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A tecnologia protegendo o Meio Ambiente

No Brasil, as questões ambientais são tratadas com extrema relevância, visto que o país abriga em seu território uma das maiores biodiversidades do mundo. Nos últimos anos, iniciou um processo de consultas para definir algumas políticas públicas capazes de implementar práticas sustentáveis em escala no país.

Por isso, existe grande preocupação nacional para a criação e consolidação de ações com o objetivo de proteger e conservar áreas como a Amazônia. Segundo a Unesco, atualmente, o país conta com pouco mais de 1.600 unidades de conservação (UCs) federais, estaduais e privadas, que protegem 16% do território continental e 0,5% de área marinha, perfazendo 1.479.286 de quilômetros quadrados.

Considerada uma das maiores florestas do mundo e rica em biodiversidade, a Amazônia é um dos pontos de maior atenção e preocupação devido à luta contra seu desmatamento. Nesse caso, a tecnologia também tem tido papel bem importante. São várias as maneiras que institutos e até algumas tribos indígenas têm usado recursos tecnológicos para tentar solucionar esse problema.

A tribo indígena de Tembé, comandada pelo chefe Naldo Tembé, utiliza smartphones antigos e técnicas de machine learning para localizar onde os madeireiros estão usando motosserras. Apesar de ser desafiador utilizar essas tecnologias no meio da floresta, o projeto emprega recursos que já estão no local: as árvores. Os celulares ficam escondidos nelas, em áreas ameaçadas, monitorando os sons da floresta.

Além disso, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil (INPE), em São José dos Campos, utilizam satélites para vigiar as áreas onde há desmatamento na Amazônia. O projeto ainda tem como objetivo lançar satélite próprio com o intuito de melhorar ainda mais essa vigilância.

Neste ano, no SingularityU Brazil Summit, você terá a oportunidade de saber ainda mais sobre como a tecnologia utilizada no Brasil pode ajudar a solucionar questões ambientais no mundo.

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Os caminhos da Energia no Brasil

No cenário internacional, o Brasil tem se destacado cada vez mais no setor de energia. O país chegou, ano passado, a ocupar o oitavo lugar no ranking mundial de produção de energia eólica, segundo o Global World Energy Council (GWEC), superando países desenvolvidos como Itália e Canadá.

Desde 2011, a energia eólica passou a ser a segunda fonte mais contratada de geração de energia no Brasil, e já se aproxima da capacidade da usina de Itaipu. Com mais 500 parques eólicos em operação, o país tem produtividade bem acima da média mundial, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Em setembro de 2017, devido ao crescimento sustentável e aos sucessivos recordes de geração, esse tipo de energia chegou a abastecer 11% do país. No Nordeste sua relevância é ainda maior, em alguns meses do ano ela garante 60% do abastecimento.

Ao aplicar as novas tecnologias no setor de energia eólica, foi possível perceber que o Brasil tem potencial enorme para gerar cada vez mais energia limpa, principalmente por ventos. Os aerogeradores no Brasil — sobretudo no Nordeste e no Sul do país — têm uma produtividade que costuma ser o dobro da produtividade do restante do mundo.



A expansão do setor de energia eólica não só é mais barata e sustentável, como também tem o poder de gerar mais emprego. Além dela, outro tipo de energia renovável também está se expandido e chamando a atenção. É o caso da energia produzida por biomassa — que utiliza como combustível material orgânico (como bagaço de cana, casca de arroz, resíduos de madeira, entre outros) para produzir eletricidade —, que segue em constante expansão no país e hoje já conta com 561 usinas instaladas.

O crescimento de fontes de energia renováveis é fundamental para solucionar problemas ambientais e reduzir a emissão de gases poluentes, fortalecer a segurança energética, reduzir custos e aumentar o investimento em economias locais.

Por isso, no SingularityU Brazil Summit deste ano, você poderá acompanhar discussões interessantes sobre o futuro da energia no país, assim como sobre o poder das tecnologias exponenciais para auxiliar no crescimento e desenvolvimento desse setor tão importante.

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O Brasil e as oportunidades no setor de alimentos

Quinto país mais populoso do mundo, o Brasil tem grande preocupação em alimentar sua população. O cenário brasileiro de produção de alimentos voltou a ter uma curva de crescimento significativa em 2017, após dois anos de retração, provocada pela recessão econômica.

A agricultura tem sido a base da economia do Brasil. Cerca de 30% do território nacional é usado como terra cultivável. Além disso, o país também é conhecido mundialmente como grande exportador de café e um dos maiores exportadores de soja, carne de vaca e cana-de-açúcar.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor faturou R$ 656 bilhões em 2018, valor que representa aumento de 2,08% em relação a 2017. Mesmo com os números crescendo anualmente, especialistas afirmam que o grande salto econômico nesse setor só será bem-sucedido por meio de inovações que aumentem a produtividade e a eficiência no uso dos recursos naturais.



