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“Não existem indústrias estáveis e todos os segmentos precisarão estar preparados para diversas disrupções”, destaca David Roberts

A única certeza que temos em nossa existência é a movimentação e transformação. Com essa premissa e toda sua história de vida, opremiado CEO David Roberts trouxe ao 9º Executive Program perspectivas sobre acontecimentos históricos e em como isso se assemelha ao processo que estamos vivendo de inovação disruptiva.

No 2º dia do curso promovido pela Singularity Brasil, David retornou à história conhecida de Cristovão Colombo. O que poucos sabem é que o lendário navegador passou anos tentado angariar fundos para construir sua caravela e descobrir “uma nova rota para as Índias”. Todos sabemos o resultado disso e se fosse um fracasso, ele não seria lembrado.

Uma ação empreendedora em um tempo em que isso não “existia de fato” e mesmo assim foi feito. E qual o impacto disso na história do mercado? A disrupção que causou este novo campo de produção e modelo de relação comercial.

As moedas de troca e o que uma nação era capaz de produzir, agora, estavam aliadas aos espaços que conquistavam no processo de colonização e não mais dependentes das rotas pelo Oriente Médio, monopolizada pelos diferentes Impérios Árabes.

David Roberts destacou o trabalho empreendedor e disruptivo de Cristovão Colombo na 9ª edição do Executive Program (2023)
David Roberts destacou o trabalho empreendedor e disruptivo de Cristovão Colombo na 9ª edição do Executive Program (2023)

Portanto, a tecnologia das caravelas permitiu que as Grandes Navegações ocorressem. As especiarias passaram a ser temperos, modos de conservar a alimentação e até troca de produtos. As mercadorias se diferenciaram e um novo mercado foi construído, graças às matérias-primas encontradas na natureza riquíssima da América e África Subsaariana.

É necessário pensar por este ponto de mudança para explorar o momento histórico em que estamos vivendo. Como aconteceu naquela época, a tecnologia está fazendo parte e é protagonista das mudanças sociais que ainda vamos encarar.

Por conta da característica tão perene e fora do comum destas transformações, David Roberts transforma a teoria da Inovação Disruptiva e introduz seu novo pensamento: A Teoria de Disrupção.

7 pontos cruciais da Teoria de Disrupção

De início, é necessário destacar que esta teoria tem como principal ponto o entendimento de que haverá uma diversidade de transformações. Nesse sentido, não podemos pensar que será apenas em um campo ou que é proporcionado por uma área de produção. Se trata de compreender que as mudanças se desdobrarão em diversas áreas existentes em nossa experiência social.

A Nova Teoria da Disrupção de David Roberts e seus 7 principais pontos
A Nova Teoria da Disrupção de David Roberts e seus 7 principais pontos

O mundo plataformizado, permeado por essa digitalização constante, faz com que as conexões estabelecidas estejam em todos os campos de nossa vivência. Desde as relações sociais, recuperação de dados, atendimento, localização e até consumo. O offline hoje também já serve de dados para os constructos digitalizados.

Então, os modelos de negócios precisarão compreender que as mudanças nos campos de empreendedorismo e até em eficiência produtiva serão transformados. Por isso, há a necessidade de cuidar destes desdobramentos, entendendo quais os limites e quais serão suas ações diante destas oportunidades de mercado.

Afinal, para dar conta das constantes disrupções, será necessária uma inovação complexa no processo de apreensão para dar conta de tantas necessidades. David propõe rever as áreas que estão presentes na organização e que podem ser desenvolvidas – com inovações abertas e CVC, por exemplo –, ao mesmo tempo em que há a necessidade de desenvolver e reajustar a contínua performance produtiva da empresa.

Afinal, como foi bem apontado por Alexandre Nascimento, expert da SingularityU Brazil, no Executive Program, a inteligência artificial redesenhará toda a indústria e é necessário perceber quais campos precisarão de uma atenção maior. É uma tarefa difícil e complexa, mas que exige o entendimento desta completude para dar conta dos novos mercados que surgem e vão continuar a surgir.

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“O futuro não é tão difícil de prever se você estiver preparado para pensar em como criá-lo”, destaca Jeffrey Rodgers

Todos nós somos seres complexos. Desde a maneira como entendemos o mundo até a tradução da realidade em que vivemos em apenas uma fala ou pensamento, percorremos vários caminhos afetivos-mentais para tentar desenvolver raciocínios que deem conta da complexidade que é viver.

Somos um corpo em constante ebulição, contrastes, vontades e desejos que se confluem. Estamos em uma sociedade diversa, com choques de poder e contínuo atrito entre cada indivíduo existente nesse coletivo, que precisa de cada indivíduo para sobreviver. Habitamos um mundo com diversos segredos ainda desconhecidos e cada vez mais tentamos decifrá-los, mesmo parecendo distante. O tempo nem definição tem: apenas estamos inseridos nele.

Talvez seja difícil compreender o que pode vir a acontecer. A angústia do desconhecido é comum. Quando falamos de criar, empreender, é neste vazio de incertezas que nos projetamos. Mas, antes disso, precisamos lembrar de uma coisa: a segurança na essência da vontade criadora, que é o propósito do empreendedorismo.

Foi assim que o 1º dia de imersão presencial do Executive Program 2023, da SingularityU Brazil, se iniciou. O frio no Bendito Cacao Resort & SPA, em Campos do Jordão, deu espaço para uma combustão criativa de tentar compreender e criar maneiras de entender como conseguir olhar para o futuro.

É, exatamente pela preocupação com os parâmetros de criação de um futuro que Jeffrey Rogers, diretor da Be Radical e parceiro da SingularityU, trouxe o pensamento exponencial para que todos os presentes entendam o contexto que estamos vivendo. Assim, deu o pontapé inicial para a empreitada que é se preparar pelo que vem à frente.

Jeffrey Rodgers no Executive Program 2023
Jeffrey Rodgers no Executive Program 2023

Por isso, o facilitador trouxe dinâmicas para que os presentes no Executive Program 2023 pensassem sobre o futuro complexo de cada um e que enxergassem a própria maneira criativa que individualmente trouxeram. Com este trabalho e o foco desejado pelos executivos, todos os presentes na imersão tomaram seu rumo à construção dos próximos passos, com muita cautela:

“Só é possível criar um futuro quando enxergamos as consequências que daremos a ele, com o nosso objetivo bem desenhado”, destacou Jeffrey durante sua apresentação.

A exponencialidade é a janela para o horizonte que está se formando

Se temos o objetivo de construir um futuro, é necessário que entendamos o nosso presente. Então, precisamos sim destacar que este momento é permeado por uma constante digitalização, com inteligências artificiais dispostas em nossa experiência cotidiana e a automação cada vez mais se torna um processo comum da nossa realidade.

Por isso, é necessário trazer a Teoria da Abundância, formalizada por Peter Diamandis.

No livro, o cofundador da Singularity University introduz a ideia do pensamento exponencial e seus 6Ds, para ajudar as empresas a entenderem o que está acontecendo hoje: a transformação do modelo industrial de produção para o tecnológico, em que as novas tecnologias são moldadas por nós e participa da construção social humana.

Por isso, há a necessidade dos líderes do futuro em compreender o que significa o pensamento exponencial, principalmente para passar a mudar sua própria mentalidade. Os novos instrumentos de trabalho transformam as nossas interações e a maneira pela qual socialmente nos portamos. Por isso, as empresas precisam entender o contexto atual, para só então continuar produzindo e conquistando espaço socialmente.

Hoje a sustentabilidade e questão ambiental cada vez mais é algo crucial e que as empresas precisam atender seus quesitos para não sofrerem sanções e negativas do público. A diversidade é um assunto que se estabeleceu frente às preocupações de complexidade e saúde da sociedade. Junto a isso, as novas jornadas de trabalho se estabeleceram e um líder precisa ter uma mentalidade diferente para lidar com estas transformações. Ao mesmo tempo, o imediatismo continua exigindo mais da nossa produção.

Não compreender isso é um erro grosseiro e que pode deixar organizações pelo caminho. Por isso, o Executive Program toma o cuidado e continua no empenho em formar lideranças que estejam preparados para os principais paradigmas que hoje estamos enfrentando.

Jeffrey mostrou em seu painel maneiras de lidar com a construção de um futuro e que ainda consiga lidar com outras questões tão em voga, como ESG, inteligência artificial, metaverso, saúde, impacto global da digitalização e neurociência.

Além disso, o diretor da Be Radical destacou outro ponto importante que é a coletivização. Por isso, a criação do vínculo e das relações empreendedoras é muito importante, pois precisamos nos ajudar neste momento tão único na nossa jornada da humanidade.

Por isso, exponencialidade precisa ter nosso olhar atento e se tornar parte de nossa percepção, afinal, o seu futuro leva em conta todos estes aspectos para ser pensado?

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Empreendedorismo

Qual a importância do empreendedorismo sustentável nas empresas?

O empreendedorismo sustentável é uma abordagem de negócios que busca aliar o sucesso financeiro com o cuidado ao meio ambiente e com a responsabilidade social.

Mas engana-se quem pensa que esse conceito simplesmente se resume a isso. Na verdade, quando falamos desse assunto, a redução de custos operacionais, o aumento da eficiência produtiva e a melhoria da imagem também são pertinentes.

Mas o que é, de fato, esse empreendedorismo? Como colocá-lo em prática? E quais empresas já têm apostado nessa premissa?

Se você é um líder empresarial, é urgente pensar em como sua empresa pode adotar práticas sustentáveis e tornar-se um exemplo de empreendedorismo consciente. Nesse artigo, vamos ajudá-lo contigo. Tenha uma ótima leitura!

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O que é empreendedorismo sustentável?

Empreendedorismo sustentável é a prática de empreender com responsabilidade socioambiental. Ou, então, é a busca pela inovação em negócios que equilibrem lucro, pessoas e planeta. Mas, afinal, o que isso significa na prática?

Podemos imaginar o empreendedorismo sustentável como fator com três camadas, onde cada camada representa um dos pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.

O primeiro pilar econômico representa a viabilidade financeira do negócio, ou seja, a capacidade de gerar lucro e se manter no mercado.

A segunda camada, social, refere-se ao impacto positivo que a empresa pode gerar na sociedade, como a criação de empregos, a promoção da diversidade e inclusão e o apoio a causas sociais.

