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Como LLMs e Generative AIs estão acelerando a transformação digital da saúde

Onicio Leal Neto
Onicio Leal Neto

Por Onicio B. Leal Neto. PhD em Saúde Pública e Epidemiologia pela FIOCRUZ, pesquisador Sênior do Departamento de Ciência Da Computação, ETH Zurich e Faculty SingularityU Brazil.

A evolução da inteligência artificial está transformando a maneira como lidamos com questões de saúde há mais de uma década. Porém com a popularização da Generative AIs e Large Language Models, materializadas no exemplo mais famoso ChatGPT, é importante entendermos o potencial e velocidade das próximas etapas que a transformação digital em saúde trará à sociedade.

Um estudo recente publicado na JAMA Internal Medicine trouxe à tona um debate fascinante sobre o uso de chatbots, ou assistentes virtuais, na prestação de cuidados médicos. O estudo, intitulado “Comparison of Physician and Chatbot Responses for an Urgent Primary Care Scenario,” comparou as respostas fornecidas por médicos reais e chatbots, evidenciando a crescente relevância da inteligência artificial no contexto da assistência médica.

Acesse o link clicando aqui.

Estudo mencionado sobre o uso de chatbots, ou assistentes virtuais, na prestação de cuidados médicos

Neste estudo, pesquisadores compararam a capacidade dos chatbots em prover informações sobre saúde avaliando a qualidade e empatia das respostas para com os pacientes, comparando suas respostas com as de médicos reais. Os resultados são surpreendentes e desafiam a percepção convencional sobre o papel dos profissionais de saúde no atendimento ao paciente.

Os chatbots utilizados na pesquisa, alimentados por modelos de linguagem avançados, como o ChatGPT, demonstraram um desempenho superior aos médicos em relação a qualidade e empatia das respostas. Mais especificamente, os resultados quando avaliando a qualidade das respostas em “bom” ou “muito bom” foram 3,6 vezes maiores nos chatbots em relação aos médicos. E mais surpreendentemente, quando avaliada a qualidade da empatia, as respostas “empático” e “muito empático” foram 9,8 vezes maiores para o chatbot em relação aos médicos. Essa descoberta levanta uma série de questões interessantes sobre o futuro da assistência médica e o potencial impacto dos chatbots na prática clínica.

Ao explorar a utilização de chatbots na saúde, é importante considerar os benefícios que eles podem proporcionar. Os assistentes virtuais são capazes de fornecer orientações preliminares, responder a perguntas comuns, auxiliar na triagem de sintomas e até mesmo encaminhar casos mais complexos para médicos especialistas. Essa abordagem baseada em inteligência artificial pode agilizar o atendimento, aumentar a acessibilidade aos serviços de saúde e ajudar a aliviar a sobrecarga enfrentada pelos profissionais de saúde.

Achados como este evidenciam a necessidade cada vez maior de pensarmos nos conceitos de AI for Patients ao invés do foco excessivo em AI for Doctors. A área da saúde tem sido beneficiada há alguns anos pelo avanço das técnicas de Deep Learning, mais especificamente a utilização das abordagens de Recurrent Neural Networks (RNNs) e Convolutional Neural Networks (CNNs). Dois exemplos clássicos de aplicação destas que podem ser citados respectivamente são as análises de prontuários eletrônicos via RNN para descoberta de padrões e predição de desfechos clínicos futuros. E ainda a aplicação de CNNs para investigação de padrões em exames de imagens ou histopatológicos. Porém, o aprimoramento das técnicas de processamento de linguagem natural precisa ser fortalecido para a interação com o paciente, e o momento presente das LLMs e Generative AIs vão fornecer importantes aspectos para isso.

Expandindo um pouco mais o impacto que estas tecnologias podem ter na saúde pública, descreveremos abaixo quatro tópicos que merecem atenção sobre como LLMs trarão impactos relevantes num horizonte de curto prazo:

  1. O papel das LLM na Saúde Única (OneHealth)

A Saúde Única ou One Health é um conceito que reconhece a interconexão entre a saúde humana, animal e ambiental. A LLM pode ajudar a promover essa abordagem integrada, fornecendo insights valiosos para epidemiologistas e profissionais de saúde pública. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados, a LLM pode identificar padrões e correlações entre doenças humanas, doenças animais e fatores ambientais. Essas informações são cruciais para melhorar a vigilância epidemiológica, prevenir surtos de doenças e desenvolver estratégias de saúde pública mais abrangentes e eficazes.

2. Abordando os determinantes sociais da saúde

Os determinantes sociais da saúde desempenham um papel fundamental na compreensão das disparidades de saúde em uma população. A LLM pode ajudar a identificar e analisar esses determinantes, como acesso a serviços de saúde, nível de educação, renda e condições de moradia. Ao coletar e analisar dados provenientes de diversas fontes, incluindo mídias sociais, registros de saúde eletrônicos e dados demográficos, a LLM pode fornecer uma visão mais abrangente desses fatores e auxiliar na formulação de políticas públicas mais direcionadas. Dessa forma, a LLM pode contribuir para reduzir as desigualdades em saúde e promover uma abordagem mais equitativa.

3. Saúde Pública de precisão com dados de tecnologias vestíveis

A popularidade das tecnologias wearables, como smartwatches e dispositivos de monitoramento de atividades físicas, tem crescido rapidamente. Esses dispositivos coletam uma variedade de dados relacionados à saúde, como frequência cardíaca, qualidade do sono, níveis de atividade física e até mesmo dados ambientais. A LLM pode aproveitar esses dados para fornecer insights personalizados e em tempo real sobre a saúde de indivíduos e populações. Essas informações podem ser usadas para monitorar e prever doenças, identificar tendências de saúde e oferecer intervenções personalizadas. Com a combinação de tecnologias wearables e LLM, podemos alcançar uma saúde pública de precisão, adaptada às necessidades individuais e coletivas.

4. Continuação da transformação digital da saúde com LLMs

A transformação digital da saúde tem sido impulsionada pelos LLMs, que desempenham um papel fundamental na melhoria dos sistemas de saúde. Esses modelos de linguagem podem ser integrados a plataformas digitais, permitindo o acesso rápido a informações médicas confiáveis e personalizadas. Além disso, os LLMs automatizam tarefas rotineiras, como agendamento de consultas e triagem de sintomas, e facilitam a tomada de decisões baseadas em evidências. A incorporação dos LLMs nos sistemas de saúde promove a eficácia, a agilidade e a equidade no acesso aos serviços de saúde. No Brasil, há vários anos a implementação da transformação digital em saúde liderada pelo setor privado com excelentes exemplos na área de saúde baseada em valor tem sido observada. Entretanto, com a criação da Secretaria Executiva de Saúde Digital do atual governo, por oferecer um arcabouço e ecossistema favorável, parece que veremos uma maior velocidade desta transformação digital no setor público.

Em resumo, a revolução da saúde pública digital, impulsionada pelos LLMs e Generative AIs, está transformando a forma como abordamos questões de saúde. A capacidade dessas tecnologias de fornecer respostas de alta qualidade e empatia, além de seu papel na análise de grandes volumes de dados, na saúde única, na abordagem dos determinantes sociais da saúde e na promoção da saúde pública de precisão, promete um futuro promissor para a assistência médica. No entanto, é fundamental avaliar cuidadosamente as aplicações e limitações dessas tecnologias, garantindo sempre que elas estejam em harmonia com o cuidado humano e os melhores interesses dos pacientes.

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“IA ajuda advogados mais experientes no dia-dia e os mais novos sofrerão com essa automação de novas tecnologias”, afirma CEO da Batista Luz.

No último dia de xTech Legal (11/05), o Learning Village recebeu Luis Felipe, CEO da Batista Luz, para falar sobre as transformações que a tecnologia está proporcionando nos escritórios e, principalmente, na prática jurídica.

A questão central sobre o papo com os desembargadores, juízes e advogados presentes se deu pela questão da produção. Luis enfatizou o quanto seu trabalho se tornou mais rápido e mais ágil, principalmente na construção de peças e apresentações, que são criadas pelas inteligências artificiais.

O CEO do escritório Baptista Luz deixou claro que esta ação é mais rápida e prolífica para sua empresa, principalmente por conseguir olhar mais demandas e ter o cuidado de participar mais de forma analítica e estratégica, ao invés de organizar e despender tempo com peças, construções de processos e primeiras conversas com os interessados.

O último dia do xTech Legal 05 contou com a presença do CEO da Batista Luz para juristas de todas as regiões do Brasil.

Com este tipo de ação, Luis reconheceu que alguns trabalhos serão impactados, como já estão sendo. Juniores e estagiários estão perdendo lugar para estes novos trabalhadores humanos que fazem uso desta nova tecnologia para aumentar a produção.

Ou seja, a tarefa não é eliminar cargos e sim fazer com que novos trabalhadores tenham habilidades de diálogo com a inteligência artificial, ao mesmo tempo que saibam das categorias necessárias no campo do direito, os chamados “Prompters”.

A ideia é: uma nova área que permita que o trabalhador do direito consiga interagir com a inteligência artificial, fazendo as perguntas necessárias e se aproveitando dessa construção e produção rápida para que o trabalho fique mais ágil.

O impacto pode demorar, pois há uma necessidade de que as faculdades/universidades se preparem para isso. Geralmente, o mercado inova primeiro e depois isso é reorganizado nas graduações e centros de pesquisa. Por isso, o profissional de direito do futuro terá algumas questões de atualização e transformação em sua área, em que alguns profissionais podem ficar em defasagem por este hiato entre as necessidades do mercado e o que se aprende na graduação.

Nova área e modelo de trabalho

Na conversa com os presentes no xTech Legal, a preocupação se deu principalmente sobre os impactos das tecnologias no trabalho. Vários pontos foram levantados sobre as produções, seus empregos, reconhecimento da inteligência artificial no trabalho, mas muito se falou sobre os prompters.

Além da questão de trabalho e produção, um ponto que chamou atenção na conversa foi a necessidade desta produção e em como isso derruba sua atratividade em seus anos iniciais.

O trabalho com inteligência artificial funciona de maneira simbiótica: o trabalhador utiliza a IA, com perguntas e demandas, criando peças e outras necessidades. Não é a IA que faz isso no automático, mas sim em simultaneidades. Sem revisão e em co-construção, o trabalho se torna mais rápido em 20 minutos.

Como atualizações de novas tecnologias é um tema extremamente delicado, pois há uma discrepância em nível de classes sociais, regionalização e situação global, a atratividade será um componente crucial para entender quais os tipos de produção que serão consolidados.

Luis Felipe aponta que já há um problema nisso hoje em dia. Muitos, principalmente sêniores, tendem a não utiliza-la e manter o mesmo serviço. O que, no futuro, continua atrasando o estabelecer de novas tecnologias nos processos de produção jurídico e até na demora de tomadas de decisão.

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Profissões do futuro: como se preparar para o mercado em transformação?

Gerentes de produtos, digitais influencers e desenvolvedores de software são algumas das funções que dão um gostinho do que se espera do mercado de trabalho nos próximos anos. 

Essas são profissões que já estão em alta agora. Mas quais são as profissões do futuro?

A cultura data driven é um dos elementos chave para o amanhã e a tecnologia, sem dúvidas, vai ditar muitos dos cargos que surgem e dos cargos que irão sumir.

Por mais que possa ser assustador, a verdade é que as pessoas precisam estar prontas para essas mudanças. E os líderes, mais ainda.

Nesse artigo, vamos explorar o mundo das profissões do futuro: o que ela são, como elas se relacionam com as mudanças no mercado, o que é ser preciso para lidar com um novo contexto e, claro, como se preparar para ele. Vamos lá?

Leia também: Como o mundo VUCA tem impactado as empresas?

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Quais são as principais mudanças no mercado de trabalho?

