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“É um erro dizer que dados apenas objetificam os colaboradores”, aponta vice-presidente da Falconi

É impossível dar conta das grandiosidades da empresa, diferentes complexidades exigidas entre o mundo físico e digital, sem dados para analisar a melhor tomada de decisão.

Diferente do que era antes, as empresas, muitas vezes, estão com diversos setores, áreas que se desmembraram em outros grupos, novos prédios e até variações dos prédios existentes.

Fernando Ladeira, que é vice-presidente da Falconi, destacou essa percepção para deixar clara a necessidade de People analytics, como forma de inteligência para que você consiga entender as necessidades dos colaboradores presentes.

Em seu painel no Sest Senat Summit, o vice-presidente da Falconi destacou quanto o algoritmo, inserido na inteligência artificial que maneja estes dados, consegue produzir uma alternativa para dar conta das rotinas existentes.

Com este tipo de manejo para a gestão de pessoas, foi possível compreender algumas previsibilidades, antecipar tomadas de decisões, enxergar questões problemáticas e, ao mesmo tempo, conseguir lidar com a economia dos recursos existentes.

Fernando destaca o quanto este trabalho ainda consegue compreender quem não está pronto para alguma função. Seja pela repetição do erro ou pelo que é perceptível, há uma questão que é sinalizada por este tipo de análise e que pode ser cuidada.

Quando não há essa informação e se perde em uma gama de pessoas e hierarquias, a situação extremamente frágil e as decisões são baseadas em padrões antigos, que talvez já não façam sentido.

“Percebam como é possível que as soluções se tornem customizáveis e personalizáveis. Eu posso lidar com todos os colaboradores da minha empresa e enxergar onde estão os entraves. Administrar recursos é algo extremamente necessário e só é possível com mapeamentos estratégicos.  A economia de recursos tem mostrado uma compreensão e é possível um crescimento, mas ainda tratam isso como tabu e precisa constantemente ser rebatido.”

A melhor forma do RH ser estratégico é se conectar com as dores reais do negócio e entender o que realmente está ocorrendo na empresa, de forma individual também. Por isso, é necessário construir um sistema, com diversidades e outras inteligências, para que consigam trabalhar com o montante de dados e consiga criar insights para isso.

Fernando Ladeira, Vice-presidente da Falconi, deixou clara a necessidade dos usos de dado na área de RH, em seu painel no Sest Summit Senat 2023

O papel do RH hoje

O vice-presidente da Falconi destaca que há uma a complexa função e desejo das empresas nesta área. Em suma, conseguiu identificar que esperam que este setor consiga: acelerar; conseguir desenvolver e enxergar a capacidade de talento; coletar informações; e permitir que o talento tenha seu espaço.

Mas, em sua fala, Fernando destaca que, hoje, só consegue tudo isso graças aos dados.

Com o rastreio, é possível um mapeamento, criação de insights e entendimento sobre a realidade da organização, inclusive nos processos de diretriz e governança da empresa.

Além disso, em seu painel, deixou claro como é necessário expandir esta ideia de gestão de pessoas para todas as áreas da organização. É necessário compreender que o RH hoje precisa de outras inteligências, como a necessidade de um cientista de dados para curar a situação de acordo com os regimentos e diretrizes das questões necessárias de cada área.

Ter uma área que se situe alienada não funciona mais: precisa participar e estar atenta em todos os meandros da organização, com uma integração dos dados trabalhados para que se alinhem em conversas necessárias no exercício de seu trabalho nas empresas.

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“Estamos em outro momento e precisamos alinhar os dados às nossas decisões “, aponta professor de Stanford

A convergência tecnológica está mudando o mundo. Graças à digitalização, diferentes tecnologias criaram um emaranhado digital, no qual, em seu substrato, há registros de dados utilizados em todos os meandros dos acontecimento da nossa realidade.

Essa é uma questão que envolve diretamente o big data, que, por definição, se trata de “um modo de compreender que há um alto volume de dados distribuídos nas realizações digitais, que precisam de elaboração para serem transformadas em informação”, de acordo com Leandro Matos, expert da SingularityU Brazil, em sua fala no Sest Senat Summit.