Finalmente, a camada ambiental representa o compromisso da empresa com a preservação do meio ambiente, a redução de emissões de gases de efeito estufa e o uso consciente dos recursos naturais.

Empreendedorismo sustentável não se trata apenas de evitar impactos negativos, mas também de criar oportunidades para gerar impactos positivos na sociedade e no meio ambiente.

É uma abordagem que busca uma visão de longo prazo e não se limita a uma única ação pontual: foca no conjunto de práticas que visam equilibrar os três pilares da sustentabilidade.

Por que o empreendedorismo sustentável é importante?

importância do empreendedorismo sustentável

O empreendedorismo sustentável é bem mais do que uma simples tendência de mercado. Ele é uma abordagem essencial para os líderes empresariais que desejam construir empresas resilientes e bem-sucedidas no longo prazo.

Ao adotar práticas sustentáveis em seus negócios, os empreendedores podem reduzir custos, aumentar a eficiência e melhorar a reputação de sua empresa.

Além disso, a adoção de uma abordagem de negócios sustentáveis pode proporcionar uma série de benefícios, como o aumento da motivação e da satisfação dos funcionários, a melhoria da imagem da empresa e a redução de riscos financeiros e legais.

Mas, afinal, por que o empreendedorismo sustentável é tão importante? A resposta é simples: ele é a chave para construir um ambiente de negócios que tenha longevidade.

As empresas sustentáveis a partir do empreendedorismo contribuem para a preservação do meio ambiente, reduzem a pegada de carbono, promovem a economia circular e a reciclagem.

Além disso, ao adotar práticas sustentáveis, as empresas podem se destacar no mercado, construindo uma marca forte e atraindo consumidores cada vez mais conscientes e preocupados com questões socioambientais.

Vantagens do empreendedorismo sustentável

O empreendedorismo sustentável é uma abordagem empresarial que visa criar valor econômico, social e ambiental de forma equilibrada.

Ele é um caminho cada vez mais pavimentado no mundo dos negócios, não apenas por questões éticas, mas também por oferecer uma série de vantagens para as empresas e para o meio ambiente. Vamos entendê-las?

Para as empresas

Ao adotar práticas sustentáveis em seu negócio, as empresas podem obter uma série de vantagens, tais como:

  • redução de custos: ao reduzir o consumo de recursos naturais, as empresas podem diminuir seus custos de produção e operação;
  • aumento da eficiência: adoção de práticas sustentáveis pode aumentar a eficiência dos processos produtivos, reduzir desperdícios e aumentar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos;
  • melhoria da reputação: o empreendedorismo sustentável também pode melhorar a imagem da empresa perante a sociedade, aumentando a lealdade e a confiança dos clientes e fortalecendo a marca;
  • atração de talentos: as empresas que adotam diretrizes sustentáveis podem atrair talentos mais qualificados e engajados, que valorizam empresas que têm uma preocupação social e ambiental.

Para o meio ambiente

vantagens do empreendedorismo sustentável

Além das vantagens para as empresas, o empreendedorismo sustentável traz benefícios significativos para o meio ambiente, tais como:

  • redução da pegada ecológica: ao adotar práticas sustentáveis, as empresas podem reduzir sua pegada ecológica, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a mitigação das mudanças climáticas;
  • preservação da biodiversidade: empresas podem contribuir para a preservação da diversidade da fauna e flora e para a proteção dos ecossistemas, o que é um ganho coletivo;
  • promoção da economia circular: a adoção de práticas sustentáveis pode incentivar a economia circular e a reciclagem de produtos, reduzindo a geração de resíduos e aumentando a eficiência dos processos produtivos;
  • contribuição para a sociedade: o empreendedorismo sustentável contribui para a criação de uma sociedade mais justa e igualitária, principalmente promovendo o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
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Dados sobre o empreendedorismo sustentável no Brasil e no mundo

Também podemos buscar entender mais sobre o empreendedorismo sustentável — seja no Brasil ou no mundo — pela ótica dos números. Eles dão grandes indícios de como os negócios e as pessoas respondem a essa abordagem.

Para se ter ideia do valor desse mercado, podemos começar com o estudo feito pela Allied Market Research: ela projeta que o mercado de sustentabilidade será avaliado em 74,64 bilhões de dólares em 2030.

Nesse caminho, também há uma pesquisa feita pela Unilever que descobriu que 33% dos consumidores compram produtos de marcas que se envolvem em casos sociais ou ambientais — uma grande política dentro do empreendedorismo sustentável.

O levantamento também descobriu que 21% prefeririam uma empresa em que as suas embalagens e propagandas deixem claras suas ações de sustentabilidade.

Outro ponto interessante sobre o estudo é que a tendência de compra com propósito é maior entre os consumidores em economias emergentes do que em mercados desenvolvidos.

Enquanto 53% dos compradores no Reino Unido e 78% nos Estados Unidos dizem que se sentem melhor quando compram produtos produzidos de forma sustentável, esse valor sobe para 85% no Brasil e na Turquia.

São números como esse que mostram o quão o empreendedorismo sustentável faz sentido no contexto atual, principalmente quando pensamos em demanda, que é o que move muitas empresas.

Claro que esse não é o único parâmetro para entender o empreendedorismo sustentável, mas é um bom começo.

Como colocar o empreendedorismo sustentável em prática?

como colocar o empreendedorismo sustentável na prática

Se você é um líder empresarial preocupado com o tema, talvez já esteja se perguntando como pode implementar práticas mais sustentáveis em sua empresa.

A boa notícia é que isso não é tão complicado quanto parece. É possível começar, sim, com algumas ações simples que podem gerar grandes impactos a longo prazo.

O primeiro passo é avaliar as atividades atuais da empresa e identificar onde podem ser feitas melhorias.

Isso pode incluir a redução do consumo de energia, água e materiais, além de buscar alternativas mais sustentáveis em todas as áreas da empresa, desde a produção até as embalagens dos produtos.

Outra maneira importante de colocar o empreendedorismo sustentável em prática é desenvolver o capital humano.

Em outras palavras: investir em treinamentos e capacitações para que os colaboradores possam atuar de forma mais consciente e sustentável em suas atividades diárias.

Também é importante criar um ambiente de trabalho que valorize e incentive a sustentabilidade — desde o uso de materiais recicláveis até a implementação de programas de voluntariado em causas ambientais.

Além disso, acompanhar as políticas ESG (ambientais, sociais e de governança) pode ser uma ótima forma de implementar práticas sustentáveis em sua empresa.

Isso pode incluir a criação de um comitê de sustentabilidade, a definição de metas e indicadores de desempenho ambiental e social e a transparência na comunicação com seus stakeholders.

Ao implementar práticas sustentáveis em sua empresa, você não só contribui para uma perspectiva melhor do futuro, como também cria vantagens competitivas importantes para a sua empresa, lembra?

Quais são as empresas mais sustentáveis do mundo?

Para quem quer saber como ser um empreendedor sustentável, pode ser interessante conhecer algumas das empresas mais sustentáveis do mundo. Veja alguns dos cases que tem dado certo no Brasil e no mundo:

  1. Tesla: a fabricante de carros elétricos é um dos exemplos de empreendimentos sustentáveis, mostrando como é possível inovar em tecnologia e sustentabilidade. Seus veículos são movidos por energia elétrica, o que reduz significativamente as emissões de gases poluentes;
  2. Patagônia: a empresa americana de roupas e equipamentos para atividades ao ar livre tem um forte compromisso com a sustentabilidade. Além de utilizar materiais reciclados em seus produtos, a empresa também investe em iniciativas de preservação ambiental;
  3. Unilever: a empresa de bens de consumo tem como objetivo reduzir o impacto ambiental de suas atividades em todo o mundo. Além disso, a Unilever também está comprometida em melhorar as condições de vida de seus funcionários e comunidades em que atua;
  4. Natura: a empresa brasileira de cosméticos tem como um de seus pilares a sustentabilidade. Ela utiliza ingredientes naturais e orgânicos em seus produtos e busca minimizar seu impacto ambiental em todas as etapas de produção/
  5. IKEA: a empresa sueca de móveis e decoração tem um forte compromisso com a sustentabilidade em suas operações. Além de utilizar materiais sustentáveis em seus produtos, a IKEA também investe em energia renovável e na redução do desperdício.

Essas empresas são exemplos de como é possível fazer negócios de forma sustentável e criar vantagens competitivas importantes no mercado.

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Conclusão

Ao adotar políticas ESG, investir em energias renováveis e desenvolver o capital humano, as empresas podem contribuir para um futuro mais saudável e equilibrado para todos.

Esses são alguns dos caminhos do empreendedorismo sustentável, que se baseia em uma visão de negócio que respeita o âmbito social, econômico e ambiental.

Agora, a busca por práticas sustentáveis deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para empresas que querem manter a competitividade no mercado — principalmente porque é de interesse dos consumidores.

Estar por dentro do que é importante para as empresas é uma tarefa básica dos líderes.

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Empreendedorismo

Por que fazer um mapa mental e qual sua relação com empreendedorismo?

O empreendedorismo é um campo dinâmico e em constante evolução, onde as lideranças empresariais precisam estar sempre atentas às novas tendências e ferramentas que podem ajudá-las a tomar decisões mais assertivas e inovadoras.

Um desses recursos — não necessariamente novo, mas que pode inovar — é o mapa mental.

Essa é uma ferramenta que pode ser aplicada em diversos aspectos do empreendedorismo, desde a concepção de ideias até a elaboração de estratégias e planejamento de projetos.

Mas por que fazer um mapa mental e, principalmente, como o empreendedorismo pode se beneficiar do uso dele? A seguir, vamos trazer essas e outras respostas.

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O que são mapas mentais?

Mapas mentais são diagramas usados para representar palavras, ideias, conceitos ou tarefas de maneira organizada e visual.

Eles são estruturados em torno de um conceito central, com ramos que se estendem a partir dele, representando subtemas e informações relacionadas.

Inclusive, há uma mente por trás dessa metodologia de abordagem gráfica: Tony Buzan, que a criou na década de 1970.

Um mapa mental facilita a organização do pensamento, a conexão de ideias e a compreensão de conceitos complexos — o que faz dela uma ferramenta valiosa para empreendedores e líderes empresariais.

Os usos são muitos. Suponha que você é um líder empreendedor que deseja lançar um novo produto no mercado. Você pode começar criando um mapa mental para organizar suas ideias e planejar sua estratégia.

