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Economia ambiental: saiba o que é, suas características e sua importância

O debate sobre o desenvolvimento sustentável ganhou força a partir da década de 60, quando surgiram alguns conceitos a ele relacionados. É o caso da economia ambiental e da economia ecológica.

Diante de um crescimento econômico desenfreado e acelerado pelas necessidades básicas da população, os danos ambientais atingiram um patamar comprometedor para as gerações futuras. 

Neste contexto, a teoria econômica vem buscando formas eficientes de utilizar os recursos naturais para a promoção do bem-estar social.

Foi exatamente isso que impulsionou os estudos entre economia e meio ambiente. Vamos abordar neste artigo algumas perguntas relacionadas ao tema. 

O que estuda economia ambiental? Qual o objetivo da economia do meio ambiente? E sua importância? E sua diferença para a economia ecológica?

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O que é economia ambiental?

A economia ambiental é um subcampo da economia que aplica a teoria econômica, seus conceitos e métodos para analisar as questões ambientais e os impactos das atividades econômicas sobre o meio ambiente

Em outras palavras, é uma área que usa os princípios da economia para estudar a gestão dos recursos ambientais.

Os chamados economistas ambientais usam estes princípios para entender como indivíduos e organizações tomam decisões sobre o uso de recursos naturais e como essas decisões afetam o meio ambiente.

E o que estuda a economia ambiental? Algumas de suas principais áreas de estudo incluem:

  • a avaliação de recursos e serviços ambientais;
  • a avaliação dos custos e benefícios das políticas ambientais;
  • a análise dos trade-offs entre crescimento econômico e proteção ambiental;
  • o projeto de instrumentos baseados no mercado para proteção ambiental (como sistemas de comércio de emissões).

Como foi desenvolvida a economia ambiental?

A disciplina surgiu na década de 60, quando a sociedade começou a entender que a vida na Terra estaria em risco devido à potencial escassez dos recursos naturais.

Para compreender isso, é fundamental ter em mente que a economia convencional não considera qualquer conectividade entre os sistemas ecológicos, o consumo e as atividades de produção. 

Ou seja, na visão dos economistas tradicionais, os fluxos monetários circulam em um sistema fechado: o dinheiro vai e vem entre produtores (empresas) e consumidores (indivíduos), e o meio ambiente é uma “externalidade”. 

Considerando esta perspectiva, o sistema econômico não precisa se preocupar com a extração de recursos para produzir bens nem com o lixo, fruto do processo econômico. 

No entanto, na década de 1970, temos uma mudança relevante nesta visão, o que derivou de três fatores:

  • aumento da poluição em países desenvolvidos, em especial Japão e Estados Unidos;
  • aumento no valor do petróleo entre 1973 a 1979, o que suscitou o debate sobre a viabilidade permanente do recurso;
  • o relatório “Os Limites do Crescimento”, que aponta que o crescimento desenfreado da população e da economia não era viável, pois o meio ecológico não teria condições de suprir a demanda de produção e consumo. 

A partir dessa constatação da realidade, o sistema econômico começou a considerar a relação entre economia e natureza, fazendo surgir conceitos como economia ambiental e economia ecológica.

E qual o objetivo da economia do meio ambiente?

Quais são os objetivos da economia ambiental?