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“Minha vida se divide entre antes e depois do Executive Program”

O Executive Program da Singularity Brazil chega a sua 10ª edição em setembro. Foram mais de 500 líderes em todas estas edições, mais de 480 horas de pura imersão e uma incontável mudança na vida individual de cada uma das pessoas que participaram do programa.

Vários CEOs, Diretores, Conselheiros, Fundadores e diferentes executivos estiveram presentes, aproveitando todo o conhecimento que os especialistas da Singularity University proporcionaram, além de produzir mais conhecimento sobre si, sobre nosso contexto atual e sobre as mais novas tecnologias exponenciais utilizadas no universo do empreendedorismo atual.

Por isso, preparamos um especial de 10 edições de Executive Program SingularityU Brazil, trazendo 10 histórias de pessoas que aproveitaram (como ninguém) tudo que este curso proporciona.

A primeira convidada a nos alimentar com sua história foi Renata Brasil, que foi Superintendente de Marketing no Banco Itaú, até abril de 2023, quando o Executive Program da Singularity Brazil transformou, em suas palavras, sua “mente, corpo e me inspirou a seguir nesta nova etapa da minha vida”.

Renata teve diversas passagens na diretoria de grandes bancos, como Bradesco, BNP Paribas, grandes empresas como Rede Globo e Agência África de publicidade. Dedicou integralmente seu tempo às diversas formações internacionais sobre marketing e conta que foi uma decisão difícil ter esta transição de carreira, se tornando mentora de pessoas e empresas.

Além disso, no bate-papo, a Consultora de Marketing conta que Carla Tieppo foi sua grande inspiradora neste processo e o Executive Program da Singularity Brazil ajudou a transformar toda sua angústia em pulsões criativas, direcionando seus esforços em estudos cognitivos, psicanálise e aliando todo seu conhecimento com a experiência que tem no seu trabalho.

Outro ponto interessante desta conversa foi a sua percepção e parecer analítico sobre o choque de gerações que está acontecendo. Você confere esse bate-papo e tudo que Renata Brasil nos contou na entrevista abaixo.

Renata Brasil participou do 8º EP, que aconteceu em abril de 2023.

SingularityU Brazil: Por favor, se apresente às pessoas, Renata.

Renata Brasil: Bem, meu nome é Renata Brasil, ou pelo menos é assim que sou conhecida no mercado desde o começo da carreira. Sempre trabalhei com Marketing e tenho formação internacional nesta área. Passei por vários setores, como bem de consumo, varejo, telecomunicações, internet e mercado financeiro nas minhas últimas experiências. Em abril de 2023, Renata saiu do Itaú e abriu sua consultoria.

Estou estudando muito e fazendo alguns projetos para me tornar uma consultora de empresas e de pessoas. Antes disso, eu já fazia muita mentoria, mas agora estou estudando para entrar mais afinco nestes pontos de.

Isso tudo ocorreu graças à Carla Tieppo, que foi minha grande inspiradora. Eu estou em um momento muito rico da minha vida, pessoalmente e profissionalmente. Tudo o que eu tinha uma certa angústia, no Executive Program da Singularity Brazil eu encontrei espaço para desenvolver, entender e colho os frutos neste momento.

SU: Então… a “culpa” é da Carla Tieppo?

Renata Brasil: Super! Quando fui na 8ª edição do Executive Program (EP) foi um marco para mim, principalmente pelo momento que eu estava. A qualidade do programa me acessou e proporcionou mais insights para mim. Minha vida se divide em antes do EP e depois do EP.

SU: … E como era este momento que você estava?

Renata Brasil: Eu confesso que estava muito pensativa. Eu adoro trabalhar com marketing, sou apaixonada pela minha área e pelo que faço, então, tinha mania, quando entrava nas empresas, de vivenciar com intensidade a vida nela e me doar 100% para viver isso.

Por isso, no EP eu me dei conta que estava muito fechada para o mundo e estudando coisas muito específicas da minha área, sem compreender outras coisas que também poderiam me ajudar.

A imersão que o Executive Program proporciona foi o que abriu minha cabeça para olhar outras coisas e ver que eu também posso e gostava de estudar questões diversas. Eu já estava estudando psicanálise e em uma pós-graduação em neurociência. Mas, não era a mesma coisa.

Quando estava lá no EP, no meio de um processo de transição de carreira, todo o conteúdo e tudo que ali me foi mostrado, deixou claro que quanto mais nos aprofundamos em tecnologia e os avanço tecnológicos, mais a parte humana precisamos entender.