No centro do mapa, coloque o nome do produto e, a partir dele, crie ramos para tópicos como “pesquisa de mercado”, “desenvolvimento de produto”, “estratégia de marketing”, “logística” e “análise financeira”.

Em cada ramo, você pode adicionar informações e ações específicas, como “identificar concorrentes” na pesquisa de mercado ou “definir preço” na análise financeira.

Dessa forma, você terá uma visão geral do seu projeto, facilitando a tomada de decisões e a implementação de ações

Para que serve o mapa mental sobre empreendedorismo?

O mapa mental sobre empreendedorismo tem como principal função auxiliar os empreendedores a organizar e estruturar suas ideias de forma clara e eficiente. Essa ferramenta é útil em diversas etapas do processo empreendedor, como:

  1. planejamento: ao criar um mapa mental, os empreendedores podem identificar e analisar os diferentes aspectos do negócio, como recursos, metas e estratégias, facilitando a tomada de decisões e a elaboração de um plano de negócios sólido;
  2. brainstorming: Os mapas mentais são excelentes para estimular a criatividade e a inovação, pois incentivam a exploração de ideias e possibilidades. Ao conectar conceitos de forma visual, os empreendedores podem identificar novas oportunidades e soluções para problemas específicos;
  3. comunicação: a representação visual proporcionada pelos mapas mentais ajuda a transmitir informações complexas de forma simples e direta, facilitando a comunicação entre equipes e parceiros de negócios;
  4. gestão do tempo: ao utilizar mapas mentais para organizar tarefas e projetos, os empreendedores podem priorizar melhor seu tempo, garantindo que as atividades essenciais sejam concluídas com eficiência e eficácia.

Como o empreendedorismo pode se beneficiar do uso de mapas mentais?

benefícios do mapa mental para o empreendedorismo

Os diversos tipos de empreendedores podem se mostrar caminhos bastante desafiadores, no qual os líderes empresariais precisam gerenciar múltiplas tarefas e tomar decisões constantes.

Nesse contexto, os mapas mentais podem ser ferramentas extremamente valiosas para melhorar a eficiência, a criatividade e a comunicação entre as equipes.

Veja algumas maneiras pelas quais o empreendedorismo pode se beneficiar do uso de mapas mentais:

Visualização de ideias e estratégias

Os mapas mentais permitem que os empreendedores visualizem suas ideias e estratégias de forma clara e lógica. 

Ao organizar as informações de maneira hierárquica e interconectada, é mais fácil identificar lacunas, oportunidades e possíveis obstáculos no caminho para o sucesso.

Estímulo à criatividade

O processo de criação de um mapa mental pode ser um exercício criativo poderoso, estimulando a geração de novas ideias e soluções.

A estrutura não linear dos mapas mentais permite que os empreendedores explorem diferentes possibilidades e conexões, facilitando o processo de inovação.

Facilitação do planejamento

Os mapas mentais podem ajudar os empreendedores a definir metas, estabelecer prioridades e criar planos de ação. 

A visualização das etapas e recursos necessários para alcançar os objetivos facilita a tomada de decisões e a elaboração de estratégias eficazes.

Aumento da produtividade

A utilização de mapas mentais na gestão de projetos e tarefas pode aumentar significativamente a produtividade.

Ao ter uma visão clara das responsabilidades e prazos, os empreendedores podem delegar tarefas de maneira eficiente e garantir que os esforços da equipe estejam alinhados com os objetivos do negócio.

Melhoria da comunicação

Os mapas mentais são excelentes ferramentas para apresentar informações de forma concisa e compreensível. Ao compartilhar um mapa mental com a equipe ou parceiros de negócios, os empreendedores podem garantir que todos estejam na “mesma página”.

Aprimoramento da tomada de decisões

Os mapas mentais podem ser usados para analisar diferentes cenários e opções de decisão, facilitando a identificação de prós e contras e a avaliação dos riscos envolvidos. Dessa forma, os empreendedores podem tomar decisões mais informadas e embasadas.

Como fazer mapas mentais para empreendedores?

como fazer mapas mentais para empreendedores

Criar um mapa mental eficiente e atraente é uma habilidade que pode ser desenvolvida com a prática. Por isso, aqui vão algumas dicas úteis para ajudar os empreendedores a tirarem o máximo proveito dessa ferramenta poderosa.

Aposte em cores, formas e figuras diferentes

O uso de cores, formas e figuras variadas pode tornar seu mapa mental mais interessante e estimular a criatividade. As cores ajudam a destacar e diferenciar as categorias e subcategorias, facilitando a visualização das conexões entre as ideias.

Formas e figuras podem ser usadas para representar conceitos ou enfatizar pontos-chave, tornando o mapa mental mais atraente e memorável.

Defina um tema central claro

O ponto de partida para um mapa mental eficiente é um tema central claro e bem definido. Esse tema deve ser colocado no centro do mapa e servir como alicerce para os ramos e sub-ramos que se originam a partir dele.

Ao definir um tema central, os empreendedores garantem que todas as ideias e informações estejam relacionadas ao objetivo principal do mapa.

Mantenha a hierarquia e a organização

A estrutura hierárquica é um dos principais aspectos dos mapas mentais. Ao organizar as ideias de acordo com sua importância e relação, os empreendedores podem criar um fluxo lógico e fácil de seguir.

Os ramos principais devem representar categorias ou conceitos mais amplos, enquanto os sub-ramos devem abordar detalhes e informações específicas.

Seja conciso e objetivo

Os mapas mentais são mais eficazes quando as informações são apresentadas de forma concisa e objetiva.

Evite o uso de frases longas ou parágrafos, optando por palavras-chave e frases curtas que transmitem a essência das ideias. Isso facilita a leitura e a compreensão do mapa, além de melhorar a retenção das informações.

Revise e atualize regularmente

Os mapas mentais são ferramentas dinâmicas que devem ser revisadas e atualizadas conforme necessário.

Os empreendedores devem estar dispostos a ajustar e adaptar seus mapas mentais à medida que novas informações ou perspectivas surgem. Isso garantirá que o mapa mental continue sendo relevante e útil ao longo do tempo.

Quando usar mapa mental no empreendedorismo?

quando usar mapa mental no empreendedorismo

Os mapas mentais são ferramentas versáteis que podem ser aplicadas em diversas situações no mundo do empreendedorismo. Abaixo, apresentamos alguns exemplos de quando e como usar mapas mentais para potencializar seus negócios.

Identificação de oportunidades

Os mapas mentais são excelentes para identificar oportunidades de negócios, uma vez que permitem a análise de diferentes cenários e a exploração de ideias inovadoras.

Ao criar um mapa mental para identificar oportunidades, os empreendedores podem começar com um tema central, como “oportunidades de mercado” e, a partir daí, ramificar em áreas específicas, como concorrência, tendências e nichos de mercado.

Por exemplo, um empreendedor no setor de tecnologia pode criar um mapa mental para analisar as tendências emergentes, como inteligência artificial e internet das coisas. Ao conectar essas tendências a possíveis aplicações e soluções, o empreendedor pode identificar oportunidades de negócio promissoras e desenvolver estratégias para aproveitá-las.

Organização de rotina

Os mapas mentais também são úteis para organizar a rotina e as tarefas diárias dos empreendedores.

Um mapa mental de rotina pode começar com o tema central “rotina diária” e ramificar-se em áreas como metas diárias, reuniões, tarefas administrativas e atividades pessoais.

Por exemplo, um empreendedor pode criar um mapa mental para organizar suas metas diárias em categorias como vendas, marketing, finanças e desenvolvimento de produtos.

Ao visualizar suas responsabilidades e prioridades de forma clara, o empreendedor pode aprimorar sua produtividade e garantir que todas as tarefas essenciais sejam concluídas.

Planejamento de vendas e marketing

Os mapas mentais podem ser uma ferramenta valiosa para planejar estratégias de vendas e marketing. Ao criar um mapa mental focado nessas áreas, os empreendedores podem explorar diferentes abordagens e táticas, identificar sinergias e estabelecer metas realistas.

Por exemplo, um empreendedor pode criar um mapa mental para planejar uma campanha de marketing digital.

O mapa pode incluir ramos para diferentes canais, como redes sociais, e-mail marketing e publicidade paga, bem como tópicos relacionados a metas, orçamento e métricas de desempenho.

Ao visualizar a estratégia de marketing completa, o empreendedor pode identificar oportunidades para otimizar seus esforços e maximizar o retorno sobre o investimento.

Desenvolvimento de produtos

Os mapas mentais também podem ser utilizados no processo de desenvolvimento de produtos, ajudando os empreendedores a explorar ideias, identificar requisitos e avaliar riscos.

Um mapa mental de desenvolvimento de produtos pode começar com o tema central “produto” e ramificar-se em áreas como funcionalidades, design, custos de produção e estratégias de lançamento.

Um empreendedor no setor de vestuário pode, por exemplo, criar um mapa mental para desenvolver uma nova linha de roupas esportivas.

O mapa pode incluir ramos para tecidos e materiais, estilos e designs, tamanhos e cores, além de considerações de sustentabilidade e preços.

Ao visualizar todos os aspectos do desenvolvimento do produto, o empreendedor pode tomar decisões informadas e garantir que o produto final atenda às expectativas do mercado — elevando a qualidade dele.

Análise SWOT ou FOFA

Finalmente, um mapa mental também pode ser uma ferramenta eficaz para realizar uma análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats – Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) de seu negócio.

Nesse caso, é um uso aplicado a uma metodologia específica. Um mapa mental SWOT pode começar com o tema central “Análise SWOT” e ramificar-se em quatro áreas principais: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.

Digamos que um empreendedor no ramo de alimentação quer criar um mapa mental SWOT para analisar a posição de seu restaurante no mercado.

O mapa pode incluir ramos para aspectos como qualidade da comida, serviço ao cliente, localização e ambiente, bem como concorrência e tendências do mercado.

Ao visualizar as forças e fraquezas de seu negócio, o empreendedor pode identificar áreas de melhoria e explorar oportunidades de crescimento.

Ferramentas e aplicativos para criar mapas mentais no empreendedorismo

A criação de mapas mentais pode ser simplificada com o uso de ferramentas e aplicativos específicos. Essas soluções permitem aos empreendedores elaborar mapas mentais de maneira mais rápida e eficiente, adaptando-se às suas necessidades e preferências individuais.