O Brasil tem saído na frente quando o assunto é inovação na cadeia produtiva de comida. Além de ser um dos países que mais exportam alimentos — a renda anual de exportação é cerca de 79 bilhões de dólares —, muitos consideram o Brasil uma das nações com maior diversidade na produção agrícola, exportando várias espécies de cereais, frutas, grãos, entre outros. E para continuar crescendo, a nação tem usado bastante das tecnologias exponenciais.

Esse é o caso da startup brasileira Laticin, que faz a produção de laticínios orientada por dados, com o objetivo de usar a tecnologia de análise de dados para aumentar a eficiência da cadeia produtiva: da coleta do leite à distribuição dos produtos acabados. O projeto ficou em terceiro lugar na competição Thought for Food Challenge 2018, desafio mundial de startups que reuniu mais de 800 participantes de 160 países, ano passado, no Rio de Janeiro.

Por isso, os participantes do SingularityU Brazil Summit deste ano debaterão o cenário brasileiro em que a inovação e as tecnologias exponenciais colocam o Brasil na posição dianteira quando o assunto é indústria de alimentos.

Fique de olho para conhecer nossos palestrantes especiais!

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Drones: como o uso da tecnologia está ajudando na vacinação de crianças em Vanuatu

Recentemente, um drone decolou de um canto de uma ilha remota em Vanuatu e entregou vacinas a uma clínica de saúde em outra parte da ilha – uma jornada que normalmente exigiria caminhadas por quilômetros de trilhas rústicas e lamacentas ou um passeio de barco caro. Foi o segundo mês de testes deste sistema que pode ajudar a vacinar milhares de crianças que vivem nas mais difíceis localidades de se alcançar no arquipélago do Pacífico.

Vanuatu, que fica a centenas de quilômetros a oeste de Fiji, no Pacífico, é composta por cerca de 80 ilhas montanhosas separadas por mares agitados, com poucos lugares para ancorar um barco. Em qualquer ilha, é difícil viajar entre as comunidades. “Se você precisar de uma vacina em um centro de saúde rural, as chances de conseguir são poucas”, diz Shelton Yett, representante do UNICEF, que fez uma parceria com o governo de Vanuatu para testar os drones. “Se estiver chovendo, como está agora, você pode passar muito tempo sem reabastecer as clínicas. Por isso, estamos sempre procurando novas formas de melhorar a cadeia de suprimentos e de obter vacinas para as crianças que mais precisam delas”.

O governo fez progressos na melhoria das taxas de vacinação, mas cerca de 20% das crianças não foram vacinadas contra doenças potencialmente fatais. O UNICEF – que já havia feito esse experimento com drones em outros países – achou que isso poderia ajudar. Em parceria com a Swoop Aero, a primeira companhia de drones a participar, os primeiros voos aconteceram em dezembro do ano passado. Os drones, com uma envergadura de 8 pés, podem voar na chuva e em rajadas de vento, e além disso, ele consegue carregar até cinco quilos de vacinas, bolsas de gelo e um monitor que garante que a vacina permaneça na faixa de temperatura adequada para sua conservação.

A empresa só é paga se as vacinas forem entregues com sucesso. “É o primeiro sistema comercialmente sustentável”, diz Yett. Nos testes, o governo está observando se os drones podem fornecer vacinas de forma confiável quando as clínicas fizerem uma solicitação, se as vacinas chegam seguramente e se há algum tipo de intervenção durante o trajeto. Até o momento, cerca de 40 crianças foram vacinadas.

Em algumas semanas, o primeiro experimento terminará e o governo decidirá se quer ir para a próxima etapa, que envolverá o treinamento de operadores de drones locais. Os drones também poderiam ser parcialmente impressos em 3D, em Vanuatu. “A tecnologia”, diz Yett, “não é a resposta completa.” Ainda é necessário educar os pais sobre a importância da vacinação – e porque é essencial comparecer às clínicas com um cronograma definido -, treinar enfermeiras e manter a cadeia de suprimentos. Mas os drones são uma solução promissora para uma parte do problema.

A utilização de drones na área da saúde também tem sido adotada em outros lugares. A Zipline, uma startup que começou a usar essa tecnologia na distribuição de sangue para transfusões em Ruanda, em 2016, recentemente começou a testar as entregas de vacinas e lançará um serviço regular nas próximas semanas. A empresa também planeja fornecer outros suprimentos médicos quando começar a operar em Gana, na primavera. As entregas de vacinas por drone também podem começar a acontecer em outras regiões remotas. “Se isso funcionar em Vanuatu, pode funcionar em qualquer lugar”, diz Yett.

*Traduzido e adaptado de Fast Company

Leia também: Como o mundo VUCA tem impactado as empresas? Entenda mais sobre ele

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Fintech: o novo modelo de negócio que está ganhando o mercado

Você consegue se lembrar quando foi a última vez que teve que ir pessoalmente a um banco? A mobilidade e as transformações digitais tornaram as transações bancárias um ato que pode ser realizado a qualquer hora, em qualquer lugar e com apenas um toque.