Eu já estava estudando psicanálise e neurociência, mas foi ali que eu entendi o anseio. Eu lembro de estar na imersão e tudo aquilo… A Carla Tieppo… A Wilma Bolsoni, do Flow… Elas trazendo esse lado humano para pensarmos… Foi ali que tudo ficou muito claro para mim e me interessou muito essa questão da parte humana. Afinal, precisamos preparar as novas gerações e nós mesmos para encararmos este novo momento de avanço tecnológico.

SU: Como você percebeu que isso estava se modificando naquele momento de imersão?

Renata Brasil: Naquele momento, tudo isso me tirou de uma angústia e me colocou como curiosa para entender tudo que estava sendo dito, principalmente o que se conectava com o que eu estava pensando.

Fiquei mais inclinada para a criatividade, querendo entender este momento e desbravar todos os assuntos de comportamento humano e neurociência que era falado, principalmente quando falamos de inteligência artificial.

Nos estudos que tenho feito, ando percebendo que tem os lados dos pessimistas e otimistas. Sempre aparece isso. Por um lado, é assustador de fato essas mudanças das tecnologias exponenciais.

Recentemente teve o comercial da Volkswagen, com a Elis Regina. Foi muito debatido e é uma série de questões não-regulamentadas que a gente vai ter que evoluir em conjunto e aprender ao mesmo tempo, o que é certo e errado, o que é ético e o que não é.

Mas, de fato, este momento de mais uma revolução tecnológica e cognitiva me posicionou para uma transição da minha vida, com o foco em desbravar este conhecimento novo e olhar novas teorias, em uma área que eu desconhecia da neurociência, da psicanálise e da filosofia.

Eu estou acompanhando mais profundamente estas questões, sem abandonar o lado performático, entendendo que a tecnologia precisa dar resultados e a minha área do marketing proporciona isso.

O que percebi é há uma dificuldade em unir a tecnologia e a questão humana. Com o tempo, caso não entendam isso direito, não estar a par da disrupção que a inteligência artificial trará com impactos na mente humana, vai fazer com que as organizações falhem.

Além disso, ao mesmo tempo, é necessário que precisem entender a parte humana. O cérebro reage de uma maneira diferente e as redes neurais da tecnologia e do ser humano vão estar conectadas de uma maneira mais profunda.

Há um campo enorme para estudar. Eu estou só começando, mas já estou apaixonada e, para mim, o Executive Program foi um marco para compreender isso e ir além.

As atividades proporcionadas por Wilma Bolsoni, do Flow School, são importantes para retornar a essência criadora de cada indivíduo presente.

SU: E o que você tem percebido neste momento?

Renata Brasil: Está tudo muito novo. Vejo bastante curiosidade das pessoas. Percebo que alguns avanços das empresas, investindo e colocando IAs em questões operacionais e de atendimento, onde rapidamente faz diferença. Por outro lado, ando um pouco assustada para entender onde isso vai parar, principalmente com a questão dos dados utilizados.

Acho que está todo mundo com essa apreensão, como no início de toda revolução, sem entender para onde estamos indo, com muito desconhecimento. São poucas as pessoas com certezas e a maioria está investigando, como os experts do EP, só que eles estão mais a frente.

É tudo muito rápido, novo. Em horas se acessa milhões de pessoas. A Thread (rede social) mostrou isso. As barreiras parecem menores, inclusive. As pessoas de 60 e 80 anos já tem mais responsividade no acesso para tecnologias eletrônicas. Não tem mais aquele susto. Claro, tem os resistentes, mas há muitos curiosos.

SU: Quando que você entendeu que o EP estava te mudando e te colocou essa curiosidade?

Renata Brasil: Olha, desde o ano passado eu já tinha tudo isso em mente, só que pouco organizado e materializado. Essa vontade de estudar, esses questionamentos já estavam comigo. Eles só foram aumentando durante o tempo, até que o EP que fiz, em abril de 2023, acelerou tudo.

Foi um catalizador e, durante todo o momento, uma voz me dizia: “É isso, vai fundo no que sente!”. A imersão me proporcionou um grande momento para alavancar todas as minhas dúvidas, entender outros caminhos que eu poderia percorrer e quais estudos eu poderia seguir. Foi fenomenal.

Eu digo que sou a embaixadora da SingularityU Brazil por conta do EP. Eu falo para todos e recomendo sempre, por conta da mudança que fez em mim.

SU: Você tinha essa expectativa?

Renata Brasil: Não… Na verdade não. Eu sempre acompanhei a SingularityU, sempre tive oportunidade para participar do programa, mas não sabia que tinha no Brasil.