MindMeister, Xmind, Miro e Coggle são algumas delas.

MindMeister

O MindMeister é uma ferramenta de mapeamento mental baseada na web que oferece uma interface intuitiva e recursos robustos, como colaboração em tempo real e integração com aplicativos populares de gerenciamento de projetos.

Os empreendedores podem utilizar o MindMeister para criar mapas mentais visualmente atraentes e compartilhá-los com membros da equipe.

Xmind

O Xmind é um aplicativo de mapeamento mental amplamente utilizado, disponível para Windows, Mac e Linux. Ele oferece uma variedade de modelos e estilos de mapas mentais, além de recursos avançados, como exportação para formatos comuns e integração com o Microsoft Office.

O Xmind é uma opção versátil para empreendedores que buscam uma solução de mapeamento mental poderosa e fácil de usar.

Miro

O Miro é uma plataforma de colaboração online que permite a criação de mapas mentais, quadros Kanban e outras formas de visualização de informações.

Com uma interface amigável e recursos de colaboração em tempo real, o Miro é ideal para equipes que trabalham remotamente e buscam uma solução unificada para gerenciamento de projetos e mapeamento mental.

Coggle

O Coggle é uma ferramenta de mapeamento mental baseada na web que oferece simplicidade e facilidade de uso.

Com um design minimalista e a possibilidade de adicionar imagens e links aos mapas, o Coggle é uma excelente opção para empreendedores que procuram uma solução rápida e eficiente para criar mapas mentais.

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Conclusão

Ao aplicar mapas mentais em áreas como identificação de oportunidades, organização de rotina, planejamento de vendas, desenvolvimento de produtos e análise SWOT, os líderes podem tomar decisões mais informadas, aprimorar a eficiência e fomentar a inovação.

Com a prática e a incorporação dos mapas mentais em suas atividades diárias, os empreendedores podem se tornar mais eficazes e bem-sucedidos em suas iniciativas.

O grande ganho disso é o crescimento e a sustentabilidade de seus negócios no longo prazo. Mas o empreendedorismo pode ser inovador de outras formas além dos mapas mentais.

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Na ânsia da automação, será que as pessoas continuarão tomando os mesmos cuidados sobre suas ações?

No último dia da quinta edição do xTech Legal, o Learning Village recebeu painéis sobre inovação e tecnologia, com conversas sobre os impactos que o trabalho jurídico vem sofrendo por conta das transformações tecnológicas: desde sua produção diária até seus enfrentamentos mais árduos.

A PL das Fake News é um exemplo de como a tecnologia foi colocada socialmente e só agora, depois de inúmeros casos problemáticos, está sendo reconduzida e discutida dentro do processo jurídico.

Transformações estão acontecendo em níveis distintos: no trabalho, com soluções mais imediatas e práticas do mundo digital; de construções de peças automáticas até novas maneiras de atendimento que utilizam bots para facilitar o caminho a ser percorrido na assistência jurídica.

O mundo digital implica neste tipo de transformação diária, principalmente por conta do modelo dataficado de reconstrução, reaprendizado e pelo interesse das grandes empresas que possuem estas fontes de informação.

Estas transformações tiveram uma aceleração grandiosa por conta da pandemia, mas são processos que já fazem parte de uma ideia de otimizar e tornar a a atividade mais produtiva. Com a globalização, a comunicação, relacionamento e as trocas comerciais passaram a ser quase imediatas e, quanto menos tempo, melhor para nosso contexto econômico.

Em consonância com essa situação, Alexandre Nascimento, expert da SingularityU Brazil e pesquisador de Stanford, trouxe várias perspectivas das mudanças que as novas tecnologias estão trazendo no mundo atual – especialmente nas questões relacionadas à inteligência artificial.

Hoje, há uma ação de se apropriar destes modelos de automação para o trabalho humano: desde reconhecimento social e cultural, como trabalhos de social listening, até construções de robôs para atuarem em trabalhos de maquinários.

Outro exemplo disso é para atuações sociais: diversas cidades do mundo já possuem olhos robóticos nos lugares estratégicos mais importantes para controle, regulados por indicações humanas e performadas pelas máquinas.

Os carros estão passando por uma mudança de controle automático, sem a necessidade de um motorista humano. As redes de assistência e relacionamento já se encontram com estas transformações.

E até o corpo humano também participa deste processo: cada vez mais estamos procurando maneiras de criar extensões não-humanas em nossa carne, seja com um chip, seja um órgão. Além disso, a nossa maneira de se relacionar também está passando por mudanças: desde com quem, que pode ser não-humano, até em qual lugar, como os ambientes imersivos que criam vidas digitais.

O que hoje mais chama atenção é a “capacidade” da inteligência artificial. Junto a estes processos, ainda ecoa no mundo um alarde sobre o que este tipo de tecnologia pode criar, e o medo sobre substituir a criatividade humana é latente.

O ChatGPT, ChatSonic e Dall-E 2 são exemplos desta nova onda de inteligências artificiais que foram colocadas para uso na internet. A ideia destas criações, em forma de IA aberta, é tornar este tipo de tecnologia mais bem aproveitada, percorrendo os circuitos socialmente presentes. Ao mesmo tempo, ainda faz um trabalho de experimentação social, na tentativa de enxergar se haverá um aproveitamento deste tipo de tecnologia processo de trabalho e produção humana.

Não é surpresa para ninguém que há uma ambição por trás disso: quanto maior a produção e mais eficiente, menos tempo perdemos com tarefas mais simples e podemos otimizar os processos de trabalho. É disso que se trata o auxílio destes artífices.

No entanto, algumas questões que cerceiam a apropriação deste modelo tecnológico na produção cotidiana: qual o impacto deste tipo de tecnologia nos trabalhos hoje existentes? Eles vão substituir a mão-de-obra? Chegamos no momento alarmista da “Era das Máquinas”, como este alvoroço indica?

Nesse sentido, aprofundamos este assunto com o pesquisador e expert da SingularityU Brazil, Alexandre Nascimento, na tentativa de entender se o trabalho no meio jurídico mudará ou se há uma mudança no contexto social que precisamos ficar atentos. Além disso, tiramos algumas dúvidas sobre a real capacidade e impacto deste novo tipo de tecnologia neste momento tão conturbado.

Como isso impacta o trabalho jurídico?

Há uma tendência em acreditar que chegamos a um momento de automação eficiente e clara, em que as leituras da nossa experiência e domínios dos nossos hábitos já são bem apropriados pelos robôs criados. Isso não é o que verdadeiramente acontece hoje.

Alexandre deixou claro o quanto é cético sobre a ideia de substituição de profissionais da área jurídica por profissionais especializados em IA ou prompters para utilização de inteligência artificial para automação completa no setor no curto prazo, por conta das limitações da tecnologia frente aos desafios intrínsecos ao direito e do sistema judiciário:

“Hoje isso não é possível. Precisamos de mais tempo, principalmente tentando desenvolver tecnologias particulares às ações e regiões necessárias. Este nível global de inteligência artificial torna as ferramentas como o ChatGPT, falhas. Ela mente e reproduz algo que viu em outro lugar, sem aprofundamento.”

Para o expert da SingularityU Brazil, o componente humano se fará necessário por um longo período, e, a parceria homem-máquina é que trará grandes resultados no setor. Por isso ele vê muito mais a atualização dos profissionais com o conhecimento do setor para que utilizem a tecnologia no longo prazo, do que a substituição dos profissionais da área por prompters ou engenheiros de IA.

Ainda sobre o ChatGPT, ele afirma que os grandes modelos de linguagem não são uma solução universal, e, apesar de que vieram para ficar, eles se tratam muito mais de uma poderosa forma de melhorar a parceria homem-máquina para o futuro que está sendo construindo, onde teremos cada vez mais nossa inteligência ampliada por IAs. Por isso, ele afirma que o principal ponto será a criação de Inteligências Artificiais especializadas, híbridas e relacionadas ao que é proposto, dentro da área e temática sugerida: “Vamos viver um momento de ânsia por automação e depois iremos perceber pela qualidade dos resultados que não era possível resolver tudo com o ChatGPT, e, vamos repensar essa  apropriação muito rápida. Espero que poucos cometam este erro e sejam cautelosos no que irão automatizar.”

Afinal, é necessário que a tecnologia tenha um treinamento do modelo de linguagem. É também crucial que encontre um banco de dados direcionado para o serviço prestado, em virtude de que compreenda a lógica particular daquele local, olhe as documentações necessárias e que consiga gerar uma decisão que não seja apenas a repetição de algo muito similar ou análogo, mas em outro contexto.

Para o cientista, este tipo de tecnologia será crucial para trabalhos mais repetitivos e que auxiliem em operações constantes que fazemos hoje em dia, mas:

“Precisamos de mais tempo, principalmente tentando desenvolver tecnologias particulares às suas áreas de atuações e regiões coordenadas pelo planeta. Este nível global de inteligência artificial torna as ferramentas, como o ChatGPT, falhas. Elas mentem e reproduzem algo que viu em outro lugar, sem aprofundamento.”

Afinal, é necessário que a tecnologia tenha um treinamento do modelo de linguagem. É também crucial que encontre um banco de dados direcionado para o serviço prestado, em virtude de que compreenda a lógica particular daquele local, olhe as documentações necessárias e que consiga gerar uma decisão que não seja apenas repetitiva.

No meio jurídico, isso é ainda mais crucial por estarmos decidindo questões sociais vitais. É neste ponto de diferença que Alexandre deixa clara a necessidade de um ser humano neste papel analítico. Apenas a repetição, hoje, não dá conta de partes da cadeia produtiva. A IA disponível de forma aberta e pública, sem um processo cuidadoso de preparo para cada contexto específico, ainda não tem profundidade em todos os assuntos possíveis e é insuficiente em seus aprofundamentos.

Então, quais são os impactos que o trabalho jurídico sofrerá nos próximos anos?

A principal questão é entender onde está a repetitividade do trabalho que hoje é feito. As novas tecnologias podem ajudar no processo de produção, tornando criações repetitivas, categorizações e modelações mais ágeis desde que tenham mãos humanas neste processo. Afinal, é o trabalhador que dará habilidades comportamentais e algumas demandas que o mercado precisa.

