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Redes e Computação

A internet é a suprema mãe de todas as redes, tendo alcançado muito mais do que o sonhado pela ARPA, Rede Avançada de Pesquisas e Projetos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O crescimento exponencial das redes possibilitou que a informação fluísse de um lado a outro com a menor fricção possível, permitindo o surgimento de incontável número de iniciativas de negócios voltados ao crescimento econômico e social da humanidade.

 

É necessário hoje aprender como a internet chegou a esse ponto e continuar a exploração: protocolos abertos, plataformas hackeáveis, mínimas regulações, modelos simples de precificação e potência nas pontas, para cada pessoa ter a liberdade de criar. A largura de banda da rede cresce dia a dia e novos materiais têm possibilitado a construção de outras fibras ópticas, com potencial de transmitir mais luz e, em consequência, mais bits por segundo.

 

Sensores muito baratos e comunicação quase gratuita estão fazendo com que dispositivos do mundo físico sejam mais capazes e convenientes, tornando os negócios que os utilizam mais potentes e eficientes. Uma nova internet surge somente para esses dispositivos: a internet das coisas, ou melhor: a internet de todas as coisas. O modelo de negócio advindo da possibilidade de trocas de informação entre dispositivos vai gerar uma nova forma de fazer girar a economia. Cloud computing começa a ficar insuficiente para essa proposta e surgem os modelos denominados “fog computing”, uma vez que a velocidade de transmissão e a disponibilidade necessárias podem não ser suficientes, exigindo um processamento parcial de dados na própria localidade dos sensores, para rápida tomada de decisão.

 

As controvérsias desse universo são variadas e permanecem em aberto, aguardando soluções criativas: desafios enormes à segurança; neutralidade da rede versus gerenciamento da rede; redes absolutamente fechadas ou totalmente abertas. Uma sociedade engajada na manutenção de uma rede aberta é a chave no processo de desenvolvimento de tecnologias e tem sido assim historicamente. Embora os entes reguladores tenham diminuído os espaços de manobra e esteja cada vez mais desafiador o surgimento de novas propostas, ainda há muito espaço para a inventividade humana.

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