Tanta facilidade fez com que as Fintechs crescessem e se tornassem a nova tendência de mercado para os próximos anos. Se há 10 anos, o consumidor ainda tinha receio de fazer qualquer compra online por meio do cartão de crédito, atualmente, nem do cartão de crédito ele precisa mais para poder pagar uma conta no restaurante, podendo usar a tecnologia de pagamento por aproximação de celular.

Essa mudança de comportamento aconteceu de uma maneira assustadoramente rápida. Segundo uma pesquisa sobre “Confiança na internet”, da NCC Group – empresa global de segurança de informações –, feita em 2014 (apenas 5 anos atrás), 77% dos consumidores ainda não se sentiam seguros em fazer compras pela internet. Além disso, o estudo também concluiu que 64% dos usuários ainda tinham medo de serem vítimas de hackers e de ter seus dados pessoais e financeiros expostos na rede. E mesmo com o crescimento do comércio eletrônico, de 10.000 entrevistados nos EUA e no Reino Unido, apenas 41% deles se sentia confortável em compartilhar essas informações online na hora de realizar uma compra.

Além das compras online, o número de usuários que tinha o costume de usar internet banking – seja pelo seu celular ou ainda através do seu computador doméstico – para consultar seu saldo ou realizar outros serviços bancários, cresceu 39% de 2007 para 2018, apenas da Grã-Bretanha, segundo dados coletados.

Porém, ao contrário do que muitos pensam, Fintech não se refere somente ao aplicativo do banco que você tem no celular para facilitar sua vida em meio a correria do dia a dia. Em poucas palavras: Fintech, também conhecida como empresa de tecnologia financeira, é uma indústria composta por empresas que usam a tecnologia para tornar os serviços financeiros mais eficientes, como por exemplo, o Nubank e o PayPal (apesar deste último não ter tido muito sucesso no Brasil).

E esta é a grande aposta do mercado para 2019!

Quais são os fatores responsáveis pelo crescimento das Fintechs?

Desde que os primeiros sistemas seguros de internet para operações financeiras se tornaram disponíveis em grande escala, o acesso à conta bancária online para realizar transações, pagamento de cartões de crédito, estabelecimento de linhas de crédito ou investimento em poupança fez com que essas empresas de tecnologia financeira se tornassem um dos setores de maior crescimento dos últimos tempos.



Outros fatores importantes foram a popularização dos smartphones, o crescimento da computação em rede e o surgimento do Big Data, que influenciaram na redução de custos, fazendo surgir novos modelos negócios.

A Fintech desempenha um papel significativo na determinação de como o setor financeiro pode avançar nos próximos anos. Hoje, essas empresas estão mudando a forma como tudo funciona – empréstimos, pagamentos, segurança, liquidações de crédito e muito mais. Ao mesmo tempo, tem sido um ponto de atenção e preocupação para bancos e instituições financeiras tradicionais que, com o objetivo de não ficarem para trás, já estão fazendo parcerias com empresas financeiras de tecnologia ou desenvolvendo e implementando suas próprias soluções. Um relatório da PwC, intitulado “Financial services technology 2020 and beyond: Embracing disruption”, afirma que os investimentos globais em Fintech mais do que triplicaram desde 2014, ultrapassando US$ 12 bilhões, e tende aumentar ainda mais até 2020. No Brasil, só em 2018, foram registradas 480 empresas de tecnologia financeira brasileiras, 4 vezes mais que o número de 120, registrado em 2015.

Setores financeiros e startups veem a Fintech como uma porta de entrada para aumentar as oportunidades de negócios, entretanto, há uma preocupação muito grande em desenvolver aplicativos e tecnologia que possam oferecer a segurança necessária para que os dados dos usuários não sofram ameaças, nem sejam hackeados.


Segurança de dados e Blockchain

Empresas financeiras são mais sobre confiança do que qualquer outra coisa. Desde as origens do sistema bancário, essa característica desempenhou um papel fundamental para os bancos no que diz respeito às suas funções de guardar e depositar dinheiro. Já nas empresas de tecnologia financeira – onde praticamente todo o serviço é feito online –, a confiança é uma característica ainda mais importante e, tratando-se de uma inovação, muitos ainda temem com relação à sua segurança.


Entretanto, alguns analistas afirmam que a crise de Wall Street, em 2008, impactou no crescimento das Fintechs, pelo fato de fazer com que muitas pessoas perdessem a confiança nos bancos e nas instituições financeiras. Chris Britt, ex-gerente de produtos da Visa e SVP, afirmou em entrevista:

“O novo setor está sendo impulsionado pela desconfiança fundamental e pela abertura dos jovens à tecnologia. Antigamente, você confiava em seu banco porque tinha um edifício de ótima aparência na frente, com pilares que faziam com que você se sentisse seguro. Empresas como nós são um resultado direto do que aconteceu em 2008, que expôs e despertou a desconfiança entre tantos consumidores e as instituições tradicionais.”

Nessa disputa por quem oferece serviços melhores, mais rápidos e mais seguros é onde entra a tamanha relevância do Blockchain. Muito associado ao Bitcoin, essa é uma tecnologia composta por bases de registros e dados distribuídos e compartilhados, que têm a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado. Sem a necessidade de intermediação por terceiros, ela cria uma comunicação direta e segura entre duas partes, tornando as transações financeiras realizadas por meio digital menos burocráticas.

