, ele encoraja o crescimento profissional e promove um senso de pertencimento e camaradagem;
  5. inovação e mente aberta: pessoas inspiradoras na posição de liderança estão dispostas a desafiar o status quo e abraçar a inovação. Elas estimulam a criatividade e a experimentação, encorajando novas ideias e soluções. Além disso, estão abertas a aprender com os outros e a explorar diferentes perspectivas, reconhecendo que a diversidade de pensamento impulsiona o progresso;
  6. capacidade de inspirar e motivar: finalmente, esse líder tem a habilidade de inspirar e motivar os outros. Ele reconhece e valoriza as conquistas da equipe, fornecendo feedback construtivo e incentivando o desenvolvimento contínuo. Ele também cria um ambiente que promove a autonomia, a responsabilidade e a confiança, permitindo que os membros da equipe alcancem seu pleno potencial.

Essas características combinadas definem um líder inspirador, alguém que não apenas gerencia, mas influencia e inspira sua equipe a alcançar resultados extraordinários.

Combinadas com a compreensão e a aplicação adequada de inovação e tecnologia, essas características capacitam os líderes a enfrentar os desafios do mundo empresarial atual e a impulsionar o crescimento e a excelência organizacional.

Qual é a importância da liderança inspiradora nas organizações?

importância da liderança inspiradora

A importância da  liderança inspiradora está no fato de que ela desempenha um papel essencial no sucesso e no crescimento das organizações.

E os dados não mentem: a Harvard Business School entrevistou quase 50.000 líderes para descobrir que “a capacidade de inspirar cria os mais altos níveis de engajamento e comprometimento dos funcionários”.

Vamos entender melhor esses benefícios agora?

Promove a cultura de inovação e criatividade

A liderança inspiradora cria um ambiente propício para a inovação e a criatividade florescerem. Ao encorajar a colaboração, o pensamento criativo e a experimentação, os líderes inspiradores estimulam a geração de novas ideias e soluções.

Esses líderes ajudam a quebrar as barreiras que impedem a inovação e promovem uma mentalidade aberta ao risco calculado, impulsionando o progresso e a adaptação às mudanças do mercado.

Engaja e motiva a equipe

Talvez esse seja um dos principais ganhos. Líderes inspiradores são capazes de engajar e motivar suas equipes de forma profunda. Eles estabelecem uma conexão emocional, compartilhando uma visão convincente e transmitindo entusiasmo.

Ao reconhecer as contribuições dos membros da equipe, fornecer feedback construtivo e apoiar o desenvolvimento profissional, também criam um ambiente em que os colaboradores se sentem valorizados e empoderados.

Uma pesquisa conduzida pela Bain descobriu que “funcionários inspirados são duas vezes mais produtivos do que funcionários satisfeitos”. Ou seja, a inspiração tem um grande efeito nos colaboradores.

Atrai e retém talentos

A liderança inspiradora desempenha um papel crucial na atração e retenção de talentos. Profissionais altamente qualificados são atraídos por líderes que podem inspirar e motivar, oferecendo um ambiente estimulante e desafiador.

Além disso, equipes que são lideradas por líderes inspiradores tendem a experimentar maior satisfação no trabalho e um senso de propósito, o que aumenta a probabilidade de retenção de talentos valiosos.

Impulsiona a transformação digital

Em um mundo cada vez mais digital, ela desempenha um papel vital na condução da transformação digital das organizações.

Líderes inspiradores estão abertos a adotar novas tecnologias e a explorar oportunidades digitais. Eles incentivam a atualização de habilidades, promovem uma mentalidade de aprendizado contínuo e capacitam a equipe para abraçar as mudanças trazidas pela era digital.

Essa mentalidade direcionada para a tecnologia permite que as organizações se adaptem, inovem e prosperem em um ambiente empresarial em constante evolução.

Fortalece o desempenho organizacional

A liderança inspiradora está intrinsecamente ligada ao desempenho organizacional. Líderes inspiradores estabelecem altos padrões de excelência e trabalham com suas equipes para alcançá-los.

Eles capacitam os colaboradores, criando um senso de propriedade e responsabilidade. Esses líderes promovem uma cultura de aprendizado e melhoria contínua, encorajando a busca de resultados excepcionais.

O resultado é, segundo um estudo da Gallup, um efeito cascata: as empresas experimentam 21% a mais de lucratividade, 41% de redução no absenteísmo e 59% a menos de rotatividade.

Em resumo: a liderança inspiradora desempenha um papel crucial no sucesso das organizações, promovendo a inovação, o engajamento, a atração e a retenção de talentos, a transformação digital e o desempenho organizacional aprimorado.

Ao adotar uma abordagem inspiradora e orientada para o futuro, os líderes empresariais podem criar um ambiente que fomenta a excelência, a criatividade e o crescimento sustentável.

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Como ser uma liderança inspiradora?

como ser uma liderança inspiradora

Depois de tudo que foi dito, pode fica a perguntar: como desenvolver líderes inspiradores e fazer com que um gestor se torne um, na prática?

Vamos dar algumas dicas para isso.

Seja coerente

A coerência é fundamental para se tornar uma liderança que inspira. Não há como inspirar se você não pratica aquilo que você diz.

As suas ações devem estar alinhadas com as suas palavras e valores. Seja consistente em suas decisões e comportamentos, pois isso ajuda a construir confiança e credibilidade com a equipe.

Transmita confiança

Uma liderança inspiradora é capaz de transmitir confiança aos membros da equipe. Isso é feito por meio de algumas boas práticas.

Algumas delas são a clareza na comunicação, o cumprimento de compromissos, a capacidade de lidar com desafios de forma calma e confiante, e a demonstração de competência e conhecimento na área de atuação.

Dê bons exemplos

Os líderes inspiradores são modelos a serem seguidos. Eles agem como exemplos positivos, demonstrando comportamentos éticos, profissionalismo e dedicação.

Ao mostrar um alto padrão de conduta e demonstrar compromisso com os valores da organização, você inspira os outros a seguirem o seu exemplo.

Compartilhe seus conhecimentos

Uma liderança inspiradora não guarda conhecimento apenas para si mesma. Compartilhe o seu conhecimento, habilidades e experiências com a equipe.

Promova um ambiente de aprendizado e crescimento, oferecendo mentorias, treinamentos e oportunidades de desenvolvimento profissional. Ao capacitar os membros da equipe, você os motiva a alcançar todo o seu potencial.

Saiba reconhecer o trabalho da equipe

Reconhecer e valorizar o trabalho da equipe é fundamental para se tornar um líder que inspira Demonstre apreciação pelo esforço e pelas conquistas individuais e coletivas.

Também celebre os sucessos e ofereça feedback construtivo para impulsionar o crescimento. O reconhecimento adequado fortalece o engajamento, a motivação e o senso de pertencimento dos colaboradores.

Estimule a criatividade e a inovação

Bons líderes — e inspiradores — criam um ambiente que estimula a criatividade e a inovação. Encoraje a equipe a buscar novas ideias, a questionar o status quo e a experimentar soluções inovadoras.

Promova uma cultura de aprendizado contínuo, onde a tomada de riscos calculados seja encorajada e os erros vistos como oportunidades de aprendizado.

Pratique a escuta ativa

Quem inspira sabe ouvir ativamente. Dê espaço para que os membros da equipe expressem suas opiniões, ideias e preocupações.

Aprenda a demonstrar (e ter) interesse genuíno e respeito pelo ponto de vista de cada um. A escuta ativa fortalece a conexão com a equipe, promove a colaboração e permite que você tome decisões mais informadas.

Encoraje o desenvolvimento pessoal

Além de promover o desenvolvimento profissional, uma liderança inspiradora também incentiva o crescimento pessoal dos membros da equipe.

Ajude as pessoas a identificar e alcançar metas individuais, ofereça suporte para que eles desenvolvam habilidades além do ambiente de trabalho e promova um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal.

Seja uma figura adaptável

A liderança que inspira precisa ser adaptável às mudanças do ambiente empresarial. É por isso que a inovação e a tecnologia são pontos centrais. Estar aberto a isso faz toda a diferença.

É preciso saber se adaptar rapidamente às mudanças e inspirar a equipe a abraçar a transformação e o que há de novo. O exemplo é dado quando você mostra flexibilidade e resiliência diante de desafios e incertezas.

Aprimorar suas habilidades de liderança requer prática e comprometimento.

Então, não esqueça: ser um líder inspirador não é apenas sobre alcançar resultados, mas também sobre criar um ambiente onde as pessoas possam crescer.

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Conclusão

A liderança inspiradora é um componente vital para o sucesso das organizações em um mundo empresarial em constante evolução.

Ao cultivar uma cultura de inovação, promover a transformação digital e enfrentar os desafios com coragem e determinação, os líderes inspiradores são capazes de impulsionar suas equipes para alcançar resultados extraordinários.

Além disso, é importante lembrar que ela não é um título que se conquista, mas um papel que se desempenha com comprometimento.

Todo líder tem o potencial de se tornar uma, e o desenvolvimento dessas habilidades é um processo contínuo.

Ao ser uma figura inspiradora, você não apenas guia sua equipe em direção ao sucesso, mas também inspira e motiva os membros a se tornarem os melhores profissionais que eles podem ser.

Com a combinação certa de inovação, tecnologia e liderança inspiradora, as organizações estão preparadas para enfrentar os desafios do futuro e alcançar resultados excepcionais.

Uma boa forma de chegar perto desse propósito é se capacitando para o amanhã.

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9 tipos de perfil de liderança para você conhecer e dicas para desenvolver

Imagine uma situação: você entra em uma sala e, de repente, todos os olhares voltam para você. O ambiente está em silêncio, à espera de suas palavras. 

Você é esperado como um líder. Mas você está pronto para agir como um?

Nem todas as pessoas têm, de fato, perfil de liderança e, ao mesmo tempo, muitas que têm, nem sabem que possuem.

No imaginário mais comum, ao entrar nesse ambiente, é esperado que sua plateia fique em silêncio, maravilhada pela presença magnética e pela sua habilidade de influenciar hipnótica.

Porém, existem vários tipos de perfis de liderança para além do “carismático”, e todos essas formas são capazes de conduzir equipes rumo ao sucesso, desafiando limites e alcançando resultados excepcionais.

Neste artigo, vamos apresentar os atributos essenciais que compõem esse verdadeiro trunfo para as lideranças e conhecer as formas que uma boa liderança pode se manifestar.

Descubra o que há por trás daqueles que lideram com maestria e deixam uma marca nas organizações que passam!

Leia também: Liderança e gestão de pessoas: como elas se relacionam?

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O que é um perfil de liderança?

Um perfil de liderança é muito mais do que uma posição ou título ocupado dentro de uma organização. Trata-se de um conjunto de características, habilidades e comportamentos que distinguem os líderes excepcionais dos demais. 

É também a essência que impulsiona a capacidade de inspirar, influenciar e guiar equipes em direção a objetivos comuns.

Isso quer dizer que essa postura vai além das habilidades técnicas e conhecimentos específicos e envolve também competências emocionais, inteligência interpessoal e uma visão estratégica. 