Com este acúmulo, é possível gerir um processo denominado dataficação: utilizar os dados e fazer deles uma inteligência, na tentativa de análise ou até de captação de recursos. Reconhecer este tipo de realização é perceber que há uma riqueza de produtos que podem se transformar, em benefício de uma empresa ou de um propósito.

Por exemplo, as cidades já estão atuando desta maneira. Os dados registrados a partir de fotos de radares, câmeras de segurança e marcações em redes sociais, recuperados dos aplicativos, são compilados em tempo real, por inteligências artificiais, que ainda produzem leituras para tomada de decisões.

Utilização de centralização dos dados por algumas gerências e países também estão se tornando comuns. No caso, Leandro Matos mostrou uma cooperação relacionada ao país Singapura, onde utiliza a centralização dos dados para navegação dos automóveis. Isso atua também na questão de segurança, preços dinâmicos de pedágio e até a preocupação com os locais que ambos estão se movimentando.

Leandro Matos participou do Sest Senat Summit no painel “Big data aplicado à tomada de decisão no transporte”

Hoje uma das questões complicadas é o armazenamento. Há 90% dos dados mundiais que não são utilizados. É preciso dar volume, sentido e usos à eles. Porém, a maior questão, é que não há manejo pelos próprios donos destes princípios de informações.

O uso de serviços digitais compete já uma dataficação, porém, o que poucos sabem, é que estes dados vão apenas para as empresas que são donas destes serviços. Por isso, Ram Rajagopal, professor de Stanford, e Leandro Matos destacam a importância da diretriz que alia big data nos processos produtivos do trabalho no transporte.

Oportunidades para o uso de big data no Brasil

No Sest Senat, o professor Ram destacou a importância de compreender o momento de acumulação de dados. Afinal, é possível tratá-los, fazer essa gestão de análise, entender que partes precisam de uma atenção maior e otimização pela empresa. Possivelmente até uma automação, de acordo com a infraestrutura.

O especialista destaca que isso já é um acontecimento e não há volta. É necessário se aliar às questões de dataficação. Quando falamos do transporte, ter essa análise de dados é ir além dos processos intuitivos de decisão e de conhecimento empírico histórico.

Os dados são importantes para uma leitura diferente do que já existe e de uma descentralização das tomadas de decisão. Há particularidades que precisem da experiência, mas há também questões que só são mapeadas de acordo com uma captação de grandes cenários, que apenas um grande volume de dados (big data) tratados garante.

Gerenciamento e otimização é uma questão de necessidade e, se estamos perdendo estes dados, pois não estão ao alcance da empresa ou não são possíveis de ser lidos, há uma falha de clareza e perspectivas do próprio negócio.

Professor Ram Rajagopal esteve presente no Sest Senat Summit e deu uma aula sobre “Tecnologias de infraestrutura: desafios e soluções para mobilidade inteligente em áreas urbanas”

Outro ponto é usar os dados para análises de questões que até hoje eram impensáveis, como o futuro. Existe uma estratégia de uso planejamento e previsibilidade de processos, que pode se define como Gêmeos Digitais.

Em sua definição, este programa digital pode mapear os modelos de operação e que toma decisões de planejamento e suporte. Dependendo dos dados que possui e com a captação constante, pode gerir e fazer simulações sobre cadeia de suprimentos, construções, simulações de caminhos e atualizações de planejamento.

Uma questão extremamente interessante é que o mundo caminha para uma digitalização de toda a experiência. O 6G está chegando com otimismo no mercado, com extremo alcance, conexão e oportunidade de constituir uma malha digital em quase todos os principais locais do mundo, diferente do 5G, há uma questão de eficiência e que retira as dificuldades digitais de conexão.

Com esta infraestrutura, cada vez mais dados serão criados e novas leituras podem ser proporcionadas, em diferentes dimensões, já que estamos digitalizando até questões corpóreas. Com este tipo de tecnologia, precisaremos estar atrelados às diretrizes de big data para dar conta destas oportunidades.

Por fim, algo que foi trazido pelo professor Ram Rajagopal, é a construção de centros de distribuição inte