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“O EP é também uma grande chance: fiz mais de 30 negócios durante o programa”

No Especial 10 edições de EP falamos bastante sobre como a imersão é importante para dar mais amplitude às perspectivas. A pausa, o acolhimento de si completamente reflexivo, imbuído em uma série de palestras e atividades buscam gerar uma energia criativa revitalizada.

Aprendemos que também muda nós mesmos, além dos nossos negócios. Com Luiz Paulo Foggetti, CEO e Founder da APTK e Ice for Pros, o empreendedor nos mostra que as construções são importantes também para o negócio.

A entrevista, na íntegra, você confere abaixo!

O Executive Program é uma imersão de 3 dias e meio, nas tecnologias exponenciais que estão moldando o futuro dos negócios. O principal programa da SingularityU Brazil ocorrerá entre os dias 24 a 28 de setembro, no Hotel Almenat Embu das Artes – SP. Garanta sua participação na última turma do ano clicando aqui

Em sua entrevista, Luiz Paulo destaca o quão importante é se envolver e conhecer as pessoas de diferentes mundos, pois “só assim criamos perspectiva diferentes”.

SingularityU Brazil: Luiz, por favor, se apresente.

Luiz Paulo Foggetti: Meu nome é Luiz Paulo. Sou founder de um grupo chamado Small Bets. Temos três businness bacanas: temos a parte de gelo, na Ice for Pros, que faz gelo translúcido. Temos a parte da APTK Experience, que são as grandes criações da coquetelaria engarrafada brasileira. Em terceiro, temos a parte do varejo, que representa a marca de gelo e de bebida.

Tenho 48 anos. Sou de São Paulo, engenheiro formado pela Poli-USP, com MBA no INSEAD. Tive carreira executiva até o dia que decidi empreender. Agora estou aqui em um momento único e ótimo.

SUBR: Como tem sido sua história no empreendedorismo?

Luiz Paulo: Eu antes estava numa vida corporativa bastante confortável. Eu decidi empreender. Foi como pular de uma nave mas sem proteção alguma embaixo.

É uma delícia empreender, realizar teu sonho e administrar seu próprio horário.

Você está com todos os riscos e responsabilidades que o empreendedorismo traz. Isso é complicado sim e não há como negar. Mas, ao mesmo tempo, é uma delícia colocar seu sonho em prática, ainda mais na nossa ideia que é um sonho revolucionário.

Volto a dizer para não acharem que só tem glamour. Não vou mentir. É difícil sim. Porém, volto a dizer: eu estou muito feliz e quero continuar fazendo isso que me deixa tanto feliz.

Estou em um momento maravilhoso de expansão. É único. Depois de 2 anos, aprovamos os modelos necessários e estamos na hora do crescimento exponencial. É isso que estamos vivendo agora.

SUBR: Quando exatamente você fez o EP?

Luiz Paulo: Eu fiz em junho de 2022. Eu estava no segundo ano do empreendedorismo. Foi uma fase em que eu vi que era o melhor momento para isso.

SUBR: E como você descobriu o Executive Program da SingularityU Brazil?

Luiz Paulo: Eu já conhecia a SingularityU. É bem famosa no mundo, sempre há textos dela e alguém a menciona em algumas reuniões. A questão foi mais comigo.

Eu estava muito ‘enfurnado’ e não tinha muitos olhos para questões além do meu trabalho. Quando você começa a empreender, ou mesmo na vida corporativa, você se aliena de tudo para prestar a atenção no seu negócio. Eu precisava respirar um pouco, com questões de inovação e não-tradicionais.

Foi neste momento que eu pensei e encontrei a SingularityU Brazil. Percebi que o Executive Program poderia me dar esta oportunidade de aprender novos conceitos e enxergar coisas novas além de onde eu estava. Então decidi que era hora

SUBR: Você tinha muita expectativa em fazer o EP?

Luiz Paulo: Eu pensava em conseguir coisas novas, entende?

Sempre tem uma expectativa quando a gente para nossa vida por 3 dias na imersão.

Eu queria respirar a inovação e entender como as transformações tecnológicas estavam ocorrendo no mundo. Além disso, eu queria me atualizar sobre os vários processos que estão ocorrendo no mundo.

Conhecer outros assuntos que não estavam presentes na minha vida cotidiana foi algo maravilhoso. Foi para isso que eu fui. Entendia que lá era o lugar em que várias inovações, de diferentes meios, poderiam me por para pensar e aprender um pouco mais.

SUBR: Como o EP te impactou?

Luiz Paulo: Acredito que principalmente pelos insights que o Executive Program te dá.

No momento em que eu fui, o que mais me puxou para pensar, cuidar e estudar sobre o meu negócio foi a questão da digitalização. Muito importante ainda para a parte de operações, que são fundamentais na nossa empresa.

Eu faço algo muito físico, essa que é a verdade. No fim, vendemos gelo e bebidas engarrafadas de altíssima qualidade. Porém, gostaríamos de compreender de que maneira o serviço poderia ser transformado e otimizado, entende? Além disso, de repente olhar e entender outros ares…

O Executive Program da SingularityU Brazil ainda é ótimo porque te abre noção para outros assuntos, como metaverso, tokenização e neurociência. Mais ainda: mostram como poderiam estar correlacionadas entre si. Isso é algo fantástico.

Outro ponto muito interessante foi o networking maravilhoso. O EP é também uma grande chance: fiz mais de 30 negócios para minha empresa durante o programa.

Tinha um time muito legal para conversar e todos se envolviam de uma maneira muito gostosa. Tínhamos dias juntos maravilhosos. É algo que precisamos reconhecer, faz parte da nossa vida.