Depois fiquei sabendo e, por acaso, eu estava em um momento que o algoritmo me encontrou. Confesso que me ”cutucou” e eu pensei: “É agora. Eu vou!”. Eu decidi uma semana antes.

Vou te dizer que dei sorte. Não só por ser um programa espetacular, claro, mas pelo grupo que estava. Fiz várias amizades com os participantes. Reencontrei alguns ex-diretores, amigas… Foi muito rico e interessante.

Conheci um pessoal incrível e mantemos o grupo até hoje. Foi muito bom, em termos de networking, que pra mim é essencial. Eu já fiz cursos lá fora e é difícil dar sorte em achar um grupo com tanta afinidade.

SU: E por que isso é importante?

Renata Brasil: Para haver troca! Com mais afinidade, você troca mais. Porque, além da conversa que você tem com as pessoas, você consegue ter essa troca depois. Além do conteúdo, você tem a oportunidade de sentar na mesa e tomar um vinho com os palestrantes, professores, pessoas que estão convidadas para falar e todos os participantes.

Então eu acho que eram pessoas de áreas diferentes, que eu aprendi muito, que foi muito rico, que trocaram… Foi muito rico. Já fiz cursos que não foram assim.

Eu sou muito extrovertida e preciso disso. Tem cursos que não tive isso, porque não conectou, não tive assunto, foi complicado. No EP foi uma delícia. Tinha gente que ficava até 3 da manhã conversando. Eu só não ficava porque precisava dormir.

O Executive Program é uma imersão de 3 dias e meio, nas tecnologias exponenciais que estão moldando o futuro dos negócios. O principal programa da SingularityU Brazil ocorrerá entre os dias 24 a 28 de setembro, no Hotel Almenat Embu das Artes – SP. Garanta sua participação na última turma do ano clicando aqui

SU: Mas o que torna o Executive Program da SingularityU Brazil tão diferente?

Renata Brasil: Acho que o diferencial do EP é que te qualifica, seleciona e te coloca em um contexto e ambiente com pessoas mais alinhadas com o seu objetivo. Faz diferença. Eu tenho experimentado muitos cursos nos últimos tempos.

Faz diferença fazer um Executive Program e faz diferença escolher um que te alinhe com diversas questões, tanto de conteúdo como networking. Como as pessoas estão precisando de informação, ansiosas e inseguras, famintas por informação, vários cursos se aproveitam disso e nem sempre entregam coisas muito boas.

O EP da Singularity Brazil entrega e muito bem. O selo Singularity já é o primeiro filtro, depois tem a HSM e todos ao redor. Isso te coloca em um nível melhor e coloca bons participantes ao lado. Não há problema em ter outras pessoas e a diversidade é melhor, mas, em certos momentos, precisa ter esse recorte para conectar os mesmos anseios.

SU: E você lembra como você se sentia pós-EP?

Renata Brasil: Eu lembro de tudo. Lembro que voltei extremamente otimista, curiosa, com uma energia criativa e de trabalho muito bom. O Flow, que a CEO é a Wilma Bolsoni, ajudou muito nisso.

Estar em um momento de transição de carreira, sempre dá muitas dúvidas e eu questionava se era a opção certa. O EP me mostrou que eu estava no caminho certo. Então, eu voltei animada e muito alegre para colocar tudo isso em ordem, estudar, trabalhar com as coisas com que acredito e foi realmente revigorante.

Foi um marco para mim. Eu sempre falo: eu estava no meu momento e foi muito importante fazer este Executive Program. Confesso que sinto até hoje que dei muita sorte: porque foram muito bem escolhidos, a qualidade foi boa e o grupo que estive estava espetacular. Foi uma experiência singular.

SU: Qual a diferença da Renata Brasil que foi fazer o EP e a de hoje?

Renata Brasil: Olha, eu gosto do mundo corporativo, mas nos últimos cinco anos, as pessoas me procuram muito para mentoria e a questão da saúde mental, nas organizações, é uma questão muito grave.

Eu vi muita gente doente, muita gente pedindo ajuda, então eu sei que estão adoecendo e é uma questão importante que as organizações tentam olhar e cuidar, mas é assustador como o ambiente corporativo está cada vez mais tóxico.

É um ambiente de pressão. Veio melhorando com as novas gerações, diversidade e tudo mais. Mas, mesmo assim, não sei por conta da pandemia, as pessoas estão mais sensíveis. A própria sociedade está mais sensível. O Brasil tem altas taxas de ansiosos e depressivos.

Então isso reflete isso nas organizações, ao mesmo tempo que precisam entregar resultado, cortar custo… E as pessoas surtam nas empresas. Eu venho percebendo isso.

