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A estreia do SingularityU no Brasil

O dia começou com grande dose de otimismo para o futuro. O start da conferência da SingularityU Brasil Summit, foi dado pelos responsáveis por sua edição brasileira: Guilherme Soárez (CEO da HSM) e Francisco Milagres (Mirach Ventures). Partindo do princípio de que hoje vivemos num mundo exponencial, Soárez afirma que “não dá para achar normal que a pessoa bem sucedida é aquela que mora fora do Brasil. Ou que os carros sejam blindados”. A dupla enfatizou a capacidade do brasileiro. Vamos enxergar o futuro além da curva?

O cofundador da Singularity University – Peter Diamandis – se fez presente através de um vídeo onde afirmou que estamos vivendo um momento extraordinário. E que em breve a ausência física de uma pessoa não será mais contornada por vídeo, mas por seu avatar, projetado em tempo real. Esses avatares poderão entrar no meio de um incêndio ou participar de uma cirurgia à distância.

Na sequência, Thomas Kriese subiu ao palco com a notícia de que o último peixe pode ser tirado da água durante as nossas vidas. “Vocês acreditam nisso?”, indagou. Seu discurso enfatizou a ideia da acessibilidade tecnológica e da inteligência artificial. Sobre o futuro dos alimentos, Kriese previu a criação dos mesmos através da combinação de genes. Então seria possível produzir um peixe igualzinho ao peixe real.

O canadense Robert Muggah, especialista em desenvolvimento, migração e planejamento urbano entrou em cena afirmando que “as cidades são a chave para a nossa sobrevivência” e apresentou sugestões sobre como podemos interagir com elas de forma mais planejada. “O que Nova York demorou 150 anos para crescer, São Paulo cresceu em 25”, afirma. O crescimento está muito acelerado e traz consequências catastróficas. O segredo é alinhar a urbanização com a industrialização e o planejamento.

A segunda sessão da primeira manhã do SingularityU Brasil Summit tratou de paixão e inspiração. A astronauta da NASA Yvonne Cagle incentivou a plateia a fazer o impossível. Afinal, a menina de 10 anos que viu pela televisão o primeiro ser humano pisando na lua está quase realizando o seu sonho de repetir o feito. “Nós vamos a Marte e vamos voltar para a Lua em 2024, pode anotar!” Cagle estuda formas de sobrevivência e prevenção de problemas de saúde tanto na Lua quanto em Marte através de nanotecnologia e aponta formas de nutrição e cura de ossos e músculos através de uma técnica chamada lift.

Já para a artista plástica Joana César, a sugestão é exercitar o dom da criatividade que mora em todos nós. Ela foi uma menina “problema” que aos 20 anos não tinha um plano de carreira como a sociedade impõe. Aos 30 havia começado 4 faculdades. O caminho foi árduo até se dar conta de que era preciso ir além das barreiras de seu quarto e aprender a farejar que o modelo convencional de carreira não funciona para todo mundo.

Alex Paris, que reside em Bonn, na Alemanha, e faz parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima encerrou a manhã com um aviso de urgência: é preciso promover um declínio exponencial das emissões de CO2! Temos uma meta que é cortar pela metade em 2030. Esse pensamento vale tanto para os países, quanto para cidades e indivíduos. Alex acredita que o Brasil precisa ser mais ambicioso nesse quesito. A boa notícia é que a tão falada tecnologia blockchain também pode ser utilizada na preservação do meio ambiente.


#SUBRsummit

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