O futuro do trabalho está passando por uma série de transformações significativas que têm impactado profundamente as profissões e as habilidades necessárias para se destacar na carreira.

A evolução da tecnologia, a globalização, as mudanças demográficas e as preocupações com a sustentabilidade são algumas das principais tendências que representam isso.

De acordo com o relatório Future of Jobs, do Fórum Econômico Mundial, 50% das habilidades devem mudar nos próximos cinco anos e dá destaque a duas competências fundamentais: a criatividade e a flexibilidade — tomando o lugar do “saber inglês”.

Além disso, quando se fala sobre mudanças no mercado de trabalho, é impossível não falar sobre a pandemia de COVID-19.

Indiscutivelmente, ela acelerou algumas das tendências já existentes nesse ramo, como o aumento do trabalho remoto e a necessidade de habilidades digitais.

O relatório, que foi feito em 2020, já reforçava uma ideia que segue fazendo sentido: as mudanças nas práticas de negócios provocadas por esta pandemia consolidam ainda mais formas novas de trabalhar.

Da mesma maneira, esse estudo da Mckinsey sobre o futuro do trabalho após a COVID-19 também mostra que os empregos em áreas de trabalho com níveis mais altos de proximidade física provavelmente passarão por uma transformação maior.

Isso, por sua vez, provoca efeitos indiretos em outras áreas de trabalho à medida que os modelos de negócios mudam em resposta.

O impacto da tecnologia no mercado de trabalho

impacto da tecnologia no mercado de trabalho

A tecnologia é o cerne da questão. Não há como negar o tamanho dela dentro desse mercado — sua presença cresce tanto pelo próprio contexto pandêmico como pela sua capacidade de aumentar a competitividade entre os negócios.

Naturalmente, a presença dessa força transformadora coloca em evidência algumas funções que se baseiam nela, como é o caso da Tecnologia da Informação. E isso gera uma demanda direcionada também.

Nesse cenário, a McKinsey faz uma previsão de 1 milhão de profissionais a menos do que vagas abertas em 2030. Segundo o relatório, o Brasil forma um profissional de TI para cada 11 administradores ou advogados.

Esse aumento de ritmo também amplia o déficit de profissionais da área. 

No mesmo caminho a Brasscom aponta que a demanda brasileira por profissionais nas áreas de software, serviços de TIC e TI In-House deverá alcançar 797 mil vagas em cinco anos (de 2021 a 2025).

Tudo isso impulsionado por um investimento estimado em R$413,5 bilhões em tecnologias de transformação digital, sobretudo, no que envolve nuvem, internet das coisas e big data.

Além do impacto da falta de profissionais, as profissões atuais também passam a ser redesenhadas para se adaptarem às tecnologias. Ou seja, ela passa a mudar a natureza do trabalho em muitas profissões.

A análise de dados, por exemplo, passa a ser primordial em áreas como marketing e finanças, exigindo novas habilidades dos profissionais.

A realidade virtual e aumentada também estão transformando a forma como as pessoas trabalham, com novas possibilidades de treinamento, simulação e colaboração.

O que são as profissões do futuro?

O termo “profissões do futuro” consiste no conjunto de carreiras e habilidades que são consideradas estratégicas para o mercado de trabalho em um futuro próximo.

São aquelas que estão em vista de uma alta procura no futuro e que têm potencial de crescimento em um mundo, nesse caso, cada vez mais tecnológico e globalizado.

Elas também surgem a partir das novas demandas da sociedade e do mercado: necessidade de lidar com grandes volumes de dados, de desenvolver novas tecnologias ou de cuidar da saúde e do bem-estar das pessoas em um mundo em constante mudança.

No entanto, é sempre bom lembrar: as profissões do futuro não se limitam apenas às áreas tecnológicas. O importante é estar aberto a novas experiências e oportunidades, e disposto a se adaptar às mudanças que certamente virão.

Quais são as principais profissões do futuro?

quais são as profissões do futuro?

Pesquisas, como a do Institute For The Future (IFTF), mostram que 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram nem criadas. Mas, até serem, algumas já devem entrar no radar.

Abaixo, destacamos algumas das profissões do futuro e o que elas significam.

Facilitador de TI

O facilitador de TI é responsável por ajudar equipes a trabalhar de maneira mais eficiente, integrando tecnologia e processos para otimizar o fluxo de trabalho. Esse profissional vai ter um papel fundamental na melhoria da produtividade e do desempenho da empresa.

Detetive de dados

O detetive de dados é um especialista em análise de dados, que trabalha para extrair insights e informações valiosas a partir de grandes volumes de informações.

Esse profissional deve ser requisitado em empresas que buscam aprimorar sua estratégia de negócios com base em dados.

Técnico de saúde de IA

O Técnico de saúde de IA é responsável por desenvolver e manter sistemas de inteligência artificial para a área da saúde, diagnosticando e examinando pessoas por meio dessa tecnologia.

Esse profissional trabalha para melhorar diagnósticos, tratamentos e prevenção de doenças, utilizando as mais avançadas tecnologias e algoritmos de aprendizado de máquina.

Diretor de portfólio genômico

O diretor de portfólio genômico é um profissional que atua no campo da genética, utilizando informações genômicas para desenvolver novas terapias e tratamentos personalizados para pacientes.

Esse profissional vai ser fundamental em empresas que buscam inovar e liderar o mercado de saúde.

Gestor de ecorrelações

O gestor de ecorrelações é responsável por gerir e manter boas relações entre a empresa e seu ecossistema, incluindo fornecedores, clientes, parceiros e comunidades. Esse profissional deve ter um papel fundamental em empresas que buscam ser mais sustentáveis e responsáveis.

Guia de loja virtual

O Guia de loja virtual é um profissional que atua no comércio eletrônico, ajudando os clientes a encontrar produtos e serviços de acordo com suas necessidades e preferências. Esse profissional faz sentido em um mundo em que as compras online se tornam cada vez mais comuns.

Alfaiate digital

O Alfaiate digital é um profissional que atua no campo da moda, utilizando tecnologias digitais para criar roupas e acessórios personalizados para cada cliente.

Esse profissional é fundamental em empresas que buscam inovar e se destacar em um mercado competitivo.

Corretor de dados pessoais

O corretor de dados pessoais é um profissional que atua na proteção de dados pessoais, ajudando as empresas a se adequar às novas leis e regulamentações de privacidade.

Esse profissional vai ser muito útil em um mundo em que a privacidade dos dados é um tema central nos negócios.

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Por que é importante conhecer as profissões do futuro?

Compreender as profissões do futuro é crucial para se manter atualizado e preparado para as mudanças no mercado de trabalho.

De maneira geral, aqui estão alguns motivos pelos quais é importante conhecer essas profissões:

  1. preparação para as tendências do mercado: a identificação das profissões emergentes pode ajudar a direcionar seus esforços de desenvolvimento profissional e capacitação. Isso pode permitir que você se adapte rapidamente às mudanças do mercado de trabalho;
  2. oportunidades de carreira: saber quais profissões estão em alta pode permitir que você descubra novas caminhos para investir. Conhecer as habilidades e qualificações necessárias para essas profissões pode ajudá-lo a se preparar para futuras oportunidades;
  3. competitividade no mercado de trabalho: ao acompanhar as mudanças no mercado de trabalho, você pode se tornar um candidato mais competitivo. Saber quais habilidades e conhecimentos são valorizados pelos empregadores sempre pode ser uma carta na manga para se destacar em sua área;
  4. contribuição para o desenvolvimento de sua empresa: se você é um líder empresarial, estar a par das tendências de trabalho pode permitir que você crie uma equipe de funcionários diversificada, multidisciplinar e capaz de se adaptar às mudanças do mercado.

Basicamente, é um tipo de conhecimento que sempre vai ser útil, seja pelo conhecimento ou pelo uso.

3 habilidades necessárias para as profissões do futuro

habilidades necessárias para as profissões do futuro

À medida que o mercado de trabalho evolui, as habilidades necessárias para ter sucesso em uma carreira também mudam.

Portanto, há três habilidades-chave que são particularmente importantes para as profissões do futuro: inteligência emocional, pensamento crítico e rapidez na tomada de decisão.

Ao desenvolver essas habilidades, os profissionais estarão bem posicionados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho em constante mudança.

É importante lembrar que as habilidades necessárias para as profissões do futuro podem variar de acordo com a indústria e a função, mas todas elas podem ser aplicáveis ​​em uma ampla variedade de carreiras.

Vamos entendê-las a seguir.

Inteligência emocional

A capacidade de compreender e gerenciar suas próprias emoções, bem como entender as emoções dos outros, é uma habilidade essencial para as profissões do futuro.

A inteligência emocional ajuda a criar relacionamentos positivos, comunicar de maneira eficaz e lidar com conflitos de forma construtiva.

Pensamento crítico

Em um ambiente de trabalho que muda rapidamente, a capacidade de analisar informações de maneira objetiva e tomar decisões bem informadas é fundamental.

O pensamento crítico envolve a habilidade de avaliar informações, identificar problemas e gerar soluções criativas.

Rapidez na tomada de decisão

As profissões do futuro exigirão tomadas de decisão rápidas e precisas. A capacidade de avaliar rapidamente as informações disponíveis e tomar decisões informadas é essencial.

A tomada de decisão rápida e eficaz pode ajudar a impulsionar o sucesso nos negócios, especialmente em um ambiente de trabalho acelerado.

Como se preparar para as profissões do futuro?

Se o futuro vai ser diferente para os profissionais, nada mais justo que eles estejam preparados para isso. E isso envolve constante atualização, desenvolvimento de habilidades e capacidade de adaptação. Entenda um pouco melhor a seguir.

Esteja sempre atualizado

Uma das principais dicas para se preparar para as profissões do futuro é estar sempre atualizado.

 Isso significa que você deve acompanhar as notícias do mercado de trabalho, o que há de novo em relação a tecnologias e as tendências da sua área de atuação.

Invista em cursos e treinamentos para aprimorar suas habilidades e conhecimentos. Além disso, é importante desenvolver a habilidade de aprender continuamente, já que as mudanças são constantes.

Desenvolva habilidades técnicas e comportamentais

Não basta estar atualizado. Um líder precisa desenvolver habilidades e competências. Para as profissões do futuro, a demanda por profissionais com habilidades em tecnologia, como programação e análise de dados, será cada vez maior.

Mas isso não precisa se limitar à técnica, porque as habilidades comportamentais, como comunicação, liderança e colaboração, também serão valorizadas.

Seja flexível e adaptável

Ser flexível e adaptável às mudanças se tornou capacidade básica para os profissionais do futuro. O mercado de trabalho está em constante evolução, e é preciso ser capaz de acompanhá-lo.

Estar aberto a novas ideias e formas de trabalhar — e disposto a aprender a se reinventar — deve ser entendido como parte do processo.

Quais profissões devem desaparecer no futuro?

800 milhões de empregos em todo o mundo podem ser automatizados até 2030 — de acordo com um relatório do McKinsey. Para se ter uma ideia, isso representa um quinto do total de empregos que existem.

Mas isso não precisa ser visto de forma tão alarmante: o relatório também entende que a automação pode criar novos empregos em tecnologia, ciência e engenharia. De toda forma, algumas das profissões ameaçadas são:

  • operador de telemarketing: com o aumento de chatbots e assistentes virtuais, a necessidade de ter um atendente humano para lidar com clientes reduz;
  • digitador: com a tecnologia de reconhecimento de voz cada vez mais aprimorada, a demanda por digitadores também pode diminuir;
  • motorista de caminhão: a longo prazo, a existência de caminhões autônomos pode eliminar a necessidade de motoristas humanos;
  • repórter de jornal impresso: os jornais impressos, em menor circulação, reduzem a demanda por profissionais que atuam nessa área, se limitando apenas ao online;
  • caixa de banco: popularização dos serviços bancários online e aplicativos de pagamento também faz com que essa profissão não seja mais necessária.