Tal como a internet fez, e isso acontecerá na maioria (se não todas) as profissões, todos precisarão compreender o machine learning e como cada inteligência artificial apropriada funciona. O computador exigiu isso há alguns anos e agora os programas mais inteligentes necessitarão deste olhar.

Um letramento digital será necessário, mas, Alexandre deixa claro que: “As pessoas tomaram um susto com tudo isso, mas a substituição completa de pessoas por algoritmos não vai acontecer, porque todos precisam de qualidade em seus trabalhos que exigem uma gestão humana. A IA pode dar escala, mas sem a supervisão humana num setor tão crítico como o jurídico, ela pode dá escala ao erro e a injustiça, gerando problemas sociais. O que devem compreender é que há a necessidade de enxergar como utilizá-la em sua aplicação.”

“Todos descobriram um jeito de colar”

O susto tomado pelo mundo sobre o processo OpenAI foi produzido pelo encontro de uma nova fonte de produção, que busca diferentes leituras para produzir os processos designados: fotos, textos, vídeos, comerciais, histórias e narrativas. Foi notável o baque de medo ao compreender que uma criação nossa poderia dar sentido aos objetos ao nosso redor, coisa que a humanidade, desde seus primeiros momentos de existência, faz individualmente.

Porém, novos instrumentos utilizam bases de experiências já construídas e repetem o processo. É neste estágio, hoje, que as inteligências artificiais se encontram. Inclusive, há quem diga que este tipo de tecnologia não é nem artificial e muito menos inteligente, como Kate Crawford propõe.

O fato aqui não é este, mas nossa tarefa é entender o processo social que está por trás disso. De qualquer maneira, as IAs, hoje, são fontes de referência. Por isso, a maior tarefa, hoje, é saber se (1) deve ou não e (2) como alinhar este instrumento em suas produções cotidianas. Por este motivo, os cuidados precisam ser redobrados e precisamos entender que a automatização não pode ser prioridade acima da qualidade.

Alexandre destaca a necessidade de não se atropelar nesse processo e reconhecer que há um desenvolvimento, mas não uma confiança cega à priori em se apropriar deste tipo de tecnologia. Afinal, dilemas morais também estão presentes nesse contexto, ainda mais quando falamos sobre o processo jurídico. Nem sempre a melhor defesa é a mais rápida ou a de lógica pragmática dedutiva, como o ChatGPT usa, por exemplo.

É necessário revisar e atuar criticamente em qualquer criação de IA. O melhor a ser gerado nem sempre está nas leituras prévias e experiências passadas. Além disso, precisamos ter um cuidado com a questões que transformarão nosso entendimento de valor moral social, principalmente sobre responsabilização e culpabilidade dentro do processo jurídico.

A tarefa não é fácil, mas precisamos clarear o assunto muito antes de dar passos largos. O fenômeno do futurismo sempre compreende previsões e inferências, mas poucos entendem que isso é um processo reflexivo, que exige parâmetros para dar estes saltos de entendimento e muito cuidado.

A IA foi criada para resolver problemas. Este tipo de modelo tecnológico utiliza um conjunto de dados, a partir de experiências de terceiros, codifica algumas questões e a reutiliza. É, hoje, uma reprodução e, por isso, antes de continuar este processo, é necessária uma atenção, cuidado e direcionamento.

Além disso, como Alexandre Nascimento indica, os próximos passos são as atenções particulares: entender como esta tecnologia pode auxiliar em processos globais, mas que se caracterizam diferentemente em cada região do planeta, desde os valores morais aos processos produtivos. Por isso, antes da automação, é preciso retomar o processo humano e suas ações com os maquinários, tomando mais cuidado ainda por conta do impacto reprodutivo que isso implica socialmente.

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“Inteligência artificial precisa ser entendida como meio e não como propósito final. Entender o usuário é fundamental”, dispara diretora da Nestlé

Na tarde da quarta-feira (24/05), o Learning Village realizou a terceira edição do Day contando com a participação de grandes empresas do cenário brasileiro para falar sobre o Futuro dos Alimentos. Como um tema em alta, questões sobre novas tecnologias estiveram presentes e as perguntas sobre seu impacto social foram realizadas, mas a diretora do Panelas, da Nestlé, Carolina Falcoski, fez questão de colocar um limite nessa discussão.

“Precisamos começar este assunto dizendo que tecnologia é meio. Não é fim. Pode parecer óbvio, mas as pessoas procuram usar algo simplesmente por aquilo estar disponível e parecer ser a solução para tudo. Não. Questionamos a pessoa e tentamos entender qual o problema que precisa ser resolvido. Caso seja necessário, nós nos apoiamos para que a tecnologia ajude a resolver esta dor.”

Nesse sentido, Carolina continuou sua fala afirmando existir a necessidade de compreender todos os meandros da “dor”, porque é neste ponto em que a tecnologia pode se tornar um auxílio para acolher aquela problemática. Ao mesmo tempo, a diretora exaltou o quanto tem sido difícil mostrar isso às pessoas.

“O ideal é que funcione de maneira fluida. Há locais em que talvez as melhores soluções sejam offline. As mudanças drásticas de comportamento não precisam vir se a dor for resolvida de uma outra maneira.”

Tal como aconteceu em outras épocas de nossa história, como Ricardo Cavallini, expert da SingularityU Brazil, mostrou: estamos em uma nova onda de revolução da produção mundial. Toda esta mudança que o aparato digital proporcionou, criou – e continua criando – diferentes maneiras de comunicação, trocas e relacionamento comercial no mundo globalizado.

De acordo com o especialista, é preciso entender este estágio de desenvolvimento com uma perspectiva exponencial. Afinal, estamos em um momento de variadas transformações tecnológicas, que deixa tecnologias pelo caminho e se torna difícil acompanhar todas as atualizações.

Há muito trabalho para compreender como utilizar tantas ferramentas. Uma maneira de ir além é compreender e ter o cuidado com o momento e entender realmente quais são os anseios que precisem das novas tecnologias como solução produtiva.

O modelo de negócio de inovação aberta, como o “Panelas”, da Nestlé, tem sido um caminho, segundo Carolina Falcoski. Construindo várias startups e garantindo um ambiente de inovação, as necessidades de entender a cultura, a experiência do consumidor e as diferentes abordagens de solucionar algumas questões estão sendo solucionados.

Essa exigência de perspectivas distintas está sendo melhor aproveitada com “vários olhos para a mesma situação”, como a diretora do Panelas destacou. Muitas vezes devemos ter esse olhar atento e garantir nosso trabalho, mas várias complexidades exigem apoio e diferentes perspectivas que este modelo de inovação aberta garante atenções.

Afinal, precisamos escalonar e entender as características de cada ambiente específico. Há regiões em que o acesso à internet, por exemplo, ainda é muito complicado. Há problemas relacionados à poluição e que a reciclagem precisa dar conta, por isso, o “Panelas”, por exemplo, tem apoio de startups para garantir uma solução a esta questão.

Além disso, os níveis de letramento digital são muito distintos. Por isso, neste modelo de inovação aberta defendido por Carolina, o trabalho central da Nestlé é ajudar quem está presente neste guarda-chuva da organização. A mesma solução não funciona para todas as pessoas e cada dor precisa ter um olhar singular e atento e a empresa garante apoio nestas partes mais cruciais.

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Empreendedorismo

O que é empreendedor serial e o que ele faz?

No mundo dos negócios, o empreendedorismo é frequentemente associado à inovação, à criação de valor e à busca constante por oportunidades. Um tipo específico de empreendedor se destaca nesse cenário: o empreendedor serial.

A figura dele é marcada pela capacidade de identificar oportunidades de negócios em diferentes setores, fundar várias empresas ao longo da vida e, em muitos casos, vender suas participações em negócios bem-sucedidos para se dedicar a novas possibilidades.

Apesar de ser uma ideia bastante romântica, nem todo mundo desenvolve facilmente um tino para isso. 

Esses indivíduos possuem habilidades e competências únicas, que lhes permitem navegar no cenário empresarial sempre em busca de alguma nova ilha de oportunidades.

Nesse artigo, vamos explorar mais sobre o tema. Ao final da leitura, você estará mais preparado para enfrentar os desafios do empreendedorismo e traçar seu próprio caminho de sucesso. Aproveite!

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O que é um empreendedor serial?

Um empreendedor serial é alguém que inicia, desenvolve e gerencia várias empresas ao longo de sua carreira, muitas vezes em diferentes setores e indústrias.

Esses indivíduos têm um perfil único e são motivados pela busca constante de novas oportunidades e desafios. Como o próprio nome sugere, sua característica reside em empreendimentos em série.

São conhecidos por sua capacidade de identificar oportunidades de mercado, estabelecer novas empresas e, muitas vezes, vender suas participações após alcançarem um sucesso significativo.

Com uma mentalidade orientada ao crescimento, o empreendedor serial um modelo de inovação no mundo dos negócios.

Por isso também, se diferencia facilmente dos comuns: em vez de se concentrar em um único negócio, eles diversificam seu portfólio de empreendimentos e frequentemente buscam novos projetos para se envolver.

Quais são os tipos de empreendedor?

tipos de empreendedor

O empreendedorismo pode assumir várias formas, com diferentes tipos de empreendedores trazendo suas habilidades e competências únicas para criar valor e gerar crescimento nos negócios.

Embora o empreendedor seja um tipo específico, é importante entender outros tipos de empreendedores para compreender o cenário mais amplo do empreendedorismo e reconhecer as diferenças entre eles.

A seguir, apresentamos alguns dos tipos mais comuns de empreendedores.

Empreendedor de estilo de vida

O empreendedor de estilo de vida busca criar um negócio que lhe permita manter um estilo específico ou atingir um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.

Esses empreendedores geralmente são movidos pela paixão por uma determinada atividade ou mercado e podem ter metas de negócios mais modestas, como manter uma renda estável ou trabalhar em tempo parcial.

Empreendedor de pequenas empresas

O empreendedor de pequenas empresas se concentra em estabelecer e gerenciar uma empresa local ou regional, oferecendo produtos ou serviços para uma comunidade específica.

Eles podem ter objetivos de crescimento e expansão limitados e, em vez disso, se concentram em atender às necessidades de sua base de clientes e manter relacionamentos sólidos com fornecedores e parceiros locais.

Empreendedor social

O empreendedor social é motivado pelo desejo de causar um impacto positivo no mundo e criar valor social, ambiental ou comunitário.