Projetado para ser imutável, à prova de falsificação e democrático, o Blockchain oferece uma enorme segurança contra fraudes, característica que faz com que ele seja o motor principal para o sucesso e o crescimento das criptomoedas e Fintechs.

E se antigamente ter um banco como intermediário de transações financeiras era o que nos garantia essa sensação de confiabilidade e segurança, agora com a combinação destas novas tecnologias, o futuro parece estar cada vez mais nas mãos das Fintechs!

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Tecnologia 5G: 5 razões pelas quais o futuro pode depender dela

A tecnologia sem fio é considerada um salto disruptivo na história, impactando a sociedade, a forma como vivemos e o mercado. É por meio dela que o mundo todo vive conectado, seja pelo smartphone, tablet, notebook ou qualquer outra ferramenta. O que mudou de quando foi descoberta para agora foi sua velocidade. A 3G, quando surgiu, ofereceu maior velocidade na transferência de dados, além de proporcionar suporte para uma gama mais ampla de aplicativos e aumentar a transmissão de dados a um custo menor.

Com o aumento do uso da internet, principalmente por meio dos smartphones, 2010 marcou a chegada da internet 4G, que tinha como objetivo fornecer alta velocidade, qualidade e capacidade de dados, melhorando a segurança e reduzindo o custo dos serviços de voz, dados e multimídia.

Há pouco tempo começou a se falar da tecnologia 5G, que assim como as outras, certamente impactará ainda mais a sociedade e transformará os negócios. Fornecendo uma enorme capacidade de dados e velocidade ainda mais rápida, pesquisadores acreditam que essa nova tecnologia marcará um grande salto na corrida por mais inovações.

A 5G promete não apenas aumentar a eficiência e liberar o potencial da automação, mas também nos permitirá explorar tecnologias em desenvolvimento, como realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR). As primeiras redes 5G tem previsão para chegar em 2020, resultando em níveis incomparáveis de disrupção.

Esta conectividade da próxima geração está pronta para reinventar o mundo e afetar diretamente o mercado. Veja 5 razões que indicam que ela será a próxima grande transformação que impactará na sociedade!

1. Carros autônomos

A tecnologia 5G é absolutamente essencial para o futuro dos carros autônomos. Esses veículos precisarão detectar obstáculos, interagir com sinais inteligentes, seguir mapas precisos e se comunicar uns com os outros.

Grandes quantidades de dados precisarão ser transmitidas e processadas em tempo real para garantir a segurança dos passageiros e apenas a 5G é capaz de fornecer a capacidade, velocidade e segurança necessárias para levar os carros autônomos para as estradas.

Não só os carros autônomos têm o potencial de reduzir a poluição e o congestionamento, além de melhorar a segurança dos passageiros, como também podem abrir um mercado inteiramente novo.

Conforme os motoristas se tornam passageiros, eles ganham tempo livre extra que não tinham, seja para trabalhar ou relaxar. Isso poderia levar a novas plataformas e formatos totalmente novos, adaptados a tempos de viagem específicos. A Intel descreve este novo setor como a “Economia do Passageiro” e prevê que valerá cerca de 7 trilhões de dólares em 2050.

2. Smart Cities

As cidades inteligentes do futuro dependerão fortemente da velocidade da tecnologia 5G, inclusive para interagir com os carros autônomos. Além do surgimento de novos modelos de transporte público, os dados captados das Smart Cities ajudarão as autoridades a entender como os recursos – como a eletricidade – são usados nas cidades, e ainda, como o tráfego e os passageiros circulam pela área.

A infraestrutura baseada em 5G na qual as cidades inteligentes poderão ser construídas está preparada para oferecer uma ampla gama de oportunidades para empresas com visão de futuro.

3. Tecnologia IoT

Com a Internet das Coisas (ou IoT) tomando conta de nossas vidas, será preciso uma forte infraestrutura capaz de conectar bilhões de dispositivos à Internet. Por isso, a introdução da 5G será essencial para acelerar esse processo. Através dessas tecnologias, uma gama diversificada de setores – incluindo manufatura, agricultura e varejo – sofrerão grande impacto.

Além disso, na área da saúde, a Internet das Coisas pode ajudar na implantação de uma série de inovações, como a cirurgia robótica remota e a medicina personalizada. Análises feita pelo International Data Corporation relatam que o investimento no setor de IoT nos EUA em 2018 chegou a mais de US$ 232 bilhões, e até 2020, pode passar US$ 357 bilhões.

4. VR e AR

A Realidade Virtual (VR) e a Realidade Aumentada (AR) são tendências que sofreram um grande crescimento e impacto nos próximos anos. O uso da tecnologia 5G nessa área será vital para gerar novos negócios e explorar melhor novas possibilidades de uso.

A ABI Research estima que o mercado total de AR chegará a US $ 114 bilhões até 2021, enquanto de VR pode chegar a US $ 65 bilhões dentro do mesmo prazo.

