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Os desafios em Educação no Brasil

Considerada uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento de uma nação, a educação ajuda na produção de conhecimentos para que um país cresça e aumente sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado nesse campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito.

Atualmente, ocupamos o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados pelo PISA — Programa Internacional de Avaliação de Alunos. Segundo dados do IBGE, entre 2007 e 2014, foi registrada a queda do analfabetismo, entretanto, para cada 100 alunos que entram no 1º ano, somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14 concluem o ensino médio sem interrupção e apenas 11 chegam à universidade.

Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregamos o fardo de baixo desempenho no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, principal indicador de qualidade da educação básica do País, cujo resultado é calculado cada dois anos pela média das notas de português e matemática dos alunos no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e sobre os dados da aprovação escolar, obtidos pelo Censo Escolar. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros obtiveram 4,6 em 2009, e a meta do País é chegar a 6 em 2022.



Portanto, são muitos os problemas que estão presentes na educação brasileira, especialmente na educação pública. São diversos os fatores que proporcionam resultados negativos e que contribuem para a desigualdade social. Convivemos com questões antigas, que se arrastam sem solução: analfabetismo, analfabetismo funcional, péssima qualidade do ensino público, incertezas sobre o ensino médio, expansão acelerada e desequilíbrios no ensino superior.

A educação é e será a alavanca para construir uma sociedade justa e dinâmica. Vivemos o avanço acelerado da era digital e os desafios que ela traz para a sociedade. Os paradigmas estão mudando e é necessário ter novas competências — profissionais, sociais e culturais — para navegar nesse novo mundo. Atualmente, são inúmeras as possibilidades do uso das tecnologias na escola. Não podemos ignorar que todos vivem num mundo de intenso uso da tecnologia, principalmente na área de comunicação, e que os recursos digitais se tornam cada vez mais fundamentais para a realização de quase todas as tarefas.

Mas é realmente viável empregar as novas tecnologias para criar um ensino mais personalizado, flexível, inclusivo e motivador? Se as ferramentas da inteligência artificial forem de fato capazes de estimular esse tipo de aprendizado, talvez as salas de aula do futuro possam ser ambientes muito mais motivadores e atraentes do que os que temos hoje.

E é isso que será discutido no SingularityU Brazil Summit deste ano, onde palestrantes de todo o mundo nos mostrarão, por meio de suas experiências, como a inovação e as tecnologias exponenciais poderão auxiliar os brasileiros na melhoria e no desenvolvimento dessa área. Você não pode perder essa oportunidade!

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