Algumas das aplicações mais poderosas e prevalentes de inteligência artificial são aquelas sobre as quais nem chegamos a imaginar: as IAs que gerenciam nossas pesquisas no Google, desviam o spam de nossa caixa de entrada, selecionam os anúncios que vemos ao navegarmos na internet, identificam pessoas nas fotos de nossa página nos Facebook e recomendam os produtos que compramos na Amazon.
Não importa onde moramos ou trabalhamos, uma coisa é certa: cada vez mais, uma parcela cada vez maior da infraestrutura técnica de nossa sociedade é movida por IA. Ainda que muitas inteligências artificiais passem facilmente despercebidas – pois não falam conosco, como o Siri, nem realizam tarefas físicas, como dirigir nossos Teslas –, elas atuam incessantemente nos bastidores, executando funções cruciais como reconhecimento de padrões, resolução de problemas, criação de relatórios e otimização.
A tecnologia da inteligência artificial está se alastrado por quase todos os aspectos de nossa vida. Por exemplo, ela já nos ajuda a continuarmos vivos graças a sua integração com os serviços médicos e de saúde, e influencia toda a economia por meio da sua integração com finanças.
É essa variedade de casos de uso que tende a tornar a IA tão difícil de entender, mas é também o que a torna tão poderosa. A possibilidade de adicionar uma camada de IA a praticamente qualquer tecnologia significa que, à medida que a IA progride, cada vez mais o mundo à nossa volta parecerá adquirir vida.
Esse “despertar” alterará drasticamente a vida como a conhecemos, desde nosso lazer e atividades de negócio até nossa saúde e espiritualidade. Segundo o futurista Jason Silva, “a IA é talvez a avó de todas as tecnologias exponenciais – e certamente transformará o mundo e a raça humana de maneiras que mal podemos conceber.”
*Texto traduzido e adaptado do Guia Exponencial da Inteligência Artificial, da Singularity University