SUBR: Houve alguma situação que mais te marcou no EP?

Luiz Paulo: Lembro de uma coisa muito interessante que foi logo no primeiro dia. Ali eu senti que já estava sendo impactando.

A primeira palestra era sobre gelo.

Foi falado sobre a história do gelo como mercadoria e em como este processo foi transformador para todo o mundo, porque, além de mudar a questão de conservação a disrupção permitiu uma série de transformações sociais.

No fim da palestra, trouxeram o ponto da mudança de vida o mercador que cuidava de conservação dos produtos sofreu e disseram que estávamos em um momento em que “agora terminaria a história do gelo”, por conta dos drones e tudo mais.

Então eu disse: “Não. Na verdade, gelo não é só para alimentos. Gelo agora não precisa atuar gelando, necessariamente, algum produto. Nossa empresa é maior produtora de gelo do Brasil e estamos percebendo que não acabará assim.”

Todo mundo riu. Nos divertimos nessa conversa e até hoje mantenho o contato porque é interessante contar essa história. Além disso, me pedem alguns materiais por conta da, como disseram no dia, ‘revolução que você faz no Brasil’ por continuar nessa indústria.

Então, o mundo ainda vai precisar de gelo.

Acredito que este, especificamente, foi o insight mais importante da trajetória, por conta de ser um assunto próximo. Com certeza tiveram outros, mas esse eu lembro porque foi cômico e bacana.

SUBR: Você aproveitou bem o EP. Teria feito algo diferente caso voltasse?

Luiz Paulo: Não… Foi ótimo para mim.

Talvez teria aproveitado um pouco mais, mas foi muito bom. Cumpriu as expectativas que eu tinha e tudo aquilo que eu queria em um curso.

SUBR: O que você percebeu de mudança após o curso?

Luiz Paulo: Abre a cabeça, entende?

Há muito conteúdo. A digitalização, por exemplo, os assuntos aprofundados neste conceito eram bem densos. Além disso, traziam soluções inovadoras, cases interessantes e disrupções. Mais elementos foram muito importantes para que eu pensasse meu próprio negócio.

Na época, eu queria transformar a maneira que o marketing digital estava sendo construído na empresa. Alguns modelos apresentados ajudaram nisso: entender como chegar no que gostaríamos, otimizar a proximidade com o cliente e até otimizar os processos já estabelecidos.

Os insights foram muito importantes e não dá para dizer o contrário. Além disso, tiveram algumas inspirações que me auxiliaram a levar algumas questões ao meu time e até ajudar na organização da empresa.

Luiz destacou o quão importante é criar relações e dali os negócios foram construídos. Uma verdade que foi sustentada por Karine Oliveira, Rafael Mayrink e Renata Brasil no Especial 10 Edições de EP.

SUBR: Por conta disso, para quem você recomendaria o EP?

Luiz Paulo: Acho que todo mundo tem momentos na carreira, por isso, é preciso entender o seu.

Acredito ser necessário bastante experiência, entende? Principalmente quem está já no nível C-Level e de governança. Porque é preciso entender as maiores tendências, saber lidar com o ser humano e até rever a própria experiência que foi construída durante todo seu período de vida.

Além disso, acredito que seja importante para quem está em ascensão, prospectando cargos que tenham tomadas de decisão.

Acho necessário também para quem está sentindo aquela vontade de “parar”. Sempre tem este momento em que a gente acha que precisa olhar outras coisas, respirar ares com intelectualidade e novas perspectivas, dar um reboot, entende? A imersão ajuda nisso.

Vale a pena nesse sentido também.

SUBR: Foi isso o que aconteceu na sua trajetória?

Luiz Paulo: Não exatamente.

Eu estava em um momento muito único do empreendedorismo, mas foi ótimo ter novas perspectivas e olhar para as coisas que já estavam um tanto quanto presentes na minha vida.

Então, foi uma conversa comigo mesmo dizendo que é necessário entender: é preciso olhar para os aplicativos digitais, compreendendo quais suas ações hoje no consumo; entender a velocidade das mudanças; e transformações que as tecnologias exponenciais estão fazendo.

É uma busca incessante olhar essa inovação na própria empresa.

A história do nosso empreendedorismo é essa. Os três business que temos é uma busca incessante de inovação. Somos os únicos que fazemos um gelo translúcido. É também um gelo que demora 48 minutos para descongelar e serve os melhores drinks nos melhores locais do Brasil.

Então é sempre buscar o novo, certo? E o êxito. Estamos buscando coisas novas e o Executive Program traz isso no final do curso com o melhor entendimento possível.

SUBR: Como se preparar para entender tudo isso no Executive Program da SingularityU Brazil?

Luiz Paulo: Eu diria para respirar e ter muita calma. Ir com a cabeça aberta.

A gente naturalmente tende a ficar na nossa área de acomodação e isso nos leva a ficar com as pessoas e temas que gostamos mais. Mas, o mais interessante dessa jornada é você olhar a questão do diferente.

Então, perguntar para os professores coisas que te estranharam demais é algo muito legal de se fazer. Questionar outra pessoa e participar com eles nessa dúvida. Ter a troca, entende? Precisa querer agregar ao grupo e escutar aquilo que não está constantemente presente em sua vida.

Se fizer isso, com a mente… Não, na verdade não. Se fizer isso com o coração aberto, vai facilitar todos os dias de trajetória no EP.

É o que diria para mim naquele momento: não se tranque em nada. Esteja 100% aberto.

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