Espera-se que com a 5G, os dispositivos VR e AR possam salvar o trabalho computacional numa nuvem, a fim de aumentar a fidelidade das experiências de realidade virtual, além de permitir que esses mesmos dispositivos se tornem muito menores e mais eficientes.

5. Comunicação e colaboração

A internet 5G fornecerá infraestrutura para todos os tipos de novos modelos de negócios, mas terá como função principal ser uma rede móvel mais rápida e segura. Essa característica pode ajudar a agilizar as comunicações e os processos – principalmente dentro das organizações – se beneficiando de big data e melhorando as velocidades de transferência de dados.

A internet 5G também pode oferecer maior suporte para o trabalho remoto e auxiliar com documentos e plataformas colaborativas salvos na nuvem em tempo real.

Mas além de todos os benefícios que a tecnologia 5G pode proporcionar, é preciso pensar nos desafios que também virão com ela se, de fato, ela se tornar acessível em 2020.

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Saneamento básico global e os desafios do Brasil para solucionar esse problema

O saneamento básico, assim como o acesso à água potável segura e limpa, foi reconhecido pela ONU, em 2010, como um direito humano. Sua importância no mundo está fortemente relacionada à saúde pública, além de ser um fator essencial para que um país possa ser chamado de desenvolvido. Segundo o relatório do World Health Organization, cerca de 280.000 mortes são causadas pelo saneamento inadequado, que ainda pode estar ligado a doenças como cólera, diarreia, disenteria, hepatite A, febre tifoide, poliomielite, além de contribuir para a desnutrição.

Por décadas, o descarte seguro e limpo de urina e fezes humanas e práticas de higiene relacionadas foram amplamente negligenciados como uma questão de desenvolvimento sustentável. Segundo o relatório da UNDP, em 2016, cerca de uma a cada três pessoas em todo o mundo não tinham saneamento básico, ou quando tinham, era de baixa qualidade.

No entanto, a preocupação em oferecer um saneamento básico de qualidade foi avançando rapidamente nos últimos anos, se tornando um dos desafios de desenvolvimento mais importantes do século 21, e por uma boa razão: 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda não têm acesso a um banheiro, de acordo com dados da UNICEF e da OMS. Esse número inclui 600 milhões de pessoas que dividem um banheiro ou latrina com outras famílias e 892 milhões de pessoas – principalmente em áreas rurais – que defecam a céu aberto.

Em 2015, uma reunião de líderes mundiais na sede da ONU, em Nova York, criou um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade. Conhecida como Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), o documento contém um conjunto com 17 objetivos para os países alcançarem nos próximos 15 anos, incluindo o de “garantir a disponibilidade e a gestão sustentável de água e saneamento para todos”. Segundo pesquisas, ainda na maioria dos países em desenvolvimento, o avanço na área de saneamento básico é muito lento. Isto leva a crer que a cobertura universal não será alcançada até 2030, como previsto.



Apesar do desafio, muitos são os países que se destacam com um sistema de saneamento básico sustentável e de qualidade. O primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, lançou a Missão Swachh Bharat (Missão Índia Limpa), em 2014, com o objetivo de construir banheiros em todos os lares do país até 2019, fazendo progressos impressionantes com o seu planejamento. Já o presidente Xi Jinping propôs uma “revolução higiênica” nas áreas rurais da China, em 2015. A partir de então, a CNTA (Administração Nacional de Turismo da China) iniciou rapidamente uma “revolução higiênica no turismo” e grandes esforços foram envidados para promover o melhor saneamento.

A gestão de recursos hídricos da França

Quem também tem sido um exemplo nessa questão, além de estar trabalhando arduamente para que o saneamento e a água potável sejam direitos acessíveis a todos, é a França. Em 2017, a Agência Francesa de Desenvolvimento aprovou, a pedido do Ministério de Relações Exteriores da Europa, € 1,2 bilhão em financiamento para o setor de água e saneamento em países estrangeiros – o dobro do valor aprovado em 2014.

Mas a preocupação do país francês não é algo recente. A França tem sido a pioneira no gerenciamento de bacias hidrográficas há 50 anos. Esse sistema é baseado em dois pilares: gestão integrada de recursos hídricos em escala de bacia hidrográfica (introduzida pela primeira legislação das águas em 1964) e modelo de parceria público-privada de água e serviços de saneamento locais que se estendiam das áreas urbanas para as rurais durante os anos 60 e 70. Em 2014, foi registrado que 98% da população francesa tem acesso à água potável, um aumento de 280.000 pessoas em relação a 2012.

Desafio para o Brasil

No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais.

Apesar de possuir imensas reservas d’água, estimadas em 20% do total de reservas do planeta, o governo brasileiro ainda vê na distribuição do saneamento básico um grande desafio. Segundo os últimos dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) referentes a 2016, 16,7%, da população (35 milhões de brasileiros) ainda não tem acesso à água potável. Com relação à coleta de esgoto, apenas 51,9% da população tem acesso ao serviço.