Desenvolver um perfil de liderança, o que é possível para muitas pessoas, é uma jornada de autodesenvolvimento, aprendizado contínuo e busca pela excelência. 

Ao compreender e cultivar essas características, os líderes empresariais podem se destacar e impactar positivamente suas equipes e organizações.

Qual a personalidade de um líder?

A personalidade de um líder é um fator fundamental que influencia seu estilo de liderança e sua capacidade de engajar e inspirar os outros. 

Embora cada líder tenha uma personalidade única, existem certos traços comuns que são frequentemente associados a líderes eficazes.

Um desses traços é o carisma e empatia. Líderes carismáticos possuem um magnetismo natural que atrai as pessoas ao seu redor. 

 Eles têm a habilidade de se conectar emocionalmente com os membros da equipe, demonstrando empatia, compreensão e cuidado genuíno. Mas esse não é o único traço.

Outro importante é a resiliência e determinação. Liderança requer resiliência para enfrentar desafios e superar obstáculos. Figuras resilientes não desistem facilmente e demonstram determinação em buscar soluções, mesmo diante de adversidades.

A inteligência emocional é também um traço essencial de um líder eficaz. Por exemplo, a capacidade de compreender e gerenciar as próprias emoções, assim como responder às emoções dos outros são formas de ter relacionamentos saudáveis com as equipes.

Ainda, bons líderes têm a capacidade de enxergar além do presente e desenvolver uma visão clara do futuro. 

Eles possuem uma visão estratégica e são capazes de definir metas desafiadoras, traçar estratégias e orientar suas equipes em direção a esse objetivo.

A habilidade de se expressar de forma clara, persuasiva e inspiradora também é fundamental para um líder. 

Essas pessoas são excelentes comunicadores, capazes de transmitir suas ideias e visões de forma convincente, motivando e engajando suas equipes.

Finalmente, um perfil de liderança também passa pela capacidade de tomar decisões difíceis e assertivas, considerando múltiplos fatores e avaliando riscos. 

Ou seja, é alguém que consegue analisar informações, ouvir diferentes perspectivas e tomar decisões que beneficiem a organização como um todo.

Tipos de perfis de liderança com exemplos

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Após nosso apanhado geral sobre a personalidade de um líder, podemos nos debruçar com mais aprofundamento sobre cada tipo de liderança:

  • Determinado;
  • Investidor;
  • Carismático;
  • Contagiante;
  • Paternalista;
  • Coercitivo;
  • Técnico;
  • Situacional;
  • Democrático.

A seguir entenda melhor sobre cada um.

Lider Determinado

Os líderes determinados são altamente focados e orientados a resultados. Eles estabelecem metas desafiadoras e estão comprometidos em alcançá-las. 

Possuem uma visão clara do que desejam conquistar e são persistentes na busca pelos objetivos estabelecidos. 

São resolutos, corajosos e inspiram sua equipe a superar obstáculos e enfrentar desafios com determinação.

Jeff Bezos, fundador da Amazon, é conhecido por sua determinação em inovar e expandir os negócios da empresa, estabelecendo metas audaciosas e mantendo o foco na execução.

Um outro exemplo atual de líder determinado é Elon Musk, CEO da SpaceX e Tesla, conhecido por sua determinação em revolucionar as indústrias espacial e automobilística.

Lider Investidor

Os líderes investidores acreditam no potencial de crescimento e desenvolvimento de seus colaboradores. 

Eles dedicam tempo e recursos para capacitar e desenvolver suas equipes, proporcionando oportunidades de aprendizado e crescimento profissional. 

Também valorizam o desenvolvimento individual e coletivo, buscando o fortalecimento das competências e habilidades dos membros da equipe.

Um exemplo de líder investidor é Bill Gates, cofundador da Microsoft, que investe em programas de treinamento e desenvolvimento para capacitar os funcionários de sua empresa.

Lider Carismático

Os líderes carismáticos possuem um magnetismo pessoal que atrai e inspira as pessoas ao seu redor. 

Possuem habilidades de comunicação excepcionais e são persuasivos na transmissão de sua visão e objetivos. São pessoas que sabem cativar e envolver a equipe, despertando entusiasmo e comprometimento.

Um exemplo de líder carismático é Richard Branson, fundador do grupo Virgin, conhecido por sua personalidade carismática e capacidade de motivar seus funcionários.

Lider Contagiante

Os líderes contagiantes são capazes de criar um ambiente positivo e motivador. Possuem uma energia contagiante que inspira e energiza a equipe. 

No geral, eles são otimistas, encorajadores e demonstram entusiasmo em relação ao trabalho e aos objetivos da organização. A atitude positiva deles também influencia e motiva os membros da equipe a darem o melhor de si.

Um exemplo de líder contagiante muito famoso é Oprah Winfrey, renomada apresentadora de televisão, que inspira e motiva milhões de pessoas em todo o mundo com sua positividade.

Lider Paternalista

Líderes paternalistas, como o nome sugere, têm uma abordagem mais cuidadosa e protetora em relação aos membros de sua equipe. 

Eles se preocupam com o bem-estar e o desenvolvimento pessoal de seus colaboradores. Estão disponíveis para ouvir e aconselhar, e valorizam o relacionamento próximo com sua equipe.

E o melhor: procuram criar um ambiente de trabalho harmonioso e estão dispostos a tomar decisões considerando o impacto na saúde dos colaboradores.

Um exemplo de líder paternalista é Howard Schultz, ex-CEO da Starbucks, conhecido por seu estilo de liderança centrado nas pessoas e preocupação com o bem-estar de seus funcionários.

Lider Coercitivo

 Líderes coercitivos são aqueles que tomam decisões rápidas e assertivas e esperam obediência imediata. Eles definem altos padrões de desempenho e podem ser exigentes com seus colaboradores. 

Por isso, também, eles esperam obediência e rápida execução das tarefas, além de tenderem a tomar decisões de forma autocrática, sem envolver a equipe no processo de decisão. 

Esse estilo de liderança pode ser eficaz em situações de emergência ou quando é necessária uma ação imediata. No entanto, também pode ter um resultado negativo para o time em alguns casos.

Um exemplo de líder que pode ser considerado coercitivo é Steve Jobs, cofundador da Apple, conhecido por sua exigência e busca pela perfeição.

Lider Técnico

Os líderes técnicos possuem um profundo conhecimento e experiência na área de atuação. 

Eles são verdadeiros especialistas em suas respectivas áreas e são valorizados por sua expertise técnica — que os levou para o lado da liderança. 

Eles atuam pelo exemplo, demonstrando habilidades técnicas e conhecimento especializado que inspiram a equipe.

Um exemplo de líder técnico é Sundar Pichai, CEO do Google, que é conhecido por sua profunda compreensão do setor de tecnologia e sua habilidade em liderar equipes altamente qualificadas.

Lider Situacional

 Líderes situacionais são flexíveis e adaptáveis, ajustando sua abordagem de liderança de acordo com as demandas e necessidades da situação. 

Eles avaliam cuidadosamente cada contexto e adotam um estilo de liderança que melhor se adequa às circunstâncias.

Um exemplo de líder situacional é Angela Merkel, ex-chanceler alemã, conhecida por sua habilidade em lidar com diferentes desafios políticos e adaptar sua liderança conforme necessário.

Lider Democrático

Líderes democráticos valorizam a participação e a colaboração de sua equipe. Muitas vezes, esse é o time de liderança mais procurado por organizações abertas.

Essas figuras envolvem os membros da equipe nas decisões, promovendo um ambiente de participação e compartilhamento de ideias. 

Um exemplo de líder democrático é Indra Nooyi, ex-CEO da PepsiCo, que é conhecida por seu estilo de liderança colaborativo e por incentivar a diversidade de perspectivas.

Cada tipo de perfil de liderança possui características e abordagens distintas, e é importante lembrar que um líder pode ter uma combinação de estilos, adaptando-se às diferentes situações e necessidades da equipe.

Qual é o melhor perfil de liderança?

Não existe um perfil de liderança universalmente melhor do que os outros. 

Cada perfil tem suas próprias vantagens e desafios, e o estilo de liderança mais adequado dependerá do contexto, das necessidades da equipe e dos objetivos organizacionais — principalmente em momentos de mudanças e incertezas.

O melhor líder é aquele que consegue adaptar-se e utilizar diferentes estilos de liderança de acordo com as circunstâncias, sendo flexível e capaz de extrair o melhor de cada perfil para inovar e ter sucesso.

Como desenvolver um perfil de liderança?

como desenvolver um perfil de liderança

Não há uma única forma de desenvolver um perfil de liderança, mas há bons caminhos para seguir se você quer encontrar o seu. Veja a seguir!

Invista em autoconhecimento e desenvolvimento pessoal

O autoconhecimento é o primeiro passo para desenvolver um perfil de liderança sólido. Conhecer suas próprias habilidades, pontos fortes e áreas de melhoria é essencial para identificar o tipo de líder que você deseja ser e definir metas de desenvolvimento. 

Invista em atividades de autoavaliação, como avaliações de competências, feedbacks e coaching, para aprimorar suas habilidades e trabalhar em áreas específicas.

Desenvolva habilidades de comunicação eficaz

A comunicação é o que faz um líder eficaz. Aprenda a se comunicar de forma clara, assertiva e empática, tanto na transmissão de informações quanto na escuta ativa. 

Você pode fazer isso trabalhando habilidades de comunicação verbal e escrita, aprimorando sua capacidade de se expressar com clareza e buscando inspirar confiança e engajamento em sua equipe.

Desenvolva habilidades de gestão de pessoas

A gestão de pessoas envolve habilidades como liderança, motivação, feedback construtivo e resolução de conflitos. É o momento de investir no desenvolvimento dessas habilidades para ser capaz de inspirar, engajar e desenvolver sua equipe de forma efetiva. 

Aprenda a identificar as necessidades e expectativas dos colaboradores, oferecer suporte e reconhecimento, e criar um ambiente de trabalho positivo e produtivo.

Busque conhecimento e atualização constante

A liderança está em constante evolução, e é essencial manter-se atualizado sobre as tendências e práticas de liderança. 

Portanto, busque oportunidades de aprendizado, como cursos, workshops e leitura de livros e artigos especializados. Por exemplo, apostar no campo da inovação e tecnologia é uma forma de acompanhar o que há de novo no mercado.

Também esteja aberto a novas ideias, perspectivas e abordagens, e esteja disposto a experimentar e aprender com os desafios e experiências do dia a dia.

Desenvolva habilidades de resolução de problemas e tomada de decisão

Líderes eficazes são capazes de enfrentar desafios, tomar decisões assertivas e resolver problemas de forma eficiente. 

Desenvolva habilidades de análise crítica, pensamento estratégico e capacidade de tomar decisões fundamentadas. Mais do que isso: saiba lidar com situações complexas, identificar soluções viáveis e implementar ações eficazes para alcançar resultados positivos.

Cultive habilidades de liderança inspiradora

Um perfil de liderança inspirador é capaz de motivar, engajar e mobilizar sua equipe em direção a objetivos comuns. 

