Estratégias empresariais focadas em conceitos mais humanizados têm se destacado em pautas diversas, chamando a atenção dos empreendedores e marcando presença em culturas organizacionais. E a liderança humanizada é um bom exemplo dessas práticas.
Principalmente depois do grande impacto, em escala mundial, da COVID-19, o mercado corporativo começou a entender a importância de valorizar relacionamentos mais empáticos e cuidar do bem-estar dos colaboradores.
O objetivo é proporcionar um ambiente mais saudável para o desempenho das atividades empresariais, incentivando o desenvolvimento da equipe com muito mais qualidade de vida, e trazendo grandes benefícios para a corporação que adota esse conceito.
E ele tem dado resultados: um estudo publicado pela LLYC em maio deste ano apresenta discussões interessantes dentro desse contexto, como o Capitalismo Consciente e a Liderança do Cuidado, bem como as respostas obtidas.
Transformar a nossa forma de fazer negócios e gerir um time de colaboradores já é uma realidade — e é fundamental que você e sua empresa se preparem para ela!
Para ajudar você com esse assunto, preparamos um guia completo com tudo o que você precisa saber sobre a liderança humanizada, para começar a implementá-la na sua gestão e trazer maiores resultados para a sua empresa, com muita responsabilidade social.
Acompanhe o artigo abaixo para tirar suas dúvidas. Boa leitura!
O que é liderança humanizada?
A liderança humanizada é uma categoria de gestão empresarial que pauta ações de líderes desempenhando seu papel com mais solidariedade e empatia.
Aqui, a prioridade deixa de ser a cobrança de produtividade e alcance de metas: o foco é o cuidado com a qualidade de vida e o conforto dos colaboradores envolvidos na empresa.
Como o conceito tem se expandido cada vez mais, pode ser um tanto estranho pensar naquela realidade em que o funcionário era visto como uma máquina de execução e de apresentação de resultados — e ainda bem que isso tem mudado.
Uma das reflexões mais importantes que a pandemia que passamos nos trouxe foi acerca da forma como lidamos com a linha tênue que separa a vida pessoal da vida profissional, e começamos a pensar em recursos que otimizam (e humanizam) esse processo.
Em suma, a humanização da liderança compreende maior empatia e compreensão para tratar de assuntos profissionais, onde encaramos os desafios do cotidiano e o desempenho do colaborador com muito mais solidariedade.
Nesse tipo de gestão, o empreendedor precisa estar ciente da importância da valorização do time não como uma equipe composta por colaboradores, mas sim humanos, observando suas necessidades e priorizando uma comunicação clara e empática.
Principais características do líder humanizado
Assim como uma equipe de sucesso é formada por colaboradores competentes, uma liderança humanizada precisa contar com profissionais qualificados, munidos de importantes soft skills que irão ajudar nesse novo tipo de gestão.
As características de uma liderança humanizada envolvem conceitos já conhecidos pelos empreendedores, mas que muitas vezes não são colocados em prática, em maioria por falta do melhor direcionamento.
Você provavelmente já está familiarizado com termos como inteligência emocional e comunicação eficiente, certo?
Esses são pilares importantes dentro da humanização da liderança.
Ainda, um líder com foco na humanização da sua gestão atua com muito mais sensibilidade, sendo imprescindível que esse profissional tenha, naturalmente, tato para falar com as pessoas e solicitar demandas, em uma interação ética e de muito respeito.
É um mindset direcionado para uma gestão colaborativa, confiável, onde os funcionários enxergarão muito mais um parceiro do que um chefe.
Esse líder precisa seguir pilares como:
- promover a interação entre os times;
- estar sempre atento às necessidades dos funcionários;
- despertar no grupo sentimento de coletividade e pertencimento;
- estimular práticas de engajamento e empoderamento empresarial;
- sempre priorizar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, para si e para seus funcionários;
- alinhar processos dentro da empresa levando em consideração o perfil dos colaboradores;
- garantir que seu time esteja, na maior parte do tempo, satisfeito e feliz com as funções desempenhadas, sentindo orgulho de trabalhar na empresa.
Mas vale dizer que isso não é ser um “líder bonzinho”. Ser empático e flexível na sua forma de gerir não deveria ser associado a um comportamento considerado permissivo demais, e a liderança