No entanto, muitas vezes pode haver oportunidades de transição para outras áreas dentro da mesma empresa ou setor.

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Conclusão

A constante mudança virou regra no mercado de trabalho, e para se manter competitivo e preparado para o que vai vir, é preciso acompanhar as profissões do futuro.

Entre as forças transformadoras, não podemos esquecer da tecnologia — um dos principais fatores impulsionadores, seja criando novas funções ou repensando aquelas que já existem.

Estar preparado para essas mudanças é o que vai separar os bons profissionais dos excelentes profissionais, principalmente quando o assunto é liderança.

Mesmo que algumas profissões percam força, sempre haverá espaço para novas carreiras e oportunidades. O importante é estar disposto a se manter relevante no mercado de trabalho.

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“A faca que corta o pão é a mesma que pode matar alguém”, destaca CEO do RiR ao falar de IA enquanto uma ferramenta

De cara, no painel “Now What? How to Transform this experience into business results”,  com mediação de Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, e participação de Luis Justo, CEO do Rock In Rio, destacou o quanto a inteligência artificial precisa ser lida, aprendida e utilizada com cuidado.

Não se trata apenas de um medo ou alguma complicação futura, como nos filmes. A questão atual foi trazida com um tom de cuidado, entendendo que a automatização é um processo que pode otimizar várias outras questões, mas precisam ter o trabalho humano para que os melhores resultados sejam conquistados.

Ao lado de Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, os especialistas destacaram como os novos modelos de negócio, que utilizam IA, são importantes para enxergar a complexidade do mundo que está sendo construído.

Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, no Web Summit 2023

Neste ponto, Luis Justo deixou claro que uma das maiores habilidades hoje é fazer com que a automatização seja um instrumento de utilização humana e não apenas uma condição final para a produção – tal como a Amrapali, no dia anterior. E olhar a tecnologia como uma ferramenta para a própria ação do ato de empreender.

Ao mesmo tempo, Poliana Abreu destacou o quão importante é a tentativa de continuar aprendendo e cada um dos especialistas destacou a sua respectiva estratégia. Desde uma autoanálise, tentando reconhecer hábitos e repetições, como aprender algo novo toda semana e tirar lições sobre as experiências que ocorreram.

Por isso, destacaram a principal ação que os levaram a ter o sucesso: a capacidade de se reinventarem e utilizarem a tecnologia ao seu favor, com “humildade e aprendizado eterno”, como destacou Juan Pablo Boeira, para conseguir aliar este instrumento às necessidades de cada negócio.

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Ancestralidade, aprendizado e customer centricity são temas no painel “Now What? How to Transform this experience into business results”

Em seu quarto e último dia de evento, o Web Summit 2023 contou com o painel “Now What? How to Transform this experience into business results”, que abordou alguns dos passos que devem ser dados neste momento.

Com mediação de Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, trouxeram perspectivas de aprendizagem, necessidades contemporâneas e até conselhos sobre o comportamento empreendedor.

Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, no Web Summit 2023

Neste ponto, tocaram muito no assunto da aprendizagem. Aprender é um verbo que, geralmente, se perde enquanto crescemos. Mas, tal como nossos ancestrais, é um ato necessário para nosso desenvolvimento diário e incorporação das experiências que o mundo nos traz. É uma necessidade e precisamos compreender a maneira com que aprendemos.

A fim de ressaltar essa importância, Juan Pablo falou sobre a necessidade da humildade e de uma conduta de eterno aprendiz para impulsionarmos novas maneiras de compreender o mundo a nossa volta.

Ao mesmo tempo, Luis Justo destacou o retorno às origens como um ponto de reflexão sobre o que está ocorrendo, na tentativa de aprender e refletir sobre os processos que estão acontecendo.

Afinal, a informação é acelerada e cada vez mais as demandas crescem. Por isso, a meditação também foi um ponto de cuidado na fala do CEO do Rock In Rio, destacando seus pontos de alimentação mental e eliminação de ruídos que todos nós estamos suscetíveis nos estímulos diários.

Ao mesmo tempo, aprender é um ato que exige mudança e percepção, principalmente no mundo dos negócios. O letramento é importante, principalmente neste ponto de compreender o que está acontecendo, enxergar setores e rever o próprio trabalho, como apontou Bruno Stefani.

O cuidado e o acolhimento próprio é essencial para este momento. Se reinventar é parte das habilidades que os especialistas trouxeram para esta conversa. Afinal, ter novas perpectivas, enxergar novas oportunidades de negócio e horizontes possíveis exigem um cuidado para entender o que realmente é necessário a ser construído para o público consumidor.

Afinal, depositamos energia nessas ações. Com isso, os especialistas destacaram o quanto a desburocratização está ajudando neste processo e as oportunidades estão crescendo, com o fomento dos investidores.

Horizontes palpáveis

A mediadora, Poliana Abreu, fez questão de trazer perguntas sobre o cenário contemporâneo e compreensões sobre o que está ocorrendo atualmente. Em uma destas propostas, a temática do aprendizado veio em junção com o modelo de negócio atual.

Neste momento houve uma unidade de respostas sobre o olhar para a inteligência artificial e, principalmente, tentando aliá-la ao trabalho humano, reconhecendo que o consumidor é crucial para o entendimento do negócio.

O CEO da AAA Inovação destacou o quão importante é encontrar a relevância e entender ela como potencial para enxergar valor. Nela, destaca Juan Pablo, é necessário enxergar o que pode ser devolvido ao público e o que pode ser aproveitado no ato de empreender.

Então o cuidado com a tecnologia, como o CEO do Rock In Rio trouxe, e o manejo da inteligência artificial, que Bruno Stefani contou ao público, são necessários aliados aos propósitos humanos de satisfazer o consumidor.

“Como a gente vai integrar tudo que está vindo? Calma. Aguarde um pouco para ver o que irá amadurecer de fato”, contou o especialista Juan Pablo ao falar das constantes inovações tecnológicas que estão repetidamente faladas pelo mundo.

Mas, Luis Justo voltou a ressaltar a importância de entender a própria experiência e reconhecer os consumidores em todo o processo de produção. Com esse olhar, não há segredo para empreender:

“Tenham uma coisa em mente: todo negócio que for fundamentado na experiência humana, vai continuar crescendo. E muito!”, declarou Luis Justo, CEO do Rock in Rio.

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Quais são os certificados de sustentabilidade e porque as empresas devem ter?

A preocupação com soluções sustentáveis tem se tornado um movimento forte no mundo corporativo. Mas além da teoria, as empresas precisam encontrar formas práticas de fazer isso.

Uma delas é o certificado de sustentabilidade.

E ainda que isso seja uma tendência, nem todas as organizações fazem isso de maneira sistêmica.

Em 2021, um estudo do Instituto FSB Pesquisa para a Beon descobriu que quase 80% dos executivos afirmaram que questões sociais são importantes nos negócios.

Mas, na prática, a relação é inversamente proporcional: só um pouco mais de 20% realizam gestão e acompanhamento dos temas ESG relevantes.

Há um longo caminho para que as organizações façam uma adesão em massa das práticas sustentáveis e o certificado é um passo importante nessa trajetória.

Por isso, nesse artigo vamos falar mais sobre esse documento para que você, como liderança, entenda não só o que é, mas quais existem, qual é a importância e como conquistar esses selos. Tenha uma excelente leitura!

Leia também: Quais são os tipos de empreendedorismo? Conheça os principais e escolha o melhor para você

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O que são certificados de sustentabilidade?

Certificado de sustentabilidade é uma certificação concedida a empresas e organizações que demonstram práticas sustentáveis em suas atividades.

É como se ele fosse uma prova de que a empresa adota medidas para minimizar o impacto ambiental de suas atividades e também considera as questões sociais e econômicas envolvidas em sua operação.

Os critérios para obtenção do certificado de sustentabilidade podem variar de acordo com a organização responsável pela concessão, mas geralmente envolvem:

  • avaliação dos impactos ambientais, sociais e econômicos da empresa;
  • gestão de resíduos e consumo de energia e água;
  • políticas de compras sustentáveis e envolvimento com a comunidade.

O objetivo do certificado de sustentabilidade é incentivar as empresas a adotarem práticas mais sustentáveis, promovendo a proteção do meio ambiente e a melhoria das condições sociais e econômicas.

Obter o certificado de sustentabilidade pode ser um processo desafiador, mas é uma forma importante de demonstrar o compromisso da empresa com a sustentabilidade e de estabelecer uma vantagem competitiva no mercado, a partir da economia verde.

Principais tipos de certificados de sustentabilidade

Existem vários tipos de certificados de sustentabilidade que podem ser concedidos a empresas e organizações. Conheça as principais:

  • Certificação ESG;
  • Certificação Bonsucro;
  • Certificação 2030 Today;
  • Certificação Renovabio;
  • Carbon Trust Standard;
  • LEED (Leadership In Energy and Environmental Design);
  • ISO 14001;
  • Rótulo Ecológico da ABNT;
  • Imaflora.

A seguir, vamos apresentar melhor cada uma delas.

Certificação ESG

Uma das mais conhecidas, a certificação ESG é uma avaliação do desempenho ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês) das empresas.

Em última análise, é uma forma de demonstrar o compromisso das empresas com a sustentabilidade e com a responsabilidade social e corporativa.

Ela avalia como as empresas lidam com questões relacionadas ao meio ambiente, à sociedade e à governança corporativa, buscando incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis e responsáveis.

Na avaliação ESG, são levados em conta critérios como gestão de riscos, diversidade e inclusão, emissões de gases de efeito estufa, políticas de transparência e ética, entre outros.

Certificação Bonsucro

A Certificação Bonsucro é uma avaliação da sustentabilidade na produção de açúcar e etanol.

Criada em 2008, tem como objetivo incentivar a produção de biocombustíveis de forma responsável e sustentável, levando em consideração os impactos sociais, ambientais e econômicos da produção de cana-de-açúcar.

Para receber a certificação Bonsucro, as empresas precisam cumprir com uma série de critérios estabelecidos pela organização, que incluem o uso de recursos hídricos, saúde e segurança do trabalhador e redução do impacto ambiental, por exemplo.

A certificação Bonsucro é reconhecida internacionalmente, por isso é uma forma de demonstrar o compromisso das empresas nesse setor.

Certificação 2030 Today

A Certificação 2030 Today é uma iniciativa que visa incentivar a adoção de práticas sustentáveis por empresas e organizações em todo o mundo, ajudando a alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU até o ano de 2030.

Para receber a certificação 2030 Today, as empresas precisam demonstrar que estão adotando práticas de sustentabilidade em suas operações, contribuindo para o cumprimento das metas.

Ela também faz parte de um programa dentro de plataformas digitais, que vai orientar as instituições no processo de transformação, de maneira prática e direta.

Para isso, ela avalia o que a empresa já faz e o que pode evoluir, construindo uma agenda de economia ambiental.

Certificação Renovabio

Certificado de sustentabilidade Renovabio

A Certificação Renovabio é uma iniciativa do governo brasileiro para incentivar a produção de biocombustíveis de forma sustentável Seu propósito é promover a redução das emissões de gases de efeito estufa a partir de fontes renováveis.

Usinas certificadas no programa Renovabio, regulamentado pela Lei 13.576/2017, contribuem para a redução de gases de efeito estufa recebendo créditos CBIOs (Certificados Brasileiros de Incentivos) válidos por 3 anos após o reconhecimento do certificado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Para a emissão do Certificado Renovabio, a firma inspetora e o produtor/importador de biocombustíveis deverão atender aos requisitos da Resolução ANP n° 758, de 23 de novembro de 2018.