Cultive habilidades de liderança inspiradora, como a capacidade de estabelecer uma visão clara, criar um ambiente de confiança e colaboração, reconhecer e valorizar o trabalho da equipe, e incentivar o crescimento e desenvolvimento de cada membro.

Finalmente: Lembre-se de que o desenvolvimento de um perfil de liderança é um processo contínuo, e requer dedicação, prática e aprendizado ao longo do tempo. 

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Conclusão

Cada líder tem sua própria jornada e estilo de liderança, e não existe uma fórmula única para o sucesso. 

O mais importante é estar disposto a se adaptar, aprender com os desafios e buscar constantemente se desenvolver como líder. 

Com dedicação, empenho e uma visão clara de seus objetivos, você estará no caminho certo. Para isso, também, você pode contar com o apoio de programas executivos que foram líderes e pensam no amanhã.

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“Quando você encontra propósito, você percebe como fazer um impacto positivo no mundo”, enfatiza Gary Bolles, ao falar sobre o futuro do trabalho

Uma das temáticas mais faladas na 9ª edição do Executive Program estava aliada às questões dos trabalhadores. O medo que se paira sobre a aplicação da inteligência artificial ainda ultrapassa as realizações e a maneira com que podemos ser beneficiados por esta nova tecnologia.

Por isso, Gary Bolles, especialista em Futuro do Trabalho pela SingularityU, destacou o quanto o papel de um bom líder é fazer com que seus colaboradores consigam enxergar esta ajuda. O “tsunami silencioso de IA”, como o próprio especialista nomeia, já está transformando cada um de nós e seu painel é ajudar todos os presentes a entender como aproveitar estes grandes avanços tecnológicos.

Mas isso não é uma responsabilidade do trabalhador. Gary destacou o quanto há a necessidade de treinamento, para que os mais habilidosos continuem com seus espaços e se aproveitem deste maquinário para operacionalizar algumas de suas ações.

Reconhecer a necessidade de uma liderança é colocar clareza na questão de governança, afinal, um líder não é necessariamente um gestor de área. Por isso, há todo um trabalho dentro de uma organização, dos conselheiros até os gestores de time, para proporcionarem diretrizes que encabecem este tipo de característica.

De início, o especialista em futuro do trabalho destacou que o ponto mais importante neste momento histórico é entender como aliar esta tecnologia exponencial ao trabalho, entendendo onde ocorrerão as substituições e como podemos ter trabalhadores que se utilizem de seus manejos.

É um trabalho que existe visão e percepção do que pode ocorrer. Por isso, Bolles dedicou seu tempo a mostrar que a I.A continuará dependente de nossa habilidade (skill) e, por isso, saber se utilizar dela será um diferencial. Ao mesmo tempo, precisaremos retornar aos propósitos e principais questões focais do nosso trabalho, com um propósito e objetivo claro, pois não podemos nos perder mais do que já ocorre.

Simultaneamente, Gary retoma a visão individual para falar sobre a necessidade de compreender a flexibilidade do trabalho. As lideranças precisam entender que há uma gama de atividades que não precisam necessariamente serem feitas no mesmo lugar e ao mesmo tempo. Em linhas gerais, o expert em Futuro do Trabalho mostra como há maneiras de fazer um trabalho, que não tem as mesmas preocupações, necessidades e atribuições.

Por isso, antes de tudo, é necessário ter um entendimento mútuo de execução e também saudável. Uma reunião pode acontecer online – ou até se tornar um e-mail -, enquanto uma demanda pode ser assíncrona em sua cadeia de produção, em lugares totalmente diferentes.

Isso é mais do que empatia: é cuidado de entender o outro. Afinal, mesmo que haja um objetivo coletivo, quando falamos de propósitos, há as características privadas. Cada ser individual tem suas necessidades e desejos, por isso, o papel hoje é compreender como isso pode ocorrer e a produção continue. Afinal, um indivíduo saudável é também um ser que continua com sua boa execução.

Esta é uma das principais regras que o mundo dos negócios precisa priorizar neste momento, segundo Bolles. Junto a isso, é necessário compreender qual a cadeia de governança que se cria na organização, a função transparente de cada um, a continuidade das diretrizes, o pensamento de crescimento e utilização das tecnologias exponenciais, enquanto há o adaptive skillset: a maneira na qual as gestões precisam entender a diversidade e peculiaridade das necessidades de cada um.

Quais são os próximos passos que deveremos ter?

A principal ação é compreender e destrinchar cada um dos elementos mencionados na organização. Nesse sentido, entender qual o foco de desenvolvimento que será dado (seja ele de mindset, de habilidades ou de tecnologias) e procurar o crescimento na sua empresa.

Ao mesmo tempo, criar regras de trabalhos flexíveis e que consigam cooperar mutuamente. A IA ajudará na operacionalização, por isso, Bolles destaca a necessidade de reconhecer a maneira como cada um dos colaboradores trabalham e tirar o melhor desta situação, definindo seus principais pontos de função.

Outra questão é definir e trabalhar com problemas, como uma maneira de antecipar e prever situações que podem não ser benéficas. Com essa precaução, a organização consegue diminuir seus danos e ter ações prontas para os acontecimentos possíveis. Com isso, junto ao treinamento e motivações dos times, o crescimento pode ser efetivo e as mudanças podem acontecer sem que a organização passe por uma tormenta desnecessária.

“Sempre há oportunidades e precisamos entender como fazer deste uso para que mais humanos consigam trabalhar com um bem-estar, assim o poder se transformará em solução”.

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“O futuro não é tão difícil de prever se você estiver preparado para pensar em como criá-lo”, destaca Jeffrey Rodgers

Todos nós somos seres complexos. Desde a maneira como entendemos o mundo até a tradução da realidade em que vivemos em apenas uma fala ou pensamento, percorremos vários caminhos afetivos-mentais para tentar desenvolver raciocínios que deem conta da complexidade que é viver.

Somos um corpo em constante ebulição, contrastes, vontades e desejos que se confluem. Estamos em uma sociedade diversa, com choques de poder e contínuo atrito entre cada indivíduo existente nesse coletivo, que precisa de cada indivíduo para sobreviver. Habitamos um mundo com diversos segredos ainda desconhecidos e cada vez mais tentamos decifrá-los, mesmo parecendo distante. O tempo nem definição tem: apenas estamos inseridos nele.

Talvez seja difícil compreender o que pode vir a acontecer. A angústia do desconhecido é comum. Quando falamos de criar, empreender, é neste vazio de incertezas que nos projetamos. Mas, antes disso, precisamos lembrar de uma coisa: a segurança na essência da vontade criadora, que é o propósito do empreendedorismo.

Foi assim que o 1º dia de imersão presencial do Executive Program 2023, da SingularityU Brazil, se iniciou. O frio no Bendito Cacao Resort & SPA, em Campos do Jordão, deu espaço para uma combustão criativa de tentar compreender e criar maneiras de entender como conseguir olhar para o futuro.

É, exatamente pela preocupação com os parâmetros de criação de um futuro que Jeffrey Rogers, diretor da Be Radical e parceiro da SingularityU, trouxe o pensamento exponencial para que todos os presentes entendam o contexto que estamos vivendo. Assim, deu o pontapé inicial para a empreitada que é se preparar pelo que vem à frente.

Jeffrey Rodgers no Executive Program 2023
Jeffrey Rodgers no Executive Program 2023

Por isso, o facilitador trouxe dinâmicas para que os presentes no Executive Program 2023 pensassem sobre o futuro complexo de cada um e que enxergassem a própria maneira criativa que individualmente trouxeram. Com este trabalho e o foco desejado pelos executivos, todos os presentes na imersão tomaram seu rumo à construção dos próximos passos, com muita cautela:

“Só é possível criar um futuro quando enxergamos as consequências que daremos a ele, com o nosso objetivo bem desenhado”, destacou Jeffrey durante sua apresentação.

A exponencialidade é a janela para o horizonte que está se formando

Se temos o objetivo de construir um futuro, é necessário que entendamos o nosso presente. Então, precisamos sim destacar que este momento é permeado por uma constante digitalização, com inteligências artificiais dispostas em nossa experiência cotidiana e a automação cada vez mais se torna um processo comum da nossa realidade.

Por isso, é necessário trazer a Teoria da Abundância, formalizada por Peter Diamandis.

No livro, o cofundador da Singularity University introduz a ideia do pensamento exponencial e seus 6Ds, para ajudar as empresas a entenderem o que está acontecendo hoje: a transformação do modelo industrial de produção para o tecnológico, em que as novas tecnologias são moldadas por nós e participa da construção social humana.

Por isso, há a necessidade dos líderes do futuro em compreender o que significa o pensamento exponencial, principalmente para passar a mudar sua própria mentalidade. Os novos instrumentos de trabalho transformam as nossas interações e a maneira pela qual socialmente nos portamos. Por isso, as empresas precisam entender o contexto atual, para só então continuar produzindo e conquistando espaço socialmente.

Hoje a sustentabilidade e questão ambiental cada vez mais é algo crucial e que as empresas precisam atender seus quesitos para não sofrerem sanções e negativas do público. A diversidade é um assunto que se estabeleceu frente às preocupações de complexidade e saúde da sociedade. Junto a isso, as novas jornadas de trabalho se estabeleceram e um líder precisa ter uma mentalidade diferente para lidar com estas transformações. Ao mesmo tempo, o imediatismo continua exigindo mais da nossa produção.

Não compreender isso é um erro grosseiro e que pode deixar organizações pelo caminho. Por isso, o Executive Program toma o cuidado e continua no empenho em formar lideranças que estejam preparados para os principais paradigmas que hoje estamos enfrentando.

Jeffrey mostrou em seu painel maneiras de lidar com a construção de um futuro e que ainda consiga lidar com outras questões tão em voga, como ESG, inteligência artificial, metaverso, saúde, impacto global da digitalização e neurociência.

Além disso, o diretor da Be Radical destacou outro ponto importante que é a coletivização. Por isso, a criação do vínculo e das relações empreendedoras é muito importante, pois precisamos nos ajudar neste momento tão único na nossa jornada da humanidade.

Por isso, exponencialidade precisa ter nosso olhar atento e se tornar parte de nossa percepção, afinal, o seu futuro leva em conta todos estes aspectos para ser pensado?

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Conheça os 15 melhores livros de liderança para melhorar sua gestão

A liderança pode ser inata mas também pode ser aprendida. E uma das melhores formas de construir aptidão para alcançar um cargo de líder é criando conhecimento — na verdade, o segredo é nunca parar de construí-lo.

Além dos cursos, workshops e palestras,que tem seu enorme valor para os líderes, a prática de ler também pode ser uma boa forma de construir mais sabedoria na hora de liderar.

Pensando nisso, reunimos 15 livros de liderança para quem almeja se tornar uma, a partir do viés de invoção, futuro e tecnologias. Acompanhe e descubra qual será a sua próxima leitura!

Leia também: os principais tipos de liderança e suas características!