Esses empreendedores buscam soluções sustentáveis para problemas globais ou locais e podem operar em setores como educação, saúde, energia limpa e desenvolvimento comunitário.

Empreendedor inovador

O empreendedor inovador é impulsionado pela paixão pela inovação e busca criar produtos, serviços ou modelos de negócios que transformem os mercados e a forma como as pessoas vivem e trabalham.

Eles podem operar em setores de alta tecnologia, como biotecnologia, inteligência artificial ou energias renováveis, e geralmente se concentram em desenvolver soluções inovadoras para problemas complexos.

Empreendedor corporativo

O empreendedor corporativo opera dentro de uma organização estabelecida, promovendo a inovação e o crescimento ao criar produtos, serviços ou processos internamente.

Esses empreendedores, também conhecidos como intraempreendedores, são valiosos para as empresas, pois ajudam a impulsionar a transformação e a adaptação às mudanças no mercado.

Eles costumam trabalhar em estreita colaboração com a liderança da empresa para identificar oportunidades de melhoria e implementar mudanças estratégicas.

Empreendedor sustentável

O empreendedor sustentável se concentra na criação de negócios que sejam economicamente viáveis, socialmente responsáveis e ambientalmente conscientes.

Eles buscam desenvolver produtos e serviços que gerem valor a longo prazo e reduzam o impacto negativo no meio ambiente.

O empreendedor sustentável pode atuar em setores como agricultura orgânica, energias renováveis e moda sustentável, e muitas vezes, colabora com outras empresas e organizações para promover a sustentabilidade em escala maior.

Empreendedor digital

O empreendedor digital se especializa na criação e no gerenciamento de negócios baseados na internet e na tecnologia.

Eles exploram as oportunidades apresentadas pela era digital para desenvolver produtos e serviços inovadores que atendam às necessidades dos consumidores em um mundo cada vez mais conectado.

Esses empreendedores podem operar em áreas como comércio eletrônico, marketing digital, desenvolvimento de aplicativos e tecnologias emergentes, como blockchain e realidade virtual.

Características do empreendedor serial

características do empreendedor serial

Os empreendedores seriais são conhecidos por seu talento em identificar oportunidades, lançar várias empresas e gerenciar múltiplos negócios simultaneamente. 

E por mais que cada pessoa tenha um modo de operação, existem algumas características comuns que muitos que esses empreendedores compartilham.

Boa comunicação

Uma boa comunicação é essencial para o sucesso de qualquer empreendedor, especialmente para aqueles que gerenciam várias empresas.

Eles precisam ser capazes de se comunicar de forma clara e eficaz com investidores, colaboradores, clientes e fornecedores para garantir o bom funcionamento de suas operações.

Organização

Gerenciar várias empresas requer um alto nível de organização e habilidades de gerenciamento de tempo.

Empreendedores seriais devem ser capazes de priorizar tarefas, delegar responsabilidades e manter-se atualizados sobre os projetos e metas de todas as suas empresas.

Senso de prioridade

Com tantos projetos e empresas em andamento, os empreendedores seriais devem ser capazes de identificar e focar nas prioridades mais importantes.

Isso inclui saber quando abandonar ou pivotar ideias que não estão funcionando e concentrar recursos nos projetos com maior potencial de sucesso.

Motivação

Empreendedores seriais são movidos por uma paixão pela arte de empreendedr e pelo desejo de criar valor e gerar impacto. 

Essa motivação intrínseca os ajuda a superar desafios e persistir diante das adversidades, mesmo quando enfrentam obstáculos e fracassos.

Foco

Ter foco é fundamental para o sucesso do empreendedor. Eles devem ser capazes de se concentrar nas metas e objetivos específicos de cada empresa, sem se distrair com questões menos importantes ou perder de vista o quadro geral.

Inovação

A inovação é uma característica importante para qualquer empreendedor, mas é especialmente crítica para empreendedores seriais, que devem estar constantemente buscando novas ideias e oportunidades de negócio.

Eles têm uma mentalidade aberta e criativa e estão sempre dispostos a experimentar e aprender com os fracassos.

Resiliência

A resiliência é uma característica fundamental para empreendedores seriais, que muitas vezes enfrentam altos e baixos ao longo de sua jornada empreendedora.

Eles devem ser capazes de se adaptar rapidamente a mudanças nas condições do mercado e persistir diante dos desafios e adversidades.

6 exemplos de empreendedores seriais

elon musk é um exemplo de empreendedor serial

Exemplos de empreendedores seriais são pessoas que lançaram e lideraram várias empresas de sucesso ao longo de suas carreiras.

Por isso também, tem um papel fundamental na economia global, impulsionando a inovação e criando empregos. A seguir, conheça cinco pessoas notáveis.

Elon Musk

O sul-africano Elon Musk é um dos empreendedores seriais mais conhecidos e bem-sucedidos da atualidade.

 Ele começou sua carreira co-fundando a Zip2, uma empresa de software de diretório de empresas, que foi vendida à Compaq por quase US$ 300 milhões.

Em seguida, Musk fundou a X.com, que se tornaria o PayPal e foi adquirida pelo eBay por US$ 1,5 bilhão. Atualmente, ele lidera várias empresas inovadoras, incluindo Tesla Motors, SpaceX, SolarCity e Twitter.

A Tesla revolucionou a indústria automobilística com seus veículos elétricos, enquanto a SpaceX tem como objetivo tornar o espaço acessível e colonizar Marte. A SolarCity trabalha no desenvolvimento de soluções de energia solar acessíveis e eficientes.

Sheldon Adelson

Sheldon Adelson foi um magnata do setor de cassinos e um empreendedor serial bem-sucedido.

Ele começou sua carreira nos negócios com a criação de uma empresa de venda de doces e depois se aventurou em várias outras indústrias, incluindo a organização da feira de tecnologia COMDEX.

Adelson é mais conhecido por sua atuação no setor de cassinos e resorts, onde fundou a Las Vegas Sands Corp, que inclui propriedades como o The Venetian e o The Palazzo em Las Vegas, bem como cassinos e resorts em Cingapura e Macau.

Sua capacidade de identificar e capitalizar oportunidades em diferentes mercados fez dele um dos empreendedores seriais mais bem-sucedidos de sua época.

Richard Branson

Richard Branson é um empreendedor serial britânico e fundador do Virgin Group, que abrange mais de 400 empresas em diversos setores, incluindo música, aviação, telecomunicações e viagens espaciais.

Branson começou sua carreira vendendo discos em uma loja chamada Virgin Records, que se tornou uma gravadora bem-sucedida e eventualmente se transformou no conglomerado Virgin Group.

Ele é conhecido por sua abordagem inovadora e ousada aos negócios e por sua capacidade de identificar oportunidades em várias indústrias. Entre suas conquistas notáveis, estão a criação da Virgin Atlantic Airways e a Virgin Galactic, que visa oferecer voos comerciais ao espaço.

Reid Hoffman

Reid Hoffman é um empreendedor americano e investidor de capital de risco, mais conhecido como co-fundador e ex-presidente executivo do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo.

Antes do LinkedIn, Hoffman trabalhou na Apple e na Fujitsu e co-fundou a SocialNet.com, uma das primeiras redes sociais online. Ele também foi membro da equipe fundadora do PayPal, onde atuou como vice-presidente executivo.

Além de suas realizações como empreendedor, Hoffman é um investidor influente, tendo investido em empresas de tecnologia de sucesso, como Airbnb, Facebook e Zynga. Também é sócio da empresa de capital de risco Greylock Partners.

Sua capacidade de identificar e apoiar ideias inovadoras e empreendedores talentosos faz dele um exemplo notável.

Jack Dorsey

Jack Dorsey é outro exemplo americano, mais conhecido como co-fundador e CEO do Twitter e da Square, uma empresa de serviços financeiros e pagamentos móveis. Mais recentemente, também criou a Blue Sky, concorrente da sua primeira criação.

Dorsey começou sua carreira como programador e desenvolveu o conceito do Twitter, uma plataforma de mídia social que permite aos usuários compartilhar mensagens curtas chamadas “tweets”.

O Twitter se tornou uma das maiores redes sociais do mundo e desempenhou um papel significativo na disseminação de informações e na formação da opinião pública.

Square permite a comerciantes aceitar pagamentos com cartão de crédito através de dispositivos móveis, simplificando o processo de pagamento para pequenas empresas.

Sua visão e habilidade para criar soluções inovadoras em diferentes indústrias fazem dele um exemplo de empreendedor serial bem-sucedido.

Flávio Augusto da Silva

Flávio Augusto da Silva é um caso de empreendedorismo serial brasileiro que alcançou sucesso em diversos setores.

Ele começou sua carreira no mundo dos negócios como fundador da Wise Up, uma escola de idiomas voltada para o ensino de inglês para adultos, que se tornou uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil.

Posteriormente, Flávio vendeu a Wise Up por um valor significativo e investiu em outras empresas.

Além do sucesso na área de educação, Flávio Augusto também investiu no mundo do esporte. Ele adquiriu o Orlando City Soccer Club, um time de futebol profissional dos Estados Unidos, e desempenhou um papel importante na expansão do clube e na promoção do futebol nos EUA.

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Conclusão

O empreendedor serial é um profissional que se destaca por sua capacidade de criar e gerenciar múltiplos negócios ao longo de sua carreira.

Esses empreendedores possuem características marcantes, como boa comunicação, organização, senso de prioridade, motivação, foco e inovação.

Além disso, eles são capazes de identificar oportunidades em diversos setores e criar soluções inovadoras que geram valor e impacto no mercado.

Exemplos de empreendedores seriais bem-sucedidos, como Elon Musk, Sheldon Adelson, Richard Branson, Reid Hoffman, Jack Dorsey e Flávio Augusto da Silva, mostram que é possível alcançar sucesso em várias áreas e causar transformações significativas no mundo dos negócios.

Aprender com suas experiências e características pode servir de inspiração e orientação para os futuros empreendedores e líderes empresariais. Ter essa postura também envolve se preocupar com o amanhã e os seus dilemas.

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Ancestralidade, aprendizado e customer centricity são temas no painel “Now What? How to Transform this experience into business results”

Em seu quarto e último dia de evento, o Web Summit 2023 contou com o painel “Now What? How to Transform this experience into business results”, que abordou alguns dos passos que devem ser dados neste momento.