Com ele, os agentes produtores são capazes de demonstrar sua contribuição individual na redução da quantidade específica de gases responsáveis pelo efeito estufa.

Carbon Trust Standard

Essa certificação é destinada a indústrias com base no consumo de energia e água, e emissão de CO2. O Carbon Trust avalia questões de sustentabilidade atuais e futuras para construir estratégias com empresas e organizações que sejam sustentáveis, mas também rentáveis.

Ele fornece serviços de certificação voluntária para esquemas de rotulagem de carbono. Ao realizar verificações minuciosas das pegadas de carbono das organizações e produtos, a Carbon Trust oferece marcas de qualidade a empresas que cumprem rigorosos padrões e critérios.

Sendo assim, possui diretrizes para que as organizações consigam tornar os seus processos mais sustentáveis e, assim, reduzir as agressões causadas ao meio ambiente.

Ao incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa por empresas e organizações em todo o mundo, a certificação Carbon Trust Standard ajuda a promover um modelo de desenvolvimento mais equilibrado e sustentável.

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LEED (Leadership In Energy and Environmental Design)

EED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema de certificação ambiental para edificações desenvolvido pelo US Green Building Council (Conselho de Construção Verde dos Estados Unidos).

Baseada na construção verde, esse selo de sustentabilidade estabelece critérios para a construção de edifícios sustentáveis e de baixo impacto ambiental.

A certificação LEED avalia o desempenho do edifício em relação a uma série de critérios, incluindo o uso eficiente da água, o uso de materiais sustentáveis, a eficiência energética, a qualidade ambiental interna, a gestão de resíduos e a inovação em design.

Dependendo do número de pontos obtidos, o edifício pode receber uma das quatro certificações possíveis: Certified, Silver, Gold ou Platinum.

ISO 14001

Certificado de sustentabilidade ISO 14001

A ISO 14001 é uma norma internacional que estabelece diretrizes para a gestão ambiental de empresas e organizações. Ela ajuda as empresas a controlar e reduzir seus impactos ambientais, garantindo a conformidade com as leis e regulamentações ambientais aplicáveis.

Ela define uma série de requisitos para o estabelecimento e implementação de um sistema de gestão ambiental eficaz, que possa ser aplicado a qualquer tipo de organização, independente do seu porte, atividade ou localização geográfica. Esses requisitos incluem:

  • definição de uma política ambiental;
  • identificação de aspectos e impactos ambientais relevantes;
  • elaboração de objetivos e metas ambientais;
  • implementação de programas de gestão ambiental;
  • avaliação de desempenho ambiental, entre outros.

A certificação ISO 14001 é voluntária e reconhece que a empresa ou organização está comprometida com a gestão ambiental responsável e sustentável, seguindo as melhores práticas e padrões internacionais.

Rótulo Ecológico da ABNT

O Rótulo Ecológico da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é um programa de certificação voluntário que reconhece e incentiva a produção e o consumo de produtos e serviços que apresentem menor impacto ambiental em relação aos concorrentes.

O programa é baseado em critérios ambientais pré-estabelecidos e voluntários, que abrangem todo o ciclo de vida do produto ou serviço, desde a extração de matérias-primas até a disposição final.

Esses critérios levam em consideração aspectos como a redução do consumo de água e energia, a minimização da geração de resíduos e emissões, a utilização de materiais ecológicos e recicláveis, entre outros.

O Rótulo Ecológico da ABNT é reconhecido como um selo de sustentabilidade no mercado brasileiro, e serve como uma forma de diferenciar seus produtos e serviços, demonstrando o compromisso com a sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente. 

Para os consumidores, o Rótulo Ecológico da ABNT pode ser uma ferramenta útil na hora de escolher produtos e serviços mais sustentáveis e responsáveis.

Imaflora

A certificação Imaflora é um selo de sustentabilidade criado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), organização não governamental brasileira que atua na promoção do manejo florestal e agropecuário sustentável.

A certificação Imaflora é concedida a empresas e produtores rurais que cumprem com os critérios estabelecidos pela organização.

Esses critérios levam em consideração aspectos como a preservação da biodiversidade, o respeito aos direitos trabalhistas, a segurança alimentar, a gestão responsável dos recursos naturais, entre outros.

A certificação Imaflora é um importante instrumento para a promoção da sustentabilidade na produção rural, incentivando práticas mais responsáveis e garantindo a qualidade dos produtos agrícolas e florestais comercializados no mercado.

O selo vale no mercado brasileiro e internacional como um indicador de qualidade e confiabilidade. Por isso também, pode ser utilizado pelos produtores para agregar valor aos seus produtos e aumentar sua competitividade no mercado.

Por que é importante ter um certificado de sustentabilidade?

importância dos Certificados de sustentabilidade

A sustentabilidade é uma das formas de mostrar que negócios têm adotado práticas mais sustentáveis. E é isso que os consumidores buscam.

Um estudo da Union + Webster realizado em 2019 determinou que a maioria dos brasileiros, 87%, prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Junto a esse dado, 70% das pessoas estavam dispostas a pagar mais por eles.

Mas além de ser uma demanda do mercado, existem três outros motivos que fazem com que o certificado de sustentabilidade seja importante: impacto ambiental, credibilidade empresarial e melhora nos processos.

Impacto ambiental

Naturalmente, ao adotar práticas sustentáveis, as empresas contribuem para a preservação do meio ambiente e reduzem seu impacto negativo na natureza.

A certificação de sustentabilidade atesta que as práticas adotadas pela empresa se alinham com os padrões ambientais e que a empresa está comprometida em reduzir sua pegada ecológica. Logo, isso terá, de fato, um efeito positivo no planeta.

Credibilidade empresarial

Empresas com certificado de sustentabilidade tendem a ser mais bem avaliadas pelos consumidores e pela sociedade em geral.

Além disso, como falamos, a certificação também pode ser uma vantagem competitiva no mercado. Ela mostra que a empresa se preocupa com questões socioambientais e está empenhada em promover uma sustentabilidade econômica.

Melhoria dos processos

Para buscar a certificação de sustentabilidade, as empresas são obrigadas a revisar seus processos e identificar áreas de melhoria.

Esse processo pode levar a mudanças significativas na forma como a empresa opera, reduzindo custos e aumentando a eficiência.

Como ter um certificado de sustentabilidade para sua empresa?

como ter um certificado de sustentabilidade

Para que uma empresa possa obter um certificado de sustentabilidade, é necessário seguir algumas etapas importantes. Abaixo estão algumas dicas que podem ajudar um líder a obter um certificado de sustentabilidade para sua empresa:

  1. avalie a sustentabilidade atual da empresa: antes de buscar uma certificação de sustentabilidade, é importante entender o estado atual do negócio em relação às práticas sustentáveis. É preciso identificar pontos fortes e áreas onde há oportunidades de melhorias. A realização de uma auditoria ambiental pode ser uma boa maneira de avaliar o impacto ambiental da empresa e identificar áreas de melhoria;
  2. defina objetivos claros: com base na avaliação inicial, é importante definir metas para a empresa em relação à sustentabilidade. Essas metas devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido. Mas, basicamente: o que sua empresa quer conquistar com essas práticas?
  3. implemente práticas sustentáveis com base na inovação: para atingir as metas e objetivos definidos, é necessário efetivar práticas sustentáveis na empresa. Isso pode incluir a adoção de novas tecnologias mais eficientes, a redução do uso de energia e água, o uso de materiais recicláveis, entre outros. Tudo vai depender dos processos empresariais e quais são as certificações que ela busca.
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Conclusão

O certificado de sustentabilidade é um dos primeiros passos para uma empresa que quer ir em direção a uma política empresarial mais responsável com as pessoas e o meio ambiente.

Estamos falando não só de uma prática importante pela demanda dos clientes dos negócios, como também de algo que pode trazer benefícios financeiros e operacionais para a empresa, ao mesmo tempo que favorece o planeta.

Para conseguir certificações ambientais, é preciso avaliar onde sua empresa se encontra agora, quais são seus objetivos a partir disso e, implementar práticas sustentáveis com base na inovação.

Líderes que pensam no futuro precisam entender como as tecnologias vão contribuir para um amanhã mais limpo.

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Inovação

Negócios inovadores: quais as tendências para 2023

O que o ditado “camarão que dorme a onda leva” tem a ver com negócios inovadores?

Essa é uma expressão bem popular e provavelmente você já ouviu antes. 

Ela pode caber em vários contextos, mas uma das principais mensagens que ela passa é sobre estar atento ao que acontece em volta para não ser levado para trás. 

Isso pode ser adequado para o contexto empreendedor de negócios inovadores, pois é um meio que também requer muita atenção para o que está acontecendo ao redor. 

Ou seja, atenção para as tendências do mercado, perfil dos consumidores, processos inovadores que empresas adotam para gerar valor e muito mais. 

Tudo isso é essencial para a criação ou aplicação de negócios inovadores. 

E, desse jeito, você não é levado para trás.  

Porque ter um negócio inovador é diferencial para continuar presente no mercado e aumentar os resultados. 

Por essa razão, dedicamos esse conteúdo para te mostrar quais são as tendências de negócios inovadores em 2023 e ideias para você se inspirar. 

Boa leitura! 

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O que são negócios inovadores na prática?

Antes de entender o que são negócios inovadores, vamos rapidamente pensar sobre o que é inovação. 

De forma bem resumida, a inovação é uma nova solução para um problema que já é velho. 

Só que o conceito pode ser bem amplo, ainda mais no mundo empresarial de negócios. 

Muitas vezes, o inovador é visto somente como algo que é diferente. 

Mas não necessariamente o diferente é inovador.

Isso porque a inovação procura trazer abordagens e soluções variadas que ainda não tinham sido trazidas para resolver uma questão. 

O ponto é que existem diferentes tipos de inovação que envolvem mudanças significativas no modo que as coisas são feitas, ou pequenas melhorias em determinados processos, ou até algo mais radical. 

Dito isso, os negócios inovadores na prática são os que aplicam algo novo ou adaptam processos para que ele seja melhorado e, dessa forma, gere valor. 

Inclusive, uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feita pelo Instituto FSB Pesquisa, apontou que 80% das empresas médias e grandes que inovaram entre 2020 e 2021 tiveram aumento de produção e lucro. 

Com esses dados, é possível notar a importância que a inovação pode ter no seu negócio. 

E são vários os negócios inovadores pelo mundo que criaram novos procedimentos em busca de gerar mais valor e trazer eficácia para concorrer no mercado. 

Isso traz outras vantagens também como desenvolvimento da criatividade e aumento da produtividade. 

Além de que esses benefícios podem ser potencializados e expandidos no meio corporativo se houver a relação entre inovação e tecnologia

Quais são as tendências para os negócios inovadores em 2023?

tendências para negócios inovadores em 2023

O primeiro passo para ter ideias de negócios inovadores é observar as tendências do mercado. 

Afinal, o perfil do consumidor pode indicar quais áreas serão tendências e valem mais a pena investir. 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, conhecido como Sebrae, preparou um ebook chamado “As tendências de negócios para 2023”

Nesse ebook, dados foram levantados sobre o consumidor estar mais exigente e informado, o que traz a necessidade dos empreendedores também terem essas características. 

Além disso, esse levantamento indicou que as tendências para 2023 envolvem inteligência artificial, realidade virtual aumentada, empreendedorismo responsável e social, e-commerce e outros. 

É interessante observar que após o período de pandemia, o perfil do consumidor teve fortes mudanças. 

O digital se consolidou de vez e trouxe a ascensão do e-commerce, que também é uma tendência de negócio inovador para 2023. 

Só para se ter uma ideia, a receita do e-commerce no Brasil em 2022 cresceu U$ 8,1 bilhões em relação com 2021, de acordo com a pesquisadora Retail X, do Reino Unido. 