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15 livros de liderança: obras para conhecer

Há uma infinidade de livros no mercado, mas reunimos aqui alguns dos que acreditamos valer a pena para quem quer estar por dentro do que há de mais novo. Entre eles, estão:

  • Edu Ibrahim – Economia Exponencial;
  • Guilherme Horn – O Mindset da Inovação;
  • Carla Tieppo – Uma Viagem pelo cérebro (a via rápida para entender a neurociência);
  • Dra. Anna Lembke – Drug Dealer, MD – How Doctors Were Duped, Patients Got Hooked, and Why It’s So Hard to Stop;
  • Ozan Varol – Pense como um cientista de foguetes;
  • Pascal Finette – Disrupt Disruption: How to Decode the Future, Disrupt Your Industry, and Transform Your Business;
  • Arthur Igreja – Conveniência é o nome do negócio;
  • Oded Galor – A jornada da humanidade;
  • ROMAN KRZNARIC – Como ser um bom ancestral: A arte de pensar o futuro num mundo imediatista;
  • Ben Horowitz – Você é o que você faz: Como criar a cultura da sua empresa;
  • Phil Knight – A marca da vitória: A autobiografia do criador da Nike;
  • Rohit Bhargava  – Não Óbvio;
  • Salim Ismail, Michael S. Malone e Yuri van Geest – Organizações exponenciais (por que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer a respeito);
  • Frederic Laloux – Reinventando as organizações;
  • Patrick Lencioni – Os 5 desafios das equipes: Uma história sobre liderança.

A seguir, conheça um pouco sobre cada uma das obras.

Edu Ibrahim – Economia Exponencial

O livro de Edu Ibrahim sobre Economia Exponencial, lançado em 2021, é uma foram didática e aplicávle de entender como o avanço exponencial da tecnologia cria a economia de base tecnológica.

A obra, escrita porum expert da maior instituição de inovação do mundo, a Singularity University, explora um futuro econômico de abundância dos recursos e oportunidades de crescimento para pessoas e organizações (e lideranças, por sua vez).

É um convite para pensar uma nova forma de economia e, principalmnete, de inovar através da contracultura tecnológica. 

Guilherme Horn – O Mindset da Inovação

“O mindset da inovação: A jornada do sucesso para potencializar o crescimento da sua empresa” é um reflexão sobre a importância dessa prática dentro dos negócios. Para o autor, inovação não é mais uma opção para a maioria das empresas. 

Ou elas inovam ou estarão fadadas ao fracasso. Mas a boa notícia é que a boa notícia é que não é necessário esperar o seu concorrente inovar para reagir: uma liderança pode ser protagonista neste processo.

São discussões fundamentais para que a cultura inovadora se desenvolva com sucesso. Para isso, ele aborda aspectos como identificar uma disrupção a caminho, incorporar a inovação como cultura organizacional, ter responsabilidade como líder na inovação aberta, e assim vai.

Carla Tieppo – Uma Viagem pelo cérebro (a via rápida para entender a neurociência) 

livro sobre liderança "uma viagem pelo cérebro"

Carla Tieppo oferece uma viagem eletrizante pelo cérebro humano nessa obra. Ela mostra como essa “massa” estranha funciona dentro da sua cabeça com seus 86 bilhões de neurônios em ampla conexãos. 

Todas as criações tecnológicas, obras de artes, expressões faciais e viagens para os espaço tem um denominador em comum: o uso do cerébro. Por isso, o livro se debruça sobre o sistema nervoso por uma via rápida, leve, divertida e acessível.

Aaprender neurociência e conhecer de perto os neurônios é sobre autoconhecimento e pode ser muito valioso para lideranças, mostrando possibilidades de elevar o seu próprio potencial.

Dra. Anna Lembke – Drug Dealer, MD – How Doctors Were Duped, Patients Got Hooked, and Why It’s So Hard to Stop

Esse livro não possui tradução para o português, mas é uma boa sugestão de leitura mesmo em inglês. A doutora Anna Lembke foca essa obra na conexão entre médicos bem-intencionados e a epidemia de medicamentos prescritos.

 Para  isso, a médica revela as forças invisíveis que impulsionam o vício em opioides em todo o país, combinando estudos de caso de sua própria prática com estatística, antropologia cultural e neurociência;

Apesar de não ser diretamente ligado a lideranças, é uma reflexão de outra esferas que dialogam com a atualdiade. São diversas entrevistas com profissionais de saúde, farmacêuticos, assistentes sociais, jornalistas, economistas, advogados e pacientes para desvendar o assunto.

Ozan Varol – Pense como um cientista de foguetes

Ozan Varol convida parte da ideia  que se tem sobre um dos maiores triunfos da tecnologia: ciência de foguetes. Mas a questão é o ápice de certo processo de pensamento que ele envolve e o quanto isso pode ser aproveitado.

Foi com ele que Neil Armstrong deu seu grande salto pela humanidade. E não só isso, permitiu que naves espaciais viajassem milhões de quilômetros através do espaço e chegarem em locais antes impensáveis.

O autor persa apresenta nove estratégias simples da ciência de foguetes que você pode usar para dar grandes saltos na vida e no trabalho (e em cargos de liderança) e chegar até a luta — ou qualquer outro lugar que você queira.

Pascal Finette – Disrupt Disruption: How to Decode the Future, Disrupt Your Industry, and Transform Your Business

Pascal Finette acredita que as histórias populares sobre disrupção falham em identificar as verdadeiras forças subjacentes que levaram ao desaparecimento de ex-líderes de mercado. 

E errar história também traz o risco de trazer lições erradas sobre isso. Questionando o que chama de “besteira narrativa”, o autor oferece uma nova perspectiva sobre a dinâmica da disrupção,

São centenas de entrevistas exclusivas com inovadores de sucesso e líderes de organizações que vivenciaram mudanças de paradigma em seus setores para trazer uma estrutura prática que traga nova compreensão da disrupção.

Arthur Igreja – Conveniência é o nome do negócio

“Conveniência é o nome do negócio: Descubra como a inovação pode facilitar a jornada dos seus consumidores e multiplicar seus resultados” questiona a ideia de que inovar é sinsonimo de tecnologia ou mesmo uma tendência.

Na verdade, a inovação diz respeito a pensar no que é melhor para o seu cliente, ou seja, o que é mais conveniente. A partir disso, o autor ajuda o leitor a facilitar e simplificar a jornada do seu consumidor. 

Os modelos por trás do sucesso de empresas como Amazon e Netflix podem mostrar muito bem, na prática, como inovar e Athur trabalha bem isso. No fim, há uma grande pergunta a se fazer: O que você pode fazer para alavancar o seu negócio e agradar seus clientes? 

Oded Galor – A jornada da humanidade 

livro sobre liderança "a jornada da humanidade"

A obra de Oded Galor é um relato inovador sobre a relação entre o progresso de nossa espécie e o desenvolvimento econômico. Toda a obra é uma pesquisa sobre a evolução humana que desencadeou na teorua unificado do crescimento.

Ele acredita que atualmente a humanidade se encontra em uma nova encruzilhada: o progresso e o meio ambiente parecem ter entrado em rota de colisão. E apesar da situação, ele é otimista quanto ao futuro.

As verdades urgentes do autor oferece lições profundas sobre os avanços da humanidade. Para ele, a igualdade de gênero, o investimento em educação e o equilíbrio da diversidade com coesão social são o que vai permitir a sobrevivênciaa da espécie.

Roman Krznaric – Como ser um bom ancestral: A arte de pensar o futuro num mundo imediatista

Que legado deixaremos para nossos filhos, netos e bisnetos? Para responder essa pergunta, Roman escreveu  “ Como ser um bom ancestral: A arte de pensar o futuro num mundo imediatista”.

A obra busca alertar sobre a necessidade de se liberar do agora para pensar a longo prazo. E são seis maneiras práticas e visionárias de cultivar esse tipo de pensamento que o autor encontrou para deixar um melhor mundo para  filhos, netos e bisneto.

Apesar do pouco tempo para agir, ele acredita que ainda é possível e cientistas, ecologistas, empresários, artistas e ativistas são bons exemplos de figuras estão reinventando a política, a cultura e a economia para nos tornarmos bons ancestrais.

Ben Horowitz – Você é o que você faz: Como criar a cultura da sua empresa

Ben Horowritz acredita que as práticas empresariais modernas podem gerar diversos conselhos práticos para ajudar os executivos a construir uma cultura forte nas organizações.E para mostrar isso, escreveu esse livro.

Em sua visão, a cultura é o modo como a empresa toma decisões. mas se ela não forr moldada conscientemente, será um acidente ou um simples erro. O livro explica como fazer isso a partir de quatro modelos de liderança e construção cultural.

Toussaint Louverture, o líder haitiano da única rebelião de escravos bem-sucedida do mundo; os samurais, que governaram o Japão por 700 anos; Gêngis Khan, construtor do maior império em toda a história; e Shaka Senghor, criminoso que dirigia a gangue mais temível do presídio.

Phil Knight – A marca da vitória: A autobiografia do criador da Nike

Nesse livro, o home por tras da Nike conta sua história, que começa nos seus 24 anos e o caminho que percisou trilhar até chegar onde chegou — o que envolve  50 dolares emprestados do pai e uma missão de sucesso: importar do Japão tênis de alta qualidade e baixo custo. 

A obra detalha  dos riscos que enfrentou dos concorrentes, trazendo tanto as derrotas como as vitórias.Também fala sobre  a criação do nome e da logomarca e o poder dessa identidade visual no mundo.

Os primeiros modelos de tênis e os contratos com grandes atletas também são lmebrandos, assim como s relações com as pessoas que formariam a alma da Nike. Ou seja, seu ex-treinador de corrida, Bill Bowerman, e os primeiros funcionários.

Rohit Bhargava  – Não Óbvio

O futuro pertence a pensadores não óbviso é a premisa do livro de Rohit Bhargava. Ele mostr não é necessário ser um futurologista ou grande inovador para aprender a pensar como um..

MAs isso depende de entender melho o hoje.

A obra é um guia sobre como se tornar um. Ele reune os diversos Relatórios de Tendências Não Óbvia — publicação anual o autor que ajudava diversos leitores a acompanhar seus insights— nessa obra.

São dez novas megatendências revolucionárias que revolucionam a forma como as pessoasm trabalham, agem e pensam. Com os métodos apresentados, líderes podem aprender a prever e identificar tendências para si mesmo e para o mundo ao seu redor.

Salim Ismail, Michael S. Malone e Yuri van Geest – Organizações exponenciais (por que elas são 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que a sua (e o que fazer a respeito)

livro de liderança "organizações exponenciais"

O livro de Salim Ismail (Singularity Unviersity), Michael S. Malone e Yuri van Geest dá origem a um termo de grande valor para o mundo dos negócios: organizações exponenciais. Empresas 10 vezes melhores, mais rápidas e mais baratas que as organizações convencionais.

Para trazer essa conceito, a obra parte de algumas dúvidas: como construir uma empresa que seja tão ágil, hábil e inovadora como as pessoas que farão parte dela? Como competir nesse acelerado mundo novo? Como se organizar para expandir?