Com mediação de Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, trouxeram perspectivas de aprendizagem, necessidades contemporâneas e até conselhos sobre o comportamento empreendedor.

Poliana Abreu, Diretora de Conteúdo da HSM e Head da SingularityU Brazil, Bruno Stefani, ex-Diretor Global da AB InBev, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, e Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, no Web Summit 2023

Neste ponto, tocaram muito no assunto da aprendizagem. Aprender é um verbo que, geralmente, se perde enquanto crescemos. Mas, tal como nossos ancestrais, é um ato necessário para nosso desenvolvimento diário e incorporação das experiências que o mundo nos traz. É uma necessidade e precisamos compreender a maneira com que aprendemos.

A fim de ressaltar essa importância, Juan Pablo falou sobre a necessidade da humildade e de uma conduta de eterno aprendiz para impulsionarmos novas maneiras de compreender o mundo a nossa volta.

Ao mesmo tempo, Luis Justo destacou o retorno às origens como um ponto de reflexão sobre o que está ocorrendo, na tentativa de aprender e refletir sobre os processos que estão acontecendo.

Afinal, a informação é acelerada e cada vez mais as demandas crescem. Por isso, a meditação também foi um ponto de cuidado na fala do CEO do Rock In Rio, destacando seus pontos de alimentação mental e eliminação de ruídos que todos nós estamos suscetíveis nos estímulos diários.

Ao mesmo tempo, aprender é um ato que exige mudança e percepção, principalmente no mundo dos negócios. O letramento é importante, principalmente neste ponto de compreender o que está acontecendo, enxergar setores e rever o próprio trabalho, como apontou Bruno Stefani.

O cuidado e o acolhimento próprio é essencial para este momento. Se reinventar é parte das habilidades que os especialistas trouxeram para esta conversa. Afinal, ter novas perpectivas, enxergar novas oportunidades de negócio e horizontes possíveis exigem um cuidado para entender o que realmente é necessário a ser construído para o público consumidor.

Afinal, depositamos energia nessas ações. Com isso, os especialistas destacaram o quanto a desburocratização está ajudando neste processo e as oportunidades estão crescendo, com o fomento dos investidores.

Horizontes palpáveis

A mediadora, Poliana Abreu, fez questão de trazer perguntas sobre o cenário contemporâneo e compreensões sobre o que está ocorrendo atualmente. Em uma destas propostas, a temática do aprendizado veio em junção com o modelo de negócio atual.

Neste momento houve uma unidade de respostas sobre o olhar para a inteligência artificial e, principalmente, tentando aliá-la ao trabalho humano, reconhecendo que o consumidor é crucial para o entendimento do negócio.

O CEO da AAA Inovação destacou o quão importante é encontrar a relevância e entender ela como potencial para enxergar valor. Nela, destaca Juan Pablo, é necessário enxergar o que pode ser devolvido ao público e o que pode ser aproveitado no ato de empreender.

Então o cuidado com a tecnologia, como o CEO do Rock In Rio trouxe, e o manejo da inteligência artificial, que Bruno Stefani contou ao público, são necessários aliados aos propósitos humanos de satisfazer o consumidor.

“Como a gente vai integrar tudo que está vindo? Calma. Aguarde um pouco para ver o que irá amadurecer de fato”, contou o especialista Juan Pablo ao falar das constantes inovações tecnológicas que estão repetidamente faladas pelo mundo.

Mas, Luis Justo voltou a ressaltar a importância de entender a própria experiência e reconhecer os consumidores em todo o processo de produção. Com esse olhar, não há segredo para empreender:

“Tenham uma coisa em mente: todo negócio que for fundamentado na experiência humana, vai continuar crescendo. E muito!”, declarou Luis Justo, CEO do Rock in Rio.

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“Criatividade, por si só, não é suficiente”, destaca Alain Sylvain no Web Summit 2023

Criatividade é uma qualidade muito valorizada na nossa sociedade. 65% dos CEOS destacam que a criatividade é tão importante quanto a inteligência emocional e habilidades com questões digitais.

Alain Sylvain, CEO e Fundador da consultoria de design Sylvain, destacou o quanto nossa cultura continua supervalorizando o poder da criatividade, com empresas investindo muito dinheiro em inovação e buscando na criatividade uma solução para os seus problemas.

Mas, será que realmente vemos retorno neste tipo de investimento?

É exatamente por este motivo que o propósito do painel “O que importa mais: tempo ou criatividade?” foi acabar com esta dicotomia e deixar claro a importância do momento (timing) na questão de empreender.

Segundo o especialista, é necessário entender que 42% dos sucessos de startups estão relacionados ao timing certo. Criatividade, por si só, deixa de ser eficiente, por uma série de questões relacionadas a demanda e ao que o público consumidor irá se satisfazer.

Um exemplo dado pelo CEO da Sylvain foi o fenômeno Beatles: surgiu no momento certo, no lugar certo de alcance e não foi a inovação que os fez ficar tão famosos. Foi o timing, o momento correto.

Para Alain este é o ponto chave. Segundo o especialista, há a necessidade e enxergar o Peak Innovation e não apenas procurar por mais inovações.

Contexto vale mais do que apenas criação

Enxergar o Peak Innovation é conseguir alinhar seus interesses com a demanda necessária, conseguindo compreender o contexto, alinhando o que é importante e as necessidades sociais com o ato de empreender.

Isso só pode acontecer com uma união do que está acontecendo (cultural climing), a infraestrutura presente que dará potencialidade para a inovação (innovation infrastructure) e a vontade para conseguir levar isso adiante (individual appetite).

Como isso ocorre? Alain destacou que há necessidade de pensar e entender contexto do que estamos vivendo e alinhar isso com a criatividade existente. Afinal, ela é também um produto cultural e entender o tempo que estamos é o caminho para compreender qual a necessidade de inovação.

Por isso a necessidade de estudar e usar os três eixos acima como guias. Afinal, onde estamos, enquanto cultura? O que é necessário para nós? O que o indivíduo, hoje, busca? Qual sua necessidade? E a tecnologia presente? O que ela permite?

Alain foi muito claro ao dizer que unir o cultural climing, innovation infraestructure e individual appetite é essencial para conseguir compreender qual o momento para dar o próximo passo rumo a inovação, sem se perder na exigência pelo novo, como ocorre com muitas empresas nos dias de hoje.

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O que é empreendedorismo corporativo e qual é seu impacto?

Empreendedorismo corporativo é um termo relativamente novo no mundo dos negócios, mas possui um papel fundamental.

A partir dele é possível estimular o crescimento da empresa, explorar novas oportunidades de negócios e aumentar a competitividade no mercado.

Basicamente funciona com a combinação do pensamento empreendedor junto à segurança e os recursos que uma grande empresa pode oferecer.

Isso significa que as empresas podem aproveitar o conhecimento e a experiência de seus funcionários para novas criações.

No entanto, implementar uma cultura de empreendedorismo corporativo não é fácil. As empresas precisam estar dispostas a assumir riscos e aceitar o fracasso como parte do processo de inovação.

Além disso, é necessário investir em treinamento e desenvolvimento, para que os funcionários possam desenvolver habilidades empreendedoras e aprendam a identificar oportunidades de negócios.

Porém, quando feito corretamente, o empreendedorismo corporativo pode ser uma poderosa ferramenta para impulsionar o crescimento e a inovação dentro da empresa, como entendermos mais sobre ele a seguir!

Leia também: Qual é a importância do empreendedorismo digital?

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O que é empreendedorismo corporativo?

O empreendedorismo corporativo — ou intraempreendedorismo — pode ser definido como uma abordagem em que as empresas encorajam seus funcionários a serem empreendedores dentro da organização.

Ela envolve fornecer aos funcionários a liberdade e os recursos necessários para buscar ideias inovadoras e criar novos produtos ou serviços, bem como implementar novas formas de fazer negócios.

Isso significa que as empresas estão dispostas a assumir riscos e investir em novas ideias, a fim de encontrar novas oportunidades de negócios e melhorar a competitividade no mercado.

Para que o empreendedorismo corporativo funcione é preciso que a empresa crie uma cultura, que valorize a inovação e que dê suporte aos projetos desenvolvidos pelos funcionários.

Isso inclui fornecer recursos e treinamento, além de estar aberta a assumir riscos e aceitar o fracasso como parte do processo de inovação.

Ao mesmo tempo, a empresa deve fornecer recursos adequados, como tempo, dinheiro e suporte para a implementação das ideias. Mas iremos entender melhor sobre isso mais a frente.

Quais são as características de um empreendedor corporativo?

O empreendedor corporativo é aquele que busca inovar dentro da própria empresa, desenvolvendo novas ideias e projetos que possam agregar valor ao negócio.

Conhecer as características de um empreendedor corporativo pode ajudar as lideranças empresariais a identificar e promover talentos empreendedores dentro da organização. Por isso, são elas:

  1. Comunicação clara;
  2. Inovação;
  3. Foco;
  4. Ousadia;
  5. Visão sistêmica;
  6. Flexibilidade.

Entenda cada uma delas a seguir.

Comunicação clara

É importante que o empreendedor seja capaz de se comunicar de forma clara e eficaz com os colegas de trabalho, superiores, clientes e fornecedores.

Isso permite que as ideias sejam compartilhadas de forma mais precisa, evitando mal-entendidos e garantindo que todos estejam na mesma página.

A comunicação clara é fundamental para garantir o engajamento dos funcionários em projetos de empreendedorismo corporativo.

Quando os funcionários entendem facilmente a visão e os objetivos do projeto, se tornam mais propensos a se envolverem e contribuírem com suas ideias e habilidades.

Além disso, a comunicação clara ajuda a construir um ambiente de trabalho colaborativo e transparente, onde todos se sentem à vontade para expressar suas opiniões e sugestões.

Inovação

características do empreendedorismo corporativo

A inovação é uma das principais características do empreendedor corporativo. É necessário que eles estejam sempre atentos às novas tendências do mercado, para que possam desenvolver soluções criativas para problemas existentes.

São as ideias inovadoras — ou fora da caixa — que podem ajudar a melhorar os processos internos da organização, tornando-a mais ágil e competitiva.

Outro aspecto importante da inovação é a tecnologia. O empreendedor corporativo precisa estar atento às novas tecnologias disponíveis no mercado, pois elas podem ser usadas para automatizar processos internos e reduzir custos operacionais.

