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“Não sabemos do futuro e precisamos experimentar alternativas para ele”, destaca Chefe de Inovação e Venture da Deloitte

Os últimos 10 anos foram transformadores para o mundo dos negócios. As maiores empresas, hoje, são de tecnologia e não de energia. Além disso, o modelo e estratégia estão mudando.

De uma rigidez e diretrizes de governança focadas em produtividade, o modelo negócio está se tornando uma prática corporativa de mudança. Isso, feito da maneira mais responsável e pensada possível, permite com que o planejamento e a qualidade de uma organização aumente.

Com as transformações e maleabilidade, é possível dar conta de transformações, diferentes exigências e abrir espaço para possíveis inovações.

Mas, claro, como destaca Glaucia Guarcello, palestrante convidada no Executive Program número 10, tudo depende da escolha, tecnologia e fôlego que temos. Porém, “novos modelos de negócio são importantes para este quesito: se reinventar”, destaca a expert.

Em sua fala, a Diretora de Inovação e Venture da Deloitte destacou o quanto as startups (e unicórnios) são muito importantes.

“São estes tipos de negócios que vão permitir uma experimentação, alternativa e novas propostas. Não sabemos do futuro, por isso precisamos criar alternativas para pensar nisso e esta é a oportunidade que temos hoje”.

Glaucia Guarcello, Chefe de Inovação e Venture na Deloitte, no EP 10
Glaucia Guarcello, Chefe de Inovação e Venture na Deloitte, no EP 10

Importância do questionamento do próprio fazer

Produtos não definem o que uma organização é. Há uma necessidade de compreender toda a construção de enxergar o próprio setor de produção além daquilo que é produto final. Em sua fala, Glaucia mostra como “uma empresa que constrói motor” não é necessariamente apenas uma organização que cria motores para carro.

É um trabalho todo para construir mobilidade, algo muito além do que temos hoje. Se compreendermos isso, poderemos dar perspectiva para as próprias mudanças. Podemos olhar futuro entendendo onde nosso papel pode ser feito.

É neste momento que entender conceitos de inovação se tornam importantes para entender em que momentos uma empresa se encontra e saber o que não fazer. Com isso, é possível compreender quais os trabalhos que estão sendo construídos, os erros que podem se tornar aprendizados e limitantes, além de experimentações que podem nos levar a caminhos que “matem nossa empresa” ou construa um futuro diferente.

É neste ponto que Glaucia demonstra como há horizontes para entender a inovação.

Quando tentamos otimizar os produtos que já existem para os consumidores existentes, estamos trabalhando com inovação em seu core. Isso será o que manterá a organização no mercado atual e permitir manter suas eficientes produções.

Caso procuramos uma solução adjacente, pensamos em uma expansão tímida do negócio. É extremamente importante para compreender quais são os limites e qual passo que está sendo dado, mas ainda não seja disruptivo.

Porém, ao entrarmos na perspectiva transformacional, isso se torna um novo serviço para o mercado já inserido. É a mais arriscada, mas exige uma boa percepção para pensar o que é possível em um futuro próximo e entender as mudanças que os consumidores estão mostrando.

Nada disso funciona isoladamente. Sempre são processos que trabalham juntos, porém, é interessante pensar porque cada uma delas exige uma maneira diferente de ser construída. Com isso, cada uma delas pode nos mostrar necessidades reais e preocupações com nossa organização.

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