A conclusão é que, assim como as funções matemáticas, os negócios se propõem a crescer em um ritmo que acumula ganhos de forma crescente e acelerada — atingindo objetivos em menor tempo e com recursos reduzidos.

Frederic Laloux – Reinventando as organizações

A obra de Frederic Laloux busca repensar a a forma como nos organizamos e propor a possibilidade de trabalhar por um propósito evolutivo, livres para expressar o melhor de seu potencial, para colaborar e construir impacto positivo na sociedade?

Paritindo da ideia de uma eminente revolução no local de trabalho, o autor mostra que o próximo estágio da consciência humana já está em curso. Para ele, se precisa de líderes mais esclarecidos, porém também de estruturas e de práticas organizacionais esclarecidas. 

É uma leitura indispensável para líderes que querem entender melhor esse momento, tendo como referências empresas pioneiras que já entenderam esse movimento. No final das contas, é uma guia de como organizações grandes e pequenas podem operar neste novo paradigma.

Patrick Lencioni – Os 5 desafios das equipes: Uma história sobre liderança

Fechando os livros de liderança, Patrick Lencioni usa seu poder de contar poas histórias apra criar uma fabula envolvente, realista e prática sobre liderança. 

Ele mostra porque certas equipes dão certo e outras não, a partir de cenários e personagens bastante familiares: o funcionário talentoso que não joga para o time; um gerente proativo que assume o trabalho dos outros e um executivo que quer roubar o lugar do chefe.

São instruções claras e diretas para superar problemas como falta de confiança, o medo de conflitos, a falta de comprometimenta e a falta de atenção aos resultados. Além disso, também há um questionário para que você possa avaliar a própria equipe e tomar a melhor decisão.

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Conclusão

Apresentamos 15 livros de liderança que podem virar a chave para você conquistar o cargo que sonha ou tornar-se um gestor muito mais eficiente, principalmente pela sua capaciadde de navegar por muitos assuntos.

Ainda que você esteja muito preparado, sempre há algo novo a aprender, principalmente porque as demandas do mercado mudam constantemente. Buscar inovação será um grande diferencial. 

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“Ter o mindset flexível é imprescindível nesse momento histórico e passa pelo entendimento das nossas emoções”, afirma Carla Tieppo, expert em Neurociência da SingularityU Brazil.

No segundo dia de xTech Legal, Carla Tieppo, expert em Neurociência na SingularityU Brazil e coordenadora da pós-graduação em Neurociência educativa na Santa Casa, trouxe uma incrível perspectiva sobre o bem mais precioso que temos: nossas próprias emoções.

Na Grécia Antiga, Platão e Aristóteles já falavam que as particularidades e singularidades são nossas emoções. Até por isso, como algo tão sensível de ser compartilhado e difícil de explicado, as estas questões foram deixadas de lado no estudo da retórica, abrindo caminho para racionalidade.Isso se estende até os dias de hoje.

Passamos por mais de 3 mil anos de história e a tendência sempre foi suprimir este lado tão pessoal.Porém, como Carla Tieppo retoma: é exatamente ele que toma o cuidado de ampliar a nossa própria realidade.

Carla Tieppo é expert da SingularityU Brazil e abordou o tema de emoções no xTech Legal 5, em 2023

Talvez poucos tenham ouvido o filósofo Baruch Espinoza em seu tempo, pois estavam preocupados com outras questões (religiosas). Mas muitos estão ouvindo o que Antônio Damásio traz sobre essa realidade e Carla Tieppo trouxe insights claros e muito ricos sobre a necessidade do olhar para as emoções, procurando reaprender sobre a maneira com que vivemos o mundo, principalmente com tamanhas transformações digitais.

Afinal, é na emoção, como forma de entender a realidade, sentir o contexto e viver a experiência, que nós vivemos e construímos nossa compreensão de mundo. É na relação corpórea com o espaço, tempo e vivência que criamos constantemente, no centro do cérebro, todas as nossas memórias e aprendizagem.

Tudo isso depende da maneira com que qualificamos nossos sentidos e o estímulo neural. Nosso aprendizado e padrão de entendimento passa por estes aspectos. Por este motivo, Carla Tieppo trouxe a ideia de construir um cérebro preditivo: que consiga ter plasticidade adaptativa, seja vívido e revalide os próprios padrões.

Com esta capacidade é possível ter melhores condutas de execução, aprendizagem e adaptabilidade. Levando em conta todo o contexto que um indivíduo está inserido, é necessário compreender que o sistema emocional qualifica nossa experiência, além de ser o componente principal na questão de relevância e valor que damos a algo. É exatamente neste ponto que tomamos decisões e como iremos agir diante dos aspectos que o mundo nos proporciona.

São as nossas emoções que permitem aceitabilidade dos processos sociais. São elas que nos proporcionam uma ‘janela do mundo’, como Antônio Damásio propõe. Por isso, nossa conduta precisa estar atenta às construções de sentido que damos a nossa realidade, em virtude de reconhecer os tomadores de decisão existentes em nossa perspectiva e construir nossa própria compreensão dos nossos atos.

O desenvolvimento diário deve acompanhar os constantes aprendizados que o mundo exige, principalmente com as atualizações tecnológicas constantes. Como há muito estímulo, informações e novas perspectivas, segundo a expert, há a necessidade de compreender as próprias emoções, para que estejamos preparados.

Entender os novos aparatos tecnológicos, portanto, não se trata apenas de saber como fazer funcionar. É principalmente sobre construirmos nossa capacidade de aprendizado e conhecimento de mundo. A tecnologia está ao nosso favor, desde que aprendamos a utilizá-la como aliada.

O xTech Legal é uma iniciativa da SingularityU Brazil em parceria com o J.Ex que teve sua quinta edição realizada no Learning Village. Não deixe de nos seguir e ficar atento para as novas turmas que serão abertas. Além disso, os cursos sobre pensamento exponencial estão ofertados em nosso site.

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Gestão de qualidade: conceito, como funciona e a melhor forma de implementar

A gestão de qualidade se resume a atividades essenciais no dia a dia da empresa para que ela atinja padrões altos de entrega e resultados. 

No primeiro momento, pode parecer simples e superficial, mas, a verdade é que esse estilo de gestão já existe há bastante tempo e está em constante atualização. E, se ele for aplicado com eficiência, as chances da organização se destacar no mercado são grandes. 

Isso porque existem várias vantagens da gestão de qualidade que ajudam as organizações, desde a padronizarem entregas até reduzir custos desnecessários. 

Então, quer saber como implementar esse modelo de gestão eficiente? Continue conosco até o fim deste artigo. Nele você também vai aprender sobre a origem desse conceito, a importância dele nas empresas e ferramentas para ajudar na implementação. 

Vamos lá!

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O que é gestão de qualidade?

O conceito de gestão de qualidade envolve a ação de monitorar a qualidade de produção de tal forma que ela consiga gerar satisfação total no cliente. 

Para entender exatamente o que é esse tipo de gestão,na prática, é importante saber antes a definição de qualidade, que é voltada para a chegada do produto ou serviço no mercado. 

Basicamente, a qualidade está relacionada com as características de um produto e a quem ele se destina, que no caso é o cliente. Ou seja, esse conceito é avaliado desde a produção de algo até a entrega, com intuito de satisfazer quem recebe. 

Imagine uma empresa de equipamentos eletrônicos. Nessa organização, os colaboradores trabalham em conjunto para produzir esses itens para que sejam úteis e consigam suprir a demanda dos consumidores, certo?

Caso isso não aconteça e o cliente fique insatisfeito, entra a importância da gestão de qualidade para analisar os processos e entender onde pode melhorar. 

Portanto, de forma resumida, o conceito de gestão de qualidade é essa organização das etapas de produção ou prestação de serviços com intuito de potencializar as entregas e deixar os clientes mais satisfeitos. 

A origem da gestão de qualidade

O trabalho e os modelos de produção sempre estiveram presentes na história do mundo. Antigamente eram mais manuais e passaram a ser feitos com auxílio de máquinas. É nessa transformação e passar dos períodos que a gestão qualitativa teve origem. 

Esse termo se atualizou na medida que os anos passaram. Contudo, a origem do conceito de gestão de qualidade moderna está nos estudos do consultor Joseph Moses Juran, que associou o termo com a satisfação do cliente. 

Na prática, esse modelo de gestão começou no século XVIII, quando trabalhadores – como artesãos – buscavam produzir o melhor item para ser útil às pessoas. 

Com a Revolução Industrial muita mão de obra manual foi substituída por máquinas e aqui entra uma das primeiras eras desse modelo de gestão voltada mais para a inspeção. 

Depois de mais períodos históricos, aparece a visão mais estatística da qualidade, que observava a produção em largas escalas e analisava o produto final. 

Em 1950, novos métodos e técnicas são inseridas nessa área para pensar os processos e etapas de produção, bem como a qualidade das entregas. 

A questão interessante de se observar é que esse termo virou um enorme campo de estudo, que está sempre em atualização. 

Como funciona a gestão de qualidade?

como funciona a gestão de qualidade?

A gestão qualitativa precisa ser aplicada em praticamente todas as etapas do processo de produção de uma empresa. 

Nesse sentido, o primeiro passo desse funcionamento é mapear os processos para entender como cada setor funciona, quais são as atividades e os responsáveis por elas. 

Assim, é possível aplicar dois conceitos importantes desse modelo de gestão que são: 

  • controle da qualidade; focado em realizar uma entrega a qual o produto não apresente defeitos e gere satisfação no cliente
  • garantia da qualidade; que tem o objetivo de atuar na manutenção dos produtos para que sejam padronizados e que tenham utilidade. 

Mas, para um bom funcionamento, é necessário prestar atenção para que esse tipo de gestão seja aplicado em todos os processos para que tenha uma inspeção completa da produção de um item. 

Objetivos da gestão de qualidade

A gestão de qualidade nas empresas tem como objetivos evitar falhas e erros que podem acontecer no processo produtivo e, assim, potencializar os resultados. 

Isso porque esse sistema consegue fazer uma análise profunda das etapas de produção e identificar possíveis problemas difíceis de serem encontrados na rotina de trabalho. 

Muitas vezes, esses pequenos problemas podem ser responsáveis por reduzir o valor na entrega final do produto e gerar custos extras para manutenção, por exemplo. Por isso, um dos objetivos da gestão também é reduzir gastos e tapar buracos. 

No final, outros objetivos são criar uma gestão mais transparente, com participação dos colaboradores, e organizar o trabalho em todas as esferas.

Todas essas finalidades seguem a ISO 9001, uma norma da Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO) que procura incrementar processos, aumentar a satisfação e focar no desenvolvimento sustentável. 

Os 7 pilares da gestão de qualidade

Assim como qualquer modelo de gestão, existem pilares específicos que sustentam a gestão de qualidade nas empresas. 

Pensando nisso, listamos os pilares mais importantes para essa área de gestão. Confira abaixo! 