Hoje, cada vez mais, as novas gerações já estão em um formato de não ter um emprego, mas ter um trabalho, projetos. Hoje estou estudando e tirando várias certificações para compreender isso.

Estou com três clientes apenas para estudar, coisa que não aconteceria antes, porque tinha uma dedicação 100% integral para aquela empresa, de cursos até aprendizados. Sinto uma liberdade até intelectual muito interessante e fazer a minha própria vida, colocar minhas prioridades.

Está sendo um exercício diferente e um aprendizado diferente. Acredito que a Nova Geração já tem esse entendimento. Quando entram nas organizações e as obrigam a entrar no sistema, não ficam muito tempo. Tem menos resiliência, menos paciência. É uma geração que em 3 anos ou 5 já discute se quer isso ou não para a própria vida.

É uma geração que chega e não fica, enquanto a geração 40+ está cheia de energia e conhecimento, mas é expurgada pelo mercado.

Após mais de 20 anos em cargos de diretoria, Renata Brasil é consultora https://www.linkedin.com/in/renatabrasil/?locale=pt_BR

SU: O que você diria para quem fará o EP? Há uma maneira de se preparar?

Renata Brasil: Acho que, para aproveitar – e eu tive isso de uma forma inconsciente – é olhar para onde está indo. Ir porque é da SingularityU Brazil e são bons pela tecnologia é só um ponto.

O que eu diria é: vá para o Executive Program estudado, lendo o material recomendado e pensa na sua vida pessoal e profissional neste momento. Pensa no seu momento. Faça uma reflexão sobre si. Para você aproveitar mais, precisa ter esse momento de entendimento próprio. O que aconteceu nos últimos anos da sua vida? Quais foram os momentos mais incríveis que você se lembra? Quais foram os momentos mais difíceis?

É uma técnica que faz trazer nossa consciência para o presente. É aqui que entendemos o que nos conecta agora. Escolhe uma destes momentos que você pensou. Isso com certeza é uma coisa que no seu presente está te construindo. É importante parar e entender isso.

A HSM traz um lado humano muito interessante com a Wilma Bolsoni, do Flow. Então, falar sobre a energia do coração, falar sobre si mesmo é algo único. Por isso a pessoa que fará o EP precisa chegar com um olhar não só profissional ou pensando em como impactar o maior número de pessoas positivamente, mas olhando para si e tentando entender qual o nosso impacto neste mundo.

Eu saí desnorteada após a última palestra, quando me questionaram: “O que você está esperando para mudar o mundo acabar?” Por isso precisa entender tudo. Olhar para o planeta, mas olhar para o seu entorno, para o seu filho, seu parceiro, amigos e entender o legado que você vai deixar nessa Terra.

O EP mexe muito com isso. Se você for com a blindagem executiva, você não vai tirar o melhor dessa experiência de imersão. Você fica apenas no executive e não aproveita o program. Leva sua história e pensa no que quer daqui para frente, porque temos, diante de nós, uma longevidade maior e podemos pensar sobre isso.

Precisamos refletir sobre isso. Ciclone no Brasil, verão pior, inverso seco e ao mesmo tempo muito quente… Precisamos falar sobre sustentabilidade, ESG, olhar para o planeta. Há 20 anos falamos disso. Agora continua o mesmo e o EP continua provocando e convocando às pessoas a isso.

Este programa nos convoca. É fantástico. Eu já estudava isso, mas depois o EP eu vi que precisamos cuidar do ser humano e tentar colocar isso em prática, de uma maneira mais sustentável, ambiental e ajudar o coletivo.

As pessoas sempre pensam no amanhã, mas o negócio está acontecendo hoje. O que você vai fazer pela catástrofe climática? Pelo planeta? Pelo aquecimento? Eu levo isso nas empresas. Poucos estão preparados, mas nosso trabalho é esse.

SU: O que você diria para aquela Renata do primeiro dia de Executive Program?

Renata Brasil: Aproveita. É uma oportunidade única e de privilégio. Aproveite muito, pelas pessoas, pelo vinho, pelo programa. Tenha esse espírito curioso. Aproveite o quanto puder. O conselho que posso dar também é: desliga o celular. Entre em imersão. Não somos capazes de absorver tudo ao mesmo tempo. Participe da plenária, participe dos restaurantes. Sei que há o vício e demanda, mas desliga o celular, coloca no quarto. Faça diferente. Aproveite todos os dias do melhor jeito possível. O conteúdo é ótimo, a vivência é profunda e maravilhosa.

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