Outra mudança no perfil do consumidor que influencia as tendências para 2023 é a maior preocupação com o meio ambiente e o compromisso que as empresas assumem nessa parte. 

Por exemplo, é comum as pessoas pesquisarem se a empresa testa produtos em animais antes de realizar uma compra. 

Ou então checar se a organização possui certificados de sustentabilidade, que funcionam como uma prova de que a organização leva em conta práticas sustentáveis e questões sociais nas operações. 

Prestar atenção nos interesses do consumidor é um jeito de estar atento para as tendências e, assim, pensar em ideias de negócios inovadores. 

5 ideias de negócios inovadores para se inspirar com exemplos

É certo que inovar pode ser um desafio para algumas empresas, mas muitas vezes é necessário. 

Ainda mais quando o cenário é de constante transformação digital e aumento da competitividade no mercado. 

O relatório feito em parceria pelas empresas de pesquisa chamadas Grupo Altimeter e Capgemini Consulting apontou que empresas internacionais encontram dificuldades para inovar. 

Ainda segundo a pesquisa, isso acontece porque essas empresas possuem gestões mais ultrapassadas de desenvolvimento. 

Dessa forma, elas não conseguem acompanhar as mudanças que o mercado requer. 

Contudo, acompanhar as tendências do mercado como uma empresa inovadora é diferencial para ter um negócio de sucesso com vários resultados. 

Pensando nisso, listamos a seguir algumas ideias de negócios inovadores para ajudar nesse processo de criatividade e inspiração.

Cosméticos veganos

Provavelmente, de uns anos para cá, você deve ter visto alguma propaganda ou campanha que criticava a realização de testes em animais para produtos cosméticos e afins. 

Isso também se relaciona com o perfil do consumidor, que tem procurado se informar mais antes de fazer uma compra. 

Hoje em dia, o fato de uma empresa se posicionar contra o teste em animais e ter os produtos livres disso pode ser necessário para o consumidor fazer a aquisição dele. 

Os consumidores estão mais conscientes sobre os problemas ambientais do mundo e dispostos a mudar em partes a forma de consumo. 

Além de que esses produtos veganos tem como característica serem totalmente naturais, isto é, sem adições químicas. 

negócios inovadores de cosméticos veganos

Então, chama ainda mais atenção por ter vantagens para os cabelos, pele, unhas e corpo no geral.  

Nesse sentido, os cosméticos veganos são destaque para tendências inovadoras para 2023 e para outros anos. 

Inclusive, um relatório da Fortune Business Insights projetou que esse mercado de cosméticos veganos deve alcançar U$ 24,79 bilhões de movimentação até 2028. 

Logo, o cenário é benéfico para negócios que vendem itens de higiene pessoal veganos, por exemplo. 

Ou um que escolha se especializar em maquiagens veganas que reforcem o compromisso com a sustentabilidade e livre de testes em animais. 

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Dropshipping

Quem atua com compras e vendas, usualmente precisa aprender a lidar com estoque. 

E ter uma boa gestão e um planejamento estratégico nessa questão pode ser o segredo para o sucesso de empreendedores

Algumas estratégias são adotadas para lidar com o armazenamento de produtos como a gestão de estoque funcional ou então o estoque inteligente. 

Basicamente, elas têm como objetivo evitar que o produto fique parado no estoque e, assim, perca validade, estrague ou deixe de ser uma venda. 

Pensando em todo esse cenário, uma alternativa que tem crescido cada vez mais é o dropshipping. 

Você já imaginou em realizar vendas sem ter que se preocupar com estoque ou com a logística de entrega? 

Essa é a realidade que o dropshipping traz. 

Ele é um tipo de gestão de e-commerce no qual o empreendedor pode fazer as vendas por meio de uma loja virtual, por exemplo, e toda a parte da entrega fica de responsabilidade do fornecedor. 

É como se o vendedor fosse apenas a ponte de ligação entre o consumidor e o fornecedor. 

Vamos supor que você tenha um e-commerce e um consumidor adquiriu um produto no seu site. 

A partir desse momento, você só precisa levar esse pedido para o fornecedor e ele vai cuidar da parte de embalar, etiquetar e enviar o produto para o cliente. 

O dropshipping é um dos negócios inovadores pelo mundo que ficou conhecido com o desenvolvimento tecnológico e dos comércios online. 

Existem vários exemplos de negócios dentro dessa área, que podem ser para comercializar jóias, produtos eletrônicos, itens de decoração, entre outros. 

Produtos para animais de estimação

negócios inovadores de produtos para animais de estimação

É comum já pensar no cachorro como o primeiro animal de estimação, mas existem vários outros como gatos, peixes, aves e por aí vai. 

Nos últimos anos, a procura por adoção de pets vem crescendo de forma considerável e contínua. 

Não é à toa que hoje encontramos várias pessoas que são mães e pais de pets. 

É claro, então, que ter um animal de estimação é como ter a responsabilidade de cuidar de alguém da família. 

Nesse sentido, o cuidado está envolvido com a procura por diferentes pet shops ou lojas online de itens para esses animais. 

Afinal, o pet precisa de ração, brinquedos, biscoitos especiais e tudo isso pode servir de inspiração para negócios inovadores. 

Para ter uma noção do tamanho dessa área, o Censo do Instituto Pet Brasil (IPB) de 2021 apontou que o Brasil ocupa a terceira colocação mundial em número de animais domésticos.

A projeção de faturamento desse setor em 2022 era de R$ 58,9 bilhões, ainda segundo o IPB. 

Há vários negócios inovadores pelo mundo que apostam na comercialização de rações especiais ou em serviços como hotel para animais de estimação, por exemplo. 

Portanto, produtos e serviços para esses bichinhos fazem parte de ideias para negócios inovadores que estão em tendência. 

Alimentação plant-based

De um tempo para cá,  o cenário do mercado para alimentação também teve mudanças significativas e foi renovado. 

Um tipo de nutrição que está cada vez mais em tendência é a plant-based. 

Como o nome já sugere, ela é baseada em alimentação de vegetais, cereais e tudo que não seja de origem animal. 

Um dos motivos é que esse tipo de alimentação reflete na preocupação do consumidor com o meio ambiente, que faz parte do novo tipo de perfil mapeado. 

Ou seja, ele reflete no interesse pelo empreendedorismo social, de impacto e responsável com a sustentabilidade. 

Além disso, os vegetais e legumes, principal base dessa alimentação, são muito ricos em nutrientes essenciais para o corpo. 

Alimentos como feijões, grãos e frutas, que compõem esse tipo de nutrição, possuem vitaminas, fibras, minerais e outros nutrientes que contribuem para uma boa saúde. 

A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) pediu que fosse feita uma pesquisa pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) para examinar hábitos alimentares. 

Essa pesquisa revelou que 46% dos brasileiros entrevistados ao redor de todo país deixam de consumir carne de qualquer origem uma vez na semana, por simples opção própria. 

Pode parecer simples, mas essa mudança de hábito dá espaço para o mercado de alimentação plant-based se desenvolver ainda mais. 

Sem contar que constantemente as pessoas estão em busca de alimentos mais naturais e saudáveis, contemplados nesse tipo de alimentação. 

É possível aproveitar essa tendência para montar algum negócio inovador nessa área como vender hambúrgueres, nuggets ou frangos feitos a base de vegetais. 

Ou escolher por comercializar produtos congelados e pré-prontos que sejam plant-based. 

São várias as opções para apostar nessa tendência. 

Aplicativos para exercícios físicos e saúde

negócios inovadores para aplicativos de exercícios

Como foi possível perceber, a saúde é um dos temas de maior interesse que o consumidor tem atualmente. 

Assim sendo, uma outra ideia de negócio inovador para se inspirar é na área de aplicativos para exercícios físicos e saúde. 

Há vários casos de pessoas que passaram a se preocupar mais com o bem-estar e saúde depois do período de pandemia. 

Inclusive, muita gente começou a fazer exercícios ao ar livre como corridas, caminhadas, bicicleta, entre outros. 

E nisso também aumentou a procura por aplicativos que podem auxiliar nessas atividades. 

Esse auxílio pode ser feito, por exemplo, com um aplicativo que mede o tempo e as calorias gastas em uma corrida ou um que determina o horário para se exercitar, por exemplo. 

Outro exemplo de aplicativo é um que monitora os treinos e acompanha o progresso de cada um. 

Certamente, não faltam opções para se inspirar nessa tendência em constante crescimento. 

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Conclusão

Negócios inovadores são capazes de se manterem ativos e atualizados no mercado em busca de mais resultados. 

Isso se dá porque atendem tendências de consumo e de gestão pautadas na inovação para gerar mais valor. 

Gostou desse conteúdo?


Então leia também sobre gestão da inovação e seu impacto nas empresas! 

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Inovação

Qual é a sustentabilidade no agronegócio e como promovê-la?

A FAO prevê que até 2050, quando a população mundial ultrapassará 9.7 bilhões de pessoas, haverá uma necessidade adicional de 60% na produção alimentícia global – um grande desafio considerando os recursos disponíveis para suprir tal demanda.

Para alcançar crescimento econômico duradouro, organizações de diversos setores têm buscado implementar o desenvolvimento sustentável. 

Nessa jornada, modelos de performance como ESG vem se tornando um padrão frequente para avaliar a viabilidade dos negócios. 

E no agronegócio especificamente, o caminho para isso envolve aumentar a eficiência no campo e garantir a preservação do meio-ambiente.

Pensando nesses dois elementos como aliados, resolvemos então trabalhar um tema fundamental na atualidade: a sustentabilidade no agronegócio.

A seguir, vamos entender o que isso significa, quais são seus pilares, qual é a importância e como promover essa relação nos negócios. Tenha uma excelente leitura!

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O que é sustentabilidade no agronegócio?

A sustentabilidade no agronegócio pode ser entendida como um modelo de produção que visa à sustentabilidade econômica, social e ambiental na agricultura e pecuária.

Na visão da ONU, a sustentabilidade corresponde ao desenvolvimento que “encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.”

É o equilíbrio entre a proteção do meio-ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais e a geração de resultados sustentáveis para as partes interessadas, como os produtores, trabalhadores rurais, governos e empreendimentos.

Para que o agronegócio consiga ser sustentável, o seu propósito deve girar em torno objetivo de atender às demandas de produção e a qualidade de vida das pessoas.

Pilares da sustentabilidade

Além de entender a relação da sustentabilidade com o agronegócio, é fundamental compreender o que o pensamento sustentável se baseia.

A seguir, vamos apresentar os três pilares desse conceito: ambiental, social e econômico. Acompanhe!

Ambiental

O primeiro pilar é relacionado à sustentabilidade ambiental, que tem por objetivo reduzir os danos ambientais causados pelas atividades agrícolas, como a poluição do solo e da água.

Ou seja, as boas práticas socioambientais na agricultura, na pecuária e nas demais atividades rurais visam, antes de tudo, a conservação da vida ambiental associada a ela.

Isso envolve o uso sustentável da terra e das águas, além da preservação de ecossistemas e espécies animais. Enfim, todos esses fatores precisam ser considerados para a realização de atividades agrícolas baseadas nessa pauta.

Social

O segundo pilar é a sustentabilidade social, que busca promover melhores padrões de qualidade de vida para as pessoas que trabalham no campo e para quem consome os produtos a partir dele.

A sustentabilidade social considera questões como a proteção dos direitos humanos, o programa de segurança alimentar, a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

Sendo assim, o desenvolvimento sustentável no agronegócio exige repensar as formas de trabalho dentro dessa dinâmica.

Econômico

Em último lugar, temos o pilar econômico. Esse terceiro aspecto refere-se à sustentabilidade financeira do setor agrícola, que visa proporcionar retornos sustentáveis para as empresas, através da otimização da produção e dos lucros.