Liderança

A figura da liderança é aquela que está à frente de um grupo e que representa os valores de uma organização. Esse é um dos pilares mais importantes desse tipo de gestão, uma vez que um líder também é um gestor. 

Portanto, é a liderança que vai comunicar a equipe sobre quais as metas que devem ser alcançadas, quais estratégias usar e visões seguir, além de ser o responsável por gerenciar as habilidades dos colaboradores para que atinjam padrões de qualidade.

Visão sistêmica

Outro pilar essencial para a gestão de qualidade nas empresas é a visão sistêmica, que observa as conexões entre as áreas como um todo. 

Ou seja, ao invés de observar apenas um setor específico, esse tipo de visão analisa o sistema inteiro de uma empresa, o que permite entender como tudo funciona e, assim, tomar melhores decisões. 

Foco no cliente

pilares da gestão de qualidade

O cliente está cada vez mais no foco das empresas, e com razão. O relatório anual CX Trends, feito pela Track.co, mostrou que 63,3% das empresas investem na experiência do usuário, o que envolve a satisfação do cliente. 

Ter esse foco é um dos pilares da gestão voltada para a qualidade, que coloca o cliente no centro e como norte para os produtos e serviços atingirem maiores padrões. 

Decisão baseada na análise e avaliação de dados

Os dados existem para mostrar a realidade de algo e indicar caminhos. Isso pode ser feito com decisões baseadas nas análises e avaliações deles, que funcionam como pilar do controle de qualidade. 

De pouco adianta investir em levantamento de dados, se eles forem deixados de lado, correto? Por isso, seguir o procedimento de analisar e avaliar pode levar a tomar decisões certeiras para chegar nos resultados desejados. 

Melhoria contínua

A melhoria contínua também é um dos pilares da gestão qualitativa, uma vez que busca sempre por processos que podem ser incrementados e otimizados. 

Isso é possível porque esse modelo de gestão procura identificar falhas ou lacunas para serem preenchidas com técnicas de padronização e qualidade. Desse jeito, o processo de melhoria é constante. 

Gestão de relacionamento

Uma das partes mais importantes do modelo de qualidade é a gestão de relacionamento, já que permite alinhar valores e ter um comando mais transparente. 

Mas essa gestão não se resume somente aos colaboradores da empresa, por exemplo. Ela é essencial também para estabelecer conexões com fornecedores, investidores e, principalmente, os potenciais clientes. 

Gerenciamento por processos

Por último, o gerenciamento por processos também é um dos pilares para alcançar a qualidade dentro das empresas. 

De forma concisa, esse pilar envolve descrever todos os processos da empresa, isto é, etapas de produção com os responsáveis por cada uma. É como se fosse um grande mapa das atividades da organização, que permite maior análise do todo. 

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Qual é a importância da gestão de qualidade para as empresas?

A importância da gestão de qualidade envolve criar uma imagem exterior da empresa de confiabilidade para os clientes e aumentar os padrões de entrega. 

Esse tipo de gestão é capaz de mostrar aos clientes o comprometimento que as organizações têm de oferecer produtos e serviços de qualidade e que atendam as necessidades deles. 

Com isso, as empresas conseguem fazer com que os clientes se sintam mais satisfeitos e queiram comprar novamente. 

Por fim, outra importância é exatamente a melhoria contínua que a empresa consegue buscar com análise e avaliação dos dados. 

importância da gestão de qualidade

Principais vantagens da gestão de qualidade

Uma das principais vantagens da gestão de qualidade é a maior competitividade que a empresa consegue ter no mercado. 

Um exemplo é que ao seguir as normas da ISO 9001, as organizações conseguem ganhar o certificado do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), que é um diferencial. 

Outra vantagem está na fidelização de clientes, já que esse modelo de gestão procura melhorar a qualidade das entregas e aumentar a satisfação dos consumidores. Desse jeito, eles passam a confiar mais na empresa e tendem a comprar de novo. 

A redução de custos desnecessários também entra como uma das vantagens da gestão de qualidade, visto que a empresa consegue economizar com a otimização de processos. 

Como implementar uma gestão de qualidade eficiente?

Vamos falar agora sobre o passo a passo para implementar uma gestão qualitativa que padronize entregas e potencialize resultados. 

Crie engajamento

O primeiro passo é criar engajamento dentro da empresa, uma vez que colaboradores engajados conseguem contribuir com mais produtividade e superar expectativas. 

Esse engajamento pode ser criado com um modelo de gestão transparente, por exemplo, que torne o ambiente de trabalho mais participativo, com benefícios que ofereçam bem-estar, entre outros. 

Estabeleça prioridades

Quando tudo parece ter o mesmo nível de importância, dificilmente encontramos um caminho para começar. Por isso, é necessário estabelecer prioridades para implementar o modelo de gestão que visa atingir mais qualidade. 

A ideia geral é definir o que mais importa no momento e começar a organizar planos de ação a partir disso para depois seguir adiante com outros pontos. 

Defina métricas e indicadores

No mesmo sentido de estabelecer prioridades, também é preciso definir métricas e indicadores para avaliar de forma qualitativa os processos. Elas funcionam como ferramentas de gestão para monitoramento das etapas produtivas. 

Essas métricas e indicadores de qualidade são conhecidos popularmente como KPIs (Indicador-Chave de Desempenho). O objetivo delas é acompanhar todos os processos para impedir que falhas sejam repetidas e ajudar na potencialização de resultados. 

Colete informações e dados

Como você já sabe, os dados são instruções valiosas para indicar a situação atual de desempenho e o que pode ser melhorado. Por esses motivos, coletar essas informações é essencial para implementar essa gestão. 

É interessante ter uma maneira de registrar esses dados para que eles possam ser visitados sempre que for necessário e até mesmo para servir de comparação com outros registros mais atuais. 

Faça o acompanhamento dos indicadores

Depois de definir as métricas, indicadores e coletar os dados, o último passo é acompanhar todo o levantamento dessas informações. 

Como eles refletem o desempenho da empresa, é necessário ter o monitoramento para estar a par de tudo que acontece. 

É com esse acompanhamento que a gestão consegue ter a visão do que pode ser melhorado de forma frequente e quais erros devem ser evitados para economizar gastos.

Ferramentas que facilitam a gestão de qualidade

ferramentas para gestão de qualidade

Estabelecer uma gestão que tenha como foco melhorar a qualidade geral da empresa precisa juntar a estratégia com a execução. A boa notícia é que existem ferramentas que facilitam esses procedimentos do dia a dia. Algumas delas são: 

  • fluxograma: modelo gráfico que descreve os processos da empresa
  • análise SWOT: técnica que permite identificar pontos fortes e fracos dos processos internos. 
  • ciclo PDCA: método focado na melhor execução de projetos e no aumento de produtividade. 
  • MASP (Método de Análise e Solução de Problemas): ferramenta que possui etapas para entender as causas de problemas por meio de estatísticas e conceitos. 
  • 5w2h: recurso que propõe perguntas gerais para entender uma situação específica. 
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Conclusão

A gestão de qualidade é a chave para a empresa que quer ter melhores padrões de entrega, atingir maior satisfação do cliente e potencializar resultados. 

Para ter uma implementação eficiente, é preciso seguir os passos que envolvem desde a definição de prioridades, até o levantamento de dados para monitorar o desempenho. Além de estabelecer os pilares desse sistema. 

Se isso for feito de forma correta, a empresa pode conseguir reduzir custos ao evitar gastos desnecessários e ainda fidelizar clientes para futuras compras. 

De fato, esse modelo pode ser um diferencial competitivo no mercado e um bom gestor deve estar atento para tudo que pode trazer benefícios para a empresa. 

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O que é gestão administrativa e financeira descentralizada e o que ela significa para as empresas?

A gestão administrativa e financeira descentralizada é uma abordagem de gestão que tem ganhado destaque nos últimos anos, principalmente em organizações que buscam maior eficiência e eficácia na tomada de decisões.

Essa abordagem é caracterizada pela transferência de poder e autonomia para as unidades e departamentos da organização, que passam a ter mais autonomia para gerir seus recursos e tomar decisões estratégicas.

Mas, afinal, o que é a gestão administrativa e financeira descentralizada e porque ela é tão importante para as organizações? E, ainda, como fazê-la? É o que veremos a seguir.

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Qual é a diferença entre uma gestão centralizada e descentralizada?

Antes de falarmos sobre a gestão administrativa e financeira descentralizada, é importante entender a diferença entre uma gestão centralizada e descentralizada.

Na gestão centralizada, todas as decisões são tomadas por um único centro de comando, geralmente na alta gerência ou na diretoria da organização.

Isso significa que as unidades e departamentos não têm autonomia para gerenciar seus próprios recursos e tomar decisões estratégicas.

Esse tipo de gestão é comum em organizações com estruturas hierárquicas rígidas, onde as decisões são tomadas por poucas pessoas em posições de poder.

Já na gestão descentralizada, as unidades e departamentos têm mais autonomia para gerenciar seus próprios recursos e tomar decisões estratégicas, o que permite uma maior flexibilidade e agilidade na tomada de decisões.

Isso é comum, por outro lado, em organizações que acreditam na horizontalidade de um negócio, com maior dinamismo dentro das estruturas organizacionais.

Qual é o objetivo da descentralização?

O objetivo da descentralização é dar mais autonomia e responsabilidade para as unidades operacionais da organização.

Isso permite que os gestores locais tenham mais flexibilidade para tomar decisões e ajustar as operações, de acordo com as necessidades específicas de cada departamento ou unidade.

No entanto, é importante ressaltar que a descentralização não é a solução para todos os problemas de gestão.

É fundamental que a cultura organizacional da empresa seja forte e saudável, que haja uma comunicação aberta e transparente e que os líderes forneçam as ferramentas e os recursos necessários para que as unidades e departamentos possam gerenciar seus próprios recursos.

O que é uma gestão administrativa e financeira descentralizada?

A gestão administrativa e financeira descentralizada é um modelo de gestão que delega as responsabilidades de administração e finanças para os gestores de cada departamento ou unidade da organização.

Isso significa que cada gestor é responsável por gerenciar seu próprio orçamento e recursos, tomar decisões relacionadas à contratação de pessoal, gestão de projetos, entre outras responsabilidades administrativas.

Esse modelo de gestão permite que os gestores locais tenham mais autonomia e flexibilidade na tomada de decisões.

Eles podem ajustar suas operações de acordo com as necessidades específicas de seus departamentos ou unidades, sem a necessidade de solicitar aprovação em níveis superiores.

Para as lideranças, a gestão administrativa e financeira descentralizada pode ser uma solução para lidar com as complexidades e demandas de uma organização em constante mudança.

Ela permite que os gestores locais tenham maior visibilidade e controle sobre seus orçamentos e recursos, o que pode ajudá-los a tomar decisões mais informadas e estratégicas.

Quais são os principais benefícios da gestão administrativa e financeira descentralizada?

principais benefícios da gestão administrativa e financeira descentralizada

A gestão administrativa e financeira descentralizada traz uma série de benefícios para as organizações que optam por esse modelo de gestão.