Além disso, é a inovação, junto com a tecnologia, que consegue oferecer serviços mais personalizados ao cliente final.

Foco

Um empreendedor corporativo deve possuir uma grande concentração e foco para alcançar seus objetivos e metas estratégicas.

Isso significa que ele deve ter clareza dos objetivos a serem alcançados, bem como sobre as táticas e estratégias necessárias para garantir seus resultados.

A capacidade de manter o foco também é importante para superar os desafios enfrentados ao longo do caminho, principalmente quando envolve lidar com falhas, obstáculos e problemas, além de saber gerenciar os riscos e incertezas do processo.

O foco deve fazer com que o empreendedor corporativo seja capaz de priorizar as tarefas e estabeleça prazos e metas realistas, garantindo que todos os membros da equipe estejam alinhados e trabalhando em conjunto para alcançar os objetivos estratégicos.

Ousadia

Ter coragem para assumir riscos e enfrentar desafios são fundamentais para esse tipo de empreendedor.

Ousadia é uma peça chave, pois é preciso ser audacioso o suficiente para enfrentar os medos e encontrar soluções para problemas, mesmo que isso signifique correr riscos e enfrentar desafios.

A ousadia permite que o empreendedor possa quebrar paradigmas, inovar e colocar ideias e conceitos em prática, afinal, a pessoa que tem medo de errar ou de ser julgada pelos outros pode ficar paralisado diante das dificuldades.

Alguns exemplos de ousadia incluem investir em novos projetos, explorar novas áreas de mercado e implementar processos inovadores. Tudo isso requer coragem e determinação, especialmente quando as incertezas ainda são grandes.

Visão sistêmica

Um empreendedor corporativo deve possuir uma visão sistêmica e estratégica para identificar e aproveitar as oportunidades de negócios.

Isso implica considerar as interações e relações entre os diferentes elementos da organização, incluindo funcionários, clientes, fornecedores e concorrentes.

A visão sistêmica é importante para entender o contexto mais amplo em que a empresa está inserida e desenvolver soluções que abordem as necessidades de todas as partes envolvidas.

Quando se tem essa visão é mais fácil identificar e aproveitar oportunidades estratégicas, sem negligenciar os processos internos da empresa.

Este olhar diferenciado também exige que esse empreendedor seja capaz de conduzir processos de mudança, de acordo com a percepção e o entendimento de como os diferentes elementos da organização interagem.

Flexibilidade

Os empreendedores adaptam-se às mudanças e novas situações quando desenvolvem flexibilidade diante das situações.

Este tipo de empreendedor deve ser capaz de enfrentar desafios e lidar com situações inesperadas no dia-a-dia, de maneira que nunca se sinta preso a padrões ou rotina.

Com flexibilidade, ele pode lidar com situações imprevisíveis e descobrir novas oportunidades, o que serve também para a adaptação a novas tecnologias, modelos de negócios e outras mudanças que possam surgir.

Empreendedores corporativos flexíveis também sabem aproveitar as oportunidades. Eles são capazes de lidar com mudanças de mercado ou tendências de consumo, aproveitando o que há de novo.

4 exemplos de empreendedorismo corporativo

exemplos de empreendedorismo corporativo

O empreendedorismo corporativo é de grande importância para o sucesso e crescimento das organizações.

Empresas como o Google, DreamWorks, 3M e Facebook são excelentes exemplos de como ele pode ser usado para desenvolver novos negócios, produtos e serviços. Entenda melhor a seguir.

Google

O Google é um dos exemplos mais conhecidos de empreendedorismo corporativo. A empresa começou como um mecanismo de busca simples — mas que era completamente inovador para o período.

No entanto, rapidamente evoluiu para uma empresa diversificada, merecendo destaque para o Gmail, mas hoje envolve serviços que vão desde publicidade online até o desenvolvimento de novas tecnologias como o Google Glass.

A cultura da empresa incentiva seus funcionários a serem empreendedores corporativos, permitindo que eles usem 20% do seu tempo de trabalho para projetos que são importantes para eles.

Esse modelo de inovação contínua tem sido um grande fator no sucesso do Google em ser uma das empresas mais inovadoras do mundo.

DreamWorks

A DreamWorks é outra empresa que usa o empreendedorismo corporativo para movimentar seu negócio além dos limites.

Ela começou com animações em um ambiente altamente competitivo, mas rapidamente encontrou novas oportunidades para expandir seus negócios.

Agora, a DreamWorks é uma empresa diversificada que se estende desde produções cinematográficas até a criação de parques temáticos.

O grande destaque de empreendedorismo corporativo é o seu programa de ideias: qualquer profissional — em qualquer posição ou cargo — é convidado a oferecer sugestões para as produções, compartilhando suas ideias de filme.

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3M

A 3M é uma empresa que tem um histórico excelente em termos de inovação. A empresa foi responsável por muitos produtos revolucionários, incluindo a fita adesiva Scotch, que foi desenvolvida depois de anos de pesquisa e inovação — além do post it.

O empreendedorismo corporativo foi fundamental para o sucesso da 3M. A empresa permite que seus funcionários usem um tempo significativo para trabalhar em projetos pessoais, em um processo chamado de “bootlegging”, o que incentiva a inovação interna.

O resultado tem sido uma infinidade de novas ideias e produtos criativos, que ajudaram a manter a 3M como uma líder nesse sentido.

Facebook

O Facebook é um dos maiores exemplos de empreendedorismo corporativo nos dias de hoje. A criação do site pelo seu fundador, Mark Zuckerberg, foi o resultado da iniciativa pessoal dele para criar uma rede social para conectar pessoas a nível mundial.

A empresa conta com um empreendedorismo corporativo que leva à criação de produtos inovadores, com destaque para Hack-a-Thons, onde os codificadores da instituição são desafiados a criar novas ideias e protótipos.

Muitas ideias interessantes e inovadoras surgem deste processo. Entre elas, está o famoso ‘botão curtir’ do Facebook.

Esta estratégia incentiva seus funcionários a pensarem fora da caixa e criar soluções originais para problemas relacionados com a marca. Isso permitiu que o Facebook se tornasse uma das maiores plataformas de mídia social do mundo.

Qual é a importância do empreendedorismo corporativo?

O empreendedorismo corporativo é importante porque dá às empresas um grande impulso de crescimento e inovação.

Vamos entender melhor isso.

Em primeiro lugar, ele é importante porque promove a inovação. Dando autonomia aos funcionários, as boas práticas de gestão garantem que os colaboradores possam pensar fora da caixa e encontrar novas maneiras de solucionar problemas da empresa.

Ao identificar momentos criativos com recursos disponíveis, como programas especializados e competições internas, as empresas podem produzir novos produtos e serviços que trazem vantagens importantes para seu negócio.

Ao mesmo tempo, o empreendedorismo corporativo também leva à satisfação dos funcionários, pois eles são permitidos experimentar ideias pessoais e discutir projetos no âmbito da empresa.

Além de ser motivador, isso funciona para evitar o tédio profissional e trabalhar com entusiasmo no ambiente de trabalho.

Finalmente, esse tipo de empreendedorismo ajuda o crescimento rápido, devido à identificação precoce das melhores oportunidades emergentes no mercado.

Com os funcionários incentivados a explorar novos territórios nos mercados relevantes para acompanhar as tendências emergentes, as organizações podem tomar decisões baseadas nas informações mais recentes e atualizadas antes de seu concorrente direto ter tempo de reagir.

Graças à inovação contínua produtiva dentro da organização moderna, o modelo de empreendedorismo corporativo tem enorme importância para empresas que desenvolvem seus negócios bem-sucedidamente num mundo altamente competitivo.

Como apostar no empreendedorismo corporativo?

como apostar no empreendedorismo corporativo

Apostar no empreendedorismo corporativo não é uma tarefa que começa e termina em um dia. É uma cultura que vai sendo construída dentro da organização. Mas ela começa quando se entende o papel de cada um no processo. Entenda a seguir.

Empresa

A empresa tem um papel fundamental na promoção de um ambiente empreendedor, pois é ela que estabelece as diretrizes básicas e fornece os recursos para a execução dos objetivos.

Para criar esse ambiente propício à inovação, é necessário que a liderança da organização não apenas reconheça o potencial do empreendedorismo corporativo, mas também estabeleça a estrutura certa para incentivá-lo.

Isso inclui fornecer uma plataforma onde os funcionários possam discutir ideias internas, treinar e lançar produtos inovadores.

A empresa também deve oferecer recursos para promover e sustentar atividades intelectuais da equipe, como hackathons ou programas especializados.

Colaboradores

A participação dos colaboradores é imperativa para o sucesso do modelo de empreendedorismo corporativo.

Os funcionários precisam sentir-se confortáveis para compartilhar referências externas com seus pares e liderança e desenvolver protótipos cuidadosamente projetados com seus conhecimentos técnicos.

Estimular a cooperação entre funcionários é extremamente benéfico quando se trata de obter resultados importantes na plataforma de inovação interna criada pela liderança da organização.

Além disso, os colaboradores devem ser motivados a assumir um papel mais ativo nos processos decisórios nos sobre assuntos relacionados às suas áreas de responsabilidade.

Gestores

Os gestores desempenham um papel essencial na manutenção do ambiente ideal, no qual todos os membros da organização possam contribuir com suas habilidades únicas para resolver problemas complexos relacionados à marca.

É importante que estes gestores deem liberdade para inventar soluções fora das linhas tradicionais e permitam que as pessoas mantenham uma postura criativa quando trabalham nas tarefas diárias designadas pelo gerente.

Além disso, os gestores precisam promover mudanças graduais dentro da organização para incentivar outras partes interessadas a aceitar melhor as novas abordagens e ideais que alimentam o espírito empreendedor dentro da empresa.

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Conclusão

O empreendedorismo corporativo tem se tornado um elemento crítico para a liderança de uma organização bem-sucedida.

Ao dar às pessoas a liberdade criativa e responsabilidade necessárias, as empresas são capazes de desenvolver produtos, averiguar tendências emergentes antes dos concorrentes e oferecer experiências de trabalho inovadoras.

Para isso, as empresas devem implementar diretrizes claras apropriadas para promover o ambiente adequado para o sucesso da iniciativa empreendedora e monitorar cuidadosamente os resultados obtidos pelos participantes nesta abordagem.