A sustentabilidade econômica do agronegócio tem muito a ver com a produtividade. Quando se faz um uso inteligente de recursos, aliado à tecnologia, por exemplo, a sustentabilidade econômica significa redução de custos e mais lucratividade.

Vale dizer que isso vai além de garantir que um negócio permaneça rentável, mas também fazer com que esses ganhos sejam alcançados a partir de uma governança adequada com os demais pilares.

Qual é a importância da sustentabilidade para o setor agrícola?

importânicia da sustentabilidade para o agronegócio

A sustentabilidade é importante para o setor agrícola por vários fatores. Pode parecer até mesmo óbvio falar que preservar o meio ambiente é importante, mas não deixa de ser um ponto fundamental dessa prática.

De acordo com a FAO, como falamos, a população mundial irá crescer consideravelmente até 2050, o que vai gerar também mais demanda.

Isso significa que se não houver uma preocupação generalizada com a conservação dos recursos naturais, o setor agrícola será prejudicado e, ao mesmo tempo, cada vez mais prejudicial — seja pelos agrotóxicos, pelo desmatamento ou pela poluição em geral.

No entanto, a importância ainda vai além disso. Estamos falando de melhorar as condições dos trabalhadores, otimizar a produtividade no campo e, ainda, proporcionar alimentos saudáveis para o consumo das pessoas.

A sustentabilidade no agronegócio brasileiro

Apesar de estarmos falando do agronegócio de maneira geral, a participação da sustentabilidade nesse setor brasileiro também é um ponto muito importante.

A grande disponibilidade de terra adequada para atividades agropecuárias faz do Brasil um setor crucial da agricultura e da pecuária, com um gigantesco retorno financeiro.

Somente em relação ao valor bruto da produção agropecuária em 2022, estamos falando de R$ 1,19 trilhões.

Mas onde entra a sustentabilidade nesse processo? Ainda que exista um longo caminho e complexo a percorrer, existem iniciativas importantes para essa jornada.

Dados de 2022 mostraram que durante os processos de produção agropecuária, desde o plantio até a colheita, o Brasil está entre os países que mais reduzem a emissão de gases de efeito estufa.

Esse estudo foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na projeção da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Além disso, de acordo com dados da Secretaria Executiva da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP) quase 70% das propriedades agrícolas do país usam alguma tecnologia — podendo ser na área de gestão no cultivo e colheita da produção.

Ou seja, o apoio da tecnologia como ferramenta de produtividade e sustentabilidade tem ganhado mais espaço. 

E ainda em relação a ações governamentais, podemos citar também o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), por exemplo.

Ele foi criado em 2010, oferecendo uma linha de crédito para financiar práticas sustentáveis na produção agropecuária.

Em dez anos, essa ação conseguiu implantar 6 tecnologias descarbonizantes em mais de 52 milhões de hectares e evitou a emissão de mais de 170 milhões de toneladas de carbono. Mas há um aspecto mais particular que precisamos abordar.

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Participação da tecnologia na sustentabilidade e agronegócio

O grande elo que facilita a relação entre esses dois personagens, dentro e fora do Brasil, é a tecnologia. O avanço científico e o incentivo à criação de ferramentas são grandes impulsionadores da sustentabilidade da atividade agropecuária.

A inovação é o que tem feito com que o desejo de “produzir mais em uma mesma área” tenha se tornado realidade.

Dessa forma, termos como “agricultura digital” ou “agricultura 4.0” ecoam cada vez mais no mercado.

 E é por isso que muitas iniciativas têm emergido nos últimos anos, inclusive no Brasil, com foco na criação de produtos e soluções inovadores para o setor. Essas são as chamadas “AgTechs”, ou startups do agronegócio.

Softwares de gestão, equipamentos de sensoriamento remoto e produtos à base de organismos biológicos são algumas das principais soluções oferecidas por elas.

Por sua alta tecnologia, elas têm se desenvolvido, principalmente, próximas de regiões produtoras ou de instituições de pesquisa reconhecidas pela atuação no agro.

Esse é o caso do Instituto Agronômico de Campinas (Campinas – SP), e da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP (Piracicaba – SP).

Esse crescimento, inclusive, já é quantificado: segundo o Radar AgTech Brasil 2020/21, existem 1574 startups do agronegócio no Brasil.

Quais são os principais desafios da sustentabilidade no agronegócio brasileiro?

Ainda que tenhamos apresentado diversos pontos, não podemos deixar de falar também sobre os principais desafios que existem dentro dessa aliança. A seguir, vamos abordar os três principais.

Contextos legados e contrários à tecnologia

A conciliação entre a demanda de alimentos, grãos e materiais para infraestrutura rural com a necessidade de se valorizar e preservar os produtos ambientais pode ser facilitada com elementos tecnológicos.

É por isso que o primeiro ponto é que existem contextos culturais mais resistentes ao avanço tecnológico, especialmente nos pequenos produtores. Nesse caso, trata-se da dificuldade de absorver as inovações — principalmente as mais modernas — que requerem conhecimento.

Custo elevado da implementação

Além disso, há ainda o desafio dos custos: as novas tecnologias podem ter um custo inicial mais elevado. Isso acaba por excluir os produtores que não possuem recursos o suficiente para sustentar essas soluções.

Em outros casos, acaba por criar uma barreira para a mentalidade de “custo mínimo e lucro máximo”. Ou seja, até mesmo quando existe o dinheiro, esse pode ser um desafio na hora de implementar.

Necessidade de uma mudança coletiva de pensamento

O último desafio é de ordem mental: mudar o pensamento da sociedade brasileira em relação à sustentabilidade no agronegócio. De modo geral, as pessoas tendem a associá-lo apenas a pensar mais no meio ambiente.

Embora isso já seja um motivo por si só, a sustentabilidade não é apenas uma questão de uso sustentável da terra e das energias renováveis. Ela também abrange as relações coletivas, a produtividade, o emprego sustentável, a saúde e bem-estar dos trabalhadores e consumidores.

Como promover a sustentabilidade no agronegócio?

como promover a sustentabilidade no agronegócio

Aqui está o grande papel da sustentabilidade nesse setor: estimular o crescimento e reduzir as emissões. Claro que a tecnologia é parte essencial para a promoção da sustentabilidade no agronegócio. Mas é preciso entender como é esse uso.

Existe um conjunto de práticas que podem tornar o cultivo, a pecuária e qualquer outra atividade rural mais sustentável. Além do que falamos antes, vamos exemplificar alguns aspectos nos próximos tópicos!

Uso de energia renovável

As fontes de energia renováveis, incluindo eólica, solar e hidrelétrica, são algumas das soluções de sustentabilidade mais eficientes no agronegócio.

Ao investir nessas fontes, as empresas podem reduzir o seu impacto ambiental ao mesmo tempo que melhoram a rentabilidade.

Instalação de sistemas de captação da água

O uso sustentável da água é outra preocupação para o agronegócio. Para isso, as empresas têm investido cada vez mais em sistemas de captação, como cisternas e outros reservatórios. Isso permite que elas economizem água, pois aproveitam a fonte pluvial.

Utilização de estações meteorológicas

As estações meteorológicas fornecem dados confiáveis ​​sobre temperatura, umidade e chuvas, que ajudam as empresas do agronegócio a programar sua produção. Ou seja, dá para saber usar no momento e a quantidade certa de água na cultura.

Adoção de softwares de monitoramento de gado

Os softwares de monitoramento de gado são novas tecnologias fundamentais. Eles permitem que as empresas rastreiem o desempenho dos animais, proporcionando um melhor controle e planejamento de pastos.

Esses sistemas podem entregar dados como doenças, consumo de água e ganho de peso, por exemplo.

Uso de drones nas atividades diárias

o uso de drone para a sustentabilidade no agronegócio

Os drones também têm papel na sustentabilidade. Por exemplo, eles podem ser usados ​​para monitorar o pasto de gado, avaliar a qualidade do solo, controlar as ervas daninhas na região.

Investimento em agricultura vertical

A agricultura vertical tem se mostrado uma alternativa sustentável para os agronegócios. Ela permite um melhor uso dos recursos, reduzindo o impacto ambiental, além de economizar tempo e água.

Apoio da inteligência artificial

Dados da Statista apontam que até 2030, todos os setores do agronegócio vão contar com mais de 25 milhões de dispositivos conectados à inteligência artificial para otimizar seus serviços.

O grande benefício da IA é gerar estudos sobre o clima e fornecer informações para facilitar na tomada de decisão. Como ela é uma inteligência capaz de aprender, com o tempo, vai se tornando ainda mais eficiente para o local de plantio ou pecuária. 

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Conclusão

A sustentabilidade no agronegócio é fundamental para garantir a continuidade do setor. É esse desenvolvimento, por meio da união dos pilares econômicos, ambientais e sociais, que consegue fazer grandes mudanças nesse meio a longo prazo.

Estamos falando de um contexto futuro de grande crescimento mundial e a necessidade de acompanhar esse ritmo na produção agrícola.

Para tanto, o grande nome por trás disso é tecnologia. Por isso, desde o uso de energia renovável até o apoio da inteligência artificial, há muito o que se ganhar com o investimento dela.

Se você quer continuar aprendendo sobre tecnologia, sustentabilidade e negociação, leia também nosso artigo sobre ESG e cursos!

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Futuro do trabalho: o que esperar e como se preparar para as tendências?

Grandes produções audiovisuais já tentaram retratar o futuro do trabalho no Brasil e no mundo de alguma forma. 

Nelas, em sua maioria com a temática de ficção científica, a tecnologia e a inteligência artificial são comumente tratadas como vilões.

Será mesmo que os robôs tomarão o lugar dos humanos, que sofrerão com o desemprego?

A pergunta pode até fazer sentido em alguma medida, mas as tendências de trabalho para o futuro apontam para outra consequência que não a falta de emprego.

O que podemos esperar do mercado em alguns anos? Como vai ser o futuro do trabalho?

Fizemos algumas considerações a seguir, confira!

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O que esperar do futuro do trabalho?

A sociedade como um todo vem vivenciando a transformação digital em diversos aspectos. As relações pessoais, consumeristas e de trabalho se pautam majoritariamente pelas conexões viabilizadas pela tecnologia.

E como vai ser o futuro do trabalho? O mercado já aponta para a mesma direção, com a integração cada vez maior da tecnologia no exercício das atividades.

A grande diferença é que as máquinas, ao ocupar certas posições da mão de obra, assumem tarefas que não dependem da consciência e valoração do ser humano.

Em outras palavras, veremos uma adaptação das atividades para que os trabalhadores humanos dividam o espaço com a tecnologia.

Enquanto algumas ocupações são automatizadas, outras continuam precisando da avaliação estratégica de um profissional humano. 

Na prática, podemos imaginar que o mercado de trabalho do futuro terá a tecnologia e os robôs como assistentes dos seres humanos na hora da tomada de decisões. 

Diante disso, você já deve estar imaginando: qual será o futuro do trabalho no Brasil? E no mundo?

A seguir, apontamos algumas tendências para ficar de olho!

Futuro do trabalho: 10 tendências para ficar de olho

Tendências do futuro do trabalho

Antes de saber como se preparar para o futuro do trabalho, é preciso conhecer o que vem por aí.

Será que você está pronto ou será preciso buscar novas capacitações para se adequar? Confira a seguir as tendências de trabalho para o futuro!

Uso de habilidades humanas junto à tecnologia

A primeira e mais evidente tendência do futuro do mercado de trabalho é a parceria entre tecnologia e humanos. 

Interpretação, escuta ativa, resolução de problemas e comunicação são exemplos de habilidades sociocomportamentais que a tecnologia não possui.

Ao mesmo tempo, ela pode assumir tarefas repetitivas e rotineiras para deixar os profissionais voltados às atividades estratégicas.