A partir da descentralização, os gestores locais são capazes de assumir mais responsabilidade e tomar decisões com mais autonomia, o que pode levar a resultados positivos em diversos aspectos da gestão organizacional.

Entre os principais benefícios, podemos destacar:

  • maior autonomia;
  • mais engajamento da equipe;
  • facilidade na tomada de decisões;
  • redução da chance de erros;
  • maior controle financeiro.

Entenda melhor cada um desses pontos a seguir.

Maior autonomia

Um dos principais benefícios da gestão administrativa e financeira descentralizada é a maior autonomia que ela proporciona aos gestores locais.

Com a descentralização, os gestores são capazes de tomar decisões mais rapidamente, sem a necessidade de obter a aprovação de níveis superiores da organização.

Por exemplo, uma empresa de distribuição pode descentralizar suas operações de gestão de estoque, permitindo que os gerentes de cada centro tenham autonomia para tomar decisões relacionadas à compra e armazenamento de produtos.

Dessa forma, os gerentes podem ajustar seu estoque de acordo com as demandas locais, sem a necessidade de obter aprovação do nível superior.

Mais engajamento da equipe

Quando os gestores locais têm mais autonomia e controle sobre suas operações, eles se tornam mais engajados e motivados em seu trabalho.

Eles têm a oportunidade de tomar decisões mais informadas e estratégicas, o que pode levar a um maior senso de propriedade e responsabilidade em relação às suas operações.

Por exemplo, se uma organização de varejo descentralizar sua gestão financeira, cada gerente de loja pode ter mais controle sobre suas finanças, o que pode levar a um maior envolvimento dos funcionários na gestão do orçamento de suas lojas.

Eles podem sugerir ideias para redução de custos ou para investimentos em seus departamentos, o que pode levar a um maior engajamento e motivação.

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Facilidade na tomada de decisões

A descentralização pode tornar a tomada de decisões mais ágil e eficiente. Isso pode levar a uma maior flexibilidade e adaptabilidade da organização às mudanças do mercado ou a situações inesperadas.

Se uma organização de TI descentralizar sua gestão administrativa, cada gerente de departamento pode tomar decisões sobre contratação de pessoal e aquisição de recursos de forma mais ágil e eficiente.

Eles não precisam esperar pela aprovação do departamento central de recursos humanos ou compras, o que pode levar a um maior alinhamento com as necessidades específicas de cada departamento.

Redução da chance de erros

Quando a gestão administrativa e financeira é centralizada, pode haver uma maior chance de erros ou falta de transparência. 

Isso ocorre porque um pequeno grupo de pessoas está tomando todas as decisões e gerenciando todos os recursos da organização.

No entanto, com a descentralização, cada gestor local é responsável por gerenciar seus próprios recursos, o que pode levar a uma maior responsabilidade e transparência.

Ou seja, em vez de ter um impacto em toda a organização, o erro pode ser limitado a um departamento ou unidade, minimizando os efeitos de uma escolha inadequada.

Maior controle financeiro

Com a gestão administrativa e financeira descentralizada, como já falado algumas vezes, cada gestor é responsável por gerenciar seus próprios recursos.

Isso significa que os gestores locais têm uma visão mais clara de seus orçamentos e recursos, o que pode ajudá-los a tomar decisões mais informadas e estratégicas.

Em um cenário prático, isso pode significar a possibilidade do gestor investir em treinamento de funcionários em vez de adquirir novos equipamentos, se ele perceber que a equipe precisa de aprimoramento em determinada área.

Como fazer uma gestão administrativa e financeira descentralizada e eficiente?

como fazer uma gestão administrativa e financeira descentralizada eficiente?

Para implementar uma gestão administrativa e financeira descentralizada eficiente, é necessário estabelecer algumas práticas e processos que garantam a tomada de decisões corretas e a maximização do controle financeiro. Abaixo estão algumas formas de viabilizar essa prática:

  1. estabelecer diretrizes claras: é fundamental que a organização estabeleça direcionamentos para que os gestores locais possam tomar decisões com base nos objetivos e metas da empresa. Essas diretrizes devem incluir informações como orçamento disponível, prioridades, prazos e outras informações relevantes;
  2. definir responsabilidades: cada gestor local deve ter clareza sobre suas responsabilidades em relação aos recursos financeiros e administrativos alocados para sua unidade ou departamento. Essa definição pode incluir a determinação de quem é responsável pela autorização de despesas, pelo monitoramento de gastos e por relatar o desempenho financeiro;
  3. estabelecer um sistema de monitoramento: esse sistema deve permitir que os gestores locais acompanhem de perto o desempenho financeiro de suas unidades ou departamentos. Ele também pode incluir relatórios financeiros regulares, reuniões de acompanhamento e outras ferramentas de controle;
  4. investir em tecnologia: novas tecnologias podem ajudar a simplificar e agilizar a gestão administrativa e financeira descentralizada. Elas podem ajudar a automatizar tarefas rotineiras, como a aprovação de despesas e relatórios financeiros, liberando os gestores locais para se concentrar em atividades mais estratégicas;
  5. promover a colaboração: a parceria entre gestores locais pode ser um fator-chave para o sucesso da gestão administrativa e financeira descentralizada. A organização deve incentivar a troca de informações e o compartilhamento de melhores práticas entre gestores locais, de modo que todos possam se beneficiar da experiência uns dos outros.

Conclusão

A gestão administrativa e financeira descentralizada é uma estratégia que pode trazer muitos benefícios para as empresas: facilitar a tomada de decisões, reduzir erros e aumentar o controle financeiro.

No entanto, para que essa prática seja eficiente, é importante seguir alguns passos, como definir claramente as responsabilidades de cada equipe, investir em tecnologia e garantir a comunicação constante entre as áreas.

E se você é um líder que busca estar sempre atualizado com as tendências e ferramentas do mercado, recomendamos que conheça o Executive Program da SingularityUBrazil.

Estamos falando de uma imersão que pode ajudá-lo a identificar novas oportunidades para a sua empresa e a pensar de forma mais exponencial. Não perca essa oportunidade de se destacar no mercado!

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Ancestralidade, aprendizado e customer centricity são temas no painel “Now What? How to Transform this experience into business results”

Em seu quarto e último dia de evento, o Web Summit 2023 contou com o painel “Now What? How to Transform this experience into business results”, que abordou alguns dos passos que devem ser dados neste momento.

Com mediação de Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, trouxeram perspectivas de aprendizagem, necessidades contemporâneas e até conselhos sobre o comportamento empreendedor.

Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, no Web Summit 2023

Neste ponto, tocaram muito no assunto da aprendizagem. Aprender é um verbo que, geralmente, se perde enquanto crescemos. Mas, tal como nossos ancestrais, é um ato necessário para nosso desenvolvimento diário e incorporação das experiências que o mundo nos traz. É uma necessidade e precisamos compreender a maneira com que aprendemos.

A fim de ressaltar essa importância, Juan Pablo falou sobre a necessidade da humildade e de uma conduta de eterno aprendiz para impulsionarmos novas maneiras de compreender o mundo a nossa volta.

Ao mesmo tempo, Luis Justo destacou o retorno às origens como um ponto de reflexão sobre o que está ocorrendo, na tentativa de aprender e refletir sobre os processos que estão acontecendo.

Afinal, a informação é acelerada e cada vez mais as demandas crescem. Por isso, a meditação também foi um ponto de cuidado na fala do CEO do Rock In Rio, destacando seus pontos de alimentação mental e eliminação de ruídos que todos nós estamos suscetíveis nos estímulos diários.

Ao mesmo tempo, aprender é um ato que exige mudança e percepção, principalmente no mundo dos negócios. O letramento é importante, principalmente neste ponto de compreender o que está acontecendo, enxergar setores e rever o próprio trabalho, como apontou Bruno Stefani.

O cuidado e o acolhimento próprio é essencial para este momento. Se reinventar é parte das habilidades que os especialistas trouxeram para esta conversa. Afinal, ter novas perpectivas, enxergar novas oportunidades de negócio e horizontes possíveis exigem um cuidado para entender o que realmente é necessário a ser construído para o público consumidor.

Afinal, depositamos energia nessas ações. Com isso, os especialistas destacaram o quanto a desburocratização está ajudando neste processo e as oportunidades estão crescendo, com o fomento dos investidores.

Horizontes palpáveis

A mediadora, Poliana Abreu, fez questão de trazer perguntas sobre o cenário contemporâneo e compreensões sobre o que está ocorrendo atualmente. Em uma destas propostas, a temática do aprendizado veio em junção com o modelo de negócio atual.

Neste momento houve uma unidade de respostas sobre o olhar para a inteligência artificial e, principalmente, tentando aliá-la ao trabalho humano, reconhecendo que o consumidor é crucial para o entendimento do negócio.

O CEO da AAA Inovação destacou o quão importante é encontrar a relevância e entender ela como potencial para enxergar valor. Nela, destaca Juan Pablo, é necessário enxergar o que pode ser devolvido ao público e o que pode ser aproveitado no ato de empreender.

Então o cuidado com a tecnologia, como o CEO do Rock In Rio trouxe, e o manejo da inteligência artificial, que Bruno Stefani contou ao público, são necessários aliados aos propósitos humanos de satisfazer o consumidor.

“Como a gente vai integrar tudo que está vindo? Calma. Aguarde um pouco para ver o que irá amadurecer de fato”, contou o especialista Juan Pablo ao falar das constantes inovações tecnológicas que estão repetidamente faladas pelo mundo.

Mas, Luis Justo voltou a ressaltar a importância de entender a própria experiência e reconhecer os consumidores em todo o processo de produção. Com esse olhar, não há segredo para empreender:

“Tenham uma coisa em mente: todo negócio que for fundamentado na experiência humana, vai continuar crescendo. E muito!”, declarou Luis Justo, CEO do Rock in Rio.

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Liderança

Gestão por competências: conheça o conceito, sua importância e como fazê-la na empresa

A gestão por competências é uma abordagem de gestão de talentos nas organizações que se concentra nas competências e habilidades de seus colaboradores. 

Dentre outras coisas, ela envolve avaliar, desenvolver e alavancar competências em toda a organização para criar uma vantagem competitiva. 

Nos últimos anos, a retenção de talentos se tornou um desafio, pois os profissionais já não permanecem muito tempo em uma empresa e, inclusive, buscam mudanças de área. E isso, fatalmente, impacta nos resultados.

Considerando a importância da gestão de competências, preparamos um texto completo sobre o tema. 

Exploraremos o que são competências e seus tipos, o que é esse gerenciamento de competências, por que ele é importante e como fazer essa gestão de modo eficiente.

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Afinal, o que são competências?

As competências referem-se aos conhecimentos, às habilidades e à atitude necessárias para que um profissional seja bem-sucedido na execução de suas funções. 

Isso significa que, se um colaborador sabe realizar algo bem feito, possui uma competência para realizar esta atividade de maneira eficiente.

Exemplos de competências incluem habilidades técnicas (programação ou contabilidade), comportamentais (liderança e resolução de problemas), e funcionais (gerenciamento de projetos).