Entre os 5.570 municípios brasileiros, 61,8% não possuem política de saneamento básico, segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada em 2018.

O ranking tem sido fundamental para revelar a lentidão com que avançam os serviços de água, coleta e tratamento de esgotos no Brasil, e constatou que a tão necessária universalização dos serviços não acontecerá sem um maior engajamento dos prestadores e do comprometimento dos governos federal, estadual e municipal.

A CNI defende que o Brasil importe exemplos internacionais de sucesso para melhorias em seus índices de saneamento. Embora não haja um modelo único ideal, pois, os países analisados mostram soluções heterogêneas para o desenvolvimento deste problema, há três ingredientes fundamentais para o bom funcionamento do setor: planejamento, regulação e gestão.

Um estudo que analisou a fundo as lições no setor em sete países (Alemanha, Canadá, Chile, Estados Unidos, Japão, México e Inglaterra) constata, no contexto brasileiro, que uma maior participação do setor privado seria fator chave para as melhorias desses três aspectos.

Para o Doutor em Geografia Humana da USP, Wagner Costa Ribeiro, a questão do saneamento básico ainda é muito grave no Brasil, a pauta é pouco debatida pelo governo e não há busca por soluções mais ágeis nem investimentos em tecnologias que possam auxiliar neste processo, mesmo que o saneamento básico em larga escala seja capaz de gerar empregos e ainda retornar cerca de 4 vezes mais o valor que foi investido, segundo um estudo da OMS em 2014.

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RV e Healthcare: como a realidade virtual pode ajudar no tratamento e diagnóstico de doenças

Nos últimos dois anos, houve uma explosão nas aplicações de realidade virtual (RV) principalmente para uso na área da saúde, em busca de diagnósticos e tratamentos para inúmeras doenças, em especial câncer, Alzheimer e até depressão.


Por que essa tecnologia significa um grande salto para o healthcare e está entre as tendências de 2019? Isso é simples de explicar. A Realidade Virtual tem a capacidade de transportá-lo para dentro do corpo humano – para acessar e visualizar áreas que, de outra forma, seriam impossíveis de alcançar.


Atualmente, os estudantes de medicina costumam aprender por meio de cadáveres, que são difíceis de se obter e (obviamente) não reagem da mesma maneira que um paciente vivo. Com a RV, no entanto, é possível visualizar detalhes minuciosos de qualquer parte do corpo em uma impressionante reconstrução CGI de 360 ° e criar cenários de treinamento que reproduzem procedimentos cirúrgicos comuns.


É fato que isso acaba beneficiando tantos os médicos quanto os pacientes, especialmente na execução de procedimentos perigosos, como cirurgia cardíaca, por exemplo. Porém, o que torna essa tecnologia tão especial é que ela também está sendo estudada e testada para diagnosticar e tratar doenças psicológicas e degenerativas, como o Alzheimer.


A realidade virtual no diagnóstico de Alzheimer


Segundo um relatório anual sobre o Alzheimer, o número de pessoas afetadas com a doença tende a aumentar cada vez mais com o passar dos anos. Até 2025, estima-se que o número de pessoas com 65 anos ou mais com Alzheimer poderá atingir 7,1 milhões – um aumento de quase 29% em relação aos 5,5 milhões afetados em 2018.


Apesar de décadas de pesquisa médica em tratamentos para retardar o curso progressivo da doença ou impedi-la completamente, ainda não se sabe o que faz essas proteínas (que se alojam nas redes neurais do cérebro, causando danos irreparáveis aos bilhões de neurônios que transmitem os sinais elétricos que constroem memórias) se reunirem e, portanto, como remover ou bloqueá-las. E, apesar de o Alzheimer ser a quinta doença que mais mata no mundo, os níveis de financiamento para pesquisas ficaram surpreendentemente atrasados em relação ao câncer e à doença cardiovascular.




Entretanto, cientistas da Universidade Politécnica de Tomsk (TPU) e Siberian State University Medical, na Rússia, descobriram uma maneira de identificar pessoas que podem desenvolver a doença mais tarde, por meio da Realidade Virtual. Até agora, o sistema foi testado em 50 voluntários, tanto pessoas saudáveis quanto aquelas que já foram diagnosticadas com Alzheimer.


Os pesquisadores acreditam que obter o diagnóstico precoce para estes tipos de doença degenerativas, como Parkinson também, pode ser crucial para que, no futuro, o sistema não seja usado apenas para diagnosticar, mas também para o tratamento e reabilitação das mesmas.


Saúde Mental e Terapia Psicológica


A RV também oferece a oportunidade de desenvolver terapias mais personalizadas, especialmente em saúde mental. Ela já está sendo usada para tratar PTSD, fobias e condições psiquiátricas, como transtorno de conversão, e está mostrando excelentes resultados. Uma revisão de estudos publicados recentemente concluiu que a realidade virtual, especialmente quando combinada com outras intervenções psicológicas, mostrou um potencial para uma mudança de comportamento positiva para uma série de condições de saúde mental. À medida que a RV se tornar mais acessível, ajudará a impulsionar seu uso e eficácia como terapia e tratamento.