Para que isso ocorra, é preciso desenvolver treinamentos para que eles consigam assumir essas novas funções. 

A atração de talentos acontecerá por benefícios

Flexibilidade no trabalho, cuidados com saúde física ou mental, boa remuneração. Essa é a trinca perfeita para atrair talentos no mercado de trabalho do futuro. 

Um levantamento da Gartner abordou os maiores desafios na atração e no engajamento de talentos para 2022. 

Um resultado chama a atenção: 73% dos entrevistados valorizam mais as empresas que oferecem programas relacionados ao bem-estar mental ou emocional.

Para 85%, é muito importante que a organização os enxergue como pessoas, e não como funcionários.

E isso nos leva a outra tendência de trabalho para o futuro: o trabalho por propósito.

Trabalho por propósito

Uma organização que oferece apenas um bom salário para um profissional certamente não conseguirá os melhores talentos.

Estamos diante de gerações que não se contentam com o salário. Além dos benefícios, que já pontuamos, é fundamental que as empresas tenham propósitos em comum com seus colaboradores.

Em outras palavras, as equipes passarão a se engajar por causa, e não por valor. E a responsabilidade social corporativa será muito valorizada.

Foco em soft skills

Soft skills e o futuro do trabalho

Quando a tecnologia assume a burocracia na rotina do trabalho, resta aos profissionais fazer valer as habilidades exclusivamente humanas.

Neste contexto, as soft skills ganham ainda mais importância.

A autogestão, por exemplo, é uma tendência para o futuro do trabalho e é essencial em modelos de gestão horizontais. 

Além dela, há outras habilidades socioemocionais que são imprescindíveis para um novo mercado, como por exemplo a comunicação, o foco na solução de problemas e a colaboração.

A carreira não é mais linear

No mercado de trabalho do futuro, não veremos a linearidade na carreira, em que o currículo segue uma lógica de experiências acadêmicas e profissionais de pequenas a grandes empresas.

A valorização atual está na experiência e no propósito, nos sucessos e fracassos. 

A busca por profissionais criativos e inovadores, que tenham experiências fora do trabalho que contribuem para a resolução de demandas profissionais, está em alta.

Novo conceito de estabilidade

Em pouco tempo, será um desafio encontrar pessoas que estão há décadas em uma única empresa. 

Estamos diante de uma geração que não deseja necessariamente subir na pirâmide corporativa. Para ela, importa mais o potencial de empregabilidade, e não o emprego em si.

Com isso, o networking ganha ainda maior importância, uma vez que a busca por trabalhos de curto prazo e sob demanda será a tônica.

Qualificação por EAD

Futuro do trabalho e o EAD

A educação a distância vem ganhando terreno com o desenvolvimento das plataformas, e isso tende a continuar.

Os profissionais buscam mais qualificação, e os cursos EAD são grandes aliados neste processo, pois permite maior flexibilidade.

Eles são, inclusive, utilizados como recursos de treinamento interno pelas empresas.

Debates sobre semana de 4 dias

Some o trabalho por propósito, o desejo de flexibilidade e a atração por benefícios. Em comum, essas tendências de trabalho para o futuro têm o foco na pessoa, certo?

Considerando isso, se pensarmos na jornada laboral, como vai ser o futuro do trabalho?

Existem discussões em diversos países sobre a semana de trabalho de quatro dias, pois isso traz benefícios para a saúde mental e física, e não prejudica a produtividade.

Ambientes remotos produtivos

Ambientes remotos e o futuro do trabalho

O trabalho remoto foi necessário para manter as empresas em atividade durante a pandemia e se consolidou em todos os mercados. 

Muitos escritórios tradicionais já não existem mais, pois virtualizaram suas operações. 

Esta tendência continuará nos próximos anos, e o foco será tornar os ambientes remotos mais produtivos. 

Como apontamos, ter horários e ambientes flexíveis é fundamental para atrair talentos.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Mercer apontou que 74% dos profissionais entrevistados acreditam que as empresas onde atuam teriam mais sucesso se elas optassem pelo teletrabalho ou modelo semipresencial. 

Para que elas sejam produtivas, será preciso escolher boas ferramentas de colaboração e engajamento de equipes, de modo que os ambientes se adaptem às necessidades das pessoas.

Escritórios multigeracionais vão se popularizar

Por fim, a última tendência para o futuro do trabalho são os escritórios multigeracionais.

O “Estudo Etarismo”, da Ernest & Young feito em parceria com a plataforma Maturi, mostrou que teremos, pela primeira vez, quatro gerações ao mesmo tempo no mercado. 

Até 2040, a previsão é de que tenhamos 57% da força de trabalho no país com mais de 45 anos. 

O benefício de ter organizações multigeracionais é a troca de valores e experiências.

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A importância de ser um profissional preparado para o futuro

A revolução digital está em curso. Estamos no chamado mundo VUCA,  em que a volatilidade, a incerteza, a complexidade e a ambiguidade atingem todas as áreas empresariais.

Por isso, os profissionais devem estar dispostos e preparados a aceitar mudanças na rotina, considerando as tendências para o futuro do trabalho.

Isso é fundamental para se manter no topo do mercado e servir de referência e inspiração para os demais profissionais.

Alinhar-se com a ciência e a tecnologia é se capacitar para utilizá-las, e é exatamente o que grandes líderes fazem. 

Com participação em cursos, programas, fóruns e outros eventos, são profissionais que discutem o impacto dessas transformações e estudam o mercado de trabalho do futuro para estarem prontos para a mudança de mindset quando ela for necessária.

Como se preparar para o futuro do trabalho?

Como se preparar para o futuro do trabalho

As tendências para o futuro do trabalho se relacionam diretamente com a integração da tecnologia nas organizações.

As inovações impactam em todas as áreas, desde a logística até o relacionamento com o cliente. A mudança é rápida, o que demanda um “jogo de cintura” maior de todos os envolvidos.

Neste contexto, o papel do líder para conduzir as transformações e a capacitação das equipes é fundamental. Diante desse desafio, o mais importante é entender quais serão as habilidades necessárias.

O relatório Future of Jobs de 2020, do Fórum Mundial The World Economic Forum (WEF), divulgou as principais habilidades do futuro  que um bom profissional deve desenvolver para acompanhar as mudanças:

  1. liderança;
  2. resiliência;
  3. flexibilidade cognitiva;
  4. inteligência emocional;
  5. resolução de problemas;
  6. pensamento analítico e inovação;
  7. tolerância ao estresse e flexibilidade;
  8. criatividade, persuasão e negociação.

Se o profissional compreende a importância do desenvolvimento dessas habilidades e busca se capacitar nelas, ele traz muitos benefícios à sua organização. 

Afinal, se tornou um talento mais qualificado em relação ao mercado de trabalho do futuro. Mas os desafios ainda existem e precisam ser enfrentados!

Quais são os principais desafios para o futuro do trabalho?

Desafios do futuro do trabalho

Qual será o futuro do trabalho no Brasil?

Como vimos até o momento, teremos escritórios multigeracionais, trabalho por propósito, e a tecnologia atuando como parceira dos profissionais.

A automação, embora seja fundamental, não exclui a interação humana, essencial em muitos momentos. 

Por mais que a inteligência artificial consiga gerar diagnósticos, ainda não é capaz de interagir com os consumidores. Por isso, as soft skills se tornaram tão fundamentais.

Mesmo vislumbrando um sucesso considerável dessa parceria no mercado de trabalho do futuro, não podemos fechar os olhos para os desafios que ela traz.

Pontuamos algumas questões a seguir que todo profissional deve se atentar.

Privacidade

Empresas, clientes e demais partes interessadas estão multiconectadas. A coleta e o tratamento de dados ocorrem a todo o momento, e é preciso ter muita atenção à privacidade das informações.

A tecnologia trouxe muitas facilidades, mas um grande desafio em relação à segurança dos dados, especialmente em um contexto em que se deve estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Por isso, é importante que fique claro a imensa responsabilidade de quem tem o controle sobre essas informações.

Erros e propósitos da inteligência artificial 

Se por um lado a inteligência artificial aparece como uma das tendências inovadoras do mercado, por outro ela pode ser desenvolvida de modo a causar danos e prejuízos à sociedade.

Para saber como se preparar para o futuro do trabalho neste aspecto, o profissional deve entender que a tecnologia também é falha.

Já há discussões sobre possíveis limites para o uso da inteligência artificial em alguns contextos, como vemos com frequência os debates sobre o Chat GPT. 

Além disso, não se pode fechar os olhos para os vieses discriminatórios que a IA traz por serem programadas por humanos. 

É o que demonstra reportagem da Exame, que aponta o levantamento da Rede de Observatório da Segurança sobre as prisões feitas por meio de reconhecimento facial.

Quase a totalidade das ocorrências envolviam pessoas negras, sendo que algumas sequer tinham passagem pela polícia e nem sabiam como integravam o banco de dados.

Esses são exemplos claros de como a tecnologia não pode ser utilizada livremente sem ampla problematização.

Senso humano

Por fim, o último grande desafio que podemos apontar sobre as tendências para o futuro do trabalho é o senso humano.

É de conhecimento geral que a tecnologia afeta todas as nossas escolhas e relações. Mas as máquinas não contemplam certas habilidades, como a inteligência emocional e o pensamento crítico.

Diante disso, o desafio é fazer com que os indivíduos entendam a importância da sensibilidade humana para o futuro do mercado de trabalho no Brasil e no mundo.

Afinal, eles continuarão sendo fundamentais para interpretar as ações das ferramentas e transformá-las em boas decisões.

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Conclusão

O futuro do trabalho é tecnológico, com as habilidades sociocomportamentais ganhando maior destaque.

As tendências apontam para ambientes corporativos mais saudáveis, focados em pessoas, e que adotam modelo híbrido ou remoto. 

Os profissionais também se apresentam de outra maneira, pois precisam desenvolver o lado criativo e inovador.

Tudo isso é resultado de um mundo em constante mudança que, além de VUCA, é também BANI (frágil, ansioso, não-linear e incompreensível).

Saiba o que é Mundo BANI, como lidar com ele e quais são as tendências a ele relacionadas!

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Sustentabilidade econômica: conheça o que é e sua importância para

No atual contexto de globalização econômica e preocupação com as mudanças climáticas, as empresas estão buscando formas de garantir sua sustentabilidade econômica.

De maneira prática, a pergunta que gira em torno do tema é: como desenvolver o negócio a partir de práticas corporativas ao mesmo tempo em que a atividade beneficia a sociedade e preserva o meio ambiente?

Para discutir o assunto, é fundamental começar a investigá-lo a partir de perguntas mais conceituais, que veremos a seguir:

O que é a sustentabilidade econômica? Como ela é encarada no Brasil e nas empresas? O que é sustentabilidade social? Qual a sua importância e os benefícios?

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O que é sustentabilidade econômica?

A sustentabilidade econômica, um dos pilares da sustentabilidade, é a capacidade de uma empresa ou um governo de buscar o crescimento do negócio ou o desenvolvimento econômico ao mesmo tempo em que assegura a preservação de recursos para as gerações futuras.

Ao implementar esse conjunto de práticas administrativas, financeiras e econômicas, as organizações e os Estados devem pensar além dos lucros a curto prazo e estar conscientes de seu impacto na sociedade. 

Em suma, estamos falando de operações econômicas mais responsáveis, que causam menos impactos ambientais, como a redução da emissão de carbono e a digitalização de processos internos.

Dessa forma, elas podem não só reduzir tais impactos, mas também garantir sua própria sustentabilidade a longo prazo.

Entendeu o que é a sustentabilidade econômica? Então vamos compreender como o assunto é encarado no Brasil.

A sustentabilidade econômica no Brasil

A sustentabilidade econômica no Brasil

No Brasil, cada vez mais as empresas vêm reconhecendo a importância da sustentabilidade econômica. 