E quais os 3 principais pontos que baseiam a gestão por competência? A sigla CHA, que significa Conhecimentos (saber teórico), Habilidade (saber prático) e Atitude (vontade de querer fazer. 

Considerando esse conjunto, é  possível vislumbrar melhor a divisão das habilidades em competências técnicas, comportamentais e funcionais.

Tipos de competências

Existem três tipos principais de competências: técnica, comportamental e funcional. 

– Competências técnicas

As competências técnicas ou hard skills referem-se à capacidade de uma pessoa de usar conhecimentos, equipamentos ou softwares específicos para executar sua função em um trabalho. 

É o “saber” e o “saber executar”, provenientes da formação acadêmica e profissional.  Um profissional de programação, por exemplo, deve dominar certos softwares para exercer sua função.

– Competências comportamentais

As competências comportamentais, também chamadas de people skills ou soft skills, se relacionam às atitudes individuais e coletivas do profissional que podem fazer a diferença no desempenho das tarefas  

Elas incluem qualidades como empatia e tomada de decisão que podem ajudar um funcionário a ter sucesso em qualquer tipo de local de trabalho. 

Você sabia, por exemplo, que algumas dessas competências, como comunicação, flexibilidade e liderança, foram mencionadas como a maior lacuna de habilidades entre os recém-formados em cibersegurança em 2022 ao redor do mundo? 

– Competências funcionais

As competências funcionais incluem o conhecimento que uma pessoa possui sobre uma área específica, como orçamento, marketing ou gerenciamento de projetos, o que a ajuda a desempenhar seu papel de maneira mais eficaz. 

Após entender os tipos de habilidades e competências existentes, é hora de se perguntar: o que é a gestão por competências?

O que é gestão por competência?

o que é gestão por competências

A gestão por competências é o processo de avaliação e desenvolvimento das habilidades e dos conhecimentos dos colaboradores, a fim de maximizar seu potencial de desempenho organizacional. 

Neste modelo de gestão de pessoas por competência, o foco é identificar se há convergência entre as habilidades dos profissionais e aquelas necessárias para a organização. 

Ou seja, o perfil dos colaboradores deve ser coerente com as expectativas da empresa.

Então, qual é o objetivo da gestão por competência? Identificar as competências-chave de um indivíduo e fornecer treinamento, recursos e suporte para desenvolver essas competências, de modo que a empresa obtenha uma vantagem competitiva a partir disso. 

Este modelo também pode ajudar as organizações a alinhar melhor as metas dos funcionários com os objetivos organizacionais. Assim, elas experimentarão uma maior eficiência e melhor desempenho no local de trabalho.

Existe diferença entre gestão por competência e gestão de competência?

Sim. Enquanto a gestão de competência foca em resultados para o cumprimento de atividades, a gestão por competência avalia o próprio indivíduo.

Ela é, por isso, mais ampla, pois busca compreender as habilidades que se destacam em um profissional e como elas afetam as atividades e os resultados da empresa.

Por que a gestão por competência é importante?

importância da gestão por competência

A gestão por competências é essencial para empresas que buscam se manter competitivas em um ambiente de negócios em constante evolução. 

Ao avaliar cada funcionário de forma individual, as organizações podem identificar os principais pontos fortes e fracos de sua força de trabalho e alocar recursos adequadamente para desenvolver essas habilidades. 

Isso permite que as empresas:

  • estejam mais bem preparadas para aproveitar novas oportunidades e desenvolver um local de trabalho mais eficiente;
  • equilibrem suas necessidades com a capacidade de entrega dos profissionais, o que aprimora a gestão de talentos e pessoas;
  • garantam que seus funcionários estejam motivados e engajados em seu trabalho, o que resulta em maior satisfação no trabalho e melhor desempenho organizacional;
  • otimizem o processo de recrutamento e contratação, uma vez que os gestores entendem as necessidades organizacionais e as competências que um profissional deve apresentar para supri-las.

Considerando o conceito e a importância da gestão de competências, quem é o setor responsável por ela?

Qual deve ser o setor responsável pela gestão por competência?

Todos os setores são responsáveis por realizar a gestão de pessoas por competências, pois ela só é implementada quando há uma mudança de mindset na empresa, o que afeta diretamente a cultura organizacional. 

O setor de recursos humanos lida com colaboradores desde o começo até o fim de sua jornada na organização, mas a execução do modelo de gestão por competências é conjunta.

Ou seja, ele deve contar com o auxílio das lideranças e dos gerentes intermediários, que são os responsáveis diretos pelo desenvolvimento, avaliação e gerenciamento de competências da força de trabalho. 

As lideranças, por exemplo, podem ajudar a identificar competências específicas necessárias para que sua equipe cumpra suas funções. 

Os gerentes podem garantir que os funcionários recebam o treinamento e os recursos adequados para adquirir e manter essas competências e habilidades. 

Além disso, são responsáveis por monitorar o desempenho dos funcionários, fornecer feedback e ajudar a desenvolver as habilidades necessárias ou implementar ações corretivas conforme necessário.

Agora você já sabe a importância da gestão por competências, é hora de colocá-la em prática!

Como fazer a gestão por competência de maneira eficiente?

como fazer gestão por competência

O modelo de gestão de pessoas por competências foge da prática de empresas tradicionais, pois é focada na habilidade de cada profissional.

Por isso, é preciso ter atenção às ações necessárias para saber como fazer a gestão por competências de maneira eficiente. Os passos essenciais são:

Determine um objetivo claro

Ter um objetivo claro e bem definido quanto às habilidades necessárias para atingir o desempenho esperado do trabalhador é o primeiro passo para estabelecer este modelo. 

É possível separar as expectativas do conjunto “conhecimentos-habilidades-atitude (CHA)” por departamentos, setores ou tarefas.

O que importa é estabelecer equipes alinhadas sobre as expectativas para cada cargo e avaliar os pontos fortes individuais para estabelecer metas realistas para cada membro.

Mapeie as competências básicas e essenciais

O segundo passo para tornar eficaz o modelo de gestão por competências é determinar quais habilidades são necessárias para que os funcionários desempenhem suas funções.

Para tanto, o gestor deve se perguntar também quais são as atividades envolvidas em determinado cargo.

Assim, conseguirá determinar os conhecimentos, habilidades e capacidades que são básicas para realizar as tarefas diárias bem como as principais responsabilidades de cada cargo.

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Observe essas competências na prática

Uma vez que os requisitos essenciais e básicos das competências foram definidos, é importante observar o desempenho dos colaboradores em cada competência específica. 

Isto permite a identificação e conhecimento das habilidades necessárias para cada cargo e auxilia na avaliação do desenvolvimento dos trabalhadores.

Imagine que sua empresa trabalhe com vendas de SaaS, mas não possui uma equipe de pós vendas. Esse é um GAP, uma lacuna que representa a distância entre o estado atual e o desejado.

Para corrigi-lo, é preciso criar um SAC com profissionais que apresentam habilidades de atendimento ao cliente, empatia, relacionamento interpessoal, comunicação e técnicas de venda, certo?

Ofereça treinamento e recursos

dica para fazer gestão por competência

O treinamento é fundamental para o desenvolvimento de competências. Portanto, é importante disponibilizar aos colaboradores os recursos necessários para melhorar seu desempenho, como seminários, cursos on-line, materiais técnicos, entre outros. 

Também é importante oferecer feedback contínuo para que os funcionários possam identificar oportunidades de melhoria.

Um bom exemplo disso ficou retratado em pesquisa realizada em 2020 e publicada na  Revista Brasileira de Administração Científica

Seu objetivo era identificar quais as contribuições da gestão por competências ao desempenho do IBGE na Paraíba. 

Após a análise dos dados, concluiu-se que a forma como a organização enxerga e gerencia seus servidores é um dos principais embaraços ao desempenho do IBGE na Paraíba. Um dos pontos destacados pela pesquisa foi exatamente a limitação no acesso a treinamento e desenvolvimento.

Desenvolva padrões de desempenho para avaliar o progresso

Para que uma empresa implemente este modelo e aproveite as vantagens da gestão por competências, é preciso desenvolver padrões de desempenho para avaliar o progresso.

Esses indicadores servem para medir os níveis de competência dos funcionários e garantir que eles atendam aos níveis de desempenho esperados.

Os resultados são positivos ou negativos? A partir disso, é possível traçar novas ações de correção para as falhas e fortalecer as práticas bem-sucedidas.

Estimule o desenvolvimento contínuo

Por fim, não há como fazer gestão por competências se não houver estímulo ao desenvolvimento contínuo. 

Esse modelo não se limita a avaliar apenas o desempenho dos colaboradores. É também importante incentivar o desenvolvimento contínuo de novas competências e habilidades. 

Por isso, os gestores devem oferecer aos funcionários novas oportunidades para que aprimorem suas capacidades, como palestras, treinamentos em outra área, intercâmbio internacional, entre outros.

Recompensá-los de alguma maneira pela aquisição de novas habilidades também é uma medida interessante, pois isso estimula na criação de um ambiente de aprendizado e desenvolvimento contínuos dentro da organização.

Quais são os benefícios da gestão por competência?

benefícios da gestão por competência

As vantagens da gestão por competências são inúmeras, e isso diz respeito ao conceito deste modelo. Conheça a seguir seus benefícios:

  • permite tomadas de decisões assertivas;
  • estimula um maior engajamento dos colaboradores com a companhia; 
  • gera melhores resultados nos negócios e maior vantagem competitiva;
  • incentiva o desenvolvimento do profissional, seja em soft skills ou hard skills;
  • estabelece as habilidades, competências e atitudes mais importantes e decisivas para a empresa;
  • proporciona um ambiente corporativo mais coeso, pois integra todos os gestores e departamentos no processo; 
  • oferece feedbacks baseados em fatos e dados, o que torna este processo mais assertivo e valorizador dos profissionais;
  • reduz custos provocados pela rotatividade de profissionais com uma melhor gestão dos talentos dentro da organização; 
  • proporciona um setor de recursos humanos mais acurado, já que todas as características necessárias estariam pré-definidas;
  • permite o acompanhamento do desenvolvimento das habilidades individualmente assim como a performance coletiva;
  • direciona os esforços e os recursos para a redução da diferença existente entre as expectativas da empresa e a capacidade produtiva dos colaboradores.
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Conclusão

A gestão por competências é um novo modelo de gestão de pessoas focada em maximizar o potencial de desempenho dos profissionais dentro da empresa a partir de suas competências, habilidades e atitudes.

Por valorizar o que cada profissional tem de melhor, é também uma estratégia importante para a retenção de talentos, a satisfação, a motivação e o clima organizacional como um todo.

O resultado disso é desenvolver negócios que atingem seus objetivos de maneira mais fácil e eficiente, aumentando a vantagem competitiva no mercado.

Para que essa gestão seja possível, é preciso que toda a organização esteja envolvida com esse novo paradigma mental.

Por isso, a presença de uma liderança transformacional será imprescindível, pois ela representa uma nova maneira de motivar e inspirar suas equipes.

Saiba o que é liderança transformacional e confira alguns exemplos!