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“Se todo mundo pensa igual, não é preciso de todo mundo”, destaca diretora de Inovação da Deloitte

Até onde você se sente seguro no desconforto?

Todo conteúdo construtivo precisa de um ambiente convidável para surgir, nutrir e florescer. Não adianta pensarmos que a construção está apenas na execução: ele se inicia a partir de discussões.

Por isso, Glaucia Guarcello, Chief Innovation Officer e Deloitte Ventures Leader, destacou o papel da diversidade nos negócios atuais, principalmente se querem atrelar suas construções com os cenários de inovação atuais.

Desde seus meandros mais particulares, como times que realmente tenham pessoas de diferentes perspectivas sociais, e até relacionado ao negócio que está sendo construído, o papel do diverso é envolver múltiplas perspectivas e compreensões para que diferentes referenciais se tornem fomento para o desenvolvimento.

No segundo dia do Programa Liderança de Propósito, o enfoque foi essencial para construir os líderes que buscarão desenvolvimento neste futuro disruptivo. É necessário compreender o caráter e importância da vulnerabilidade na discussão.

Para isso ocorrer, a liderança precisa ter inteligência para lidar com o estranhamento e saber ouvir, mesmo em posições de desconforto. Ideias são também questões de poder e, muitas vezes, se tornam diretrizes por hierarquias e imperativos que não são realmente um acordo e comprometimento.

Sem ele, como haverá responsabilidade nos processos que são feitos? A hora de construção de uma ideia é a hora do comprometimento e do futuro: é nesse momento que a accountability surge e designado a cada um deles.

Porém, como destacado, isso precisa de uma segurança psicológica que é proporcionada pela liderança. A resiliência, escuta e acolhimento aparecem neste momento e são cruciais para proporcionais tentativas, inovações e complexas relações que podem se estabelecer.

Antes de pensar em inovação e oportunidades de negócio, precisamos compreender a questão interna e quem faz parte destas realizações. Inovação é uma cultura e exige essa empreitada de transformação, que traz bons frutos quando bem executada.

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“Se você não está vivendo um mundo de ficção científica, você já está atrasado”, destaca expert da SingularityU

A aceleração já é uma realidade da nossa experiência. Cada vez mais percebemos que a velocidade das tecnologias e dos processos que existem socialmente está aumentando. As inovações aparecem e, às vezes, mudam realidades em poucos anos.

Até a resistência quanto a inovação diminuiu. Afinal, silenciosamente, a disrupção vai se consolidando nas nossas experiências e cada vez mais a utilizamos na maioria dos processos existentes na nossa vida.

O que cada vez mais precisa ser entendido é que a disrupção vai além do que simplesmente já é estabelecido. Como dito por David Roberts, silenciosamente as mudanças são produzidas nesta convergência e é difícil apreender isso em um primeiro momento.

Por esta razão, Ricardo Cavallini, em sua fala no Liderança de Propósito, destaca a importância de compreender lógicas que estão por trás dos estabelecimentos das tecnologias: a exponencialidade.

Entender este conceito é estar atento e enxergar que a mudança está acontecendo. O impacto vai chegar, mas depende do tempo, o momento e entre as convergências de diferentes ordens, afinal, tecnologias complementam diferentes tecnologias, como a inteligência artificial está se estabelecendo em diversas frentes da nossa existência.

Cavallini destaca o quanto isso é difícil, principalmente pela nossa natureza e pelo tempo da nossa existência. Os 6Ds podem ajudar neste momento, mas é sempre necessário estar a par da situação e permitir que a complexidade seja prolífica, afinal, a mudança estará – se já não está – presente.

O que era impossível, deixou de ser

Quando falamos sobre impressões 3D, a coisa mais importante é entender que os futuros estão além da imaginação que temos hoje. Não se trata apenas de disrupção, mas é uma qualidade aberta de criar coisas inimagináveis.