Ter operações socialmente responsáveis e economicamente justas, a fim de ter impactos positivos na sociedade como um todo, é, porém, um grande desafio.

Em lista elaborada pelo CDP, que mede o impacto ambiental de empresas e governos ao redor do mundo, temos apenas 8 empresas brasileiras entre as mais sustentáveis da América Latina.

A “A-List” avalia o desempenho em liderança ambiental, considerando segurança hídrica e das florestas, gestão e transparência sobre mudanças climáticas.

Dentre os exemplos de sustentabilidade econômica, social e ambiental, estão empresas como Klabin, Cemig e Eletrobras. 

Vale destacar a Klabin, que obteve a classificação “Triple A”, algo conquistado somente por outras 13 empresas ao redor do mundo.

Mesmo assim, podemos destacar alguns avanços no tocante à sustentabilidade, tais como:

  • O país vem avançando com os biocombustíveis, como no caso do etanol gerado da cana de açúcar;
  • Há grandes incentivos para fomentar a economia circular, e 76% das empresas já desenvolvem alguma iniciativa neste sentido, de acordo com a Confederação Nacional das Indústrias.
  • A produção energética é majoritariamente proveniente de fonte limpa e renovável (hidrelétricas),  como mostra o Balanço Energético Nacional de 2019, e há grande potencial de geração de energia de biomassa, solar e eólica;
  • Temos inúmeras normas de sustentabilidade ambiental, como a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981), a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997) e o Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012), que colocam limites necessários às atividades econômicas.

Percebe como há uma conexão direta entre sustentabilidade econômica e ambiental? Vamos falar mais sobre isso!

Qual é a relação entre sustentabilidade econômica e ambiental?

As empresas e os governos devem encontrar um equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação ambiental para assegurar a viabilidade a longo prazo.

Esse é o cerne da questão quando falamos de algo sustentável no aspecto econômico, certo? Agora pense nos pilares da sustentabilidade (econômico, social e ambiental).  

A relação entre sustentabilidade econômica e ambiental é direta. 

Isto significa que as organizações devem considerar seu impacto sobre o meio ambiente ao tomar decisões relacionadas às suas operações, tais como o uso de recursos naturais, consumo de energia, gerenciamento de resíduos e assim por diante.

E, aproveitando o gancho, o que é sustentabilidade econômica e social? 

Nada mais é do que a garantia de que as atividades econômicas estejam contribuindo para o desenvolvimento sustentável das comunidades nas quais operam. 

Com esses conceitos em mente, vamos transportá-los para a realidade empresarial.

A sustentabilidade econômica nas empresas

A sustentabilidade econômica nas empresas

Você sabia que cerca de 60% das organizações se sentem mais pressionadas pelos stakeholders a criar e divulgar planos que incluem os riscos climáticos?

Esse dado mostra que sustentabilidade econômica é essencial para que as empresas de qualquer segmento ou porte permaneçam competitivas no longo prazo. 

Considerando as particularidades da organização, os executivos devem ter consciência de que o aspecto financeiro não pode ser o único a guiar as decisões empresariais. 

Afinal, a adoção de práticas sustentáveis pode ajudar as empresas a reduzir custos, aumentar sua eficiência e melhorar sua reputação. Dentre elas, estão:

  • Correta destinação de resíduos;
  • Conscientização dos profissionais;
  • Eliminação ou redução de desperdícios;
  • Adoção de práticas de economia circular;
  • Preferência fontes de energia renováveis;
  • Incentivo à digitalização dos processos internos;
  • Respeito às normas de saúde e segurança do trabalho;
  • Opção por materiais que causam menor impacto ambiental;
  • Priorização de parceiros e fornecedores que adotam práticas ambientalmente conscientes etc.

Além disso, como veremos adiante, a sustentabilidade econômica pode trazer benefícios tangíveis, como acesso a novos mercados, maior lealdade e confiança do cliente, dentre outros.

Qual é a importância da sustentabilidade econômica?

A importância da sustentabilidade econômica

A sustentabilidade econômica é fundamental para que as empresas permaneçam lucrativas e competitivas, e assegurem sua viabilidade a longo prazo. 

Com a adoção de práticas sustentáveis, que consideram os impactos ambientais e sociais de suas operações, as organizações conseguem se estabelecer melhor no mercado.

Um dado que demonstra isso é que 87% dos brasileiros preferem empresas que adotam práticas com foco nos pilares sustentabilidade (econômico, social e ambiental).

Ao entender a sustentabilidade econômica e como ela se aplica aos seus negócios, as empresas podem ganhar uma vantagem competitiva, aumentar a eficiência, reduzir  e, finalmente, garantir seu sucesso futuro.

Para entender melhor a importância da sustentabilidade econômica, vamos destacar sete vantagens!

7 principais vantagens da sustentabilidade econômica

Vantagens da sustentabilidade econômica

Klabin, Eletrobras,  L’Oréal, HP, Unilever são bons exemplos de sustentabilidade econômica, ambiental e social.

Mas o que motiva tais organizações inovadoras a adotarem práticas sustentáveis em suas operações, além da consciência de preservação do meio ambiente?

Há inúmeros benefícios para a empresa. Conheça alguns a seguir! 

Redução de riscos

Executivos e lideranças empresariais sabem da importância da sustentabilidade econômica para reduzir o risco em suas companhias.

Ao levar em conta os custos ambientais e sociais ao tomar decisões, as organizações podem assegurar que estão fazendo escolhas sustentáveis que têm implicações de longo alcance para o sucesso de suas operações a longo prazo.

Além disso, a sustentabilidade econômica promove maior estabilidade financeira e traz outras vantagens que contribuem para a redução dos riscos, como maior eficiência e melhores relações com as partes interessadas.

Por isso, é possível dizer que ela ajuda a proteger uma companhia de quaisquer desastres futuros ou eventos imprevistos que possam prejudicar sua lucratividade ou longevidade.

Ganhos indiretos

Empresas que são bons exemplos de sustentabilidade econômica frequentemente adotam práticas e soluções que trazem economias relevantes.

Mas elas não apenas economizam dinheiro em custos gerais, pois também se beneficiam de ambientes de trabalho mais saudáveis, percepção pública melhorada, vantagem competitiva dentro de sua indústria, e satisfação ótima do cliente.

Sem considerar, claro, que prezar pela sustentabilidade econômica e ambiental é fomentar um ciclo virtuoso e benéfico para toda a sociedade.

Economia financeira a médio e longo prazo

Uma empresa que consegue encontrar maneiras de atender às necessidades dos consumidores por meio do uso consciente dos recursos experimenta muitos benefícios.

Ao implementar estratégias bem pensadas e praticar a consciência ambiental, a sustentabilidade econômica ajuda a maximizar os recursos. 

Isso leva a operações mais eficientes que resultam em custos reduzidos e aumento dos lucros a longo prazo.

O uso de fontes renováveis de energia, por exemplo, pode trazer maior economia financeira para as organizações, tanto a médio como a longo prazo, bem como reduzir sua pegada de carbono.

Aumento de lucros e competitividade

Com a gestão de recursos de maneira responsável, as empresas aumentam muito sua competitividade e lucratividade. 

Ao compreender o impacto de suas operações no meio ambiente e na sociedade, as organizações podem reduzir o desperdício e maximizar seus recursos.

Na prática, é possível melhorar a eficiência e a produtividade nas atividades, o que leva a menores custos gerais e a melhores operações financeiras.

Além disso, adotar os preceitos sustentáveis contribui para que a empresa esteja em conformidade com a legislação, evitando multas e sanções. 

Vale pontuar também que eles ajudam a melhorar a reputação das empresas e a construir confiança junto aos consumidores, partes interessadas e parceiros. 

Portanto, as organizações ganham uma vantagem competitiva enquanto reduzem os impactos ambientais.

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Maior lealdade e confiança do cliente e demais stakeholders

Benefício da sustentabilidade econômica

As práticas sustentáveis enfatizam a qualidade das atividades de uma empresa ao invés da quantidade. Ou seja, uma operação que visa algo além do lucro.

Esse conceito, como vimos, promove maior lealdade e confiança do cliente em relação à marca. Isso porque eles se engajam para investir em relacionamentos de longo prazo com empresas que cuidam da saúde e do bem-estar da sociedade. 

Portanto, fornecer produtos e serviços de alta qualidade e sustentáveis é a ponte para construir relacionamentos sólidos com todas as partes interessadas.

Acesso a novos mercados

O enorme potencial de expansão econômica de uma empresa depende do acesso a novos mercados. 

Quando uma organização se compromete com a sustentabilidade econômica e ambiental, ela abre a porta para uma variedade de oportunidades.

Utilização de bancos de dados digitalizados e processos racionalizados permitem economia de custos, mas também o engajamento em comércio internacional. 

Em outras palavras, a sustentabilidade abre caminhos eficientes e lucrativos para mercados emergentes e em crescimento. 

Melhores níveis de engajamento da força de trabalho

Por fim, empresas que investem em sustentabilidade são capazes de se concentrar em soluções que trazem não só economia de custos, mas produtividade e eficiência nas operações. 

Na prática, executivos conseguem fornecer recursos e oportunidades que cultivem um ambiente de trabalho mais conectado, motivado e gratificante. 

As soluções tecnológicas, frutos da inovação, são ótimos exemplos, pois focam nas atividades burocráticas e deixam o profissional com tempo para exercer tarefas que demandam estratégia e criatividade

Quais são os desafios da sustentabilidade econômica?

Prezar pela sustentabilidade econômica é uma tarefa complexa que requer planejamento e consideração cuidadosos. 

Para que as empresas continuem a ter sucesso em termos econômicos no contexto atual, é importante que elas compreendam as condições e tendências que influenciam seu setor e ajustem seus modelos de negócios em conformidade. 

Mesmo com a melhor estratégia, garantir o pilar econômico da sustentabilidade requer a superação de vários desafios. São eles:

  • Fragilidade na aplicação das leis ambientais: mesmo com uma legislação ambiental extensa, não há suporte suficiente para garantir seu cumprimento.
  • Altos custos iniciais: o custo da transição para um modelo de sustentabilidade pode ser bastante caro, o que leva a uma tensão financeira potencial para as empresas.
  • Acesso limitado a recursos: a sustentabilidade no aspecto econômico depende também de vários recursos que podem não ser acessíveis, tais como fontes de energia renovável ou investimentos de capital. 
  • Dificuldades em encontrar gestores especialistas: desenvolver e implementar uma estratégia de sustentabilidade requer habilidades especializadas, o que nem sempre é fácil de encontrar no mercado de trabalho. 
  • Falta de conscientização: operações sustentáveis, apesar de serem desejadas pelo mercado consumidor, ainda são vistas com desconfiança por muitos governos e empresas de pequeno porte, especialmente em determinados setores econômicos.

Entenda também como a Revolução Tecnológica se relaciona com a sustentabilidade no agronegócio

Conclusão

A sustentabilidade econômica é algo complexo que requer planejamento cuidadoso, visão estratégica e habilidades especializadas para garantir o sucesso a longo prazo. 

As empresas devem levar em consideração as particularidades e os desafios de sua indústria para que consigam transicionar para um modelo de negócios sustentável.

No entanto, atuando para vencer os obstáculos e implementando as práticas sustentáveis, elas podem usufruir de muitos benefícios. 

O momento para os líderes atuarem é agora, e para tanto é preciso se capacitar!

As complexidades da nova economia estão diretamente relacionadas com a sustentabilidade. 

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Para continuar lendo sobre sustentabilidade, veja também sobre os cursos em ESG (Environmental, Social e Governance).

Para aplicar a sustentabilidade econômica, entenda também sobre os diferentes modelos de gestão que as empresas podem adotar.

Leia também sobre o que é a economia verde e sua importância.

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