Ainda não sabemos as capacidades completas de tratamento da RV. Como acontece com qualquer medicamento ou tratamento, a realidade virtual continuará a ser refinada à medida que pesquisadores descobrirem mais sobre ela. Porém, no próximo ano, essa tecnologia tem grandes chances de emergir dos estudos clínicos para suprir essas e outras necessidades. De acordo com este relatório, o mercado global de Heatlhcare por meio da RV deverá crescer 31% até 2023. E 2019 tem tudo para ser o ano em que essa tecnologia mostra ser uma parte essencial da medicina tradicional.

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A inteligência artificial poderá vir a ser um risco para os profissionais?

As tecnologias disruptivas mudaram o comportamento humano e os modelos de negócio. Afinal, muita gente já nem lembra mais como era a vida sem a internet e a facilidade de ter em mãos tudo o que você precisa em seu smartphone.

O universo dos smartphones tem crescido a cada ano. A inteligência artificial (IA) já auxilia em vários setores da economia, inclusive na saúde e agropecuária, tornando-se cada vez mais frequente e essencial em nossa rotina.

Assistentes digitais, como Alexa, da Amazon, já estão presentes em 20 mil dispositivos, e a empresa — que em 2018 atingiu o valor de US$1 trilhão — mostra-se focada em liderar o mercado de casas inteligentes. Além disso, o novo software de reconhecimento facial foi a grande aposta da Apple para o lançamento do último iPhone X, tornando-se mais um objeto de desejo dos amantes da marca e da tecnologia de ponta.

O drone, que começou a ser popularizado em trabalhos audiovisuais, já está sendo utilizado em outros serviços, como o de servir café, por exemplo. Ainda ficamos deslumbrados a cada inovação que tem surgido nos últimos anos, despertando em nós aquela sensação de que estamos vivendo no futuro.

Entretanto, numa era com tantas tecnologias ágeis impactando o mundo de maneira tão rápida, algumas discussões calorosas entre pesquisadores e cientistas questionam se de fato há possibilidade de um dia as pessoas perderem espaço para a máquina, principalmente no ambiente de trabalho. Para muitos, pode ser que esse dia esteja mais perto de chegar do que a gente imagina.

“Acho que a extinção da espécie humana provavelmente ocorrerá, e é provável que a tecnologia fará parte disso.”. Essa declaração de um dos sócios da Hassabis, na DeepMind, Shane Legg, deixou muita gente assustada, incluindo o grande visionário Elon Musk, que, apesar de ser defensor da tecnologia, admite que tem certo receio de como a IA poderá impactar a economia e os relacionamentos sociais daqui a alguns anos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E AS NOVAS PROFISSÕES

Desde o início da Idade Moderna, as tecnologias causam transformações disruptivas na sociedade, criando outros modelos de negócio que, em consequência, demandam novos profissionais. A invenção da máquina a vapor foi uma delas, a internet também. Antes do surgimento dessa última, muitas profissões populares hoje em dia nem existiam.

A inteligência artificial tem provocado esse mesmo efeito. Além de impactar o comportamento humano, ela vem abrindo um leque de inúmeras possibilidades de negócio. Porém a corrida entre as empresas para obter o máximo de inovação está desenvolvendo máquinas flexíveis e “autodidatas”, gerando o medo de que robôs cheguem a substituir os lugares das pessoas nas organizações.

Steve Wozniak, cofundador da Apple, também tratou a IA com cautela de início. Assim como Musk e o físico Stephen Hawking, ele se mostrou preocupado com a possibilidade de criar máquinas com consciência semelhante à humana e que pudessem eventualmente representar risco para a humanidade.

Porém, baseado no fato de que o cérebro humano ainda trabalha de maneira única e genial, Steve mudou sua opinião com relação a esse receio:

“Podemos ter máquinas que simulem inteligência, porém isso é diferente de realmente replicar como o cérebro funciona”, afirma Wozniak.
A pesquisa da SurveyMonkey sobre IA conduzida para o USA Today também causou preocupação. De todos os entrevistados, 73% afirmaram preferir que a IA fosse limitada ao lançamento de novas tecnologias, para que não se tornasse ameaça aos seres humanos.

Ao mesmo tempo, 43% disseram que construir máquinas mais inteligentes do que pessoas faria “mais mal do que bem”, enquanto 38% acreditam que a quantidade de danos é igual à de benefícios.

CHINA NA CORRIDA PELA INOVAÇÃO

Outra questão que deixa muitas pessoas preocupadas com a agilidade das tecnologias é sobre privacidade de dados. Entretanto, a China quer liderar a corrida mundial pela inovação e mostra não se importar com essas questões.

Em contrapartida, enquanto muitos estão apostando tudo nas tecnologias exponenciais, é bom considerar que há grande parcela de consumidores que ainda se mostra desconfiada de todas essas novidades e tende a achá-las um pouco invasivas às vezes.