A ficção científica é também um modelo de representação, mas outros tipos de tecnologias exponenciais fazem parte desta realização. Carnes feitas em impressoras 3D, proteínas, vacinas, prédios… O impacto disso ainda é inimaginável, por isso é necessário estarmos a par destas situações.

O que podemos compreender do futuro é a colaboração e a convergência das séries de tecnologias que estão sendo criadas. É necessário ter mente aberta e cada vez mais crer o inimaginável pode ser construindo a qualquer momento.

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“É cada vez mais necessário destacar a ligação entre sustentabilidade e tecnologia”, destaca Diretora da HSM

O Liderança de Propósito começou seu segundo dia da forma mais brasileira existente: um sol maravilhoso, que banha o verde clorofilado das árvores da Mata Atlântica presentes no Distrito Itaqui. Essa junção de fenômenos da natureza tomou conta, inclusive, do aprendizado da manhã.

Afinal, estamos vivendo em uma mudança de era e, para a Head da SingularityU Brazil e Diretora de Conteúdo da HSM, Poliana Abreu, hoje devemos compreender a característica do momento: a Convergência.

No momento, é extremamente necessário deixar de lado os espaços que isolados ou que apenas pertencem a uma parte. Precisamos compreender que as coisas estão atreladas. Não se trata mais de um “ou”, mas um “e”, que procura trazer as complexidades para serem entendidas interdisciplinarmente.

Nesta conexão, o que não podemos deixar de compreender e questionar é o propósito que está sendo criado. As conexões e ligações tem um motivo, principalmente intencionado por nós e é também dever reconhecer o porquê de determinadas ações.

Ao unir tecnologia nos negócios a relação não é diferente. Precisamos entender o porquê dessa relação, se é realmente necessária e por qual motivação está sendo colocada. Não podemos simplesmente atribuir ou impor algo sem entender as cadeias complexas de impacto para o que acontece.

Por exemplo, a especialista destacou em sua palestra, no Liderança de Propósito, programa realizado entre a SingularityU Brazil e o Distrito Itaqui, o quanto as preocupações às vezes se tornam excludentes.

A mesa do CEO e do C-Level, destaca Poliana Abreu, muitas vezes tem investimentos para tecnologia ou apenas ESG:

“Não há mais necessidade disso. As relações são extremamente convergentes e podemos compreender que as coisas são complementares. Precisamos dar um pulo além do que nos aparece e compreender que os propósitos trarão padrões de desenvolvimento. Tecnologias não farão nada sem motivação nossa.”

Precisamos aprender a encarar as temáticas existentes

Em sua palestra, Poliana Abreu destacou o quanto algumas tecnologias e temáticas são mais subestimadas, em certos momentos presentes e críticos, e superestimadas à longo prazo.

A tecnologia sofre isso. O impacto curto é sempre descrente e, muitas vezes, ouvimos essa questão de “não acreditar” no que está acontecendo. Porém, é algo que, silenciosamente, vai se mostrando concreta com o tempo.

ESG techs sofrem isso de uma maneira extremamente mais intensa. A eletrificação dos carros, por exemplo, ainda é algo que é caro, mas que já possui horizonte de futuro. Mesmo assim, não vemos tantas mudanças de infraestrutura.

A retenção de carbono é algo claramente feito e presente. Há países investindo neste tipo de tecnologia e, cada vez mais, será uma necessidade de desenvolvimento no mundo inteiro e até em diferentes meios – ainda é feito por usinas, mas, com o tempo, será menor e extremamente mais poderoso.

Com as pesquisas mostradas, Poliana demonstrou como o propósito é extremamente importante para o desenvolvimento empresarial. As empresas que estão se sustentando neste pilar procuram inovação e melhora.

A partir de um ponto inicial, as diretrizes e governança se tornam garantias de uma sustentabilidade maior e implica cada vez mais procurar ferramentas para uma melhor produção, cuidado e até inovação.