“A maioria das pessoas é inteligente o suficiente para ver que a tecnologia não é perfeita e que não podemos confiar nesses sistemas para tomar decisões totalmente justas e corretas”, afirma Madeleine Clare Elish, antropóloga cultural da Data & Society, empresa sediada em Nova York.

Talvez o que as empresas de tecnologia precisem começar a perceber é que elas têm responsabilidade não apenas com os consumidores, mas também com a sociedade.

É preciso estar disposto a discutir e monitorar os desenvolvimentos da IA sob várias perspectivas, a fim de que máquinas e humanos consigam se desenvolver e trabalhem juntos num mercado totalmente novo no futuro.

Separamos um conteúdo bem interessante para você: Entenda o que é Neurociência comportamental e veja como utilizá-la como estratégia empresarial

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Era pós-digital: o que esperar do futuro quando a tecnologia se tornar algo ordinário

Ao longo dos séculos, a sociedade passou por vários períodos de transformações que quebraram paradigmas e revolucionaram o comportamento humano e a economia mundial. Hoje estamos vivendo as consequências da 4ª revolução industrial: um mundo completamente digital, globalizado, onde as informações são consumidas e compartilhadas o tempo todo, de qualquer lugar, com a rapidez de segundos.

Antes dela, passamos pela 3ª revolução industrial, que alguns estudiosos afirmam ter iniciado com o uso do microcomputador e da internet. Essa inovação tecnológica — de ter um computador em casa — significou grande avanço para inúmeros setores da economia.

Um conceito antes tido como a última inovação do século hoje faz parte de nosso cotidiano e já não chama mais tanta atenção. Apesar disso, as consequências dessa tecnologia foram a porta de entrada para os grandes avanços tecnológicos que impactaram o mundo nas últimas décadas, como:

• o desenvolvimento da robótica, engenharia genética e biotecnologia;
• diminuição dos custos e aumento da produção industrial;
• utilização de várias fontes de energia, inclusive as menos poluentes;
• aceleração da economia capitalista e geração de emprego, entre outros.

Assim como o microcomputador — e todas as inovações que ele trouxe para a época — se tornou uma ferramenta já naturalizada, o mesmo tende a acontecer com tudo de novo que causa espanto e curiosidade na era digital em que vivemos.

A ERA DIGITAL E SUAS INOVAÇÕES

A 4ª revolução industrial ainda é recente. Talvez seja a época mais tecnológica que a humanidade já viveu, por isso muitos pesquisadores já ousam dizer que estamos vivendo naquele futuro muitas vezes retratado nos filmes de ficção de alguns anos atrás.

“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro A quarta revolução industrial.

De fato, todas as experiências tecnológicas que tivemos nos últimos anos foi algo nunca antes provado pelas pessoas, mas também não foi assim quando a máquina a vapor foi inventada?

A verdade é que, apesar de já estarmos acostumados com um mundo que está 24/7 conectado, inteligência artificial e outros modelos de negócio que causam disrupção no mercado, ainda sentimos um pouco de excitação e receio com algumas inovações que surgem a cada ano e de forma cada vez mais rápida.

Walter Longo, presidente do Grupo Abril, afirma:

Hoje todo mundo tem um celular, todo mundo pode falar com quem quiser em qualquer lugar do mundo. Esse mundo digital está presente na vida de todos nós. Daqui para frente o digital não é mais novidade, não é mais surpresa, não é mais nada, é simplesmente o modo de você se relacionar com o mundo.

Além do uso do celular, que já está naturalizado entre a maioria das pessoas, automação, assistentes digitais, trabalhos remotos, alto consumo de informação, blockchain, entre outros conceitos logo se tornaram tão parte de nossa rotina quanto o microcomputador, e não será mais tido como algo novo. Sendo assim, o que podemos esperar da era pós-digital?

A HUMANIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DA ERA PÓS-DIGITAL

Ainda é cedo para dizer e essa mudança pode acontecer tanto amanhã quanto daqui a 50 anos, mas viveremos uma época em que a tecnologia estará tão naturalizada que talvez a sede pelo novo será justamente criar algo mais humano, indo na contramão de todo o universo digital que já nos rodeia.

É mais ou menos isso que Rana el Kaliouby anda tentando desenvolver. A cientista da computação, com ascendência egípcia, desenvolveu uma tecnologia para tornar as máquinas mais humanas. Chamada de Inteligência Artificial Emocional, por meio de big data, ela tem ensinado ao computador ler emoções.

Rana criou um aplicativo capaz de entender como você se sente pela expressão do rosto, com isso, define-se um novo mercado ao se perseguirem os seguintes objetivos: permitir que as máquinas se adaptem às emoções humanas em tempo real e forneçam insights e análises para que as organizações possam entender como as pessoas se envolvem emocionalmente no mundo digital.

Se a 4ª revolução industrial tornou o comportamento humano mais frio e distante, talvez pessoas como Rana surjam nos próximos anos para reverter essa situação, usando a própria tecnologia para invenções que não só resgatem as emoções humanas, mas também tragam soluções para problemas que ainda nem conhecemos.

Qual é sua aposta para a próxima era?